Antecipação de 13º anima comércio local

13º Salário --- Idosos (28)

Pedro Augusto

Passado o Dia dos Pais, agora o comércio de Caruaru está apostando as suas fichas numa medida implantada pelo Governo Federal para faturar ainda mais neste segundo semestre. Com o objetivo de impulsionar a economia do país, que, por sinal, vem capengando bastante com a crise, o governo de Michel Temer deu início, no último dia 25, ao pagamento antecipado da primeira parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas. Até o próximo dia 8 – data final para o repasse –, o Ministério da Previdência Social terá disponibilizado esta fatia do benefício para cerca de 30 milhões de brasileiros. Além da quitação de débitos em atraso, a expectativa, segundo especialistas na área de finanças, é de que a primeira parcela antecipada incremente as vendas no varejo nacional e local.

Pelo menos foi o que confirmou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Caruaru, Márcio Porto. “A crise vem perdurando devido à falta de dinheiro circulando nos setores econômicos do país, mas, na medida em que o governo implanta uma decisão como essa, conforme foi a antecipação da primeira parcela, a tendência é de que os comércios nacional e o local faturem significativamente neste período. Até porque, em paralelo à quitação das dívidas, os aposentados e pensionistas também utilizam esse dinheiro extra para realizar compras. Setores tradicionais do comércio como o de vestuário, eletrodomésticos e calçadista costumam lucrar com o pagamento precoce do 13º e, em 2017, não deverá ser diferente. As farmácias de Caruaru também deverão ser bastante impulsionadas.”

É o que projeta o empresário Maurício Botelho. Proprietário da Farmácia Canaã, ele ressaltou a importância da antecipação do 13º salário para o seu ramo. “Quase todos os setores acabam lucrando, até porque a circulação de dinheiro fica maior. Em relação especificamente ao nosso segmento de farmácias, a avaliação também é sempre positiva, haja vista que milhares de aposentados e pensionistas aproveitam essa primeira parcela do benefício para adquirir remédios contínuos, que até então estavam sendo consumidos em proporções menores, devido aos orçamentos apertados. Pelo menos aqui na nossa farmácia, o fluxo de compradores costuma aumentar bastante com esse repasse antecipado com vendas mais concentradas em remédios para combater a diabetes e a pressão alta. Devemos vender de forma satisfatória nestes próximos dias.”

Em ritmo de promoção até este sábado (2), a Sapataria Muniz também está vendo com bons “olhos” a injeção do 13º já neste mês de setembro. “Enxergamos a aplicação dessa medida do governo como uma boa forma de alargamos o volume considerável de vendas que tem sido registrado com a realização da nossa promoção de segundo semestre. Geralmente os idosos vêm até ao comércio na companhia de seus filhos e netos e sempre acabam comprando mais de um produto. Eles procuram bastante por sandálias e chinelos, mas também há a demanda muito grande por acessórios como cinturões e bolsas. Essa gama de compradores a mais é sempre importante nesta época do ano e novamente será muito bem-vinda na nossa rede”, comentou o gerente Demilton Holanda.

No setor de vestuários, o repasse da primeira parcela do benefício também está gerando boas expectativas. “É justamente nesta época do ano que vemos os idosos se permitindo um pouco mais e comprando os vestuários os quais tanto desejavam. Os homens costumam adquirir roupas sociais, enquanto as mulheres blusas e calças. Realmente essa antecipação incrementa e muito o faturamento do nosso varejo”, destacou a gerente de vendas da Beijamim, Gisele Alves. A segunda e última parcela do 13º para aposentados e pensionistas será efetuada nos meses de novembro e dezembro.

ARTIGO — Privatizações

Por Maurício Assuero

O anúncio do governo que iria privatizar algumas empresas causou euforia no mercado e preocupação no funcionalismo público. A privatização é uma forma adequada de diminuir a participação de estado na economia, de acabar com a corrupção que encarece sobremaneira obras e serviços públicos. As teles foram vendidas no governo FHC e desde então andam com suas próprias pernas. Que não se cometa o erro de FHC: liberar empréstimo do BNDES para os compradores usarem na aquisição. Ficaria mais decente acordar uma forma de pagamento direto, porque os recursos do BNDES precisam ser alocados no sistema produtivo e a taxa de juros dessas operações é pequena. Aécio Neves, preocupado com o destino da CEMIG e de quatros subsidiárias, tem forçado este presidente marionete a emprestar dinheiro do BNDES para a CEMIG adquirir as subsidiárias. Tudo por amor.

