Cresce 4% expectativa do brasileiro na recuperação da economia

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil

A expectativa dos brasileiros em relação à melhoria da economia do país avançou 4% os últimos 12 meses, segundo o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Entre janeiro de 2017 e o mesmo mês deste ano, o índice passou de 41,9 pontos para 43,6 pontos.

A pontuação, no entanto, não atingiu a margem considerada otimista. Pela metodologia da pesquisa, em uma escala de zero a 100 pontos, quanto maior o número, mais otimista está o entrevistado. No entanto, abaixo de 50 pontos, a percepção é de pessimismo.

Mais da metade dos 801 consumidores ouvidos (59%) demonstraram expectativa de melhora de sua condição financeira nos próximos seis meses. Para 21%, as pessoas estão comprando mais, e 20% acreditam que o desemprego está caindo. “A passos lentos, o humor do brasileiro com a economia do país e com a própria condição financeira mostra melhora, embora ainda permaneça em patamar baixo”, diz nota técnica das instituições.

O ICC é formado pelo Indicador de Condições Atuais, que avalia a percepção da economia do país e da própria vida financeira, e pelo Indicador de Expectativas, com as projeções dos consultados sobre os cenários para os próximos seis meses. Em relação ao momento, houve melhora na avaliação entre janeiro do ano passado e deste ano, passando de 29,6 pontos para 32,4 pontos.

Ainda prevalecem avaliações de cenário ruim, classificação feita por 78% dos sondados, quanto ao atual momento econômico. Apenas 3% consideraram a situação ótima ou boa. Entre os entrevistados, 19% apontaram o quadro como regular. Ao se referirem à própria condição financeira, 40% disseram que o cenário atual é ruim, e 14% avaliaram ser bom, enquanto 45% concluíram como regular.

O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, defende que o resgate da confiança do consumidor é o que vai ajudar a recuperar a atividade econômica, mas, para isso, é necessário o aumento de vagas de emprego e ganhos reais de renda, depois de um longo período de queda.

Segundo a apuração, 59% acham que a economia está ruim por causa do desemprego. Para 55%, os preços elevados impedem o consumo e outros 43% julgam que o desaquecimento é provocado pelas elevadas taxas de juros.

No grupo dos pessimistas quanto à sua vida econômica, 54% queixaram-se do alto custo de vida e 51% disseram isso tem afetado a saúde financeira da família. O que mais têm pesado o orçamento doméstico, na opinião dos entrevistados, são os preços dos combustíveis, das conta de luz e as compras em supermercados.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, disse que, mesmo com a inflação em queda, os preços ainda estão elevados e, somando-se a isso, a renda baixa e o desemprego,o que torna difícil a percepção sobre os efeitos da inflação sob controle.

Melhora

Olhando seis meses à frente, 24% demonstraram otimismo na situação econômica do país; 39% projetam pessimismo e 33% não têm avaliação a respeito. Ainda assim, houve melhora no quadro, porque, entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018, o Indicador de Expectativas subiu de 54,2 pontos para 54,8 pontos. Já sobre a própria vida, 59% esperam por uma melhoria; 10% acreditam que será ruim e 26% estão neutros.

Entre os que acham que a economia brasileira sofrerá desaceleração, 63% atribuem isso à crise política afetada pela corrupção. Outros 39% apontam o desemprego e 29% são contra às medidas econômicas em andamento.

Indicador de Confiança do Consumidor abre 2018 com crescimento e marca 43,6 pontos, mostram SPC Brasil e CNDL

A passos lentos, o humor do brasileiro com a economia do país e com a sua própria condição financeira vem apresentando melhoras, embora ainda permaneça em um patamar baixo. Segundo dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu de 41,9 pontos em janeiro de 2017 para 43,6 pontos em janeiro de 2018, o que representa uma alta de 4% em um intervalo de um ano. Em dezembro, o índice estava em 40,9 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto maior o número, mais otimista se encontra o consumidor.

O Indicador de Confiança é composto por dois componentes: o Indicador de Condições Atuais, que afere o cenário momentâneo da economia e da própria vida financeira e o Indicador de Expectativas, que avalia o que os consumidores esperam para os próximos seis meses.

