Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa nesta segunda

A 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começa nesta segunda-feira (23) e segue até 1º de junho. Fazem parte do grupo prioritário da vacina idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Brasília - O Ministério da Saúde promove o Dia D de Vacinação contra a gripe em postos de todo o país. A expectativa é imunizar, até o próximo dia 26, cerca de 90% das 54,2 milhões de pessoas que estão no público-alvo da campanha (Marcello
Vacinação contra a gripe (Marcello Casal Jr/Arquivo Agência Brasil

Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem se imunizar. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos de saúde em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

De acordo com o Ministério da Saúde, os grupos prioritários totalizam 54,4 milhões de pessoas. A pasta informou que adquiriu 60 milhões de doses, que serão entregues aos estados em etapas. “O Ministério da Saúde está assegurando vacina para 100% do público-alvo da campanha”, acrescentou, em nota.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição, segundo o governo brasileiro, também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados, portanto, grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

Temer reúne ministros para debater pauta do Congresso Nacional

O presidente Michel Temer reuniu-se hoje (22), no Palácio do Jaburu, em Brasília, com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Padilha e Maia chegaram por volta das 17h. Cerca de uma hora depois, Maia deixou a residência oficial. Moreira chegou após a saída de Maia. A reunião seguiu com Moreira e Padilha até as 19h30.

A assessoria de imprensa da Presidência da República disse que um dos assuntos tratados foi a pauta da semana no Congresso Nacional.

Tramitam no Congresso medidas econômicasconsideradas pelo governo como prioritárias.

A proposta de privatização da Eletrobras também está em tramitação. A meta do governo é realizar o leilão de privatização das distribuidoras da Eletrobras, que devem ser adquiridas pelo valor simbólico de R$ 50 mil, e a capitalização das ações da empresa pertencentes ao governo, até que a União se torne sócia minoritária.

A estimativa é que sejam captados cerca de R$ 12 bilhões com a operação.

Na Câmara, a discussão está sendo feita em comissão especial. A última sessão contou com a maioria de deputados contrários ao projeto, que temem energia mais cara com a privatização.

Brasil e mais cinco países suspendem participação na Unasul

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes Ferreira, e os chanceleres da Argentina, do Paraguai, da Colômbia, do Chile e do Peru enviaram carta à Presidência Pró-Tempore da União das Nações Sul-americanas (Unasul). No documento encaminhado ao chanceler da Bolívia, Fernando Huanacumi, que está no comando da organização, eles informam sobre a decisão de suspender, por tempo indeterminado, a participação nas reuniões do bloco.

A iniciativa, segundo o documento, foi motivada pelo impasse com o governo da Venezuela em relação à escolha do secretário-geral da organização. Na carta, os chanceleres alegam que a Unasul está paralisada desde janeiro de 2017 porque a Venezuela, com o apoio da Bolívia, do Suriname e do Equador, vetou o candidato argentino ao posto de secretário-geral.
Na ocasião, o candidato era o embaixador argentino José Octávio Bordón. Apesar do veto, a Venezuela e os demais países não apresentaram alternativa ao nome. Assim, a secretaria-geral ficou vaga e a organização, de acordo com os chanceleres liderados pelo Brasil e Argentina, acéfala.

Os chanceles do Brasil e dos outros cinco países argumentam que o cargo de secretário-geral é fundamental na Unasul e a ausência da liderança prejudicou as discussões políticas do bloco, incluindo reuniões de chanceleres, que desde então não estão funcionando de forma adequada.

Polêmica
Na Unasul, há uma divisão entre as alas lideradas pela Bolívia e pela Argentina, sendo que esta segunda é denominada de conservadores. Atualmente a ala conservadora domina a organização.

O documento elaborado pelos chanceleres do Brasil e dos cinco países foi encaminhada no último dia 18. Para os ministros, há uma série de dificuldades que ameaçam o funcionamento do bloco.

Criada em 2008, a Unasul foi uma iniciativa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ex-presidentes da Venezuela Hugo Chávez (já morto) e da Argentina Néstor Kirchner. O objetivo era incentivar a integração regional.

