Brasil registra 35 mil novos casos de covid-19

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O Brasil registrou nas últimas 24 horas, segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, 35.294 casos confirmados de covid-19 e 685 mortes. Segundo as informações divulgadas pelo ministério, desde o início da pandemia, o país teve 5.911.798 casos confirmados da doença e 166.699 óbitos. O número de recuperados é de 5.361.592.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado na noite de hoje (17), há 383.467 casos em acompanhamento. A taxa de incidência da doença por 100 mil habitantes é de 2.813,2 e a letalidade é de 2,8%.

A Região Sudeste é a que concentra o maior número de casos e de mortes, com 2.066.435 e 75.791, respectivamente. Em seguida vem as regiões Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste. O estado com maior número de casos e de mortes é São Paulo, com 1.178075 casos e 40.748 mortes.

Rio de Janeiro

O estado do Rio de Janeiro registrou 330.009 casos desde o início da pandemia de covid-19, em março. Segundo boletim divulgado hoje, a doença resultou na morte de 21.474 pessoas no estado, e 309.941 pessoas se recuperaram.

A capital fluminense soma 127.921 casos e 12.653 mortes confirmadas por covid-19. As outras quatro cidades com mais casos registrados são Niterói (17.122), São Gonçalo (15.369), Belford Roxo (11.278) e Duque de Caxias (11.274). Já em número de mortes, a lista muda de ordem: depois do Rio, os municípios com mais óbitos são Duque de Caxias (808), São Gonçalo (803), Nova Iguaçu (718) e Niterói (538).

Média móvel de mortes

Entre os dias 11 e 16 de novembro, o estado registrou alta na média móvel de mortes por covid-19, que havia chegado ao menor patamar desde o início da pandemia no dia 11, com uma média de 30 vítimas por dia em um período de sete dias.

Segundo o painel de monitoramento da Fundação Oswaldo Cruz, houve, então, cinco dias seguidos de alta, e a média móvel de mortes se elevou para 56,57 casos por dia no período de sete dias encerrado ontem. A alta reverteu a queda que o indicador havia acumulado em novembro e aproximou a média móvel do nível que era registrado no início do mês.

A média móvel de mortes é um indicador considerado importante por pesquisadores para avaliar a tendência da pandemia com menor interferência das oscilações diárias. O cálculo consiste em somar as mortes registradas nas últimas 24 horas com as dos seis dias anteriores, e dividir o resultado por sete.

Taxa de ocupação

Com menos leitos disponíveis que no pico da pandemia, o Sistema Único de Saúde na cidade do Rio de Janeiro estava ontem com pacientes em 79% das vagas de unidade de terapia intensiva (UTI) exclusivas para covid-19. Ocupados por 403 pessoas, esses leitos são das redes municipal, estadual e federal e estão situados na capital, segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde. No domingo, (15), a ocupação era de 80%, com 415 pessoas em UTIs.

Quando contabilizados apenas os leitos da rede municipal, a ocupação chegou 97% no domingo, com 244 pacientes internados em 251 leitos. Ontem (16), a ocupação diminuiu para cerca de 92%, com 230 pacientes em 251 leitos de UTI.

Dólar aproxima-se de R$ 5,30 e fecha no menor valor em dois meses

Cédulas de dólar. 17 de julho de 2019. Nazanin Tabatabaee/ WANA (West Asia News Agency) via REUTERS.

Em mais um dia de euforia no mercado financeiro, o dólar fechou no menor valor em dois meses, influenciado pelo cenário internacional e pela indicação de que o Banco Central (BC) pode aumentar as intervenções no câmbio. A bolsa de valores subiu pela terceira sessão seguida, encerrando no maior nível desde o fim de fevereiro.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (17) vendido a R$ 5,33, com recuo de R$ 0,107 (-1,97%). Foi a terceira sessão consecutiva de queda. No início das negociações, a cotação operou, em R$ 5,42, em leve baixa, mas desabou a partir do fim da manhã. Na mínima do dia, por volta das 14h30, a divisa chegou a ser vendida a R$ 5,32.

