Procon-PE realizou mais de 60 mil atendimentos em 2016

O Procon-PE, órgão vinculado a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), fechou o ano de 2016 com 67.655 pessoas atendidas em todo o estado. Desse total, 28.971 geraram reclamações. Entre as empresas mais reclamadas estão a Celpe e as de telecomunicações.

O primeiro lugar ficou com a Celpe com 944 reclamações durante o ano. Entre os problemas mais apresentados pelos consumidores em relação a companhia de energia estão: cobrança abusiva ou indevida.

A grande procura para abertura de reclamações contra a Celpe é um dado que também se reflete nos mutirões realizados pelo órgão de defesa do consumidor. Em todos os mutirões realizados ano passado a grande procura por negociação era com a Companhia Energética.

Os 2º e 3º lugares ficaram com OI, com os serviços fixo e móvel. Ainda entre as 10 mais reclamadas na área de telecomunicações estão: Motorola; Samsung e TIM Nordeste. O grau de resolutividade nas audiências realizadas pelo órgão estadual é de 80%.

Para abrir uma reclamação no Procon-PE o consumidor deve comparecer a uma de nossas 59 unidades, munido de carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. É preciso levar também documentos que possam comprovar a reclamação, como nota fiscal, ordem de serviço, fatura, comprovante de pagamento e/ou contrato, entre outros.

Ranking das 10 empresas mais reclamadas de 2016

1º Celpe – 944
2º Telemar – OI Fixo – 761
3º Oi Móvel – 522
4º Compesa – 507
5º Eletro Shopping – 472
6 º Cardif do Brasil Seguros – 443
7º Motorola – 442
8º Caixa Econômica Federal – 425
9º Samsung Eletrônica -380
10º Tim Nordeste – 363

Venda de veículos usados fica estável em 2016

As vendas de veículos usados ficaram estáveis em 2016, segundo dados divulgados ontem (4) pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram vendidas 13,34 milhões de unidades, contra 13,35 milhões em 2015, uma redução de 0,07%.

Em dezembro, as vendas de usados registraram alta de 8,75% em comparação com o mesmo mês de 2015, com a comercialização de 1,36 milhão de veículos, desse total, 904,7 mil eram automóveis, 10,3% a mais do que o vendido em dezembro de 2015.

Em compensação, as vendas de veículos novos enfrentam forte queda, com retração de 20,29% em 2016 em comparação com 2015. Foram emplacadas 3,17 milhões de unidades ao longo do ano passado, contra 3,98 milhões de 2015.

As vendas de automóveis tiveram queda de 20,47% em 2016, com a comercialização de 1,68 milhão de unidades, contra 2,1 milhões do ano anterior. Em dezembro, foram emplacados 170 mil carros, o que significou alta de 14,32% sobre novembro e queda de 12% em relação ao mesmo mês de 2015.

Para Assumpção, o comércio de veículos dificilmente voltará aos níveis registrados antes da crise. No entanto, o executivo acredita que há espaço para a recuperação das concessionárias. “Nós não temos almejado voltar aos 3,7 milhões [de automóveis novos], mas nós poderíamos chegar em 2,5 milhões ou 2,8 milhões, que é justamente o necessário. Até porque a frota é muito desgastada, velha”, ressaltou.

Ônibus e caminhões

Os ônibus e caminhões foram o setor com maior retração ao longo do ano passado. Em 2016, foram vendidos 13,6 mil ônibus, 32,92% menos do que em 2015; e 50,2 mil caminhões, queda de 29,92% em relação ao ano anterior.

As vendas de motos tiveram retração de 21,62% no ano passado na comparação com 2015. Foram vendidas 998 mil unidades em 2016 ante 1,27 milhão no ano anterior.

Para 2017, a previsão da Fenabrave é que as vendas de veículos sejam 3,11% maiores do que no ano passado. A expectativa é que a comercialização de automóveis cresça 2,31%, a de ônibus 4,4% e a de motos 4,4%.