No caso do Indicador de Condições Atuais, a variação também foi positiva, passando de 29,6 pontos para 32,4 pontos na escala na passagem de um ano. Ao considerar somente a situação atual da economia, a pontuação foi de 22,5 pontos e ao considerar somente o estado da vida financeira, a pontuação foi de 42,3 pontos.

De acordo com a sondagem, 78% dos brasileiros avaliam o atual momento econômico do país como ruim contra apenas 3% que consideram a situação ótima ou boa. Para 19%, a situação é regular. Quando o assunto é a avaliação da própria vida financeira, o percentual dos que consideram o momento atual como ruim cai para 40%, enquanto 14% avaliam a vida financeira de forma positiva. Outros 45% classificam o momento como regular.

Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a consolidação da volta da confiança é uma condição necessária para a retomada do consumo das famílias
e dos investimentos entre os empresários. “Mas isso dependerá, fundamentalmente, do aumento de vagas de emprego e ganhos reais de renda, depois de um longo período de queda”, explica o presidente.

Maior parte dos consumidores ainda vê cenário econômico como ruim. Desemprego e preços altos são principais justificativas

O levantamento apurou que entre os que fazem uma avaliação negativa a respeito da economia brasileira, a maior parte cita o desemprego elevado como principal razão desse desalento (59%). Também aparecem com destaque os altos preços (55%) e as elevadas taxas de juros (43%), fatores que acabam inibindo o consumo.

Já entre os que classificam a própria vida financeira de forma negativa, a razão mais lembrada é o alto custo de vida, mencionada por 54% dos entrevistados. O mesmo levantamento ainda revela que quase a metade dos consumidores (51%) aponta o elevado custo de vida como o fator que mais tem pesado na vida financeira familiar. Os aumentos de preços mais sentidos são os combustíveis (85%), conta de luz (85%) e compras nos supermercados (82%).

“Mesmo com a queda da inflação, o nível dos preços ainda é elevado e a renda dos consumidores ainda não se recuperou do período de quedas. Isso faz com que o consumidor não sinta de forma tão evidente os efeitos da inflação sob controle”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Outro fator que tem pesado na vida financeira dos consumidores é o desemprego, com 18% de menções.

Em sentido oposto, para aqueles que veem o momento atual de sua vida como bom ou ótimo, o controle das finanças é a razão mais destacada, com 41% das citações. A economista Marcela Kawauti avalia que esse dado revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o atual. “Quem faz um controle sistemático do orçamento consegue ajustar os gastos e o padrão de vida com mais rapidez em momentos de aperto”, explica.

Avaliação sobre o futuro supera a percepção do cenário atual e Indicador de Expectativas marca 54,8 pontos

Embora o quadro atual seja negativo para parte considerável dos consumidores, os brasileiros nutrem esperanças de que a sua situação financeira melhore em um horizonte de seis meses, assim como a do país como um todo. De acordo com apuração do SPC Brasil e da CNDL, na passagem de janeiro de 2017 para janeiro de 2018, o Indicador de Expectativas passou de 54,2 pontos para 54,8 pontos. Considerando somente as expectativas para a economia, a pontuação foi de 45,1 pontos e quando se considera as expectativas com vida financeira, a pontuação foi ainda maior e atinge 64,5 pontos na escala.

Em termos percentuais, as expectativas com o futuro da economia mostram-se melhores do que a avaliação do cenário atual. Para 39%, há pessimismo com os próximos seis meses, enquanto 24% mostram-se esperançosos de que a situação fique melhor. Outros 33% possuem uma visão neutra a respeito do tema.

59% dos brasileiros estão otimistas com futuro da vida financeira para os próximos seis meses. Maior parte, contudo, não sabe explicar razões

Quando o assunto é o futuro da própria vida financeira, o percentual de otimistas sobe em relação ao percentual de otimistas com a economia: 59% disseram ter boas expectativas, enquanto 10% têm expectativas ruins e 26% estão neutros.

Entre os otimistas com a economia, a maior parte (50%) não sabe ao certo explicar as razões de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas devem acontecer. O mesmo acontece com aqueles que estão em algum grau esperançosos com a própria vida financeira: 49% não sabem explicar esse sentimento.

