Em café da manhã, Armando e Lula avaliam conjuntura nacional

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) teve um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta sexta-feira (25). As lideranças tomaram café da manhã no hotel em que o petista está hospedado, no Recife. Na ocasião, Armando e Lula fizeram uma análise da conjuntura nacional e do processo político regional.

“Todas as vezes que o ex-presidente Lula vem a Pernambuco nunca deixei de recebê-lo, de visitá-lo. Nossas relações são políticas, mas também pessoais. E esse encontro se insere nesse contexto”, afirmou Armando Monteiro.

Armando Monteiro destacou que a relação com o ex-presidente vem de muitos anos, através de sua família. O petebista frisou a amizade entre Lula e o ex-ministro Armando Monteiro Filho, pai do senador.

“Temos uma relação de amizade, de civilidade e de companheirismo que sempre existiu e não mudaria agora. Continuamos a manter a melhor relação com o ex-presidente”, disse Armando Monteiro.

Solidariedade no Shopping Difusora

O Shopping Difusora participa da campanha McDia Feliz, neste sábado (26), a partir das 10h. A ação tem como objetivo fornecer melhores condições ao tratamento de crianças e adolescentes com câncer do Núcleo de Apoio à Criança com Câncer de Pernambuco, o NACC-PE. O dinheiro da compra de um BigMac no valor de R$15,50 será destinado integralmente para a causa. Este ano, o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – o GAC-PE, também será beneficiado na campanha. A ação ocorrerá ao lado da loja McDonalds na praça de alimentação do 2º piso do mall.

A meta da campanha para continuar alimentando o sonho de centenas de crianças e jovens é a venda de 15 mil tíquetes BigMac. O objetivo é a reativação do 6º andar do Centro de OncoHematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, no Recife. A programação da campanha contará com apresentações de artistas locais e pintura de rosto.​

Ministro das Cidades entrega 2.404 unidades habitacionais do Programa Minha Casa

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Na próxima segunda-feira (28), o ministro das Cidades, Bruno Araújo, vai entregar em Caruaru 2.404 unidades habitacionais dos Residenciais Luiz Bezerra Torres I e II, que fazem parte do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). O evento irá contar com a presença da Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, do vice-presidente de habitação da Caixa, Nelson Souza e da superintendente regional Simone Nunes. Estima-se que 9.616 pessoas sejam beneficiadas com novas moradias na região

Com o custo de R$ 151.452.000,00 milhões, o empreendimento é composto de 2.404 casas sobrepostas, com 43,67 m² de área, avaliadas em R$ 63 mil cada. Os novos moradores também contam com área de lazer composta de parque infantil, quadra de esporte, salão de festas, centro comunitário e ciclovia. Todas as unidades são adaptadas para pessoas com deficiência.

Os residenciais contam com equipamentos públicos importantes que já estão concluídos, e entrarão em funcionamento posteriormente, sendo estes escola, creche, Cras e Unidade de Saúde da Família. Atendendo às exigências de qualidade do MCMV, o residencial é equipado com infraestrutura completa, pavimentação, rede de água, esgotamento sanitário, drenagem e energia elétrica.

Alepe aprova requerimento de Laura Gomes

08.14-REUNIAO-PLENARIA-RS-14

A Assembleia aprovou, na quinta-feira (24/8), requerimento da deputada Laura Gomes propondo a realização de audiência pública para debater a
privatização da CHESF no próximo dia quatro de setembro, às nove horas. “Pernambuco não aceita a imposição de uma medida desse porte sem debate e sem justificativas que nos convençam. Daí a necessidade de discussão e esclarecimento abertos à população”, observou a socialista.

A proposição aprovada prevê a reunião conjunta das comissões de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e de Constituição, Legislação e Justiça à qual caberá coordenar o evento. Sindicatos, órgãos da sociedade civil e governamentais serão envolvidos no debate sobre o pacote de privatizações do Governo Federal que relaciona a Eletrobrás e, por extensão, a CHESF.

A justificativa do Requerimento destaca o papel da Companhia Hidrelétrica do São Francisco-CHESF como símbolo de desenvolvimento para os nordestinos e refere à função estratégica da empresa. “Entendemos que a avidez por recursos não seja a melhor conselheira em um processo de privatização desse porte. É fundamental ponderar o custo para o consumidor, a concorrência e a segurança energética”, diz o texto de Laura Gomes.