Porém, com os novos presidentes da República de vários países, houve mudanças dos governos, redirecionando prioridades e tendências políticas. A Unasul é formada pela Argentina, o Brasil, Chile, Equador, a Guiana, o Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e a Venezuela.

Paulo Câmara entrega equipamentos e fortalece agricultura familia

O governador Paulo Câmara entregará, nesta segunda-feira (23.04), 15.550 kits com equipamentos para a estruturação de ações produtivas para a agricultura familiar de 87 municípios de Pernambuco beneficiadas pelo programa Pernambuco Mais Produtivo. O caráter produtivo faz parte do Programa Segunda Água (Cisternas Calçadão), financiado com recursos da União, via Ministério de Desenvolvimento Social. O investimento na ação é da ordem de R$ 22 milhões.

Serão entregues o Kit Roçadeira, que contém roçadeira semi-florestal com itens acessórios (corte de arbustos, capineira e roço), bota e óculos de proteção; e o Kit Forrageira, que contém forrageira com cabo de extensão elétrico de 10 metros.

Humberto anuncia quatro kits para conselhos tutelares do Sertão pernambucano

Em giro pelo Sertão, neste final de semana, o senador Humberto Costa (PT-PE), líder da Oposição no Senado, anunciou emendas para aquisição de kits de equipagem aos conselhos tutelares das cidades de Granito, Serrita, Salgueiro e Bodocó. O anúncio foi feito durante encontro com conselheiros tutelares do Sertão Central e do Sertão do Araripe, que aconteceu na cidade de Parnamirim. Participaram representantes de 13 cidades.

Os kits são compostos por um automóvel, geladeira, computadores, impressora e mobiliário. Ao todo, o senador já entregou mais de 30 kits para entidades de todo o Estado.Humberto também falou sobre outras ações que podem ser adotadas em prol dos conselhos. Uma delas é a importância de estabelecer um piso salarial para a categoria de conselheiro. “Podemos fazer um estudo para a definição de um piso salarial, avaliar, de repente, se o governo federal e os governos estaduais poderiam criar um fundo para ajudar os municípios a pagarem, caso seja necessário”, disse o parlamentar.

Durante o evento, os conselheiros tutelares ressaltaram o apoio que Humberto tem dado às entidades. “Essa ação que o senador vem desenvolvendo é importante para o fortalecimento dos conselhos e melhoria das condições de trabalho que realizamos em defesa das crianças e dos adolescentes”, afirmou o conselheiro tutelar de Paramirim, Damião Agra.

Durante a visita ao Sertão, Humberto passou também por Serra Talhada, Salgueiro, Granito e Petrolina. O parlamentar teve encontro com lideranças políticas dessas cidades para falar sobre as ações em defesa de Lula e sobre como foi a visita que fez ao ex-presidente, na última terça-feira, juntamente com outros senadores da Comissão de Direitos Humanos do Senado.

“As mobilizações têm que ser constantes para continuarmos denunciando essa absurda e injusta condenação de Lula. Vamos mostrar cada vez mais que o povo está com Lula e quer vê-lo novamente como presidente do Brasil” , destacou o senador.

ARTIGO — Ficar muito tempo na mesma empresa é bom ou ruim? Depende!

Por Fernanda Andrade

Uma dúvida bastante comum entre os profissionais é se é melhor construir uma carreira com várias empresas no currículo ou se firmar numa única empresa por um longo período. A resposta a esse questionamento é bastante complexa.

Antigamente, fazer carreira numa empresa era algo extremamente valorizado. Sinal de confiança e competência. Depois, passou a ser visto como comodismo ou falta de ambição profissional. Mas, na verdade, não devemos ser tão radicais e muito menos simplistas numa questão como essa.

Antes de qualquer coisa, é preciso que o profissional trace o seu plano de carreira. Quais são as suas metas pessoais? De onde você veio, onde está e onde quer chegar? Responder a esses questionamentos é fundamental e decisivo para quem quer criar uma carreira da qual se tenha orgulho.

Tendo em mente quais são seus objetivos, é importante avaliar se a empresa que você está hoje te permite alcançá-los ou não. É preciso assumir o papel de líder de si mesmo e analisar a compatibilidade entre o que você pretende e o que a empresa pode lhe oferecer.