Outros motivos alegados por aqueles que acreditam na melhora da economia brasileira são a sensação de que as pessoas estão voltando a consumir (21%) e a percepção de que o desemprego começa a recuar (20%). Além disso, para 14% desses consumidores, os preços pararam de crescer na mesma velocidade de antes.

Já em sentido oposto, entre os que manifestam pessimismo com a economia, 63% citam os escândalos de corrupção como principal entrave para o país se recuperar dos efeitos da crise. O alto nível de desemprego é mencionado por 39% e outros 29% discordam das medidas econômicas que estão sendo adotadas pelo atual governo.

Metodologia

Foram entrevistados 801 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança.

Brasil corre o risco de ser superado pela Argentina no ranking da competitividade

O Brasil subiu do 11º para o quarto lugar no quesito disponibilidade e custo da mão de obra em 2017. O país também avançou uma posição – passou do 16º para o 15º lugar – no quesito peso dos tributos. Mesmo assim, continua em penúltimo lugar no ranking Competitividade Brasil 2017-2018, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No primeiro lugar da lista está o Canadá, seguido por Coreia do Sul, Austrália, China, Espanha e Chile. No último lugar, está a Argentina.

Mas o Brasil corre o risco de ser superado pela Argentina e cair para o último lugar do ranking. O estudo mostra que, em 2017, a Argentina passou à frente do Brasil nos fatores ambiente macroeconômico e ambiente de negócios. Em outros três fatores – disponibilidade e custo de capital, infraestrutura e logística e educação, a Argentina está na frente do Brasil. “No ranking geral, o Brasil só não perdeu a posição para a Argentina, pois, nos fatores em que possui vantagens, o desempenho brasileiro ainda é muito superior ao argentino”, constata a CNI.

“A Argentina vem melhorando seu ambiente de negócios e reduzindo o desequilíbrio das contas públicas”, afirma o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. Ele lembra que o Brasil fez mudanças importantes em 2017, mas os demais países também estão avançando e conseguem se manter à frente na corrida da competitividade. “Para enfrentar os competidores, o Brasil precisa atacar problemas antigos e fazer as reformas que melhorem o ambiente de negócios e o ambiente macroeconômico”, completa Fonseca.

PAÍSES E FATORES – O ranking anual compara o Brasil com 17 países de economias similares: África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, Indonésia, México, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia e Turquia, em nove fatores decisivos para a competitividade. Os países são avaliados em nove fatores e 20 subfatores que afetam a eficiência e o desempenho das empresas na conquista de mercados. Os nove fatores que têm impacto na competitividade considerados pela CNI são: disponibilidade e custo de mão de obra, disponibilidade e custo de capital, infraestrutura e logística, peso dos tributos, ambiente macroeconômico, competição e escala do mercado doméstico, ambiente de negócios, educação e tecnologia e inovação. Os fatores foram desdobrados em 20 subfatores, aos quais foram associadas 56 variá¬veis.

Conforme o estudo, o Brasil só fica entre os cinco primeiros colocados no fator disponibilidade e custo da mão de obra. O primeiro lugar neste fator é da Indonésia, seguida pelo Peru e a China. “Na comparação com o ranking de 2016, o Brasil avançou sete posições no fator disponibilidade e custo da mão de obra, o maior avanço registrado entre os 16 países considerados, e voltou a ocupar o terço superior do ranking”, informa a CNI.

Isso é resultado da melhora da posição do país nos subfatores custo e disponibilidade de mão de obra. “No subfator custo da mão de obra o Brasil subiu da 12ª para a 4ª posição devido à maior produtividade no trabalho na indústria”, diz o estudo. No subfator disponibilidade da mão de obra, o país avançou seis posições e subiu do 10º para o 4º lugar, por que, depois de um longo período de crise e de desalento com o desemprego, a população economicamente ativa voltou a crescer.

O PESO DOS IMPOSTOS – O Brasil também avançou uma posição no fator peso dos tributos e assumiu a 15ª posição que, no ranking de 2016, era ocupada pela Polônia. Nesse fator, a Tailândia ocupa o primeiro lugar e a Indonésia, o segundo. Em 2017, o Brasil ficou à frente de Argentina (18º lugar), Espanha (17º lugar) e Polônia (16º). Mesmo assim, o país se mantém em uma posição desfavorável, especialmente porque o total de impostos recolhidos pelas empresas equivalia, em 2017, a 68,4% do lucro. No Canadá, que está no 3º lugar do ranking do peso dos tributos, esse valor equivale a 20,9% do lucro das empresas.