Além das notícias de avanços nas pesquisas sobre a vacina contra a covid-19, o mercado foi influenciado por comunicado divulgado ontem (16) à noite pelo Banco Central (BC), sobre a rolagem (renovação) de contratos de swap cambial. Essas operações equivalem a leilões de dólares no mercado futuro.

No texto, a autoridade monetária informou que renovará integralmente US$ 11,8 bilhões de contratos que venceriam em janeiro, como tem feito nos últimos meses. O comunicado, no entanto, deixou em aberto a possibilidade de que o BC “aumente a oferta, conforme as condições de mercado”, o que foi interpretado como possibilidade de que a autoridade monetária volte a leiloar novos contratos de swap tradicional, em vez de apenas os renovar, o que ajudaria a conter a volatilidade cambial no fim de ano.

No mercado de ações, o dia foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou esta terça aos 107.249 pontos, com alta de 0,77%. O indicador está no maior nível desde 21 de março, quando tinha fechado em torno de 113 mil pontos.

Além da volta de investidores estrangeiros à bolsa, que aplicaram R$ 17,8 bilhões a mais do que retiraram na B3 em novembro, o indicador foi influenciado pela divulgação de lucros em várias companhias.

O Ibovespa subiu mesmo com a realização de lucros no mercado internacional. Nos Estados Unidos, os principais índices fecharam em leve queda, com investidores vendendo ações para embolsar ganhos depois da sessão de ontem. O Dow Jones (das empresas industriais) caiu 0,56%, o S&P 500 (das 500 maiores empresas) teve queda de 0,48%, e o Nasdaq Composite (das empresas de tecnologia) fechou em baixa de 0,21%. Ontem (16), o Dow Jones e o S&P 500 fecharam em máximas históricas.

Aumento de exportações industriais traria R$ 376 bi para economia

Navio carregado com soja para exportação no Porto de Santos (SP)

O retorno das exportações da indústria brasileira aos níveis de 2008 traria até R$ 376 bilhões por ano para a economia do país e preservaria 3,07 milhões de empregos. A estimativa foi feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e será apresentada hoje (18), no Encontro Nacional da Indústria 2020, evento que ocorre de maneira virtual neste ano.

O levantamento considerou os impactos diretos e indiretos, assim como o pagamento de tributos e o aumento da renda, de um eventual aumento nas exportações de manufaturados ao pico, observado no fim da primeira década do século. De 2005 a 2008, o Brasil exportou, em valores totais, 0,8% dos produtos industrializados em todo o planeta. De lá para cá, a participação caiu para 0,6%.

De acordo com a CNI, caso a participação tivesse sido mantida, as exportações industriais subiriam dos atuais US$ 82,2 bilhões por ano para US$ 105,3 bilhões anuais, alta de 28,1%. Segundo a entidade, cada US$ 1 bilhão exportado a mais por ano gera R$ 4,4 bilhões para a economia brasileira – em impactos diretos, indiretos, sobre impostos e sobre renda – e sustentaria 36.004 postos de trabalho.

Desafios

Para aumentar as exportações da indústria brasileira, a CNI considera necessário maior grau de inserção das empresas brasileiras no mercado internacional. Segundo o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, o Brasil precisa combinar a abertura comercial com a reforma tributária, que aumentaria a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.

O fortalecimento das medidas de defesa comercial, com a aplicação de retaliações a países que subsidiam exportações, como a China, também é apontado pela entidade como medida necessária. Apenas em 2019, ressalta a CNI, o Brasil importou US$ 5 bilhões em produtos com subsídios condenados pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

A CNI também defende a desburocratização do comércio exterior, a redução de barreiras comerciais em terceiros mercados, investimentos em logística e infraestrutura para o comércio internacional e a concessão de financiamentos e de garantias às exportações como medidas complementares para impulsionar a conquista de mercados internacionais pelas indústrias brasileiras. Por causa da pandemia de covid-19, as exportações de manufaturados brasileiros caíram 20% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2019.

