PMC divulga monitoramento do isolamento social na cidade durante os últimos 10 dias

A Prefeitura de Caruaru, em um trabalho conjunto com a empresa Inloco e a Universidade de Pernambuco (UPE), informa o monitoramento do isolamento social pelos bairros da cidade. Os números são relacionados ao comportamento da população durante os últimos 10 dias.

De acordo com os números, o índice médio de isolamento na cidade durante o período analisado ficou em 43,41%. A média anterior ficou em 41,13%, uma diferença de 2,28%, se comparada à média dos últimos 10 dias.

Tratamentos experimentais contra Covid-19 ganham força no Brasil

Apesar de ainda não haver tratamento com evidências científicas para coronavírus, o elevado número de casos, somado a superlotação em leitos de hospitais, levou médicos e pesquisadores a desenvolverem tratamentos experimentais que podem ajudar pacientes infectados. Um exemplo é o uso de corticoide, substância que costuma ser usada em remédios anti-inflamatórios.

Covid-19: Município de Carolina (MA) adota tratamento utilizado por médica brasileira em Madri, na Espanha

Municípios já adotam tratamento utilizado no hospital de Floriano (PI) em pacientes infectados pelo coronavírus

Governo federal procura voluntários para testar eficácia de vermífugo contra à Covid-19, em Juiz de Fora (MG)

O método é utilizado pelo médico pneumologista Rodrigo Santiago, de São Paulo. Ele afirma que esse procedimento deve ser adotado quando o paciente já começa a apresentar sintomas respiratórios que precisam de maior atenção. “Quando começa a aparecer sintoma respiratório mais importante, como tosse, falta de ar ou mesmo alteração tomográfica, temos que pensar que chegou na fase da inflamação”, explica.

“O corticoide oral, nessa fase inflamatória, é muito útil. E, muitas vezes, desde o H1N1, sabemos que em pneumonia viral temos, em segundo lugar, uma pneumonia bacteriana. Ou seja, o vírus predispõe à infecção bacteriana, o que acaba em termos a necessidade de entramos com antibiótico”, indica Santiago.

O pneumologista deixa claro que é preciso ter cautela para que o tratamento não seja visto como uma “solução mágica” e reforça que o uso de determinado medicamento não é aconselhado para todos os pacientes. “Não dá para falar que é um tratamento contra o coronavírus, porque para isso ainda não temos evidência científica. É por isso que eu gosto de falar que não estou tratando coronavírus, estou tratando o que ele causou. Se ele causou inflamação, eu vou melhorar a inflamação que ele causou. Se ele evoluiu para uma infecção bacteriana na secundária, eu vou entrar com uma antibiótico para isso”, pontua.

No município de Campestre, interior do Maranhão, a jovem Giovanna Rodrigues Macedo, de 25 anos, alega que se curou dos sintomas da covid-19 graças ao tratamento à base de corticoide. Ela trabalha como enfermeira em Imperatriz, onde acredita ter contraído a doença.

“Minha saturação estava oscilando muito, entre 90 e 93. Tive que ir para o oxigênio. Quatro dias depois tive alta. Fui para casa ainda com receita médica, porque ainda sentia dores nas costas, tendo que voltar ao hospital após uma semana. Retornei ao hospital para fazer novos exames. Deu tudo certo graças a Deus e, no dia seguinte, pude voltar a trabalhar”, relata Giovanna.

Se no caso de Giovanna o método pode ter dado certo, o pneumologista Rodrigo Santiago faz um apelo e pede para que nenhuma pessoa tome remédio por conta própria e sempre procure um especialista para saber os riscos e possíveis efeitos colaterais. Isso significa que se você ou algum parente ou amigo tem sintomas de covid, tomar medicações com corticoide não é uma garantia de que o quadro de saúde vai melhorar.

“Protocolo de Madri”

No Brasil, outro exemplo de tratamento experimental utilizado por algumas prefeituras é o chamado “Protocolo de Madri”. A terapia consiste, principalmente, na associação dos medicamentos hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina ou albendazol, na primeira fase da doença, e da injeção de corticoides, na segunda.

O pneumologista Rodrigo Santiago diz que respeita e vê boas intenções nos médico que utilizam esse tipo de tratamento, mas que não é adepto a ele. Segundo ele, nesse caso, como haveria uma necessidade de o paciente ser atendido nos primeiros dias de sintomas, poderia haver comprometimento da possível eficácia do método, já que nem todos os pacientes procuram atendimento logo nos três primeiros dias. “É um tratamento precoce que teria o intuito de atacar a fase de replicação viral conforme a teoria explica”, contextualiza.

“Para esse protocolo, é preconizado o uso nos dois ou três primeiros dias de hidroxicloroquina, além das outras medicações. Mas, na prática, é muito complicado porque, dificilmente, o paciente vai ao médico no primeiro ou segundo dia de sintoma respiratório. Até o paciente procurar o serviço médico já se passaram de cinco a sete dias do início dos sintomas, período em que há evidências científicas de que não há comprovação de benefício desse tipo de medicação”, enfatiza o especialista.