A questão do sistema Eletrobrás, do qual CEMIG, Furnas e CHESF fazem partem é mais delicado. O sistema está quebrado desde as medidas adotadas por Dilma Roussef em 2014 que afetaram o faturamento dessas empresas. A CHESF, por exemplo, vendeu energia por R$ 38,00 o MWhenquanto outras empresas que não entraram nesta imbecilidade ganhavam R$ 150,00 pela mesma oferta. A CHESF teve dificuldades para pagar até mesmo os funcionários. Fez empréstimos bancários para isso.

O que assusta nessa questão não é a privatização em si. Essa história de que as águas do São Francisco serão “privatizadas” e que se destinarão a interesses particulares é coisa de quem não tem conhecimento. O problema está no processo e nos mecanismos que envolvem a privatização de empresas desse porte. Primeiro, porque o governo aparenta querer se livrar do sistema e não privatizar. Segundo não está claro a forma de participação dos pretensos compradores nessa aquisição. Precisa deixar claro quem pode ou não pode participar; de que forma será levada a privatização; como ficaria a questão dos trabalhadores, enfim, há uma série de coisas importantes que precisamde esclarecimento, até mesmo para quem desejar comprar não se sentir enganado posteriormente.

O processo merece ser discutido, mas não por esse governo. Daqui a um ano teremos eleições presidenciais e este tempo é insuficiente para definir a privatização de um sistema de vital importância para o país. Temos um velho ditado que diz “quando a esmola é grande o cego desconfia”. Este é exatamente o caso: de longe a gente sente o mau cheiro.

Nova diretoria é aclamada no Central

Central (47)

Pedro Augusto

A nova diretoria do Central para o biênio 2018/2019 foi proclamada na noite da última quinta-feira (31), no Estádio Luiz Lacerda, em Caruaru. Na ocasião, ex-presidentes, ex-diretores e ainda torcedores do clube acompanharam a solenidade de aclamação. Após a união entre as duas chapas que até então estavam concorrendo ao pleito, a cúpula alvinegra ficou formada por integrantes de ambas. A Diretoria Executiva será composta por: Clóvis Lucena (presidente); Airton Júnior (1º vice), Gérson Filho (2º vice), Antônio Arruda (tesoureiro) e Demóstenes Félix (secretário).

O Conselho Deliberativo terá como componentes: Márcio Porto (presidente), Mario Afonso (vice), Milton Figueiredo (1º secretário) e José Alberto Freire (2º secretário). Já o Conselho Fiscal será formado por: Ronaldo Lima; Maurício Neves, Lícius Cavalcanti, José Marcolino da Silva, Antônio Amâncio e Jandoval Bezerra. Devido a um acordo firmado com o atual mandatário do clube, Lícius Cavalcanti, a nova diretoria só tomará posse no dia 2 de outubro. Até lá, haverá um processo de transição comandado por Lícius e integrantes da cúpula eleita.

Durante o seu discurso pós-eleição, o agora, o novo presidente da Patativa, Clóvis Lucena, chamou a atenção para a união firmada entre as duas chapas. “Em conjunto, entendemos que essa adesão foi o melhor para o futuro do Central. Precisamos torná-lo forte novamente tanto dentro como fora de campo e na medida em que todos ajudarem, conseguiremos alcançar os nossos objetivos. Cresci torcendo pelo Central, já o ajudei financeiramente, e hoje me sinto preparado, para juntamente com os nossos companheiros, colocá-lo numa posição de destaque no futebol estadual”.

Eleito como presidente do Conselho Deliberativo, Márcio Porto, ressaltou a intenção da nova diretoria alvinegra em criar um conselho administrativo. “Faremos a oficialização deste conselho já no mês de outubro, quando haverá a primeira reunião do Deliberativo. Ele tem como objetivo tornar a gestão centralina mais democrática na medida em que definiremos, em conjunto, as medidas a serem colocadas em prática em prol do clube. Este conselho administrativo será formado por 11 pessoas contando com a minha participação e a do Clóvis”.

Sefaz-PE visita empresas para divulgar PERC 2

Um total de 83 auditores da Diretoria de Operações da Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) estão visitando contribuintes espalhados por todo o Estado para realizar cobranças de débitos e divulgar os benefícios da segunda edição do Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários (PERC). As visitas começaram no último dia 24, em grande parte na Região Metropolitana do Recife, e têm sido feitas em regime de mutirão. Juntos, os 100 contribuintes já procurados pelos auditores possuem débitos de ICMS que somam quase R$ 38 milhões.