A audiência pública será, provavelmente, o ponto de partida para uma intensa batalha política que envolverá as bancadas estadual e federal de Pernambuco, revivendo a polêmica de tentativas anteriores de incluir a CHESF entre as produtoras e transmissoras de energia elétrica passíveis de entrega de controle ao setor privado.

Entrevista exclusiva: Lula não descarta aliança com o PSB

Lula

Da Folha de Pernambuco

Em meio às especulações sobre uma possível reaproximação entre PT e PSB, o ex-presidente Lula chega a Pernambuco, após percorrer três estados em sua caravana pelo Nordeste. De hoje até sábado, o petista terá diversos compromissos, que podem incluir até mesmo um encontro com Renata Campos. Em entrevista exclusiva à Folha de Pernambuco, ele elogia a postura dos socialistas sobre o governo Temer e relembra sua relação com Eduardo Campos, mas diz que ainda é cedo para decidir sobre as alianças que o PT fará em Pernambuco.

O senhor vê a possibilidade da construção de uma ampla frente de esquerda para as eleições que possa voltar a unir partidos como PDT, PCdoB, PSB e PT em um único projeto nacional?

Eu espero que sim. Temos as nossas diferenças, que são legítimas, mas temos também muitas afinidades. O que nos aproxima é o nosso compromisso com a democracia e a justiça social. Mas o principal é o restabelecimento de um governo legítimo, eleito pelo voto. Isso é fundamental. Só assim vamos ter um governo com a credibilidade necessária para recolocar o Brasil no rumo certo. E eu torço para que estejamos juntos na retomada de um projeto nacional e popular em nosso país, respeitando sempre a trajetória e o perfil próprio de cada partido.

Na sua caravana pelo Brasil, qual o sentimento que a população passa sobre a crise no País e a impressão sobre o governo Temer?

Eu tenho me encontrado com estudantes, professores, bancários, agricultores, servidores públicos, comerciantes. E tenho conversado também com vereadores, prefeitos, dos mais variados partidos. O que eu percebo é muita tristeza com a situação do país e uma insatisfação enorme com o governo Temer. As pessoas se sentem enganadas, humilhadas. Disseram a elas que bastava derrubar o governo democraticamente eleito – mesmo que isso fosse uma violência, uma arbitrariedade total – para que a vida melhorasse . Mas a vida, na verdade, piorou. A população quer a volta do Brasil ao caminho do desenvolvimento, mas ela sabe que isso não acontecerá com um governo ilegítimo e antipopular como o atual, que está completamente desmoralizado. As pessoas querem a volta daquele Brasil que crescia através da inclusão dos mais pobres, da redução das desigualdades sociais e regionais, da criação de oportunidades educacionais para os jovens de todas as classes. Um Brasil que destinou os recursos do pré-sal para a educação. Um Brasil onde muitos jovens eram os primeiros de suas famílias a entrar na universidade. Onde o governo federal tratava com respeito os munícipios e apoiava bons projetos de saúde e educação, mesmo para prefeitos de partido de oposição. O que eu percebo é que existe muita saudade de um tempo em que o Brasil estava no rumo certo, com expansão econômica, geração de empregos, distribuição de renda e muito otimismo na sociedade. Ou seja, as pessoas querem trabalhar, estudar, ter segurança e estão preocupadas, mais do que isso, estão assustadas com o governo Temer que, em uma velocidade e com uma brutalidade impressionantes, não se cansa de eliminar direitos e de destruir o patrimônio que o país se esforçou tanto para construir.

Nos últimos dias, partidos tradicionais como DEM e PMDB manifestaram intenção de mudar de nome e identidade, nomes como Jair Bolsonaro e João Doria querem emplacar como “o novo” nas próximas eleições. Como uma liderança tradicional, como o senhor vê esses projetos que tentam se apresentar como novidade para as próximas eleições?