Por outro lado, o gerente de assistência e qualidade do Instituto Saúde e Cidadania (ISAC) de Araguaína (TO), Vinicius Menezes, garante que o “Protocolo de Madri” tem dado resultado no atendimento a pacientes infectados pelo novo coronavírus.

“Pela nossa análise mais crua, ainda não científica, o que percebemos de dados mais consistentes até agora é que o grupo que utiliza o tratamento precoce tem 4,5 vezes menos chance de internação e oito vezes menos chance de morte do que o grupo que não faz o tratamento precoce”, estima.

“Ao contrário do que se tinha antes, ‘se tiver sintoma fique em casa, espera e, quando estiver muito ruim, vai para o hospital, faz uso de tubo, ventilador e vamos ver no que dá’, esse protocolo resolveu fazer o tratamento de acordo com as fases. Deve-se buscar precocemente o atendimento, identificar o perfil e duração da doença. Ainda nessa primeira fase, nós fazemos um tratamento baseado em algumas drogas com efeito antiviral, em que percebemos bons resultados”, atesta Menezes.

Até o momento, cerca 200 pacientes se submeteram a esse tipo de tratamento em Araguaína. Desse total, apenas um morreu e oito foram internados. Segundo Vinicius Menezes, todos os pacientes passam por uma avaliação prévia para saber se têm condições de se submeterem ao tratamento, além de ser exigida a assinatura de um termo de responsabilidade.

Benedito Ribeiro Júnior, de 42 anos, foi um dos moradores de Araguaína que contraiu covid-19 e conta que durante o tratamento fez uso de hidroxicloroquina, assim como a utilização de outros medicamentos receitados pelos médicos. Apesar de alegar que ainda sente resquícios dos sintomas, o vendedor autônomo vê uma melhora aparente em seu quadro clínico.

“O tratamento foi de fundamental ajuda para mim. Eu recebi todo auxílio dos médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e fisioterapeutas. Na verdade, salvaram a minha vida. Todos os procedimentos foram importantíssimos para a minha recuperação”, reconhece.

No Brasil, o tratamento previsto no “Protocolo de Madri” começou a ser utilizado em pacientes infectados no Hospital Regional Tibério Nunes, na cidade de Floriano (PI). O diretor da unidade, Justino Moreira, salienta que método passou a ser aplicado após a apresentação de resultados positivos em pacientes. Segundo Moreira, até o momento nenhum paciente sofreu com efeitos adversos por causa da medicação.

“São somados apenas cinco dias de medicação. Poderia ocorrer uma maculopatia (degeneração da parte central da retina responsável pela visão de detalhes) após pelo menos 30 ou 60 dias de medicação. Como são por cinco dias, não tivemos nenhum efeito colateral perceptível”, sustenta Justino Moreira.

O tratamento oferecido no Hospital Regional Tibério Nunes foi trazido por uma médica brasileira que atualmente trabalha no Hospital HM Puerta Del Sur, em Madrid, na Espanha. O protocolo utilizado chamou a atenção da ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que foi à cidade piauiense conferir o trabalho desenvolvido. Segundo a ministra, o tratamento será ampliado a outros municípios brasileiros.

O uso da hidroxicloroquina, associada ou não a outros medicamentos, é tema controverso entre as autoridades da área da saúde. Ainda não existe um estudo científico que comprove ou não a eficácia do remédio no combate à covid-19. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Ministério da Saúde indicaram o uso da cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com o coronavírus a critério médico e com o consentimento dos pacientes em tratamento.

Fonte: Brasil 61

Estados recebem reforço de 3,8 mil profissionais do Mais Médicos

Municípios de todo o país já recebem reforço no atendimento das unidades de saúde durante a pandemia do coronavírus. A Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), do Ministério da Saúde, finalizou o processo seletivo do 19º ciclo do Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB). Como resultado, 3.803 médicos irão atuar na linha de frente do combate à Covid-19 em 1.348 cidades.

O governo federal disponibilizou ao todo 5.815 vagas para a renovação da adesão por municípios e Distritos Sanitários Especiais Indígena (DSEIs). A atuação dos profissionais junto à população também se estende a outras necessidades de saúde, além do atendimento a pacientes infectados.

O Paraná teve adesão de 5,6% na distribuição dos médicos, tendo o sexto maior percentual do país. Ao todo, são 212 profissionais em 153 municípios, incluindo uma comunidade indígena no litoral sul do estado.

“A maior demanda é em pequenos municípios que têm dificuldade em manter profissional no seu quadro próprio, até perto da região metropolitana de Curitiba e no interior do Paraná. Temos dificuldade em absorção de médicos. É fundamental agregar médicos nas equipes, principalmente na saúde da família. Temos que manter atendimento em todos os pontos da rede. É importante para cobrirmos o déficit da rede”, aponta a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde no Paraná, Maria Goretti David Lopes.

