Covid-19: entenda a importância da segunda dose da vacina

Vacinação drive-thru contra a covid-19 no Parque da Cidade, em Brasília.

Com o andamento da vacinação contra o coronavírus no país, muitas dúvidas têm surgido a respeito do assunto, principalmente sobre a aplicação da segunda dose da AstraZeneca e da CoronaVac. O tema chegou a apresentar aumento de 100% nas buscas do Google Trends, principalmente nos estados da Bahia, Espírito Santo e Ceará. O portal Brasil61.com recebeu dúvidas de alguns leitores que podem ajudar a entender melhor os prazos, eficácias e efeitos colaterais das vacinas aplicadas no Brasil.

Rita Frazão, Cidade Ocidental (GO) – Qual a importância de tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19? 

O epidemiologista do curso de saúde pública da Universidade de Brasília (UnB), Walter Ramalho, explica que os fabricantes das vacinas chegaram à conclusão de que a imunidade com aplicação de apenas uma dose era muito baixa, por isso, passou-se a testar também duas doses e o aumento da eficácia da vacina foi positivo.

“A ideia é que com duas doses tenhamos a eficácia desejada. A Organização Mundial da Saúde preconiza para a Covid-19 uma imunidade eficaz acima de 50%. As vacinas que nós temos no Brasil giram em torno de 60% a 70% da CoronaVac e da AstraZeneca. Vale lembrar que, com uma dose apenas, a eficácia é muito menor e a conversão para as células de imunidade são baixas.”

Tiago Morais, Goiânia (GO) – Para que serve a segunda dose da vacina? 

“É importante que sigamos as bulas dos laboratórios, porque são elas que garantem a pesquisa que foi feita inicialmente. Portanto, a primeira dose, mais a segunda dose é que vão garantir uma imunidade para as pessoas, contando com a eficácia que o laboratório divulga, e da qual a Anvisa também liberou. Somente com as duas doses nós temos a titulação de anticorpos condizentes com as que o laboratório preconiza”, explica Walter Ramalho.

Giovana Macêdo, Campestre (MA) – Se eu não cumprir a data da segunda dose, o que acontece com a eficácia da vacina? Eu perco os anticorpos que garanti na primeira dose? 

A vacinação contra a Covid-19 estimula o corpo a induzir imunidade contra o vírus SARS-CoV-2 para a prevenção de doenças causadas pelo mesmo. Cada fabricante estipula um intervalo próprio para a segunda aplicação do imunizante. A segunda dose da vacina Oxford/AstraZeneca deve ser aplicada entre 4 e 12 semanas após a primeira dose, e a CoronaVac deve ser aplicada entre 2 a 4 semanas após a injeção da segunda dose.  

A infectologista e professora da Unicamp, Raquel Stucchi explica que ainda não existem dados sobre a diminuição da eficácia caso o indivíduo tome a vacina depois do prazo indicado, mas que apenas duas doses garantem a completa imunização. 

“O importante é que o paciente tome a segunda dose o mais próximo possível da data que estava agendada. Se a vacina estiver em falta, assim que chegar, a pessoa deve procurar o posto de vacinação para completar o esquema de duas doses. A eficácia da vacina e a proteção contra a Covid-19 só é conseguida com duas doses do imunizante e do mesmo fabricante”, explica.

O Ministério da Saúde divulgou nota técnica que instrui a população a tomar a segunda dose da vacina mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório. A pasta distribuiu mais de 76.900 milhões de doses para todo o país, o número de vacinados com a primeira dose passou dos 32.200 milhões de pessoas, e os que receberam a segunda somavam mais de 15.500 milhões. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia são os estados que, até o momento, mais vacinaram. 

Quais os efeitos colaterais das vacinas contra a Covid-19?

Como todo medicamento, a vacina contra o coronavírus pode provocar eventos adversos, dos quais alguns podem exigir atendimento médico. A infectologista Raquel Stucchi, diz que o imunizante da Oxford/AstraZeneca costuma apresentar efeitos colaterais em pessoas mais jovens. 