Mas entre 2016 e 2017, o Brasil caiu da 15ª para a 17ª posição no fator infraestrutura e logística, como resultado da baixa competitividade nos subfatores infraestrutura de transportes, de energia e logística internacional. Exemplo da baixa competitividade do Brasil no quesito infraestrutura é o elevado custo da energia elétrica para a indústria. Aqui, o kWh custava 0,15 em 2016. No Chile, país com a segunda maior tarifa, o custo do kWh era de US$ 0,12.

NA ÚLTIMA POSIÇÃO – O Brasil está em último lugar do ranking nos fatores ambiente macroeconômico, ambiente de negócios e disponibilidade e custo de capital. No fator ambiente de negócios, a Argentina passou à frente do Brasil, onde a eficiência do estado, a segurança jurídica, a burocracia e as relações do trabalho têm a pior avaliação entre os países que integram o ranking. A avaliação dos argentinos melhorou nos subfatores eficiência do estado e em segurança jurídica, burocracia e relações do trabalho.

O Brasil também é o último do ranking no fator ambiente macroeconômico. “Taxa de inflação, dívida bruta e carga de juros elevadas e baixa taxa de investimento contribuem para a falta de competitividade do país”, diz o estudo. Nesse fator, a China está em primeiro lugar. Em segundo, vem a Indonésia e, em terceiro, a Turquia.

Atuando no pior ambiente macroeconômico e em um ambiente de negócios desfavorável, a indústria brasileira terá dificuldades de se recuperar da crise. “Se não avançarmos na agenda de competitividade, a reação será de curta duração”, observa Renato da Fonseca. Por isso, destaca ele, é importante que o Brasil faça as reformas estruturais, como a da Previdência e a tributária, para garantir o equilíbrio das contas públicas no longo prazo e estimular os investimentos.

Como construir uma linha de crédito com os bancos americanos

*Daniel Toledo

Investir nos Estados Unidos parece uma ótima ideia, tanto para empresários quanto pessoas que estão apenas começando a entender esse tipo de aplicação. No entanto, é essencial conhecer as burocracias e providenciar os detalhes que essas ações demandam, entre elas a abertura de uma conta em algum banco americano.

Mas em primeiro lugar, é preciso entender que o sistema bancário nos EUA é diferente do brasileiro. Trata-se de um ambiente mais aberto e com menos controle interno. E, em contrapartida, há mais regras de funcionamento. O seu gerente não vai perguntar sobre origem do dinheiro, tão pouco onde será aplicado e, na dúvida, a conta é encerrada. Após 30 dias, é enviado um cheque com o montante que estava disponível.

Nos Estados Unidos, os bancos costumam ter medidas duras contra a lavagem de dinheiro, embora não assumam que todas as pessoas façam isso, eles procuram ter certeza de que todos os seus clientes tenham boas intenções e que as movimentações estejam 100% dentro da lei, afastando qualquer dúvida de que o dinheiro esteja sendo utilizado para fins errados.

A conta não é ligada somente à agência e isso reforça a necessidade de manter contato com o gerente, esteja ele em qualquer lugar da Flórida ou outro estado. Será ele quem irá representar o correntista em caso de financiamento, cartão de crédito ou aumento de limite.

Independentemente da natureza do negócio, é preciso enviar o valor de maneira correta. Isto é: manter seu gerente no banco nacional ciente das movimentações feitas e também quais são as finalidades delas. A emissão de notas pode ajudar neste quesito. Confie seu dinheiro apenas a operadoras de câmbio oficiais, que possuam sistema de compliance. Isso atribui uma grande solidez nas transferências e na credibilidade perante os bancos americanos.

As instituições estão preparadas para qualquer tipo de investimento, tanto para um cliente conservador ou agressivo, mas para isso é preciso contar com profissionais especializados.

Contratar produtos extra do banco, como o merchan service e service account são condutas que colaboram para estreitar relacionamento e o banco conhecer melhor você. Além de evitar problemas, isso facilitará a aquisição de outros produtos.