Eles estão sempre buscando inventar algo “novo” para dar uma maquiagem nas mesmas ideias velhas de sempre. Não é uma verdadeira novidade, é apenas um truque publicitário. Eu não preciso disso, porque a minha é uma forma de fazer política — e sempre será – muito mais nova que a deles. Conhecer o Brasil, identificar os nossos problemas reais, conversar com todos os setores da sociedade e priorizar os setores que mais precisam. Incluir os pobres para que tenham uma vida mais digna e, com isso, desenvolver também a economia foi o novo na história do Brasil e deu certo. Acabar com a fome, isso sim foi novo. Fazer o país crescer em beneficio de todos, sem excluir ninguém, continua sendo o novo. Apostar no progresso das regiões economicamente menos avançadas, como o nordeste e o norte, isso sim foi e continua sendo o novo. Dar aos pobres a oportunidade de trabalhar e estudar. Quando os pobres melhoram de vida, toda a sociedade ganha. Adotar uma política externa independente, de cabeça erguida, dando ao Brasil um lugar de destaque no mundo. Agora, privatizar tudo a preço vil, cortar direitos dos trabalhadores e aposentados, aumentar impostos, cortar salários e pensões, beneficiar apenas os mais ricos, isso eles já fizeram durante toda a história do Brasil. Não há nada mais antigo e ultrapassado. Mas eles se enganam se pensam que desse modo vão enganar o povo: nenhuma mudança cosmética é capaz de transformar o velho em novo.

A crise econômica trouxe à tona novamente uma agenda política e econômica liberal. Qual o efeito dessa agenda em um País com uma realidade de desigualdade social como o Brasil?

Na verdade, trata-se de uma agenda ultra neoliberal, que já fracassou em várias partes do mundo, inclusive no Brasil durante a chamada “década perdida”. A crise social da Europa é justamente por causa dessas políticas obtusas, elitistas, excludentes. Para os neoliberais, nada que é público presta, só vale o que é privado. Para eles o mercado é um verdadeiro Deus, o Estado se depender deles será reduzido ao mínimo, ao osso. Só terá direitos quem puder pagar por eles. Nada de saúde pública, de educação pública, de políticas públicas de inclusão e proteção social. Nada de apoio do Estado à agricultura familiar e à pequena e média empresa. Eu acho que o país não pode gastar mais do que arrecada. Eu pratiquei isso quando era Presidente. Mas isso não significa governar só para um terço da população e sacrificar a maioria. É possível ter responsabilidade econômica cuidando do conjunto do nosso povo. E para isso o Estado cumpre um papel fundamental, como indutor e coordenador do desenvolvimento, tanto econômico quanto social. Quem financia a agricultura brasileira é o Banco do Brasil, quem financia a casa própria é a Caixa Econômica Federal. O Banco do Nordeste cumpre um papel fundamental para o progresso da região, e do da Amazônia também. O Estado precisa ser democrático e vigoroso para fazer o que a sociedade espera dele. Aliás, nenhum país desenvolvido chegou aonde está sem o impulso do Estado.

Qual a sua opinião sobre a votação da reforma política que está sendo discutida no Congresso Nacional com distritão e fundo de financiamento público? Qual o modelo ideal para o senhor?

O PT sempre defendeu o modelo de voto em lista partidária e financiamento público exclusivo das eleições. Porque é o único capaz de impedir que as empresas privadas manipulem a vida política. Além disso, é o que mais fortalece os partidos que tem identidade programática, seja ela qual for, e o debate de ideias na sociedade. Muita gente se opõe ao financiamento público, mas é preciso livrar a vida política dos interesses econômicos escusos.

O senhor vê a possibilidade da construção de uma ampla frente de esquerda para as eleições que possa voltar a unir partidos como PDT, PCdoB, PSB e PT em um único projeto nacional?

Eu espero que sim. Temos as nossas diferenças, que são legítimas, mas temos também muitas afinidades. O que nos aproxima é o nosso compromisso com a democracia e a justiça social. Mas o principal é o restabelecimento de um governo legítimo, eleito pelo voto. Isso é fundamental. Só assim vamos ter um governo com a credibilidade necessária para recolocar o Brasil no rumo certo. E eu torço para que estejamos juntos na retomada de um projeto nacional e popular em nosso país, respeitando sempre a trajetória e o perfil próprio de cada partido.

O senhor acredita que é o momento do PT lançar uma candidatura própria em Pernambuco ou há possibilidade de reaproximação com o PSB do governador Paulo Câmara?