Caso o ambiente atual seja promissor, você terá algumas vantagens. Certamente, a maior delas é o fato de estar familiarizado com a cultura. Um dos maiores problemas na troca de um emprego é o risco de não se adaptar. Estar num ambiente seguro, onde se está adaptado e se é aceito pelo grupo, costuma fazer bastante diferença na hora de criar uma carreira de sucesso.

Somado a isso, existe a sensação de estabilidade. Se você é um profissional respeitado, querido pelos demais, provavelmente não estará entre os primeiros a serem cortados no caso de um eventual corte de pessoas. Essa segurança proporcionada por anos de trabalho pode ser muito importante para os profissionais cujo perfil seja mais conservador, avesso a riscos.

No entanto, essa vantagens não podem ser aproveitadas como desculpas para o comodismo. Achar que o emprego está bom porque é perto, paga bem, é tranquilo e você já domina o que faz, provavelmente não vai te ajudar a construir uma carreira de sucesso.

Ainda que seja dentro de uma mesma empresa, é imprescindível que o profissional seja submetido a uma série de desafios. Assumir novas responsabilidades, novas funções e conquistar promoções deve estar sempre no radar de quem quer ser um profissional diferenciado.

À medida que a empresa vai propondo novas oportunidades, é importante que o profissional busque corresponder às expectativas. Nesse sentido, conhecimento nunca é demais. Fazer cursos, ler livros e buscar atualização profissional em sua área ou em correlatas vai fazer com que a empresa invista e reconheça seu trabalho cada vez mais.

Se a empresa que você está não proporciona esses desafios, talvez seja hora de partir. Contudo, faça isso de forma bastante consciente dos riscos e oportunidades em que a decisão implica. Seja em várias ou em poucas empresas, o mais importante é que o profissional continue alinhado ao seu plano de carreira.

Agora, caso você esteja em busca de recolocação e esteja com dificuldade de abordar essa questão numa entrevista de emprego, fique tranquilo. Se você ficou muito tempo numa empresa, procure exaltar os desafios e projetos que teve durante esse longo período.

Já se você teve passagem por várias empresas e por um curto espaço de tempo, destaque o que motivou a sua saída de forma a demonstrar que você é um profissional ativo, em busca de oportunidades e desafios constantes. Não dê a entender que você pode ser um eterno insatisfeito ou impulsivo. Assim, a empresa pode alinhar se você é ou não o tipo de profissional que ela busca.

Procure evidenciar o seu comportamento dentro da carreira pelo que ele é, reforçando suas conquistas e desempenho. Assessorias de carreira podem ajudar nesse processo, destacando o que é positivo em sua trajetória. Cultive a resiliência, o interesse e a dedicação. Se estiver comprometido com isso, sua carreira refletirá um excelente profissional, independentemente do tempo que passou em cada lugar.

ARTIGO — O mundo está construindo demais?

Por Tiago Alves

Uma das imagens mais emblemáticas do progresso é a de um exército de guindastes pairando sobre o edifício de um novo lote de blocos de torres. Por outro lado, esses mesmos edifícios, quando vazios, são um símbolo de decadência.

A segunda imagem é a que está predominando cada vez mais nas cidades do mundo todo – as construtoras estão investindo mais no mercado, porém uma mudança nos padrões de trabalho está reduzindo a demanda.

Bem antes de o furacão Harvey atingir Houston, no Texas, a cidade sofria com uma epidemia de espaços vazios: quase um quinto das salas comerciais e escritórios, totalizando 4,4 milhões de metros quadrados, estava vazio, a maior taxa dos EUA. Em Washington DC, a taxa de desocupação é a mais alta em 25 anos, e em Xangai, até mesmo o maior edifício da China está lutando para atrair locatários, pois as empresas estão tentando reduzir os custos em meio a uma recessão econômica mais ampla.