“Vimos muito em profissionais mais jovens da saúde. Febre acima de 38 graus nas primeiras 48h/72h horas. Pode dar dor no corpo e até diarreia. São efeitos mais frequentes em relação a AstraZeneca. O ideal é manter uma hidratação adequada e medicação para febre. Se houver dor no local da aplicação, fazer uso de compressa fria.”

Vacinada neste mês com a primeira dose da AstraZeneca, a psicóloga Jéssica Medeiros, de 28 anos, relata que teve diversos efeitos colaterais que só melhoraram três dias após a imunização. “Quando fui vacinada senti o meu braço duro e uma tontura muito forte. No dia seguinte, tive uma fraqueza grande e só conseguia ficar deitada, além de dor de cabeça e enjoo. No segundo dia, o braço passou a doer mais, não conseguia movimentá-lo e os sintomas continuaram. No terceiro dia fiquei com dor de cabeça, e a partir do quarto dia as dores passaram e os sintomas também foram embora.” 

A psicóloga destaca ainda que apesar de estar feliz em receber a imunização, teme passar pela mesma situação quando chegar o momento da aplicação da segunda dose. “Em relação à segunda dose eu vou tomar em agosto, após 86 dias da primeira aplicação. Estou um pouquinho temerosa em relação aos efeitos colaterais que possa sentir, não sei se podem ser piores. Meu único medo é isso, mas com expectativa para tomar o quanto antes”, afirma. 

Os efeitos colaterais mais comuns que a vacina Oxford/AstraZeneca podem trazer são: 
Sensibilidade, sensação de calor, coceira ou hematoma (manchas roxas) onde a injeção é administrada; 
Sensação de indisposição de forma geral; sensação de cansaço (fadiga);  
Calafrio ou sensação febril;
Dor de cabeça; enjoos (náusea); 
Dor nas articulações ou dor muscular; 
Inchaço, vermelhidão ou um caroço no local da injeção; 
Febre ou diarreia;
Sintomas semelhantes aos de um resfriado como febre acima de 38 °C, dor de garganta, coriza (nariz escorrendo), tosse e calafrios. 
Já os efeitos colaterais menos graves que a vacina CoronaVac pode apresentar são:
Cansaço, febre, dor no corpo, diarreia;
Náusea, dor de cabeça, enjoo, dor ao engolir;
Dor muscular, calafrios, perda de apetite, tosse;
Dor nas articulações, coceira, coriza, congestão nasal;
Vermelhidão, inchaço, endurecimento e coceira no local da injeção.
Eficácia das vacinas
A eficácia geral da vacina AstraZeneca foi de cerca de 70% (entre 62% e 90%), após a aplicação das duas doses, apresentando o resultado exigido pela Anvisa, acima dos 50%.

A eficácia geral apresentada pelo Instituto Butantan para a CoronaVac nos testes brasileiros foi de 50,38% e mostrou-se 100% eficaz nos casos moderados e graves e 78% eficaz nos casos leves da Covid-19. Ou seja, a aplicação da vacina, quando feita adequadamente em duas doses, tem potencial de redução do número de internações pela doença. 

Auxílio emergencial: calendário da segunda parcela é antecipado

Saque do auxílio emergencial

Nesta quinta-feira (13) a CAIXA anunciou a antecipação do calendário da segunda parcela do Auxílio Emergencial 2021. O novo calendário tem início no dia 16 de maio, com crédito para os nascidos em janeiro, e finaliza no dia 30 de maio para os nascidos em dezembro. Já em relação aos saques dos benefícios, inicialmente previsto para encerrar em 8 de julho, terá agora o encerramento no dia 17 de junho para os nascidos em dezembro.

Os créditos do auxílio são depositados por meio da conta digital e através do aplicativo Caixa Tem, é possível realizar o pagamento de boletos, contas domésticas ou realizar compras em lojas virtuais. Após o prazo informado pelo calendário, a quantia pode ser sacada sem custos.