Eu acho que ainda temos um bom tempo até as eleições. Eu tive uma relação extraordinária com o governador Eduardo Campos, e lamento que não tenhamos estado juntos nas eleições presidenciais de 2014. Ao sair do governo Temer, o PSB resgatou as suas tradições democráticas e progressistas e voltou a ocupar o seu espaço no campo das oposições ao neoliberalismo. Em princípio, qualquer partido tem direito de apresentar candidato próprio ao governo de um estado tão importante quanto Pernambuco. O PT já teve candidato próprio em diversas eleições. Em outras, apoiou um candidato de partido aliado. Com o PSB de Miguel Arraes e Eduardo Campos fizemos inúmeras alianças. Não sei se será o caso nas próximas eleições. Em todo caso, ainda falta bastante tempo para que o PT decida que alianças fará em Pernambuco.

Bolsonaro vai aos EUA ‘vender’ candidatura

bolsonaro

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) prepara um roteiro de debates, audiências e palestras nos EUA em outubro para “vender” sua possível candidatura a presidente a investidores, analistas e eleitores brasileiros radicados no país.

A viagem, a princípio de 8 a 14 de outubro, originou-se de uma mesa-redonda para a qual Bolsonaro foi convidado, no centro de pesquisas do filósofo brasileiro Olavo de Carvalho em Nova York, o The Inter-American Institute.

Debaterão também o pesquisador Jeffrey Nyquist e uma jornalista da rede de TV conservadora Fox News. O brasileiro-americano Gerald Brant, que trabalha em uma consultoria em Nova York e é ligado ao instituto, está incumbido de viabilizar um encontro de Bolsonaro com investidores.

“Eles querem conhecer o presidenciável brasileiro com grandes chances de ganhar no ano que vem”, disse seu filho Flavio Bolsonaro (PSC-RJ), deputado estadual no Rio. “Querem saber onde põem o seu dinheiro.” Brant mantém amizade há anos com Flavio, que o procurou para marcar a reunião, ainda não confirmada. A família tenta também agendar encontros com políticos do Partido Republicano.

‘Brazucas’

A passagem de uma semana do potencial presidenciável terá também paradas em Miami e Boston. Na cidade da Flórida, a produtora de eventos brasileira Karol Eller organiza uma palestra na região de Deerfield, aberta ao público.

Em Boston, segundo Flavio Bolsonaro, o deputado terá um encontro com o prefeito da cidade, Marty Walsh, do Partido Democrata, além de conversas com a comunidade brasileira local.

Segundo estimativas do Itamaraty, Boston (350 mil), Nova York (285 mil) e Miami (250 mil) têm as maiores concentrações de brasileiros nos Estados Unidos.

Comunidades brasileiras no exterior podem votar em representações diplomáticas.

“Queremos passar a mensagem de que, caso ele seja eleito, fará tudo para melhorar a questão da violência e do desemprego, que são muito fortes [para a comunidade], para terem vontade de voltar a morar perto de suas famílias no Brasil”, afirmou Flavio Bolsonaro.

Seu irmão Eduardo o ajuda na logística. Bolsonaro pai esteve uma única vez nos Estados Unidos, anos atrás, para ir à Disney e não fala inglês.
Os filhos dizem que arcarão com as próprias despesas, e o pai deve viajar a convite do The Inter-American Institute, segundo Flavio.

Referência do conservadorismo no Brasil, Olavo de Carvalho já flertou publicamente com Bolsonaro. O deputado disse que o pensador é uma de suas inspirações intelectuais e ouviu que o filósofo aceitaria ser seu “conselheiro particular” em eventual gestão Bolsonaro.

A pauta do debate no Inter-American Institute é a relação entre Brasil e Estados Unidos e o Foro de São Paulo, organização de esquerda da América Latina fundada inclusive pelo PT que é frequentemente alçada a vilã nos discursos do deputado.
O terceiro debatedor, Jeffrey Nyquist, é pesquisador no instituto do que ele chama de “cultura de negação” ocidental aos riscos oferecidos por armas de destruição em massa. Procurados, Carvalho e Nyquist não responderam.

Mudanças no setor elétrico podem elevar conta de luz em até 16,7%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) calcula que o impacto tarifário da mudança no regime de venda de energia por hidrelétricas pode ser bem superior aos 7% projetados pelo governo.

Em documento entregue ao Ministério de Minas e Energia (MME), a agência fala em alta de até 16,7%, no pior cenário. O cálculo é parte das contribuições da Aneel para a consulta pública sobre o novo marco do setor elétrico.