“A operação tem como objetivo trazer essas empresas para a regularidade. São contribuintes ativos e idôneos que deixaram de pagar o imposto estadual ou não regularizaram os seus débitos. Nessas visitas, estamos tendo a oportunidade de conversar com os responsáveis das empresas para mostrar os benefícios do PERC 2 e as vantagens da adesão ainda este mês. Quanto mais rápido o contribuinte aderir ao PERC 2, mais descontos nas multas e juros terá”, explicou o diretor geral de Operações Estratégicas da Sefaz-PE, Cristiano Dias. As empresas que estão sendo visitadas são dos mais diversos segmentos produtivos, como atacado em geral, atacado de alimentos, bebidas, varejo, supermercados, dentre outros.

Os contribuintes que fizeram a adesão ao PERC 2, no último mês, os descontos foram de até 90% nos juros e 85% nas multas. Além disso, o parcelamento da dívida pôde ser feito em até 36 meses. Já para este mês, a Sefaz está oferecendo 80% de desconto nas multas e 85% nos juros. No que no se refere ao mês de outubro, os descontos definidos foram 75% nas multas e 80% nos juros. Já em relação ao mês de novembro, a secretaria estadual praticará descontos de 70% nas multas e 75% nos juros. Nas três últimas situações citadas, o parcelamento da dívida também pode ser realizado em até 36 meses.

As regularizações só podem ser feitas até o próximo dia 30 de novembro. Essa será a última edição do PERC em dez anos. De acordo com a legislação estadual, a próxima só poderá ser realizada a partir de 2027. Para fazer a adesão, o contribuinte deverá procurar uma agência do Fisco Estadual e formalizar o pagamento integral do débito à vista ou, em caso de parcelamento, da primeira parcela.

Simulador

A grande novidade desta edição do PERC é a criação do simulador da dívida. Os contribuintes devem entrar no portal PERC para verificar o montante devido e o detalhamento das formas de pagamento. Para acessar, o contribuinte deve entrar no site da Sefaz-PE (www.sefaz.pe.gov.br) e clicar no banner do simulador. Com isso, ele será encaminhado diretamente para a ferramenta.

Negociação

Os contribuintes interessados em negociar seus débitos devem se dirigir a uma das 26 agências da Receita Estadual espalhadas por todo o Estado ou à Procuradoria da Fazenda Estadual, que fica no terceiro andar da sede da PGE-PE (Rua do Sol, 143, Santo Antônio, Edifício Ipsep), ou ainda às Procuradorias Regionais da PGE-PE em Caruaru, Petrolina e Arcoverde. Mais informações sobre o PERC podem ser obtidas pelo Telesefaz: 0800-2851244, pelo telefone: (81) 3183-6401 ou pelo e-mail perc2017@pge.pe.gov.br.

TJPE inaugura Diretoria Cível

O Tribunal de Justiça de Pernambuco inaugurou, na manhã da última quarta-feira (30), a Diretoria Cível Regional do Agreste. A solenidade marcou o início da realização dos atos de secretaria praticados em processos eletrônicos que tramitam em cinco Varas Cíveis da Comarca de Caruaru, duas varas Cíveis de Santa Cruz do Capibaribe, além das Comarcas de Altinho e Ibirajuba.

A unidade já está atendendo as demandas relativas às ações que tramitam no sistema do Processo Judicial eletrônico (PJe). Inicialmente, dez servidores estarão atuando na produção de expedientes como mandados, ofícios, cartas precatórias e alvarás; intimações eletrônicas e marcação de audiências, dentre outras atividades inerentes ao andamento das ações eletrônicas. A perspectiva é de que, até o final do ano, o número de pessoas atuando na Diretoria chegue a 20 servidores.

A exemplo das Diretorias Cíveis Regionais e da Diretoria de Família que funcionam no Recife e das Diretorias Cíveis de Olinda e Jaboatão dos Guararapes, a instalação da nova unidade vai possibilitar maior celeridade no andamento processual das varas. Com a iniciativa, será possível aumentar a produtividade dos servidores, além de trazer economia à instituição.

Fuga em massa na Funase de Caruaru

Funase (29)

Pedro Augusto

Trinta e três socioeducandos da Funase de Caruaru conseguiram escapar das dependências da unidade na manhã da última quinta-feira (31). Até o fechamento desta editoria, a Polícia Militar já havia recapturado 14 do montante de reclusos fugitivos. De acordo com informações repassadas pela Assessoria de Imprensa da Funase, as atividades estavam ocorrendo normalmente, quando, por volta das 9h20, um grupo de socioeducandos se mobilizou para sair do espaço. Para isso, utilizaram cordas, bem como ainda conseguiram fazer um buraco num dos muros da unidade.