E para abrir uma conta de negócios é muito simples. Geralmente é necessário ter uma US Corporation, Florida Corporation, qualquer empresa cadastrada dentro dos Estados Unidos é válida. Nesse momento, você terá o que chamamos de Article of Organization. Também é preciso enviar um número de identificação.

Já para iniciar uma conta pessoal, a instituição vai solicitar o passaporte, carteira de motorista, algum documento com foto ou cartão de crédito.

Diversas pessoas procuram por ajuda porque esbarram em questões burocráticas, em que foram solicitadas uma série de documentos que não estavam alinhados com as normas internas do banco. Fique atento com os documentos solicitados pelo banco.

Como funciona o crédito

O valor do crédito disponibilizado geralmente depende do segmento e tipo da empresa. Para negócios, o banco solicita que a organização solicitante já esteja operando há dois anos em solo americano. Além desta exigência, é preciso apresentar pagamentos de taxas, ser rentável e vendas substanciais e constantes.

Ao solicitar uma máquina de cartão de crédito o banco passa a olhar você e o seu negócio como parceiro comercial e não uma pessoa que simplesmente tem uma conta para apenas fazer movimentações financeiras e, sem as informações devidas, fazer lavagem de dinheiro.

A próxima etapa é analisar números para apresentar a solução ideal. Vale lembrar que isso é apenas para linhas de crédito empresariais. Há outras modalidades para clientes de outros países, ou seja, pessoas recém-chegadas também podem ter acesso, porem, com menos facilidades.

Após um histórico de pagamentos o correntista começa a ter uma pontuação chamada Credit Score. Essa pontuação é atribuída a sua assiduidade nos pagamentos. Mas nem sempre um bom score significa que terá fácil acesso a uma linha de crédito, uma vez que não há registros de empréstimos, compras ou contratação de produtos. Por essa razão nós indicamos uma boa relação com o seu gerente, que pode ajudar você a construir esse caminho. Contratar outros produtos e fazer a abertura de outras contas, como uma poupança, podem ajudar a conseguir o crédito desejado

*Daniel Toledo é advogado, sócio fundador da Loyalty Miami e consultor de negócios. Para mais informações, acesse: http://www.loyalty.miami ou entre em contato por e-mail contato@loyalty.miami ou pelo +1 (305) 988.2283. O especialista também possui um canal no youtube www.youtube.com/watch?v=VZJ6mFSNT9Q&list=RDVZJ6mFSNT9Q com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender nos estados unidos. E empresa agora possui sede em Portugal e na Espanha.

Artigo: A formação do educador é um processo permanente

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*Ana Regina Caminha Braga

A formação do professor deve ser compreendida como um processo dinâmico, contínuo e permanente, tendo como base um conhecimento aprofundado sobre o aprendiz. Para enriquecer e fortalecer a formação, são fundamentais conhecimentos psicopedagógicos que o ajudem a compreender melhor as técnicas e destrezas que lhe permitirão uma boa e correta atuação educativa, conhecimentos metodológicos que possibilitem conduzir satisfatoriamente as aprendizagens dos pequenos e conhecimentos sociais para adequar melhor à realidade educativa ao contexto sócio-cultural.

Hoje, apenas a formação acadêmica, não é suficiente para a atuação do professor em sala de aula, pois o conhecimento da graduação precisa ser expandido para lhe possibilitar ir além dos conhecimentos básicos que são aprendidos no banco de uma universidade. O professor precisa buscar novos conhecimentos, pesquisar e ter seu próprio acervo de conhecimentos construído, para que tenha a possibilidade de relacionar teorias e escolher a ação prática mais adequada, refletindo sobre o que oferece como profissional ao seu aluno.

O esperado para um professor, é que ele esteja perto do seu aluno, conhecendo aquilo que ele já sabe, o que ainda pode saber, e como ele realiza suas atividades. Sendo assim, ele busca conhecimentos e estratégias que atendam aos diferentes estilos de ensinar e de aprender entre seus alunos. Ao abordar a figura do professor é preciso ressaltar que o objetivo é fazer com que o aluno passe a aprender com mais reflexividade, consciência e autonomia tendo um professor com foco no seu autoconhecimento e com a possibilidade de conhecer-se como ser humano e profissional.