A proposta de revisão no marco regulatório permite que usinas que hoje vendem energia sob o regime de cotas, com tarifas mais baixas, possam migrar para o mercado livre.

Há hoje 91 usinas hidrelétricas operando sob cotas, com uma capacidade total de 29.000 megawatts (MW). Deste total, 14 são da Eletrobras e representam quase a metade da capacidade total.

“Tratam-se de ativos já depreciados, cuja remuneração foi garantida ao longo dos anos pelos usuários desde o início da prestação do serviço de geração”, diz a Aneel. “Estabelecer um novo regime comercial, em que o preço será estabelecido livremente, tem um efeito perverso sobre o custo da energia suportado por esses consumidores”, completa.

A agência fez simulações considerando três faixas de preços para os novos contratos dessas usinas, que hoje chega ao mercado, em média, a R$ 75,32 por megawatt-hora (MWh).

Se todas elas passarem a vender a energia a R$ 150 por MWh, o impacto nas tarifas pode ser de até 7,1%. A R$ 250, o impacto máximo sobe para 11,9% e a R$ 250, chega a 16,7%.

Caso a adesão seja apenas de metade da capacidade das usinas que vendem sob cotas, o impacto máximo será de 3,6%, com preço a R$ 150, e de 8,3% com preço a R$ 250.

O governo alega que usará parte do bônus pago pelos empreendedores que optarem pela mudança no regime para reduzir encargos setoriais cobrados na conta de luz, o que poderia compensar a alta.

Outra parcela seria destinada ao Tesouro, ajudando a conter o déficit nas contas públicas. A mudança no regime comercial faz parte de uma ampla reforma proposta pelo governo no início de julho e não depende necessariamente da privatização da Eletrobras, proposta essa semana pelo governo.

Mas a ideia é que os dois processos sejam concluídos simultaneamente, já que a venda de ações da estatal garante os recursos para que ela pague o bônus para mudar o regime de suas usinas.

Secretaria tem programação especial em alusão ao Dia do Feirante

Com o objetivo de comemorar o Dia do Feirante, a Secretaria de Políticas para as Mulheres realizará uma ação nesta sexta-feira, 25, na Feira de Artesanato de Caruaru, a partir das 9h.

Durante o evento, as caruaruenses contarão com atendimentos oferecidos pelo Centro de Referência da Mulher (CRM) que estará à disposição para atendimento no local, apresentação de esquete sobre Saúde da Mulher com o Grupo de Arte Educadores da Secretaria de Saúde, além de informações sobre aposentadoria da mulher, através do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

A ação acontecerá no Espaço Popular, que fica localizado dentro da feira.

Qual a relação entre Reforma Trabalhista e eSocial?

Renata Seldin, gerente sênior da TOTVS Consulting

Está em andamento uma grande revolução na gestão de Recursos Humanos (RH) no Brasil impactada pela Reforma Trabalhista, que propõe mais de 100 modificações na CLT. O objetivo é modernizar e atualizar as relações de trabalho, flexibilizando-as e incentivando a livre negociação entre empregado e empregador.

Paralelo a essas mudanças, as empresas precisam se preparar para o eSocial – projeto do governo que compõe o programa SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) – a entrar em vigor em janeiro de 2018 para empresas que faturaram acima de R$ 78 milhões em 2016. Estima-se que são cerca de 14 mil empresas nesse cenário e que 48% ainda não estão preparadas para transmitir os dados de seus funcionários ao governo.
São alterações importantes na esfera das relações de trabalho e do fornecimento de informações para o governo. Contudo, o que devemos esperar dessas transformações e como elas se relacionam entre si?

A Reforma muda a remuneração da hora extra e do banco de horas, além de permitir o parcelamento de férias em até três períodos anuais. O texto traz também diversas alterações referentes à jornada de trabalho: aumento da duração semanal para o trabalhador parcial; reconhecimento da jornada 12×36; mudança do cálculo no que tange ao deslocamento; intervalos de alimentação e repouso; troca de uniforme e etc.

Um exemplo de seu impacto são as principais mudanças previstas no Artigo 6º da Lei 13.467/17, em que constam o reconhecimento dos modelos de trabalho intermitente (prestação de serviços, com subordinação, de forma não contínua, com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade) e home office.