A consultoria imobiliária JLL, em sua mais recente Global Market Perspective (Perspectiva do Mercado Global), afirmou que, apesar de a atividade de locação de escritórios ter permanecido estável no primeiro semestre do ano, as taxas de desocupação, principalmente nos EUA e na Ásia, aumentariam no final de 2017. Uma razão possível é sugerida pela empresa de serviços imobiliários Cushman & Wakefield, que fez a seguinte pergunta: “o mundo está construindo demais?”.

“No mundo todo, uma expansão inédita na construção de escritórios está em andamento, com mais de 65 milhões de metros quadrados de espaço em construção, que ficarão prontos entre agora e o fim de 2019”, disse a empresa. “Isso equivale a replicar a quantidade de escritórios de cinco cidades – Washington DC, Dallas, Londres, Cingapura e Xangai – durante os próximos três anos”.

Parece um crescimento estranho, dado que muitas empresas estão pensando seriamente em como tornar as instalações de seus escritórios mais eficientes. Em 2013, a Forbes divulgou que a seguradora Aetna havia aberto mão de 250 mil metros quadrados, economizando US$ 78 milhões por ano, com 47% de seus 35.000 funcionários utilizando espaços de trabalho flexíveis.

Conforme a consultoria de construção Aecom destaca, “em média, 40% dos espaços de trabalho fica vazio em algum momento das principais horas de trabalho – e mesmo assim as organizações estão pagando por esse espaço vazio”.

Os espaços de trabalho colaborativos sem estações de trabalho fixas “reduzem a quantidade de imóveis caros disponibilizados aos funcionários sem deixá-los se sentindo muito espremidos”, de acordo com a The Economist.

Lionel Laurent, colunista da Bloomberg, complementa que em Londres (GBR) “a expansão de empresas de tecnologia na capital fez com que a construção de novos prédios deixasse de ser algo simples e passasse a ser uma espécie de competição inspirada no Vale do Silício para ver quem constrói os edifícios de espaços de trabalho mais inspiradores e modernos, como a ‘nave espacial’ da Apple em São Francisco (EUA). Enquanto isso, bancos com restrições orçamentárias estão espremendo suas equipes em espaços pequenos demais para consolidar múltiplos escritórios em um. Essas tendências acabam deixando muitas propriedades vazias”.

A Savills, consultoria imobiliária, comunicou neste trimestre que “o crescimento dos espaços comerciais com serviços inclusos está inovando o mercado imobiliário comercial convencional”.

Como resultado de todas essas tendências, o mundo dos imóveis comerciais parece estar à beira de uma mudança estrutural, já que os profissionais remotos estão fazendo com que uma proporção substancial dos espaços comerciais fixos tradicionais se torne obsoleta e ineficiente. À medida que mais pessoas trabalham remotamente durante pelo menos uma parte da semana, as empresas de todos os tamanhos terão que escolher entre pagar por um espaço com mesas vazias ou reduzir o espaço comercial permanente e optar por soluções mais flexíveis.

Em um artigo recente da Harvard Business Review, Diane Mulcahy, autora de The Gig Economy, declarou que os custos diretos de manutenção de um espaço de trabalho tradicional com escritórios são altos, sendo que uma empresa normal nos EUA gasta mais de US$ 12.000 por funcionário/ano com o espaço comercial. “É difícil encontrar casos em que o espaço comercial gera retorno sobre o investimento, e é mais difícil ainda encontrar empresas que consigam isso de forma irrefutável”, diz Mulcahy.

Grande parte do crescimento do mercado não vem dos compradores tradicionais de salas comerciais e escritórios, mas sim de fornecedores de espaços de trabalho compartilhados. O site de imóveis comerciais Bisnow afirma que qualquer “alta na ocupação ocorre, em grande parte, devido à cultura de coworking que está arrebatando o setor”. Os fornecedores de espaços comerciais flexíveis representaram mais de 7% da atividade de locação em Londres durante os últimos três anos, um aumento significativo em relação aos 1 a 3% durante a maior parte da década passada. Cidades como Paris (FRA) e Berlim (ALE) também passaram por uma rápida expansão.

“A experimentação com novos tipos e formatos de espaços e a adesão a eles, bem como o aumento do número de espaços compartilhados, comunitários ou colaborativos nos investimentos, estão em ascensão”, de acordo com a JLL.