O professor ao tomar consciência de suas atitudes, da elaboração de suas aulas e da prática pedagógica executada com o aprendiz, tem a possibilidade de compreender as estratégias adequadas a serem utilizadas a cada aula planejada. Quando ao executar a atividade, algo que não foi planejado, ou seja, um imprevisto acontecer é preciso que o professor tenha controle e seja habilidoso para conduzir a situação de modo que o objetivo final seja alcançado.

É importante que o professor/professora tenha conhecimento de si como educador e mantenha um diálogo próximo consigo e com o outro para acompanhar seu desenvolvimento e avaliar sua prática pedagógica com a intenção de modificar o que pode ser melhorado e permanecer com os aspectos positivos. A inferência do professor na aprendizagem do aluno é importante dentro da sua prática, pois é a partir dessa atitude, que ele tem a possibilidade de conhecer como ele estabelece suas relações com a aprendizagem.

O exercício de ser professor é de extremo compromisso com a formação de uma vida, que precisa ser cuidada e acompanhada durante o seu desenvolvimento para estabelecer boas relações e aprendizagens que possam multiplicar-se com a trajetória acadêmica de cada aprendiz.

*Ana Regina Caminha Braga (https://anareginablog.wordpress.com/) é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.

Uruguai ganha comunidade artística

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Localizada no povoado de Garzón, em Maldonado, a nova colônia artística, Campo Garzón, deu início a um novo conceito de morar, viver, criar e aprender.

A nova escola foi fundada e idealizada pela fotógrafa estado-unidense Heidi Lender, radicada no povoado de Garzón há mais de oito anos, objetivou sobre bases inovadoras criar a instituição num modelo sem fins lucrativos. A proposta carrega uma visão culturalmente revolucionaria que une residência artística, laboratório de alimentos e um moderno alojamento, onde espíritos livres intercambiarão ideias e se expressarão ao longo de 13 hectares de pura natureza.

O pequeno povoado de apenas 200 habitantes, por si, já é um cenário inspirador aos artistas que ali poderão pintar, esculpir, desenhar, retratar, cozinhar e escrever residindo no local durante alguns meses. O entorno da colônia é de uma vizinhança bem prospera, que recebe muitos turistas durante todo ano, dentre eles estão o restaurante do renomado chef Francis Malmann e a Vinícola Garzón.

O povoado tem o seu pé no mundo das artes há algum tempo, vários artistas plásticos dedicados à pintura e escultura visitaram Garzón. Esse é o caso de Anne Marie, uma francesa que é responsável em desenhar os frisos em argila do povoado e, além disso, ensina seu trabalho a todos os habitantes. Lá se encontra também charmosa Galeria de Arte, pioneira na área, inaugurada em dezembro de 2012, tem como objetivo disseminar o trabalho de artistas nacionais e estrangeiros “.

A intenção é que sejam apresentadas diversas disciplinas artísticas e criativas aos que convivem na comunidade Campo Garzón. “Me empolga a ideia de que diversas disciplinas dialoguem entre si e gerem novas experiencias”, diz Heidi Lender, em entrevista ao jornal El País uruguaio. Além disso, durante os três primeiros anos o processo de curadoria dos artistas que residirão no local será realizado pela idealizadora e pelos artistas que ali estiverem, e mais para frente existirá um processo de solicitação onde qualquer artista poderá fazer parte e se integrar à organização.

Iniciando do zero, a comunidade artística conta com doações de estabelecimentos locais e realiza eventos em prol da construção de mais habitações e financiamento de novas estruturas. Mais informações: www.campogarzon.com

Garzón – Turismo

O charmoso e pitoresco povoado traz uma história recente. A construção de uma moderna e arrojada ponte, uniu em 2016 o departamento de Maldonado a Rocha e o traslado que antes era em jangada, agora, pode ser feito de carro. A obra, projetada pelo Arquiteto Rafael Viñoly, é um passeio obrigatório, sobretudo para aqueles que ainda não a visitaram.

Em 2004, o chef argentino Francis Mallmann juntamente do viticultor argentino Manuel Mas, fundou o Hotel & Restaurant Garzón em uma antiga propriedade da cidade. O novo empreendimento revitalizou a cidade e deu-lhe um espírito boêmio, atraindo mais gente à região.