O eSocial, por sua vez, institucionalizará um modelo de prestação de contas através de uma plataforma única, que centralizará o envio das informações previdenciárias e trabalhistas para os diversos órgãos do programa (Caixa Econômica, Previdência Social, Ministério do Trabalho, Receita Federal, entre outros). Na prática, veremos alterações que impactarão a forma de trabalho, que será mais facilmente controlada e fiscalizada.

As empresas passarão a enviar informações periódicas e oportunas sobre folha de pagamento, mudanças contratuais, saúde do empregado e tantas outras – sempre observando formato e prazo estabelecidos pelo governo. A publicação do primeiro manual aconteceu em 2013, mas desde então ele vem sendo aperfeiçoado e revisado com certa constância, acarretando inclusive em diversos adiamentos da obrigatoriedade.
Em conjunto, eSocial e Reforma Trabalhista representam um grande marco nas relações entre empregados e empregadores, empresas e governo. Seja expondo o dia a dia, facilitando fiscalizações e autuações, ou até mesmo fornecendo insumo para mudanças na lei e distribuição da carga tributária e dos programas de governo.

Com a Reforma, há a especulação de uma nova prorrogação do eSocial, o que não deve deixar as empresas menos preocupadas em relação às exigências. E, apesar de trazer alterações importantes para as relações de trabalho, elas não serão traduzidas em mudanças drásticas no layout mencionado, colocando-o ainda em um patamar de importante ferramenta para garantir que novas e antigas leis sejam cumpridas.

O uso correto da tecnologia, por sua vez, é que garantirá a boa comunicação entre eles. Por isso, é importante que as empresas estruturem e organizem todos os dados de seus funcionários e entendam o funcionamento do sistema. Dessa forma, os possíveis erros que impeçam o envio dos dados ao governo serão minimizados e todo o processo fluirá de forma eficiente, evitando multas e atrasos às companhias.

Com um bom planejamento e uso certo das ferramentas, tanto a Reforma quanto a obrigatoriedade do governo servirão como impulsionadores positivos destas mudanças nas relações de trabalho, com mais oportunidades e transparência para todos.

Sesc Arcoverde promove Semana das Profissões

Todo estudante do ensino médio que está se preparando para a maratona de vestibulares ou para o Enem chega a esta fase da vida acadêmica com um único pensamento: entrar para o mercado de trabalho e seguir uma carreira de sucesso. Porém, muitos ainda têm dúvidas sobre qual profissão escolher. Para ajudar os estudantes nesta difícil tarefa, o Sesc Arcoverde realiza no período de 29 a 31 de agosto a Semana das Profissões.

Nestes três dias, os alunos do Pré-Enem da Unidade e os estudantes de outras instituições de ensino de Arcoverde vão poder receber dicas de profissionais de diversas áreas. Nesta edição, o Sesc escolheu pessoas ligadas à Nutrição, Arquitetura, Engenharia Civil, Medicina, Medicina Veterinária e Direito.

“Fizemos uma pesquisa em sala de aula com os alunos e chegamos a um ranking das profissões mais solicitadas por eles. Em seguida, convidamos os profissionais para participarem do evento, que já está na quarta edição. Nosso objetivo é trazer os profissionais para falarem da vida acadêmica na graduação, o mercado de trabalho, as áreas em que podem atuar, a relevância entre estágio e intercâmbio. É uma forma de apresentar “o mundo real” aos alunos e convidados, bem como instigar a criticidade e norteá-los nas suas escolhas”, explica Elysangela de Siqueira Neves Gomes, professora e supervisora dos cursos preparatórios do Sesc Arcoverde. O evento é aberto ao público e acontece no Teatro Geraldo Barros, sempre a partir das 19h. A entrada é 1kg de alimento para ser entregue ao Banco de Alimentos da Unidade.

Pré-Enem – o curso Pré-Enem do Sesc Arcoverde conta hoje com 82 alunos que estão prestes a entrar para o ensino superior. As aulas são de todas as áreas do conhecimento e acontecem de segunda a sexta, das 19h às 22h. Para se inscrever no programa, o interessado precisa se matricular no Ponto de Atendimento do Sesc Arcoverde. O preço da mensalidade é de R$ 70para comerciários e dependentes e R$140 para o público em geral.