Macapá sofre novo apagão

Macapá registrou na noite de hoje (17) mais um blecaute de energia elétrica. O corte no fornecimento de luz na capital do Amapá ocorreu por volta das 21h. 

A concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia informou que o blecaute não teve origem em suas linhas de transmissão e o transformador instalado na subestação da capital está em funcionamento desde 7 de novembro.

O fornecimento de energia elétrica na capital amapaense começou a ser interrompido no dia 3 de novembro. Desde então, a cidade passa por um racionamento de energia. Aos poucos, a energia está sendo restabelecida, mas em forma de rodízio. A falha inicial ocorreu em um transformador que pegou fogo e foi totalmente destruído.

As eleições em Macapá foram adiadas devido ao problema. Os dois turnos de votação devem ocorrer em dezembro, mas as datas ainda precisam ser definidas pelo tribunal regional eleitoral do estado.

Presidente argentino envia ao Congresso projeto que legaliza aborto

.Presidente argentino, Alberto Fernández

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, enviou nessa terça-feira (17) ao Congresso um projeto para a legalização do aborto, medida bastante esperada pelos movimentos de mulheres que há anos pedem sua aprovação.

A iniciativa, que conta com amplo respaldo social, mas que é fortemente questionada pelos setores religiosos da sociedade argentina, legalizaria a “interrupção voluntária da gravidez”.

“Minha convicção é que o Estado acompanhe todas as pessoas gestantes em seus projetos de maternidade. Mas também estou convencido de que é responsabilidade do Estado cuidar da vida e da saúde de quem decide interromper a gravidez durante os primeiros momentos de seu desenvolvimento”, disse Fernández em mensagem publicada nas redes sociais.

Atualmente, vigora na Argentina uma lei de 1921 que permite a interrupção voluntária da gravidez apenas quando há riscos graves para a mãe ou em caso de estupro. Ativistas dizem, no entanto, que muitas vezes as mulheres não recebem os cuidados adequados e citam diferenças de acordo com regiões e classes sociais.

Em 2018, o projeto de descriminalização do aborto foi votado no Congresso, mas não chegou a ser aprovado por margem estreita.

“O debate não é dizer sim ou não ao aborto. Os abortos ocorrem de forma clandestina e colocam em risco a saúde e a vida da mulheres que a eles se submetem. Portanto, o dilema que devemos superar é se os abortos serão realizados na clandestinidade ou no Sistema de Saúde argentino”, disse Fernández.

Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio acumulado de R$ 50 milhões

Prêmio da Mega-Sena estimado em R$ 65 milhões

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (18) prêmio acumulado de R$ 50 milhões. As seis dezenas do concurso 2.319 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O volante com, seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

De acordo com a Caixa, caso aplicado na poupança, o valor do prêmio principal renderia no primeiro mês mais de R$ 57 mil.

Mega-Sena da Virada

As apostas para o sorteio especial da Mega-Sena da Virada já podem ser feitas nas casas lotéricas ou pela internet. O prêmio estimado para esta edição é de R$ 300 milhões e o sorteio será realizado no dia 31 de dezembro.

Como nos demais concursos especiais, o prêmio principal não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, com acerto de seis dezenas, o valor será dividido entre os acertadores da segunda faixa, com cinco acertos, e assim por diante.

CoronaVac induz rápida resposta imune, mostra estudo

Caixas com vacinas experimentais contra Covid-19 da Sinovac em Pequim. coronavac

Dados preliminares de testes clínicos com a CoronaVac, vacina experimental contra a covid-19 da chinesa Sinovac, mostraram rápida reposta imune, mas o nível de anticorpos produzidos foi menor do que o visto em pessoas que se recuperaram da doença. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (horário local da China).

Os pesquisadores disseram que o imunizante pode fornecer proteção suficiente, com base na experiência com outras vacinas e em dados de estudos pré-clínicos em macacos.