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Distribuição

O 19º Ciclo do PMMB atende municípios do interior, regiões mais vulneráveis, além de capitais e regiões metropolitanas que, em ciclos anteriores, ficaram de fora dos editais do Mais Médicos.

Na distribuição por região do país, Nordeste e Sudeste somam 68% do total de adesão dos médicos. Na sequência aparecem o Sul (14%), Centro-Oeste (10%) e Norte (8%).

São Paulo é o estado com maior adesão (12,8%), seguido por Minas Gerais (10,6%), Bahia (9,3%) e Ceará (8,3%). Acre e Roraima, ambos com 0,7% de adesão, são os estados com menor percentual na distribuição dos profissionais de saúde.

Para o superintendente de Atenção Integral à Saúde da Secretaria de Saúde de Goiás, Sandro Rodrigues Batista, o aumento na oferta de médicos veio em hora oportuna.

“A chegada dos médicos é muito bem-vinda. O aumento dessa cobertura contribui de forma bastante importante para termos mais oferta de atendimento médico para as pessoas do estado. Veio em uma hora muito oportuna”, indica.

“Temos a interiorização da covid, chegando nos pequenos municípios, talvez nos locais onde sempre se teve uma maior dificuldade de manutenção de profissional médico nessas equipes de saúde da família. O atendimento é feito de forma mais oportuna, quando a pessoa precisa. Previne a questão de o paciente agravar a situação. As equipes ficam mais robustas no atendimento à população”, completa Batista.

Ensino

Junto ao trabalho dos profissionais de saúde nas unidades de Atenção Primária à Saúde, o projeto engloba atividades de ensino, pesquisa e extensão derivada de uma perspectiva de educação permanente, mediante integração ensino-serviço.

Os profissionais que iniciaram as atividades por meio do 19º Ciclo devem participar de cursos de aperfeiçoamento e extensão, com supervisão acadêmica por parte de instituições de ensino superior.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, o Projeto Mais Médicos para o Brasil conta com a ocupação de 16.197 vagas distribuídas em 3.718 municípios em todos os estados e em todos os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas. O número equivale a aproximadamente 90% do total das vagas autorizadas para o projeto.

Fonte: Brasil 61

Ministério da Saúde garante repasse de custeio para atendimento odontológico de urgência no SUS

Em Nota Técnica, o Ministério da Saúde garantiu que vai manter o repasse de recursos aos estados, municípios e Distrito Federal para o atendimento odontológico de urgência no SUS (Sistema Único de Saúde) durante a pandemia da Covid-19. O custeio federal é direcionado pelos gestores aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD).

Este ano, o órgão já enviou R$ 219 milhões para ambos os serviços, sendo R$ 92 milhões para os CEO e R$ 127 milhões para os laboratórios. Até dezembro, o valor total a ser repassado deve chegar a R$ 258 milhões, segundo o Ministério da Saúde.

Com o objetivo de diminuir o risco de propagação do novo coronavírus nesses locais, o Ministério da Saúde e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já haviam recomendado a suspensão dos atendimentos odontológicos eletivos, ou seja, que não são urgentes ou de emergência, como consultas e exames, por exemplo. A Coordenadoria Geral de Saúde Bucal (CGSB) do órgão entende que é necessário garantir o atendimento odontológico de urgência à população e impedir que os serviços de saúde bucal do SUS credenciados junto ao órgão deixem de funcionar.

Para Carla Pintas, especialista em Gestão das Políticas Públicas e Gestão dos Serviços de Saúde, o repasse é fundamental para garantir o funcionamento dos locais que atendem a essa demanda. “Do ponto de vista da gestão, a não suspensão do repasse regular é fundamental, porque são ações contínuas. Mesmo que você não esteja atendendo o paciente eletivo, você está fazendo o atendimento de urgência e emergência, questões que você tem que manejar nesse momento”, afirma.

A coordenadoria esclareceu que vai repassar a verba de custeio aos municípios que já receberam o repasse em, ao menos, um dos primeiros meses do ano. As prefeituras que regularizaram as informações de produção no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS também voltarão a receber o valor. O Ministério da Saúde vai distribuir os recursos já a partir deste mês.

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Atendimento durante a pandemia

Com base em estudos que apontam que materiais e procedimentos odontológicos podem ser foco de contaminação e propagação do novo coronavírus durante o atendimento, o Ministério da Saúde, desde março, recomendou a suspensão do atendimento corriqueiro nos estabelecimentos das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Saúde da Família (USF). Tanto os centros de especialidades, quanto os laboratórios foram afetados por essa nova dinâmica.

Segundo Carla Pintas, a orientação é temporária e se aplica a outras áreas da saúde. Ela explica que a medida tem base no conhecimento científico sobre as principais formas de contaminação da Covid-19. “Essa recomendação é mais do que factível neste momento, por que você expor o profissional de saúde a esse vírus para um procedimento que pode ser reagendado, reprogramado”, explica.