No intuito de impedir a entrada de policiais e dificultar a atuação dos agentes socioeducativos, os adolescentes chegaram a atear fogo em tecidos e colchões nas celas e nos portões da Funase. Como a Polícia Militar percebeu rapidamente a ação dos meliantes, através das câmeras de videomonitoramento da SDS, o volume de fugas acabou sendo contido poucos minutos após a mobilização. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu chegaram a se deslocar para o local, mas acabaram sendo dispensadas, haja vista que as chamas foram logo domadas, bem como não houve feridos.

De acordo com o subcomandante do 4º BPM, major Washington Souza, que esteve à frente do trabalho ostensivo da polícia, os fugitivos recapturados ainda se encontravam nas imediações da unidade, quando foram recolhidos. “Tão logo visualizamos as fugas, acionamos os efetivos do Bepi e do Gati e nos deslocamos para cá, onde conseguimos conter este princípio de rebelião e ainda apreendemos 14 jovens que haviam escapado. O trabalho de busca permanece e mais fugitivos ainda podem ser presos a qualquer momento”, informou o major.

Atualmente, a Funase de Caruaru comporta 102 reeducandos que foram obrigados a cumprir medidas socioeducativas em decorrência da prática dos mais variados tipos de crime, como homicídio, tráfico e estupro. De acordo ainda com as informações da Assessoria de Imprensa, após o registro da fuga em massa, o clima nas dependências da unidade voltou a ser de tranquilidade, com a realização das ações habituais. Por meio de sua Corregedoria, a Funase de Caruaru abrirá sindicância para apurar as causas e as responsabilidades da fuga.

Clientes do Santander podem contratar crédito consignado na palma da mão

Clientes do Santander já podem contratar crédito consignado pelo aplicativo do Banco. O produto, também oferecido na rede de agências, chat e call center, amplia o leque de soluções disponíveis na palma da mão dos correntistas. A ideia é tornar a contratação da modalidade rápida e prática, seja qual for a necessidade do cliente, desde a compra de um bem, o planejamento de uma viagem ou mesmo para a organização das suas finanças.

Junto à oferta de crédito consignado, o Santander também possibilitará que o cliente escolha, no canal mobile, o produto de crédito mais adequado às suas necessidades, algo inédito – pela forma simples e transparente de demonstrar as opções de empréstimos. “A partir do momento em que o correntista indica o valor que quer contratar, mostramos as ofertas disponíveis, seja crédito pessoal ou consignado, com o comparativo de taxas”, explica Eduardo Jurcevic, superintendente executivo de Produtos de Crédito à Pessoa Física do Santander.

Segundo o executivo, o Banco já disponibiliza esta opção pelo aplicativo a aproximadamente 150 mil funcionários de companhias conveniadas ao Santander. No mês que vem, expandirá para 500 mil clientes e até, o fim do ano, a maior parte dos clientes terá à disposição o crédito consignado online.

“A possibilidade de o cliente contratar consignado pelo aplicativo vem em linha com a estratégia do Banco de ampliar a oferta de todos os produtos de crédito em mais um canal. Isso permitirá que o correntista tenha uma experiência inédita nos canais digitais”, destaca Jurcevic.

Vale lembrar que as taxas mínimas e máximas de juros, assim como o prazo, variam de acordo com o convênio.

O crédito consignado é uma das modalidades destinadas à pessoa física que mais crescem no Santander. O volume da carteira somou R$ 21,95 bilhões ao final do segundo trimestre, volume 31,9% maior que em igual período de 2016. Com isso, o Banco atingiu 10,9% de participação de mercado em junho, segundo dados do Banco Central (BC).

Outros produtos
O Santander já oferece ao cliente crédito online para a compra de veículos e de outros bens e serviços. Recentemente, o Banco lançou também uma plataforma para a contratação de crédito imobiliário online, do início ao fim do processo. Os interessados podem simular, aprovar o crédito, enviar os dados e os documentos necessários pelo celular ou computador. Só é necessário ir à agência no momento da assinatura do contrato. Com isso, o prazo médio para a finalização do processo caiu dos atuais 60 dias para apenas 30.