Auxílio emergencial: nascidos em outubro já podem sacar benefício

Já os beneficiários do Bolsa Família continuam a receber o Auxílio Emergencial 2021 da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular. Os recursos também podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão.

Para mais informações, acesse o site auxilio.caixa.gov.br

Estudos investigam efeito imunomodulador de probióticos e seu papel como aliado contra infecções virais, incluindo Covid-19

Há um ano, o mundo enfrenta a pandemia global do novo coronavírus, causada pelo SARS-CoV-2. E, embora as vacinas e novos medicamentos para gerenciar a Covid-19 sejam iniciativas muito aguardadas, médicos e pesquisadores dedicam-se diariamente à busca por alternativas promissoras para diminuir o contágio pela infecção e modular a resposta imune contra essa doença que ainda é tão pouco conhecida.

Nesse cenário, uma revisão recente da Nutrition Research¹ incluiu 4.500 estudos experimentais, publicados nos últimos dez anos, que avaliaram o papel dos probióticos na gestão de respostas imunes, concluindo que os microrganismos vivos são eficazes no reforço e equilíbrio imunológico, além de indicarem ser plausível o uso profilático de algumas cepas de probióticos contra infecções respiratórias virais causadas por vírus como o influenza A (H1N1) e a família dos coronavírus, incluindo o SARS-CoV-2, causador da Covid-19.

Segundo a publicação, diversas infecções virais estão associadas à disbiose, definida como a alteração da microbiota intestinal, tornado os probióticos cruciais em seu tratamento. Mais além, o estudo indica que probióticos podem modular respostas imunológicas, ajudando a diminuir as citocinas inflamatórias, característica da Covid-19, o que os torna promissores para futuras investigações clínicas sobre seu papel profilático contra a doença. Em particular, o estudo aponta cepas microbianas que podem ser alvos de tais ensaios, incluindo Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus gasseri, Lactobacillus casei, Bifidobacterium bifidum e Bifidobacterium subtilis 3.

Um dos estudos analisados na publicação, conduzido pelo grupo de Dannelly², no formato ensaio duplo-cego controlado por placebo, separou dois grupos de voluntários: um deles recebeu uma combinação de três tipos de Lactobacillus, já o outro recebeu apenas placebo. Ao final de 12 semanas, o grupo que tomou os probióticos teve 50% mais proteção contra sintomas da gripe e resfriados comparado ao grupo placebo.

Outra pesquisa, realizada pelo grupo de Touger-Decker³, conduziu um ensaio para avaliar a eficácia de cepas probióticas Lactobacillus rhamnosus GG e Bifidobacterium lactis Bb-12 na melhoria da qualidade de vida em pacientes afetados por infecções respiratórias superiores. Dos 231 inscritos, 114 indivíduos tomaram as cepas probióticas e os 117 restantes receberam um placebo por 12 semanas. A gravidade da infecções respiratórias foi 34% menor no grupo que recebeu dosagem de probióticos, com melhoria da qualidade de vida dos pacientes, sem quaisquer efeitos adversos reportados.

Outro modelo de análise, dessa vez em animais, coordenado pelo grupo de Song4, avaliou em teste clínico a eficácia do Lactobacillus rhamnosus M21contra infecção respiratória utilizando probióticos. Houve uma diferença significativa na taxa de sobrevivência dos camundongos após a administração de Lactobacillus. A dosagem de bactérias probióticas via oral elevou a taxas de sobrevivência em 40%. O tratamento aumentou a produção de IgA secretora e reduziu a expressão níveis de citocinas pró-inflamatórias TNF-α e IL-6 nos pulmões dos camundongos infectados.