A especialista complementa que vários desses procedimentos de rotina podem ser adiados, mesmo com o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), já que não são extremamente necessários e têm alto poder de transmissão. “A contaminação do vírus se dá pela região oronasal. Obviamente, o indivíduo com a boca aberta vai contaminar, vai estar eliminando vírus.”

Garantia

Tanto os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) quanto os Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD) são implantados por meio de parceria entre o Governo Federal, estados e municípios. Esses locais complementam a rede de atenção básica. Os centros, por exemplo, dão continuidade ao atendimento dos pacientes com casos mais complexos. Eles oferecem serviços como diagnóstico bucal, com ênfase na detecção do câncer de boca, periodontia especializada, cirurgia oral, endodontia e atendimento a pessoas com deficiência.

Os CEO podem ser de três tipos e o Ministério da Saúde repassa os recursos aos municípios com base nessa classificação. Os de tipo 1 (com três cadeiras odontológicas) recebem R$ 8.250 por mês. Aqueles que são tipo 2 (de quatro a seis cadeiras) ganham R$ 11 mil. Centros do tipo 3 recebem R$ 19.250. Já os Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD) recebem o repasse de acordo com a produção mensal de próteses, que pode variar entre R$ 7.500 e R$ 22.500.

Como normas do Ministério da Saúde estabelecem que os repasses estão condicionados a uma produção mínima no atendimento à população, os municípios — devido à pandemia do novo coronavírus e suspensões de atendimentos eletivos — poderiam ficar sem dinheiro para manter o auxílio de urgência e emergência. É isso o que a Nota Técnica veio corrigir, ao garantir a verba.

Dados

Atualmente, há 1.174 Centros Especializados de Odontologia e 2.886 Laboratórios Regionais de Prótese Dentária credenciados junto ao Ministério da Saúde, no Brasil. Esses serviços recebem recursos da União para prestar atendimentos odontológicos especializados e ofertar prótese dentária à população gratuitamente.

Fonte: Brasil 61

Contra Covid, UNICEF e parceiros vão ajudar 1,7 milhão de famílias carentes em 10 capitais

Mais de 583 mil vidas já foram transformadas durante a pandemia do novo coronavírus por meio de ações do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e parceiros. A ideia é levar produtos de higiene, de limpeza e itens essenciais para 1,7 milhão de pessoas vulneráveis em dez capitais brasileiras.

Segundo o UNICEF, as doações dos kits, acompanhados de informações preventivas contra a Covid-19, começaram ainda em março. O conjunto de esforços da entidade e de mais 19 empresas parceiras, celebridades, organizações da sociedade civil e governos locais é contribuir com a prevenção e o controle da doença no país e reduzir os impactos na vida de crianças, adolescentes e famílias que mais precisam.

“Nesse período de Covid-19, a solidariedade se tornou uma das principais forças contra a pandemia. O UNICEF tem articulado com uma intensa força-tarefa para ampliar o trabalho e fazer chegar ajuda a milhares de pessoas, priorizando as áreas de saúde, água, saneamento, proteção e educação”, ressalta a oficial de parcerias corporativas do UNICEF no Brasil, Camila Carvalho.

Os itens doados pelas empresas parceiras e pelo UNICEF são considerados fundamentais na luta contra o vírus. Até o momento, já foram entregues milhões de unidades de sabonetes, toneladas de álcool em gel e produtos de limpeza como detergente, água sanitária, sabão em barra e máscaras. “O UNICEF tem feito a ponte entre quem precisa de ajuda e quem quer ajudar. A logística para levar os produtos às famílias tem funcionado com o apoio dos nossos parceiros do setor privado. Todo apoio tem sido muito importante, pois nosso país é muito grande”, acrescenta Camila.

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Além dos problemas trazidos pela pandemia, o Brasil enfrenta ainda desafios relacionados a acesso a água, higiene e saneamento. Segundo levantamento feito pela entidade com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 100 milhões de pessoas ainda não têm acesso à coleta e ao tratamento de esgoto e 35 milhões não possuem água tratada. A falta desse acesso é pior entre famílias de baixa renda e para os cerca de 13 milhões de brasileiros que vivem nas periferias urbanas e favelas.

“Ter acesso a itens críticos de higiene e limpeza é um direito de cada criança, adolescente e família diante da epidemia da covid-19”, defende a oficial do UNICEF.

Os produtos, segundo Camila, estão chegando a periferias, favelas, abrigos, comunidades e locais mais vulneráveis das cidades de Belém (PA), Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Manaus (AM), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP).

O Instituto da Primeira Infância (Iprede), localizado na capital cearense, sabe bem como toda ajuda é bem-vinda. Fundado em 1986, o Iprede é formado por um grupo de profissionais que se sensibilizam com a condição das crianças em desnutrição grave e em situação de vulnerabilidade social e pobreza. “Damos atendimento de saúde como pediatria, assistência social, pedagogia, fonoaudiologia, psicólogos, nutricionista, entre outros atendimentos”, elenca o coordenador administrativo do Iprede, André Rosado.