Como resultado, conforme afirma Cushman & Wakefield, “a partir dessa perspectiva, talvez o mundo não esteja, de modo algum, construindo demais. Talvez o mundo esteja finalmente atualizando seu inventário de escritórios e dando aos locatários mais daquilo que eles realmente desejam”.

Contudo, por coincidir com grandes mudanças na maneira como os profissionais utilizam salas comerciais e escritórios, essa atualização cria ameaças reais aos escritórios antigos e de qualidade mais baixa. Esses escritórios simplesmente não estão adaptados às novas demandas do mundo do trabalho – e precisam estar para sobreviver.

Contador esclarece dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física

Declaração do Importo de Renda de Pessoa Física (IRPF) é dor de cabeça para muita gente, principalmente para entender quando se deve declarar e o quais os itens entram na conta. Entre as principais regras, valendo para este 2018, quem recebeu rendimentos tributáveis, como salário e pensão, cuja a soma foi superior a R$ 28,559,70, deve declarar. Foi menor que isso? Verifique também se sua soma de rendimentos isentos, tributáveis exclusivamente na fonte ou não tributáveis, como herança e doações, não passou de R$ 40 mil. Caso tenha estourado esse limite, também deve fazer a declaração, que vai só até o próximo dia 30.

O contador e especialista em direito tributário Jario Santos, diretor da Organize Consultaria, explica que todas as fontes de ganho devem entrar na conta, pois todas estão sujeitas ao imposto sobre a renda. “Por exemplo, se o contribuinte ganhou mais de R$ 28.559,70 de emprego formal, sabe que tem que declarar. Mas, se esses rendimentos foram de outras fontes, como doação financeira de um parente, também devem ser relatadas”. Inclusive, a doação está sujeita ao imposto sobre a renda. “Quem efetuou a doação precisa declarar para quem doou, porém quem paga pelo imposto é quem recebeu esse rendimento”, esclarece Jario.

A obrigatoriedade da declaração vai variar de acordo com o rendimento do indivíduo de cada ano. Se ano passado ele declarou, não significa que neste ano será necessário declarar novamente. “Caso não esteja na obrigatoriedade, é facultativo declarar ou não declarar, mesmo se já tiver feito em anos anteriores. Porém, é interessante o contribuinte fazer a declaração, ainda estando enquadrado como isento, pois é uma forma de comprovar seu rendimento, o que ajuda na abertura de contas em banco, por exemplo”, orienta o contador.

Segundo Jario Santos, a declaração serve ainda como “uma forma de registar toda a sua evolução patrimonial, além de notificar todos os empréstimos e acompanhar tudo em um único lugar”. Ainda sobre a isenção, o especialista lembra que a regra para quem é empresário mudou. O fato de possuir uma empresa não mais o obriga a declarar o imposto sobre a renda. Já para quem é Micro Empreendedor Individual (MEI), que as contas de pessoa física e jurídica se confundem, utilizando a mesma conta corrente de pessoa física, inclusive, é importante informar. “E a melhor forma é declarar esse rendimento como isento não tributável”, comenta Jario.

Sobre as opções da declaração simplificada e completa, o próprio sistema informa, fazendo a comparação. “Quem não possui despesas dedutíveis do imposto de venda, a melhor forma é a simplificada”, diz Jario. Já a respeito da declaração pré-preenchida, que o sistema puxa alguns dados, o contador alerta que não é interessante seguir, pois podem conter erros ou informações incompletas. “A própria Receita Federal não se responsabiliza pelas informações. Sendo assim, não existe qualquer segurança sobre a informação ali preenchida”.

Pequenas e médias empresas esperam faturar mais em 2018

O ano de 2018 começa com a retomada do otimismo pelos micro, pequenos e médios empresários brasileiros, segundo pesquisa realizada pela multinacional britânica Sage, líder mundial em software de gestão. Mais da metade dos entrevistados (59%) esperam faturamento acima do alcançado no primeiro semestre de 2017 já nos primeiros seis meses desse ano.