“A ingestação de probióticos aumenta a proteção do organismo por conseguir equilibrar as respostas imunológicas (Th1 / Th2), responsáveis pelo processo pró-inflamatório e antiinflamatório das citocinas. A ação pode ajudar a diminuir o efeito da tempestade de citocina, uma das consequências mais preocupantes causadas pela Covid-19 e que pode causar inflamação pulmonar crônica e até a falência de órgãos”, explica Décio Chinzon médico gastroenterologista e presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). “Além disso, as bactérias que promovem a saúde, segundo a definição de probióticos pela OMS, têm um papel potencial na prevenção de várias doenças. Assim, podemos considerar plausível a utilização de probióticos na prevenção de infecções virais como Covid-19, em virtude de seu mecanismo de ação no organismo, ao dificultar a adesão do vírus às células epiteliais, melhorar o funcionamento da barreira mucosa, modular a resposta imune e estimular ação antioxidante”, completa.

“A cada dia perdemos novas vidas por conta dessa pandemia e ainda há poucas opções de medicamentos concretos disponíveis para o tratamento da população. Por isso, cuidar mais de perto da imunidade se tornou imprescindível e os probióticos têm inúmeros benefícios nesse aspecto. É importante também manter uma rotina saudável, dormindo entre 8 e 9 horas por dia, se alimentar bem e praticar atividade física sempre que possível. A máscara, a higiene das mãos e evitar aglomerações ainda vão fazer parte da nossa rotina por algum tempo e são as armas mais conhecidas para se evitar o vírus” pondera o médico.

Referências consultadas:

1. Kuljit Singh, Alka Rao CSIR-Institute of Microbial Technology, Sector 39A, Chandigarh 160036 India Academy of Scientific and Innovation Research (AcSIR), Ghaziabad, Uttar Pradesh 201002 India

2. Zhang H , Yeh C , Jin Z , Ding L , Liu BY , Zhang L , et al. Prospective study of probiotic supplementation results in immune stimulation and improvement of upper respiratory infection rate. Synth Systems Biotechnol 2018;3:113–20 .

3. Smith TJ , Rigassio-Radler D , Denmark R , Haley T , Touger-Decker R . Effect of Lactobacillus rhamnosus LGG(r) and Bifidobacterium animalis ssp. lactis bb-12(r) on health-related quality of life in college students affected by upper respiratory infections. Br J Nutr 2013;109:1999–2007 .

4. Youn H-N , Lee D-H , Lee Y-N , Park J-K , Yuk S-S , et al. Intranasal administration of live Lactobacillus species facilitates protection against influenza virus infection in mice. Antiviral Res 2012;93:138–43

Olinda soma-se ao projeto Cidade Pacífica e fortalece Cinturão Metropolitano de Pacificação

O Cinturão Metropolitano de Pacificação, que consiste na atuação integrada dos municípios da Região Metropolitana do Recife na promoção de medidas preventivas de segurança, ganhou mais um reforço na tarde do dia 11, com a adesão do município de Olinda ao projeto Cidade Pacífica. A cidade se une ao Recife, que firmou adesão no dia 6 de maio, e ao Cabo de Santo Agostinho, como parceiros do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) na indução de políticas públicas voltadas à proteção social e à prevenção contra a criminalidade.

“Não deixa de haver um caráter simbólico em assinarmos esse termo de adesão de Olinda ao Cidade Pacífica no Palácio dos Governadores, sede histórica da Prefeitura de Olinda, pouco mais de um ano depois de termos iniciado a conversa com o município. Estivemos aqui para apresentar o projeto e voltamos com uma série de atualizações nos eixos de atuação com foco nas soluções consorciadas entre cidades vizinhas. Para nós é muito bom ver que há uma integração entre as diversas pastas da gestão municipal em torno do tema da segurança pública”, destacou o promotor de Justiça Luís Sávio Loureiro, que é assessor da Procuradoria-Geral de Justiça e coordenador do projeto Cidade Pacífica.