Segundo ele, as famílias não precisam contribuir para ter acesso aos serviços. “Nossa fonte vem do Sistema Única de Saúde, bazar, unidade de eventos que alugamos os espaços, call center próprio e terceirizados, além de parcerias com algumas empresas e institutos de ensino. As doações sempre nos ajudam para o combate à vulnerabilidade de famílias em extrema pobreza. Recentemente, recebemos mais de 200 mil sabonetes para distribuir em várias comunidades carentes que estavam precisando. Além disso, desenvolvermos em parceria com o UNICEF vários cursos EAD que são aplicados em várias prefeituras. Sem essas parcerias, não seria possível”, relata Rosado.

Na década de 1980, a taxa de desnutrição crônica no Ceará estava em torno de 30%, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN). Hoje, essa taxa caiu para 7% e a de mortalidade infantil também reduziu – menos de 20 crianças a cada mil nascidas.

Por mês, os profissionais do instituto ajudam cerca de 900 famílias de Fortaleza, totalizando 1,3 mil crianças, em média. Pela entidade, são doadas mensalmente 5,4 mil latas de leite e 2,4 mil litros de sopa. As famílias contam com apoio de programas voltados para crescimento e nutrição na primeira infância, atenção à mulher cuidadora e “Transformaria”, que ajuda mães e/ou cuidadoras das crianças assistidas a adquirirem habilidades produtivas em culinária básica.

“Atualmente, estamos levando mais de 3,7 mil refeições diárias, além de três mil cestas básicas mensais. Em dois meses de distribuição, conseguimos bater a marca de mais de 400 toneladas de alimentos e material de higiene entregue em várias localidades do nosso estado”, contabiliza André Rosado.

Ações do UNICEF

As doações em parceria com empresas, celebridades, organizações da sociedade civil e governos locais fazem parte de ações estruturais de longo prazo para minimizar os efeitos da pandemia na vida de crianças e adolescentes, além de garantir direitos.

No grupo de dez ações realizadas pelo Fundo, destacam-se o fornecimento de informação à população em geral, em especial grupos mais vulneráveis; o trabalho com governos nos níveis federal, estadual e municipal, empresas e sociedade civil para diminuir o impacto da crise nos serviços de saúde, educação, assistência social e proteção contra a violência de meninos e meninas; e o apoio à saúde mental de adolescentes e o monitoramento da situação e o impacto social da pandemia para produzir evidências em apoio a políticas e ações.

Fonte: Brasil 61

Ainda sem data de retorno, MEC lança protocolo de segurança para volta às aulas

O Ministério da Educação preparou um Protocolo de Biossegurança para oferecer condições mínimas para a retomada das aulas em universidades e outras instituições de ensino. O documento define os cuidados que devem ser tomados para evitar a propagação do novo coronavírus nas 69 universidades federais e nos 41 institutos federais do país.

As recomendações valem para espaços como salas de aulas, laboratórios e demais áreas comuns e estabelecem distanciamento de 1,5 metros entre mesas e cadeiras e a medição da temperatura de alunos, professores e funcionários. O MEC oriente que as instituições de ensino dispensem todos os estudantes e servidores que fazem parte dos grupos de risco do novo coronavírus, como pessoas com diabetes ou hipertensão. Outro cuidado a ser tomado é o reforço de limpeza de superfícies nesses locais, como corrimãos, bebedouros e catracas. Ao mesmo tempo, nos casos que forem possíveis, a prioridade é adotar aulas virtuais.

MEC autoriza que Instituições federais de ensino retomem aulas on-line até 31 de dezembro

A definição de quando as aulas retornam ainda não foi tomada pelo MEC, justificando que as unidades federais de ensino têm autonomia na gestão e estão sujeitas a definições de estados e municípios. “Vários reitores já me comunicaram que aprovaram nos conselhos universitários alguns retornos às atividades acadêmicas de forma remota agora em julho e alguns, em agosto. Mas isso não depende da gente porque envolve a questão da autonomia universitária”, argumentou em entrevista coletiva o secretário de Ensino Superior do MEC, Wagner Vilas Boas.

Na quinta-feira (9), o MEC vai se reunir com representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para discutir um possível cronograma unificado de retomada das aulas.

Internet gratuita

Para ajudar universidades e institutos federais a desenvolverem atividades a distância, o Ministério da Educação também anunciou que vai disponibilizar internet gratuita para um milhão de alunos em situação de vulnerabilidade social. O benefício é voltado a alunos com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. A pasta vai disponibilizar pacotes de internet móvel para que alunos acompanhem sites previamente selecionados pela instituição de ensino, como as plataformas virtuais de ensino.