O celebre povoado destaca-se também por sua jovem região de vinhos, que floresce do lado de maravilhosas praias, hortas de oliveiras e amendoeiras. Além da ponte, já citada anteriormente, como uma singular obra de engenharia.

Plano Sempre completa 14 anos transformando vidas

Amparo, comodidade, segurança. Mais que uma assistência funeral, o Plano Sempre pode ser considerado um transformador de vidas. É o que mostra a história da líder de vendas Quesia de Lima, que iniciou seu trabalho no Plano Sempre em 2014, como vendedora. Desde então, conseguiu conquistar sonhos como a compra de todos os móveis da casa e, para breve, a esperada aquisição do carro próprio.

Para ela, o sentimento que define seu trabalho com o Plano Sempre é satisfação. “Sou muito grata, primeiramente a Deus e ao meu supervisor, à minha psicóloga e também aos colegas que me incentivaram a trilhar esse novo desafio, que está sendo ótimo em minha carreira profissional”, avalia. A líder de vendas ainda reconhece a importância de auxiliar as pessoas em um momento tão difícil como a perda de um ente querido. “Me sinto uma pessoa muito satisfeita quando saio com minha equipe para proteger milhares de vidas”, completa a líder de vendas do Plano Sempre, que celebra 14 anos de atuação no mês de fevereiro.

O Plano Sempre faz parte do Grupo Vila, empresa que atua há quase 70 anos no segmento funerário. Está presente em mais de 280 municípios dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. Atualmente, são mais de um milhão de vidas cobertas. Entre elas, a do autônomo Valmir Idelfonsio e família. “Quando essas coisas acontecem, ninguém tem dinheiro. Alguns parentes meus já usaram e eu achei show de bola”, afirma Valmir, usuário do plano Sempre Mais “Cabe bem no orçamento. Meu sogro faleceu e minha sogra continua pagando para toda a família. Se for elogiar, é do zelador ao vendedor”, completa Valmir.

Além da vantagem que envolve a questão financeira, uma vez que possui mensalidades que vão de R$ 25 a R$ 45 e a possibilidade de beneficiar até 14 pessoas, o Plano Sempre auxilia na resolução de burocracias como documentações, traslado, velório e outros. Justamente em um momento no qual a pessoa que perdeu o ente querido está mais vulnerável. “Só quem já teve experiência com esse momento de morte sabe o quão complicado ele é, sem se saber a quem recorrer e por onde começar”, avalia o Diretor Comercial do Grupo Vila, Wesley Soares.

E mesmo quem tem um poder aquisitivo maior pode ser beneficiado, visto que, além do valor médio de R$ 3,5 mil, existem outros serviços que podem encarecer o funeral. “A grande vantagem está na comodidade e na tranquilidade de, com apenas um telefonema, o cliente poder resolver tudo o que está envolvido no processo. Do serviço de remoção e reserva da capela à preparação do corpo, traslado e todo o processo burocrático de documentação”, explica Wesley.

Curso de Direito sedia I Simpósio Nassau de Responsabilidade Civil

Estão abertas as inscrições para o I Simpósio Nassau de Responsabilidade Civil, organizado pelo curso de Direito da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. O evento, que é gratuito e marcará o lançamento uma obra internacional, será realizado dia 2 de março, das 19h às 22h, no auditório Capiba, localizado no bloco C da Instituição.

O livro “Responsabilidade Civil: cinquenta anos em Portugal, quinze anos no Brasil” será apresentado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE), Drº Ronnie Duarte. A obra teve colaboração de prestigiados civilistas portugueses e brasileiros, como o coordenador do curso de Direito da UNINASSAU e doutorando em Direito Civil pela Universidade de Coimbra, Drº Francisco Muniz, a professora titular de Direito Civil da USP, Drº Giselda Hironaka, o professor da Escola Paulista de Direito, Drº Mario Luiz Delgado e a doutora em Direito Civil, Ingrid Zanella. Os autores citados estarão no encontro para discutir sobre temas atuais do direito da responsabilidade civil, a partir do ponto de vista brasileiro e português.

Drº Francisco Muniz ressalta que o livro é um marco na história do direito dos dois países e destaca a importância do simpósio. “O participante terá a oportunidade de conhecer de perto o trabalho de civilistas internacionalmente conhecidos e discutir temas como o direito à felicidade, a ligação entre doenças vetoriais (como o Zika Vírus) e responsabilidade civil, entre outros assuntos polêmicos e atuais”, pontua.