Além de aprofundar as informações sobre os eixos estruturais em torno dos quais o município pode criar ou adequar suas políticas públicas, Loureiro também ressaltou que, ao integrar formalmente o projeto Cidade Pacífica, Olinda passará a ter seus indicadores monitorados pelo MPPE, com participação no ranking de municípios pacificados.

“Sabemos que Olinda já desenvolve ações na maioria dos eixos, mas ao passar pelo acompanhamento do MPPE as ações ficam catalogadas e, assim esperamos, podem se consolidar como políticas de Estado e inclusive ser reconhecidas com a certificação do trabalho. É bom para o município, que pode buscar fontes de recurso para as iniciativas em benefício do cidadão”, complementou Luís Sávio Loureiro.

Já a chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, promotora de Justiça Viviane de Melo, ressaltou que o Ministério Público vai atuar em parceria com o poder público para assegurar o sucesso da implementação das políticas preventivas. “Olinda é uma cidade com projeção nacional. Ao adotar essas iniciativas, temos um estímulo positivo para os moradores e os turistas que visitam a cidade”, apontou.

O prefeito de Olinda, Lupércio do Nascimento, elencou medidas já executadas pelo município, como a abertura de escolas integrais, troca de postes de iluminação, obras de urbanização e construção de espaços públicos de lazer.

“Nosso dever é trabalhar pela integração entre o município e os demais órgãos da esfera da segurança pública, a fim de mudar a percepção da população e poder dar uma resposta efetiva ao que o público demanda. E quando nos engajamos em um projeto como o Cidade Pacífica, sabemos que nossas ações estão sendo acompanhadas não apenas pela própria gestão, mas por um órgão externo respeitado como o MPPE”, salientou o secretário municipal de Segurança Cidadã, coronel Pereira Neto.

O promotor de Justiça Felipe Akel, que atua perante a Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Olinda, representou os membros do MP local. Ele ressaltou a importância da atuação municipal, tendo em vista que a cidade é o núcleo da convivência entre os cidadãos. “O Estado, através das Polícias, tem a sua responsabilidade, mas o município pode contribuir de forma muito efetiva ao estruturar a Guarda Municipal, fiscalizar bares e cuidar da iluminação. Tudo isso vai se refletir na redução da violência”, defendeu.

O MPPE também detalhou o funcionamento do projeto Orelhão Digital, que será instalado na sede das Promotorias de Justiça de Olinda. O espaço contará com equipamento de informática conectado à internet e pessoal disponível para ajudar os cidadãos a ter acesso a serviços públicos de maneira remota, reduzindo as distâncias motivadas pela exclusão digital. A perspectiva é de que a experiência piloto seja replicada pela Prefeitura de Olinda em outros pontos da cidade.

HRA comemora Semana da Enfermagem com homenagens e palestras

Entre os dias 14 e 20 de maio, o Hospital Regional do Agreste (HRA), através da Superintendência de Enfermagem, da Coordenação dos Setores e do Núcleo de Educação Permanente (NEP), realizará atividades em comemoração à Semana da Enfermagem. Este ano, o tema central é “O protagonismo da Enfermagem no contexto de crise”, e os profissionais participarão de homenagens, palestras, sorteios e entrega de brindes.

De acordo com Karla Fabiana, superintendente de Enfermagem, serão abordadas temáticas ligadas ao dia a dia, desafios na Enfermagem e a valorização profissional. “Não somente nesta semana, mas, diariamente, precisamos enaltecer estes profissionais. Levar conteúdo, escutar as demandas, acompanhar e enriquecer o trabalho da nossa equipe são nossos principais objetivos, principalmente para o momento que estamos enfrentando, com a pandemia da Covid-19”, explicou.

Por causa da pandemia da Covid-19, todas as atividades serão realizadas em pequenos grupos, dividido por setores, seguindo os protocolos de segurança, para que não haja aglomeração.