“Nós temos a estatística de que mais de 90% dos alunos possuem smartphone ou algum aparelho que pode acessar a internet. O grande gargalo que temos hoje é o acesso à internet, não o equipamento em si. Por isso nós estamos atacando esse flanco”, apontou o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel.

A expectativa do governo federal é que a internet chegue aos alunos até 20 de julho. Apesar dos esforços, a volta das atividades presenciais ainda deve demorar na avaliação de gestores locais. “Quando se fala na retomada das atividades presenciais, isso só será possível quando houver confirmação da existência de uma vacina e a disponibilização em massa para a população. Só assim vamos conseguir garantir um ambiente seguro para os nossos estudantes e servidores”, projeta o reitor do Instituto Federal de Tocantins, Antônio da Luz Júnior.

Dos 41 institutos federais espalhados pelo país, 28 estão com as atividades suspensas, com 658 mil alunos sem aulas. 13 unidades desenvolvem atividades on-line. A mudança no calendário acadêmico por conta da pandemia também paralisou as atividades de 54 das 69 universidades, deixando 877 mil graduandos sem ensino presencial. Somente 10 universidades adotam atividades remotas, segundo o MEC.

Fonte: Brasil 61

Com atendimento personalizado, pequenas livrarias mantêm vendas

A tradicional e popular Feira de Livros, realizada de forma itinerante em várias praças da cidade do Rio de Janeiro, está comemorando 60 anos, com uma edição especial no Largo da Carioca (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Indicações de livros por whatsapp, entregas em carro próprio e conteúdo nas redes sociais foram algumas das estratégias usadas pelas pequenas livrarias e editoras paulistanas para enfrentar o período de confinamento imposto pela pandemia do novo coronavírus. “A gente tentou substituir o presencial pelo online. Tiramos fotos do interior do livro, mandamos por Whatsapp.e e sugerimos livros”, conta a livreira Roberta Paixão, proprietária da Mandarina, livraria da zona oeste da capital paulista.

De início, afirma ela, havia grande interesse por livros que falam de situações semelhantes à pandemia, como A Peste, do argelino Albert Camus, e Ensaio Sobre a Cegueira, do português José Saramago. “De maio para cá, as pessoas estão pedindo livros de maior fôlego de leitura. Livros grossos”, comenta Roberta a respeito da mudança do perfil de leitura, que, agora, inclui títulos como Crime e Castigo, do russo Fiódor Dostoiévsk, e a Montanha Magica, do suíço Thomas Mann. “O Oráculo da Noite, de Sidarta Ribeiro, é um sucesso de vendas”, acrescenta, destacando que o autoconhecimento é um dos temas que ganharam força nas últimas semanas. O título do neurocientista traz reflexões a respeito dos sonhos.

Manutenção das vendas

Apesar de ter sido pega de surpresa pelo fechamento da loja durante a quarentena, iniciada em março na cidade de São Paulo, Roberta conta que conseguiu manter as vendas. “A gente inventou isso de um dia para o outro”, comenta sobre a necessidade de adaptação de um negócio que funcionava apenas de forma presencial. “No início, peguei o meu carro e a gente rodou São Paulo”. Atualmente, a livraria tem um funcionário dedicado às entregas. “Em maio, um rapaz que trabalhava aqui na rua como valet se ofereceu e a gente acolheu isso também, gerando receita para ele”, disse, ao destacar a importância de valorizar também o bairro e o entorno do negócio.

O esforço, entretanto, valeu a pena. “A gente conseguiu manter a receita flat – faturamento médio mensal – normal, o que ajudou a pagar as contas”, relata. Uma fórmlua parecida também ajudou a Livraria da Tarde, na mesma região, a conseguir manter um fluxo mínimo de caixa para sobreviver. “Nos primeiros dez dias estava todo mundo assustado. Em abril, já comecei a ter bastante venda”, diz a livreira Mônica Carvalho. Agora, ela começa, aos poucos, a voltar a atender os clientes presencialmente. “É muito gostoso receber as pessoas de novo na loja. É uma loja que foi feita com muito cuidado e carinho. Ficar fechado estava me deprimindo”.

O balanço das vendas de livros, feita pela consultoria Nielsen em parceria com Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostra que o mercado teve, de janeiro a 14 de junho, uma queda de 12,3% em volume de vendas em comparação com o mesmo período de 2019. Foram 15,9 milhões de exemplares vendidos, gerando receita de R$ 729 milhões. Em valor, o mercado de livros registrou retração de 11,7%.

A reabertura do comércio, que começa a ocorrer na capital paulista, vai mudar pouco a rotina da Livraria Africanidades, na zona norte da cidade. “A livraria só abre quando São Paulo estiver verde [na última fase do plano de flexibilização da quarentena]. Quando equipamentos culturais também reabrirem, quando houver um ambiente mais confortável, mais sólido para minha saúde e das pessoas também”, diz a livreira Ketty Valencio, que fica próxima à Brasilândia, uma das regiões com mais mortes por covid-19.