O levantamento foi realizado com representantes de 402 empresas de diversos setores da economia, como indústria, varejo e serviços. “A pesquisa identificou que a melhora no otimismo dos empreendedores está sendo influenciada principalmente pela percepção da retomada da economia e de que a pior fase da tempestade política já passou. Além disso, a queda do desemprego no país, ainda que continue em patamar elevado e preocupante, contribui para o cenário positivo”, explica Jorge Santos Carneiro, presidente da Sage Brasil e América Latina.

De acordo com o estudo, 40% das companhias pretendem investir em seus negócios no primeiro semestre de 2018. A área mais beneficiada será a de marketing (38,5%), seguida por reforma e modernização da empresa (37%) e lançamento de novas linhas de produtos (31,8%).

Dificuldades em 2018

Apesar da expectativa otimista para o ano, na visão dos empresários ouvidos pela Sage, a crise política vivenciada pelos brasileiros nos últimos dois anos e a alta carga tributária serão os principais obstáculos para o crescimento dos pequenos negócios. “Esses fatores são verdadeiros entraves para a competitividade dos negócios de micro e pequeno porte, que são responsáveis por mais de 50% dos empregos no país”, esclarece Jorge Santos Carneiro.

Contador esclarece dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física

Declaração do Importo de Renda de Pessoa Física (IRPF) é dor de cabeça para muita gente, principalmente para entender quando se deve declarar e o quais os itens entram na conta. Entre as principais regras, valendo para este 2018, quem recebeu rendimentos tributáveis, como salário e pensão, cuja a soma foi superior a R$ 28,559,70, deve declarar. Foi menor que isso? Verifique também se sua soma de rendimentos isentos, tributáveis exclusivamente na fonte ou não tributáveis, como herança e doações, não passou de R$ 40 mil. Caso tenha estourado esse limite, também deve fazer a declaração, que vai só até o próximo dia 30.

O contador e especialista em direito tributário Jario Santos, diretor da Organize Consultaria, explica que todas as fontes de ganho devem entrar na conta, pois todas estão sujeitas ao imposto sobre a renda. “Por exemplo, se o contribuinte ganhou mais de R$ 28.559,70 de emprego formal, sabe que tem que declarar. Mas, se esses rendimentos foram de outras fontes, como doação financeira de um parente, também devem ser relatadas”. Inclusive, a doação está sujeita ao imposto sobre a renda. “Quem efetuou a doação precisa declarar para quem doou, porém quem paga pelo imposto é quem recebeu esse rendimento”, esclarece Jario.

A obrigatoriedade da declaração vai variar de acordo com o rendimento do indivíduo de cada ano. Se ano passado ele declarou, não significa que neste ano será necessário declarar novamente. “Caso não esteja na obrigatoriedade, é facultativo declarar ou não declarar, mesmo se já tiver feito em anos anteriores. Porém, é interessante o contribuinte fazer a declaração, ainda estando enquadrado como isento, pois é uma forma de comprovar seu rendimento, o que ajuda na abertura de contas em banco, por exemplo”, orienta o contador.

Segundo Jario Santos, a declaração serve ainda como “uma forma de registar toda a sua evolução patrimonial, além de notificar todos os empréstimos e acompanhar tudo em um único lugar”. Ainda sobre a isenção, o especialista lembra que a regra para quem é empresário mudou. O fato de possuir uma empresa não mais o obriga a declarar o imposto sobre a renda. Já para quem é Micro Empreendedor Individual (MEI), que as contas de pessoa física e jurídica se confundem, utilizando a mesma conta corrente de pessoa física, inclusive, é importante informar. “E a melhor forma é declarar esse rendimento como isento não tributável”, comenta Jario.

Sobre as opções da declaração simplificada e completa, o próprio sistema informa, fazendo a comparação. “Quem não possui despesas dedutíveis do imposto de venda, a melhor forma é a simplificada”, diz Jario. Já a respeito da declaração pré-preenchida, que o sistema puxa alguns dados, o contador alerta que não é interessante seguir, pois podem conter erros ou informações incompletas. “A própria Receita Federal não se responsabiliza pelas informações. Sendo assim, não existe qualquer segurança sobre a informação ali preenchida”.