Um dos fatores cruciais para que o setor volte a crescer, segundo Assumpção, é a redução do custo dos financiamentos. “Com a inflação na meta que já está anunciada, e se ela vier a ser decrescente neste ano, a queda dos juros se faz necessária. É o nosso pleito, não só para o setor, para a economia do Brasil”, disse. A Fenabrave defende a redução da taxa básica de juros pelo Banco Central para abrir espaço para uma queda dos juros ao consumidor.

Inflação para famílias com renda mais baixa fecha 2016 em 6,22%

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, fechou 2016 com uma taxa de 6,22%. A taxa é inferior aos 11,52% de 2015, segundo dados divulgados hoje (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IPC-C1 ficou, no entanto, acima dos 6,18% registrados pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda.

Entre os grupos de despesas analisados pelo IPC-C1, as maiores taxas de inflação de 2016 vieram de despesas diversas (11,21%), saúde e cuidados pessoais (9,73%) e educação, leitura e recreação (8,88%).

Os alimentos tiveram inflação de 7,1% e os transportes, de 7,8%. As menores taxas foram observadas em habitação (2,9%), comunicação (3,1%) e vestuário (3,59%).

Indústria acumula queda de mais de 7% de janeiro a novembro

A Produção Industrial Brasileira chegou a novembro último com queda acumulada de 7,1% nos onze meses de 2016. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil (PIM-PF), divulgada hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com os dados do penúltimo mês do ano.

No entanto, em novembro do ano passado a produção industrial nacional cresceu 0,2% em relação a outubro, mês em que a indústria também fechou em queda 1,2%.

No confronto com igual mês do ano anterior (2015), série sem ajuste sazonal, o total da indústria apontou queda de 1,1% em novembro de 2016, neste caso a 33ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa desde o resultado de março de 2014: -0,4%.

O indicador acumulado nos últimos 12 meses também reduziu o ritmo de queda ao fechar com recuo de 7,5%, contra os menos 8,4% relativos a outubro.

Os dados do IBGE indicam que a indústria, no indicador acumulado para os onze meses imediatamente anterior, vem reduzindo o ritmo de queda desde julho do ano passado, quando a taxa fechou com queda acumulada de 9,5%, resultado 0,2 ponto percentual inferior aos -9,7% de junho. A queda acumulada em doze meses voltou a cair 0,2 ponto em agosto (-9,3%) e em setembro (-8,7%).

Processo de padronização da feira livre de Agrestina é iniciado

unnamed (2)

Foi realizada esta semana a primeira reunião entre os representantes da Prefeitura de Agrestina e os feirantes que comercializam todas as sextas-feiras na cidade. Ficou definido que os bancos de ferro terão padrão de 2×1 metros e cor padrão azul. Já o horário para montagem dos bancos será a partir das 16h, a fim de organizar o trânsito na área urbana. Os feirantes terão até o mês de junho para substituir os bancos de madeira pelos de ferro.

Compesa inicia mutirão em Petrolina

unnamed (1)

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) iniciou, ontem (4), um mutirão para limpeza e adequação dos sistemas de esgotamento sanitário dos bairros de São Gonçalo e Dom Avelar, em Petrolina, no Sertão do São Francisco. As ações foram anunciadas, ontem (3), pelo diretor Regional do Interior da companhia, Marconi de Azevedo, e pelo prefeito do município, Miguel Coelho, após visitarem as localidades para verificar a ocorrência de extravasamentos de esgoto nas ruas. As instituições traçaram um plano de ação que será executado durante 100 dias e prevê intervenções de desobstrução da rede coletora, recuperação dos poços de visitas (por onde se faz a manutenção do sistema), interligação de redes condominiais e implantação de ligações domiciliares.

Os sistemas de esgotamento sanitário nos dois bairros ainda não tinham sido operados efetivamente pela Compesa devido à precariedade dos equipamentos construídos. “Esses bairros possuem sistemas incompletos e apenas algumas ruas dispõem de redes em condições de operação. Muitos poços de visitas estão entupidos e as redes coletoras, que são essenciais para recolher o esgoto e encaminhar para a estação de tratamento, se encontram danificadas ou obstruídas”, explica o gerente de Unidade de Negócio da Compesa, João Raphael de Queiroz, acrescentando que, além da limpeza, serão realizadas substituições de rede em alguns trechos.