Produção de conteúdo

Especializada na temática etnorracial e feminismo, a livraria tem investido na produção de conteúdo online. Segundo Ketty, entre os projetos está o mapeamento de autoras negras, que vai se tornar um festival de literatura com transmissão pela rede. “A gente não parou”, afirma sobre as ações culturais que impulsionam o movimento da livraria. “As vendas não caíram. No mês passado foram até um pouco mais altas do que nos outros”, acrescenta ao falar das vendas que continuaram a todo vapor, mesmo com a loja física fechada.

A produção de conteúdo também foi a forma que a Editora Elefante usou para manter o contato com os leitores durante a quarentena.“É uma maneira de oferecer conteúdo, porque no fim das contas a nossa função social como editora é disponibilizar conteúdo para os leitores. Normalmente, a gente faz isso por meio dos livros, mas em um momento de pandemia, em que as pessoas estão muito em casa e eu mesmo, há uma ânsia de ler pontos de vista sobre o que está acontecendo”, diz um dos fundadores da editora, Tadeu Breda

No início da pandemia, a pequena editora tomou um susto com as medidas de contenção adotadas pelas livrarias. “Essa preocupação foi aumentado à medida em que as livrarias foram anunciando que não fariam os acertos dos livros vendidos, que iam atrasar o repasse do dinheiro”, diz. Por isso, Tadeu explica que apostou nas vendas diretas pela página da editora, oferecendo bons descontos na compra de conjuntos temáticos de livros. “Livros mais baratos para gente que vai ter mais tempo para ler”, destaca.

Adaptações

A Elefante optou ainda por adaptar a agenda de lançamentos aos acontecimentos. “Começamos a priorizar livros que têm mais a ver com o momento. Essas medidas acabaram funcionando para a gente e aumentaram muito as nossas vendas no site. Não chegou ao ponto de igualar a receita anterior com as livrarias, mas foi suficiente para a gente atravessar esses três meses sem ter que demitir ninguém”, conta.

Assim, um dos títulos em pré-venda acabou se tornando um dos mais vendidos – Pandemia e Agronegócio, do norte-americano Rob Wallace. “Ele relaciona muito o nosso modo de vida capitalista, e sobretudo de produção de proteína animal, com o surgimento de doenças infeciosas”, detalha o editor. Ensinando o Pensamento Crítico, da norte-americana Bell Hooks, também ajudou a puxar as vendas. “A gente lançou pouco depois dessa proliferação de manifestações contra o racismo nos Estados Unidos e no mundo”.

Agora, com o as livrarias voltando a abrir, Tadeu diz que pretende seguir com os lançamentos, apesar do cenário com muitas incertezas. “Não temos a perspectiva de parar não”, enfatiza.

Dificuldades

Especializada em livros políticos e de lutas sociais, a Editora Glac sofreu um pouco mais durante a quarentena. Foi um processo de reestruturação interna, porque é uma editora muito pequena. A gente perdeu um funcionário, não por falta de dinheiro para pagar, mas pela pandemia. Era a representante comercial, fazia as vendas e apresentava os livros”, conta um dos fundadores, Leonardo Beserra.

Sem as livrarias, a editora teve que reduzir as tiragens e apostar em diversos canais de vendas online. Também fez promoções solidárias, com descontos a movimentos e grupos ligados às ideias dos autores das publicações. “O que foi bom para a gente, mas não é o suficiente. A gente precisa faturar pelo menos o dobro ou o triplo para conseguir gerar renda para continuar investindo e pagar as próprias contas, que estão cada vez mais atrasadas”, diz Leonardo.

Além de vender por grandes varejistas digitais, a Glac agora vai produzir livros impressos sob demanda e publicações para livros eletrônicos. “A gente demorou o mês de abril inteiro para entender as coisas a que a gente precisava se adaptar”, afirma sobre os esforços que tem sido necessários para manter a empresa de pé.

Índia desiste de reabertura do Taj Mahal citando riscos de covid-19

Uma das sete maravilhas do mundo moderno, Taj Mahal na Índia

A Índia desistiu de uma reabertura planejada do Taj Mahal, citando o risco de novas infecções pelo novo coronavírus se espalharem pela cidade de Agra, no norte do país, devido à presença de pessoas que visitam o monumento ao amor, do século 17.

Autoridades locais divulgaram novo comunicado nesse domingo (5), determinando a ampliação das medidas de bloqueio nos monumentos e em torno de Agra. A ordem do governo não especificou a duração do bloqueio para os monumentos, fechados desde março.

“Pelo interesse do público, foi decidido que a abertura de monumentos em Agra não será aconselhável por hora”, disseram as autoridades do distrito na nota.

Agra, um dos primeiros grandes focos do vírus na Índia, continua sendo a cidade mais afetada em Uttar Pradesh, o estado mais populoso do país.

Não ficou claro se o governo federal desistirá de seu plano de reabrir outros monumentos em todo o país, como o histórico Forte Vermelho de Nova Delhi.