As inscrições para participar do evento devem ser feitas por meio do link https://extensao.uninassau.edu.br/DetalhesEvento.aspx?EventoId=7769. Para outras informações, o interessado pode entrar em contato através do e-mail: direito.rec@uninassau.edu.br.

Ao final da programação, haverá um coquetel e os autores estarão disponíveis para sessão de autógrafos.

Saiba a programação:

19h – Apresentação do livro “Responsabilidade Civil: cinquenta anos em Portugal, quinze anos no Brasil”
Presidente da OAB-PE: Drº Ronnie Preuss Duarte

19h10 – Palestra – “Responsabilidade Civil pressuposta”
Drª Giselda Hironaka

19h30 – “Responsabilidade civil por violação do direito fundamental à busca da felicidade: reflexões sobre um novo dano”
Drº Mario Luiz Delgado

20h – A responsabilidade civil marítima por danos ambientais causados por poluição por óleo
Drª Ingrid Zanella

20h30 – “Das retóricas da causalidade à imputação objetiva nas situações de responsabilidade civil por danos decorrentes de doenças vetoriais”
Drº Francisco Muniz

Crianças internadas no HMV entraram no clima da folia

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O Hospital Mestre Vitalino preparou um momento de muita descontração para os “minifoliões” que estavam internados na unidade. A equipe de humanização, responsável por tornar o ambiente hospitalar mais ameno, reuniu as crianças na brinquedoteca e foi a maior diversão. Confete, serpertina, brincadeiras e fantasias tomaram conta do espaço, e levaram a alegria da festividade para a criançada.

Junto com as mamães, os pequenos puderam produzir suas próprias máscaras de carnaval e ainda ganharam acessórios para incrementar as fantasias. As crianças impossibilitadas de irem até a brinquedoteca receberam a visita da equipe nos leitos, e não ficaram de fora da brincadeira. Toda a folia foi realizada na sede do HMV, que fica localizado em Caruaru, na Avenida Amazonas, 175, Bairro Universitário, BR 104 – sentido Toritama.

Aluno da Unit ocupa vaga em empresa estatal

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O acadêmico do 4º período de Segurança no Trabalho do polo em Educação a Distância da Unit em Caruaru, Vinícius Queiroz, foi convocado para assumir, a partir do dia 16 próximo, uma vaga como profissional nessa área, na sede da Petrobras, localizada na cidade do Rio de Janeiro.

O convite resulta da sua aprovação em concurso lançado pela empresa e revela o compromisso do Grupo Tiradentes em investir de forma contínua na excelência dos cursos que oferta, seja na modalidade presencial ou na EAD.

“Essa aprovação do nosso aluno em um concurso federal é a maior afirmação que o conjunto de estratégias adotadas pela Instituição se configura como efetiva e promissora tendo em vista nossa qualidade de material didático e o alto nível do corpo docente em conjunto com o comprometimento do nosso corpo discente que somados constroem um excelente resultado”, opina a gestora do polo, Iracema Fraga ao afirmar que o objetivo do curso é capacitar os alunos em uma perspectiva de formação humanista e empreendedora, aptos a trabalhar em equipe, capaz de solucionar problemas atuando de maneira ética e zelando pelo interesse social.

“O curso Tecnólogo em Segurança no Trabalho ofertado pela Unit possui uma visão direcionada à promoção do desenvolvimento sustentável, privilegiando a prevenção, sanando ou minimizando os danos relacionados à segurança no setor do trabalho e ao meio ambiente”, conclui a gestora.

“Eu fiz o curso técnico em segurança do trabalho no IFPE, me formando em 2013, e também iniciei o curso tecnólogo em Segurança do Trabalho em 2016 na Unit, já sabendo que queria concurso e obtive classificação em alguns deles com especial atenção para o da Petrobras, onde concorri com 12 mil inscritos e obtive a 13ª classificação. A formação técnica e acadêmica foi muito importante para minha aprovação nos concursos, pois foi quando adquiri mais maturidade para conseguir obter êxito nesses diversos certames”, afirma Vinícius Queiroz.