Esta é mais uma das notícias animadoras divulgadas neste mês, em que as farmacêuticas norte-americanas Pfizer e Moderna mostraram que suas vacinas experimentais são mais de 90% efetivas, com base em dados preliminares de testes em estágio avançado.

No Brasil, o Instituto Butantan está testando a CoronaVac em estágio avançado de Fase 3. Mais quatro candidatas a vacina, desenvolvidas pela China, estão em testes de estágio avançado para determinar sua eficácia. Além do Brasil, a CoronaVac também está sendo testada em estudo de Fase 3 na Indonésia e na Turquia.

“Nossas descobertas mostram que a CoronaVac é capaz de induzir uma rápida resposta de anticorpos em quatro semanas da imunização, ao dar duas doses da vacina em um intervalo de 14 dias”, disse Zhu Fengcai, um dos autores de artigo publicado na revista médica The Lancet Infectious Diseases.

“Acreditamos que isso faz a vacina adequada para uso emergencial durante a pandemia”, acrescentou Zhu em comunicado publicado juntamente com o artigo.

Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo amplo de Fase 3 serão cruciais para determinar se a resposta imune gerada pela CoronaVac é suficiente para proteger as pessoas da infecção pelo novo coronavírus.

Naor Bar-Zeev, da Universidade John Hopkins, que não esteve envolvido no estudo, disse que os resultados devem ser interpretados com cautela até que os resultados da Fase 3 sejam publicados.

“Mas mesmo aí, depois da conclusão dos testes em Fase 3 e depois do registro, devemos permanecer cautelosos”, acrescentou.

Gang Zeng, pesquisador da Sinovac envolvido no estudo com a CoronaVac, afirmou que a vacina pode ser atrativa porque pode ser armazenada em temperatura de geladeira de 2 a 8 graus Celsius e permanecer estável por até três anos.

“Ofereceria algumas vantagens na distribuição para regiões onde o acesso a refrigeradores é desafiador”, disse o autor.

Anderson Ferreira anuncia apoio à candidatura de Marília Arraes no Recife

O prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, reeleito em primeiro turno com a maior votação nominal do Estado, se reuniu no final da tarde de hoje com Marília Arraes, e anunciou o apoio a sua candidatura. Na visão de Anderson, o Recife e Jaboatão são juntas as locomotivas de desenvolvimento da Região Metropolitana, mas nos últimos oito anos o Recife perdeu esse protagonismo.

Para Anderson, a retomada do desenvolvimento econômico no Recife e dos projetos sociais será positivo para todos os municípios da Região Metropolitana (RMR).

“Nosso trabalho tem feito a diferença em Jaboatão, mas é importante que o Recife também volte a fazer a diferença. Só assim a Região Metropolitana do Recife vai conseguir combater os problemas sociais que vêm se acumulando e que causam reflexo para todos”, diz Anderson.

Para Marília, receber o apoio de Anderson é uma importante manifestação de uma liderança que vem fazendo a diferença e tem dado o bom exemplo na gestão pública, no desenvolvimento do município e no combate às desigualdades.

“Anderson tem feito um grande trabalho em Jaboatão, e dado exemplo de como se cuida das pessoas. Tenho certeza de que faremos uma grande parceria e juntos vamos resgatar o desenvolvimento econômico e social dos municípios da Região Metropolitana do Recife”, afirmou Marília.

PE confirma mais 16 novos óbitos por Covid-19

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, hoje (17/11), 674 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados, 33 (5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 641 (95%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 171.890 casos confirmados da doença, sendo 27.590 graves e 144.300 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha.

Além disso, o boletim registra um total de 152.450 pacientes recuperados da doença. Destes, 17.687 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 134.763 eram casos leves.
Também foram confirmados laboratorialmente 16 novos óbitos (5 masculinos e 11 femininos), registrados entre os dias 11/06 e 15/11. As novas mortes são de pessoas residentes dos municípios de Carpina (1), Caruaru (2), Igarassu (1), Jaboatão dos Guararapes (2), Olinda (4), Petrolina (2) e Recife (4).  Com isso, o Estado totaliza 8.854 mortes pela doença.