Economia Trabalhadores nascidos em novembro podem sacar o auxílio emergencial

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em novembro podem sacar, a partir de hoje (14), a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 28 de abril.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

 

Calendário de saques antecipados da primeira parcela do auxílio emergencial.
Calendário de saques antecipados da primeira parcela do auxílio emergencial. – Divulgação/Caixa Econômica Federal

 

Como será o pagamento

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo.

É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Estado de emergência será declarado em mais três províncias japonesas

Um homem usando uma máscara protetora atravessa uma rua em Shinjuku, após o surto da doença por coronavírus (COVID-19), Tóquio, Japão, 4 de maio de 2020. REUTERS / Kim Kyung-Hoon

O governo japonês planeja acrescentar mais três províncias ao estado de emergência, uma vez que o número de casos de infecção por coronavírus continua aumentando em todo o país. Na quinta-feira (13), mais de 6.800 novos casos foram confirmados no Japão.

Seis províncias, incluindo Tóquio e Osaka, encontram-se sob o estado de emergência até o fim deste mês. O governo planeja adicionar mais três províncias – Hokkaido, Okayama e Hiroshima – ao estado de emergência, a partir de domingo. Essas províncias estão registrando surtos e seus sistemas médicos têm dificuldades no atendimento dos pacientes.

Medidas intensivas, que não entram na categoria de estado de emergência, estão atualmente em vigor em oito províncias, incluindo aquelas vizinhas à capital Tóquio, e Hokkaido.

O governo aplicar a três outras províncias – Gunma, Ishikawa e Kumamoto – as medidas intensivas a partir de domingo.

Nesta sexta-feira, as autoridades consultaram o painel de especialistas do governo sobre o plano. Nishimura Yasutoshi, ministro da Revitalização Econômica, encarregado das medidas contra o coronavírus, disse: “O número de novos casos está aumentando não apenas na área metropolitana de Tóquio, mas em todo o país, abrangendo as regiões de Chugoku, Shikoku e Kyushu”.

Nishimura expressou preocupação em relação às variantes transmissíveis, observando que também as pessoas de gerações mais jovens sofrem riscos de desenvolver sintomas graves.

Pesquisadores do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão dizem que as variantes portadoras da mutação N501Y são provavelmente as causas de cerca de 90% dos novos casos.

Prova de vida do INSS volta a valer a partir de junho nas agências

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia,Previdência Social

A partir de junho, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que deixarem de realizar a prova de vida voltarão a ter o benefício cortado, informou hoje o órgão. A exigência estava suspensa desde março de 2020, por causa da pandemia de covid-19.

Inicialmente, a retomada da prova de vida estava prevista para maio, mas foi adiada em um mês pela Portaria 1.299 do Ministério da Economia, publicada hoje (13) no Diário Oficial da União.

Em maio, ocorrerá o bloqueio de 160 mil beneficiários que deveriam ter feito a prova de vida em fevereiro de 2020, antes do início da pandemia. Estes devem ir à agência regularizar a situação. De março de 2020 em diante, os prazos serão retomados de forma gradual, para evitar aglomerações nas agências bancárias.

A portaria estabeleceu o seguinte calendário de transição para a prova de vida para os segurados do INSS.

Calendário de novos prazos para Prova de Vida.
Calendário de novos prazos para Prova de Vida. – Arte/Agência Brasil

Os beneficiários escolhidos para a comprovação digital por reconhecimento facial e que não fizeram o procedimento no aplicativo Meu Gov.br terão o benefício cortado neste mês. Neste caso, o desbloqueio do pagamento poderá ser feito por reconhecimento facial no próprio aplicativo. Segundo o INSS, cerca de 340 mil pessoas selecionadas que fizeram a prova de vida digital nos últimos meses não correm o risco de ter o benefício bloqueado.

Petrobras obtém lucro de mais de R$ 1 bilhão no primeiro trimestre

Edifício sede da Petrobras na Avenida Chile, centro da cidade.