5 dicas para reduzir custos sem ter que fazer cortes radicais na empresa

Se a crise econômica que assola o país ainda parece estar longe do fim, uma das consequências naturais dessa retração é a paralisação de investimentos dentro das empresas. Em muitos casos, a tomada de decisão é a mesma: demissão de colaboradores e aumento dos preços, o que acaba comprometendo a qualidade.

Mas, em vez de simplesmente tomar essa decisão, algumas alternativas estão justamente em outras atitudes, mais simples, como revisar pequenas despesas e até investir no gerenciamento de serviços que vão permitir uma redução de gastos no médio prazo.

Confira abaixo 5 dicas que os empresários podem adotar sem precisar tomar medidas radicais.

1. Revisar o benefício refeição

Atualmente existem diversas opções no mercado que disponibilizam o benefício refeição como a ValeCard, que não cobram taxa administrativa e ainda oferece desconto de 3% sob o valor de carga efetuada nos cartões. “O desconto é aplicado durante todo o ano e é possível deduzir até 4% no imposto de renda” – garante o Gerente de Produto Benefício, Diego Battistella.

2. Compartilhar imóveis com outras empresas

Em busca da redução de custos, algumas empresas encontraram a solução não só no processo de construção do espaço utilizado como também em sua manutenção: o compartilhamento de serviços. O CEI (Centro Empresarial e Industrial) Nove de Julho, empreendimento em Americana desenvolvido pela Cemara Loteamentos, possui uma associação para o compartilhamento de serviços terceirizados, como recursos humanos, segurança, limpeza, empresa de alimentação, entre outros. “Um cluster como esse pode render uma série de vantagens para as empresas envolvidas. É um estímulo para buscar novos parceiros e gerar relações produtivas para o seu negócio”, afirma Marcos Dei Santi vice-presidente de Novos Negócios e Operações da Cemara.

Já a TRX, um dos principais players da área de real estate corporativo e industrial do Brasil, também é adepta do compartilhamento de serviços dentro de seus empreendimentos. A empresa tem condomínios logísticos de galpões espalhados por todo o País que podem abrigar em um mesmo espaço empresas de diferentes segmentos de atuação. “O perfil dos ativos industriais e logísticos no Brasil, de maneira geral, ainda é muito obsoleto. A maioria dos que existem é isolada e ineficiente. Quando há oportunidade para se instalar em um espaço com toda a infraestrutura necessária para uma operação eficiente, as empresas enxergam grande valor agregado”, comenta José Alves Neto, um dos fundadores da TRX.

3. Gerenciar o estoque de mercadorias

Em pesquisa realizada no segundo semestre de 2015 pelo IDG Research Services, que oferece serviços em informações estratégicas de marketing, foi mostrado que empresas que usam sistemas de gestão corporativa crescem 35% mais rápido e têm produtividade 10% maior do que aquelas que não usam esse tipo de solução. A Mega Sistemas, por exemplo, é uma das empresas que desenvolve esse tipo de tecnologia, que também recebe o nome de ERP (Enterprise Resource Planning) e tem clientes das mais diversas áreas, como Serviços, Agronegócio e Construção. Dentre suas funções, o software permite que empresas que contam com estoque possam gerenciar melhor suas mercadorias, evitando desperdícios.

4. Investir no gerenciamento de frota

Empresas que contam com frota podem utilizar o gerenciamento de veículos e reduzir em até 25% os gastos com abastecimentos. Com a implementação de tecnologia, também é possível enxergar com transparência tudo o que está relacionado à estrutura de transporte e, com isso, enxugar outros gastos. “Conseguimos alcançar o controle de toda frota e, assim, maximizar o desempenho dos veículos e reduzir custos”, explica Edivaldo Ferreira Portela Junior Matriz, Gerente de Produto Frota da ValeCard.

5. Contratar o serviço de limpeza comercial

Um único contrato, 47 pontos de trabalho em 11 cidades diferentes. Este é retrato da prestação de serviços de limpeza e conservação de ambientes oferecida pela JAN-PRO à gigante das telecomunicações chinesa Huwai em sua operação no Brasil. Trata-se da adoção do sistema de contratos compartilhados, o que permite maior agilidade e produtividade nos resultados. “Nossos produtos tem uma tecnologia avançada que permite que o franqueado consiga reduzir o tempo de serviço em cada local, gerando uma produtividade enorme para a JAN PRO – com o uso de equipamentos adequados que vão desde o pano de microfibra, a vassoura ergométrica ou o aspirador ultrapotente, além de trazer uma economia para o cliente através da redução em produtos de limpeza e água, chegando a uma diminuição de até 60% no consumo mensal”, explica o diretor executivo da JAN PRO, Renato Ticoulat.