Os pacientes tinham idades entre 16 e 87 anos. As faixas etárias são: 10 a 19 (1), 40 a 49 (1), 60 a 69 (4), 70 a 79 (7) e 80 ou mais (3). Do total, 11 apresentavam doenças pré-existentes: diabetes (7), doença cardiovascular (7), hipertensão (4), doença renal (3), tabagismo (3) e obesidade (2) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Os demais seguem em investigação.

Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 22.620 casos foram confirmados e 39.594 descartados. As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. O Governo de Pernambuco foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar e afastar os profissionais da área da saúde com sintomas gripais.

SÍNDROME PEDIÁTRICA – A Secretaria Estadual de Saúde informa que não foram registrados novos casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica (SIM-P). Até o momento, continuam as 24 ocorrências já divulgadas: 22 evoluíram para cura e alta hospitalar e 2 vieram a óbito. Do total, 23 tiveram resultado positivo para Covid-19 e 1 teve contato comprovado com pessoas confirmadas para o novo coronavírus.

Do total de casos, 22 são de Pernambuco – Recife (7, entre eles 2 óbitos), Caruaru (2), Ipojuca (1), Jaboatão dos Guararapes (3), Goiana (1), Sirinhaém (1), Joaquim Nabuco (1), Limoeiro (1), Timbaúba (1), Flores (1), Santa Cruz do Capibaribe (1), Vitória de Santo Antão (1), Serra Talhada (1) – e 2 de outros estados (Alagoas e Piauí), mas que procuraram atendimento médico no Estado.

A notificação da síndrome foi instituída no início de agosto e os serviços de saúde, além de atentos para ocorrência de casos novos, estão resgatando ocorrências desde o começo da pandemia. Dos casos registrados até o momento, 13 são do sexo masculino e 11 do feminino, com idades entre 1 e 14 anos.

Taxa de contágio da Covid-19 volta a crescer no Brasil, diz Imperial College

A taxa média de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil foi de 1,1 na última semana, estima o Imperial College de Londres em levantamento divulgado nesta terça-feira (17). Segundo números da universidade britânica, referentes ao intervalo encerrado na última segunda-feira (16), o índice brasileiro cresceu 0,33 e voltou praticamente ao mesmo patamar de duas semanas atrás. O avanço do novo coronavírus sugere que o país saiu mais uma vez da tendência de desaceleração do patógeno.

O atual índice do Rt, também chamado de R0, indica que cada 100 pessoas contaminadas contagiam outras 110. A taxa de contágio é uma das principais referênciais para acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2 no Brasil. Quando abaixo de um, o índice indica tendência de estabilização.

Especialistas costumam ponderar, no entanto, que é preciso acompanhar o Rt por um período prolongado de tempo para avaliar cenários, levando em conta o atraso nas notificações e o período de incubação do coronavírus, que chega a 14 dias. Além disso, por ser uma média nacional, a taxa de contágio não significa que a doença está avançando em todas as cidades e estados do país.

Dentro da margem da universidade britânica, o Rt brasileiro pode variar de 1,05 até 1,24. O Brasil aparece à frente de outros países sul-americanos que também enfrentam momentos delicados com a Covid-19, como a Argentina (0,97%) e Colômbia (0,93).

O Imperial College projeta que o Brasil registrará 3.070 mortes pelo novo coronavírus nesta semana, um aumento de 348 óbitos em relação à última semana. Na margem do Rt estimada, as perdas para a Covid-19 podem chegar a 3.350 no pior cenário. O número se aproxima de países europeus que enfrentam uma segunda onda, como o Reino Unido (3.670 vítimas fatais nesta semana) e a França (4.080).

Segundo o último boletim do consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, divulgado nesta terça-feira, o Brasil já registrou 166.101 mortes desde a chegada do Sars-CoV-2 ao Brasil.

Fonte: O Globo