Mesmo com o agravamento da pandemia no país, a Petrobras obteve no primeiro trimestre do ano um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão. De acordo com o presidente da companhia, Joaquim Silva e Luna, “A Petrobras apresentou um sólido resultado. Superamos, nesse período, os desafios dessa complexa conjuntura, com segurança, progressividade das ações e respeito ao meio ambiente, aos acionistas e à sociedade em geral, gerando expressivo valor para a companhia”, disse.

Em nota, a companhia informou que o primeiro trimestre do ano foi impactado positivamente pelo aumento do preço do petróleo (brent) e menores despesas operacionais recorrentes. “A companhia aumentou em 19% o pagamento de participação governamental. Foi registrada uma melhora significativa do Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente em relação ao trimestre anterior, com aumento de 36%. Esse indicador financeiro, que fechou o trimestre em R$ 47,8 bilhões, é utilizado na análise do resultado operacional de uma companhia ao longo do tempo”. Ele é importante porque exclui o efeito de juros, impostos, depreciação e amortização do lucro líquido e de itens não recorrentes, facilitando a comparação de resultado entre empresas, uma informação fundamental que auxilia na tomada de decisão de potenciais investidores.

Caixa
A empresa explicou que a geração de caixa expressiva (R$ 31,1 bilhões de fluxo de caixa livre positivo) e a entrada de caixa referente à venda de ativos (R$ 1,1 bilhão), possibilitaram a manutenção dos investimentos programados e a forte desalavancagem, mesmo em um cenário desafiador. Durante o trimestre, a Petrobras diminuiu sua dívida bruta em US$ 4,6 bilhões. No mês de abril, já houve redução adicional expressiva em US$ 3,2 bilhões. Com isso, a Petrobras alcança um patamar de US$ 68 bilhões de dívida bruta, muito próximo da meta de US$ 67 bilhões prevista para o fim de 2021.

O diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Rodrigo Araújo disse que “apesar dos desafios remanescentes impostos pela pandemia, mantivemos nossa robusta geração de caixa através de nossas operações e conseguimos manter a trajetória de fortalecimento de nossa estrutura de capital, reduzindo nosso endividamento bruto”, avaliou.

Aumento da produção
Com relação ao resultado operacional, no primeiro trimestre de 2021, a Petrobras aumentou sua produção de petróleo e gás natural em 3% em relação ao quarto trimestre de 2020, refletindo o aumento da produção (ramp-up) da plataforma P-70, instalada no campo de Atapu. Destaque para o incremento da produção no pré-sal, que representou 69% da produção total da Petrobras.

Política Senado aprova redução na tarifa de energia elétrica por 5 anos

Linhas de transmissão de energia, energia elétrica.

O Senado aprovou nesta quinta-feira (13) um projeto que propõe a redução de tarifas de energia elétrica por cinco anos. Essa redução na tarifa ocorreria graças ao reembolso de tributos recolhidos indevidamente pelas empresas distribuidoras de energia elétrica. O projeto segue para análise da Câmara dos Deputados.

O PL propõe que os tributos indevidamente recolhidos pelas distribuidoras de energia no passado sejam devolvidos ao consumidor em forma de redução na tarifa. Esse recolhimento de recursos será possível graças a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nessa decisão, o STF entendeu que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado às distribuidoras de energia elétrica, e repassado aos consumidores, não deve compor a base de cálculo da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Programa de Integração Social (PIS).

Segundo o relator da matéria, Zequinha Marinho (PSC-PA), acordos de ressarcimento desses valores com o Estado e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vêm sendo discutidos. “A Aneel já anunciou que, em decorrência dessa decisão, estão em jogo cerca de R$ 50,1 bilhões, considerando todo o país, que poderiam proporcionar descontos médios da ordem de 3% no valor de faturas emitidas”, afirmou Marinho em seu parecer.

“Além disso, a Agência sinalizou que pensa em abater tais valores de aumentos futuros nas tarifas de energia elétrica, que são previstos contratualmente entre os Estados e as concessionárias”, acrescentou o relator.