Sofre com dor nas costas? Saiba mais sobre a lombalgia

A lombalgia acontece quando uma pessoa tem dor na região lombar, na parte mais baixa da coluna, próximo a bacia. Essas dores são cada vez mais freqüentes, e não apenas em pessoas com idade avançada, mas também em crianças e adolescentes. Cerca de 90% da população mundial apresenta dor lombar ao longo da vida. Mas o neurocirurgião e especialista em coluna do Hospital Jayme da Fonte, Dr. Cláudio Falcão, explica que lombalgia não é uma doença, é um tipo de dor que pode ter diferentes causas, algumas mais complexas, porém, na maioria dos casos não chega a ser um problema grave.

Existem dois tipos de lombalgia: a aguda e a crônica. A dor aguda dura entre 4 e 6 semanas; já a dor crônica dura mais de 12 semanas. “Essa dor pode se estender para as nádegas e coxas. Cerca de 1% das pessoas que tem a lombalgia também tem a dor ciática, que é definida como a dor que irradia para a perna toda, associada a ‘formigamentos’”, explica o médico.

As causas mais comuns de lombalgia são: má postura, sobrecarga na coluna, carregar excesso de peso, etc. Outras vezes, a lombalgia pode ser causada por inflamação, infecção, hérnia de disco ou artrose. “Ao surgimento dos sintomas, é importante procurar um profissional para avaliar a gravidade do caso. O diagnóstico é feito na consulta médica, com uma boa conversa entre o paciente e o médico, associado a um exame físico adequado. Alguns casos exigem que sejam realizados exames complementares como Raios X, tomografia e ressonância”, afirma Dr. Cláudio.

O especialista ainda reforça que o tratamento da lombalgia é individualizado, ou seja, varia caso a caso, mas existem diversas alternativas como: medicamentos, reabilitação, os procedimentos percutâneos para controle de dor e até as cirurgias.

Inadimplência das empresas cresce 3,31% em julho

O crescimento do número de pessoas jurídicas inadimplentes no país mostrou perda de força ao longo de todo o ano de 2016 e segue apresentando a mesma tendência também em 2017. De acordo com o indicador de inadimplência de pessoa jurídica calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), no último mês de julho frente igual período de 2016, houve uma alta de 3,31% na quantidade de empresas negativadas – em julho de 2016 a variação havia sido de 8,65%. Na comparação mensal entre julho e junho, a variação foi de 0,08%.

Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o abrandamento da inadimplência das empresas tem acontecido mesmo em meio à crise econômica por conta da maior restrição ao crédito e menor propensão a investir, que trazem redução do endividamento. “Para os próximos meses, espera-se que chegue ao fim o recuo da atividade econômica, seguido de uma lenta recuperação, e que os empresários permaneçam cautelosos devido ao cenário de grande incerteza política e econômica, o que deve manter o crescimento da inadimplência das empresas em patamares discretos frente à série histórica como um todo”, afirma.

Os dados regionais mostram que o Sudeste aparece liderando o crescimento do número de empresas inadimplentes. Na comparação de julho com o mesmo mês do ano anterior, o número de pessoas jurídicas negativadas na região cresceu 3,79%, a maior alta entre as regiões. Já o Nordeste mostrou a segunda maior alta do número de empresas negativadas em comparação às demais regiões, de 3,11%. Sem seguida aparecem o Norte (2,95%), Centro-Oeste (2,71%) e Sul (1,77%).

Dívidas atrasadas crescem 0,88% em julho

Além do aumento no número de empresas inadimplentes, houve também um crescimento na variação da quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 0,88% a mais em julho frente a igual mês de 2016. Já na passagem de junho de 2017 para julho, a alta foi de 0,02% no volume de dívidas.

O número de empresas devedoras por ramo da economia mostra que setor de serviços teve a maior alta em julho, de 5,87%. Em seguida, destaca-se o segmento de agricultura (5,52%), seguido pela indústria (2,46%) e pelo comércio (2,15%).

Já análise por setor credor – ou seja, para quem as empresas estão devendo – revela que foram as pendências a receber de empresas da indústria aquelas que mais cresceram no período, com alta de 5,40%. Em seguida, destaca-se a alta das dívidas ligadas ao comércio (5,08%). As dívidas com o setor de agricultura caíram expressivos 23,36% e as de serviços mostraram queda de 0,42% na variação anual.

Metodologia

O indicador de inadimplência das empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.