Está previsto no plano de ação – que terá os custos dos serviços compartilhados pela Compesa e Prefeitura de Petrolina – disponibilizar equipes e caminhões de manutenção para atuarem exclusivamente nas desobstruções nos bairros São Gonçalo e Dom Avelar. “Estamos trabalhando de forma intensa para colocar o sistema para funcionar. Nossa ideia é focar nos pontos mais críticos para fazer a limpeza necessária e retirar o esgoto das ruas. O trabalho é complexo, vamos precisar esvaziar algumas redes, colocar bombas para funcionar e identificar outros poços de visita que estão enterrados”, detalha o gerente.

Jatobá – A parceria entre a Compesa e a Prefeitura de Petrolina também prevê complementar o sistema de esgotamento sanitário no bairro de Jatobá, com o envolvimento dos condomínios Sumervile, Park Jatobá e Sol Nascente 1, 2 e 3. Para atender essas localidades, será necessária a construção de uma Estação Elevatória de Esgoto e o assentamento de 1.600 metros de tubulações. Ainda estão sendo levantados os custos com a obra, que deve ser iniciada dentro do período de execução do plano de ação de 100 dias.

Nos últimos dez anos, foram investidos mais de R$ 65 milhões em um novo sistema de esgotamento sanitário que contemplou toda cidade de Petrolina com novas redes de esgoto, nove unidades de bombeamento (estações elevatórias) e duas Estações de Tratamento de Esgoto modernas, que, juntas, possuem a capacidade de tratar 350 litros de esgoto por segundo, com elevada eficiência de tratamento.

Integração Nacional ampliou em mais de 245% os investimentos na Adutora do Agreste

Desde o início do governo Temer, o Ministério da Integração Nacional ampliou em 245% a média mensal de repasses financeiros para a Adutora do Agreste, em Pernambuco. Só entre os meses de junho e dezembro do ano passado, os investimentos federais em uma das maiores obras hídricas em execução no Brasil somaram R$ 113,2 milhões. No período de janeiro a maio, R$ 23,4 milhões foram destinados ao governo estadual, executor das obras. O último repasse da União, no valor de R$ 42 milhões, foi depositado na conta do Estado na última semana de dezembro, cumprindo a decisão de antecipar R$ 230 milhões para obras de combate aos efeitos da seca em estados do Nordeste.

A ampliação de recursos e o novo ritmo das obras vão possibilitar, segundo o Estado de Pernambuco, a chegada da água do rio São Francisco no município de Toritama em maio deste ano e, em setembro, Capibaribe. Quatro mil empregos diretos e indiretos serão criados em canteiros de obras em Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Itaíba, Águas Belas e São Caetano, em 15 frentes de trabalho ao longo das BRs 232 e 104. A expectativa é de que mais um trecho de 40 quilômetros da adutora comece a ser implantado também em maio, entre Belo Jardim, São Bento do Uma e Lajedo.

O início da Adutora está situado a 256 quilômetros da capital do Estado, na cidade de Arcoverde (PE). A primeira fase está organizada em cinco lotes que somam 571 quilômetros de extensão incluindo adutoras, reservatórios, estação de tratamento de água, entre outras estruturas de engenharia.

Garantia de água

A Adutora do Agreste é um dos empreendimentos estruturantes para garantir o fornecimento de água à população pernambucana que sente os impactos da irregularidade de chuvas no estado. Ao todo, o projeto completo da adutora terá cerca de 1.300 quilômetros de extensão, atenderá 68 municípios e beneficiará mais de dois milhões de habitantes em áreas urbanas e rurais. A obra também será conectada ao Ramal do Agreste do Projeto de Integração do Rio São Francisco – atualmente em fase de licitação pelo Governo Federal.