As infecções por coronavírus na Índia estão aumentando no ritmo mais rápido em três meses. Nesse domingo, o Ministério da Saúde registrou um recorde de 24.850 novos casos e mais de 600 mortes em um dia. Isso elevou a contagem geral da Índia para 673.165 casos, aproximando-se da Rússia, o terceiro país mais afetado globalmente.a

Caixa deposita saque emergencial do FGTS para nascidos em fevereiro

Fachada da Caixa Econômica Federal

A Caixa inicia, nesta segunda-feira (29), o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), para trabalhadores nascidos em fevereiro. O novo saque tem como objetivo enfrentar o estado de calamidade pública em razão da pandemia da covid-19. No total, serão liberados, de acordo com todo o calendário, mais de R$ 37,8 bilhões, para aproximadamente 60 milhões de trabalhadores.

O pagamento do saque emergencial será realizado por meio de crédito na Conta Poupança Social Digital, aberta automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores. O valor do saque emergencial é de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas com saldo no FGTS.

O pagamento será realizado conforme calendário a seguir:

Mês de nascimento Dia do crédito na conta poupança social digital data para saque em espécie
fevereiro 06 de julho 08 de agosto
março 13 de julho 22 de agosto
abril 20 de julho 05 de setembro
maio 27 de julho 19 de setembro
junho 03 de agosto 03 de outubro
julho 10 de agosto 17 de outubro
agosto 24 de agosto 17 de outubro
setembro 31 de agosto 31 de outubro
outubro 08 de setembro 31 de outubro
novembro 14 de setembro 14 de novembro
dezembro 21 de setembro 14 de novembro

O calendário foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador e contém dados que correspondem a valores de crédito na conta de armazenamento digital social, quando os recursos podem ser usados ​​em estatísticas eletrônicas, além de dados a partir de quando os recursos disponíveis estão disponíveis para saque em espécie ou transferência para outras contas.

Caso não haja movimentação na conta de economia social digital até 30 de novembro deste ano, o valor será devolvido à conta do FGTS com devida remuneração do período, sem prejuízo para o trabalhador. Se após esse prazo, o trabalhador decidir fazer a emergência, poderá solicitar pelo Aplicativo FGTS até 31 de dezembro de 2020.

A Caixa disponibiliza os seguintes canais de atendimento para informações sobre o saque emergencial do FGTS: site fgts.caixa.gov.br, Telefone 111 – opção 2, Internet Banking Caixa e APP FGTS.

OMS vê primeiros resultados de testes com medicamentos para covid-19

Remédios, comprimidos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deve obter em breve resultados de ensaios clínicos que está conduzindo com medicamentos que podem ser eficazes no tratamento de pacientes com covid-19, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Cerca de 5.500 pacientes em 39 países foram recrutados até agora para o ensaio ´Solidariedade´”, disse ele em entrevista coletiva, referindo-se aos estudos clínicos que a agência da ONU está conduzindo pelo mundo.

“Esperamos resultados intermediários nas próximas duas semanas”, acrescentou.

O programa da OMS começou com cinco braços analisando possíveis tratamentos para a covid-19: atendimento padrão; remdesivir; os medicamentos antimalária cloroquina/hidroxicloroquina; os medicamentos para HIV lopinavir/ritonavir; e lopanivir/ritonavir combinados com interferon.

No início deste mês, a OMS interrompeu o teste com cloroquina/hidroxicloroquina, depois que estudos indicaram que não mostravam benefício para quem tem a doença, mas ainda são necessários mais estudos para verificar se podem ser eficazes como medicamento preventivo.

Mike Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, disse que seria imprudente prever quando uma vacina pode estar pronta contra a covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, que matou mais de meio milhão de pessoas no mundo.

Embora uma candidata a vacina possa mostrar sua eficácia até o final do ano, a questão é quanto tempo levará para a vacina ser produzida em massa, disse ele à associação de jornalistas da ONU em Genebra.

Atualmente, não existe vacina comprovada contra a doença, e 18 possíveis candidatas estão sendo testadas em seres humanos.

As autoridades da OMS defenderam sua resposta ao vírus que surgiu na China no ano passado, dizendo que foram movidos pela ciência. Ryan disse lamentar que as cadeias globais de suprimentos tenham sido interrompidas no início da pandemia, privando equipes médicas de equipamentos de proteção.

“Lamento que não houvesse acesso justo e acessível às ferramentas da covid-19. Lamento que alguns países tenham mais do que outros e lamento que os trabalhadores da linha de frente tenham morrido por causa disso”, acrescentou.

Ele cobrou os países a identificarem novos surtos de casos, rastrear pessoas infectadas e isolá-las para ajudar a quebrar a cadeia de transmissão.

“As pessoas que se sentam ao redor de mesas de café e especulam e falam (sobre transmissão) não conseguem nada. As pessoas que perseguem o vírus conseguem conquistar as coisas”, disse.