Azul confirma estreia de operações em Buenos Aires para 6 de março

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está cada vez mais próxima de Buenos Aires. A companhia recebeu aprovação das autoridades aeroportuárias brasileira e argentina para iniciar voos à capital portenha (por meio do aeroporto de Ezeiza) em 6 de março, comuma ligação diária que partirá de Belo Horizonte. Desta forma, os Clientes de todas as regiões do Brasil poderão chegar a Buenos Aires, uma vez que a Azul tem, na capital mineira, um importante hub, com mais de 40 destinos servidos sem escalas. Tarifas já estão disponíveis por meio de todos os canais de venda da Azul a partir de dez parcelas R$ 71,40* ou 30.000 pontos do TudoAzul** para ida e volta.

Os voos serão cumpridos com os jatos Embraer 195, que têm capacidade para até 118 Clientes e contam com mais de 40 canais de TV SKY ao vivo (disponível em território brasileiro) em telas individuais. Também a bordo, os Clientes contam com snacks e bebida à vontade e sem custo adicional. O serviço da Azul já foi reconhecido diversas vezes por sua qualidade e exclusividade.

“Com o olhar especial da Azul para as demandas de seus Clientes vamos mais uma vez levar os viajantes para onde eles querem ir. Buenos Aires é um dos destinos mais procurados entre os brasileiros, e, com nossa ampla malha aérea em Belo Horizonte, vamos capilarizar esta operação de uma forma jamais vista, fortalecendo nossa malha internacional e oferecendo a melhor experiência para quem utiliza nossos serviços”, afirma Antonoaldo Neves, presidente da Azul.

Buenos Aires será a sétima base internacional da Azul – as demais são Fort Lauderdale/Miami, Orlando, Lisboa, Montevidéu e Caiena. Já foram solicitados voos para Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), com previsão de início também em 7 de março.

O destino – Buenos Aires é a capital e maior cidade da Argentina, além de ser a segunda maior área metropolitana da América do Sul, depois da Grande São Paulo. Ela está localizada na costa ocidental do Rio da Prata, na costa sudeste do continente. A Grande Buenos Aires também inclui vários distritos da província de Buenos Aires, que constitui a terceira maior aglomeração urbana da América Latina, com uma população de cerca de 13 milhões de pessoas. Buenos Aires é um dos mais importantes destinos turísticos do mundo, é conhecida por sua arquitetura de estilo europeu e por sua rica vida cultural, com a maior concentração de teatros do mundo.

Jefferson diz que mortos em chacina “já vão tarde”

VEJA

Assim como o governador do Amazonas, José Melo (Pros), para quem “não tinha nenhum santo” entre os 56 mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, o ex-deputado federal Roberto Jefferson também foi polêmico ao comentar o maior massacre presidiário no Brasil desde o Carandiru, em 1992.

Em duas postagens publicadas em sua conta no Twitter ontem, Jefferson disse que os mortos na chacina “já vão tarde” e que não lamentaria as “baixas” nas facções criminosas.

“Não vou chorar as baixas das facções de criminosos no Amazonas. Ali não tem ninguém que mereça que sua perda seja lamentada”, atacou o ex-deputado, que é presidente do PTB.

Após ser criticado por usuários da rede social, o parlamentar, um dos personagens centrais do escândalo do Mensalão, apagou os dois tuítes, mas voltou a se manifestar sobre o assunto nesta quarta-feira.

“Entre as ‘vítimas’ do massacre em Manaus tinham (sic) estupradores de crianças e jovens. E as famílias ainda querem indenização do Estado? A reação histérica que vejo em sites mantidos pelo petismo com a morte de bandidos, assassinos, estupradores mostra de quem essa gente gosta”, escreveu o petebista.

Criticado, Temer convoca reunião sobre massacre

VEJA

Criticado por ainda não ter se pronunciado sobre o massacre ocorrido no último domingo, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, com 56 presos mortos, a maioria decapitados, o presidente Michel Temer convocou reunião do núcleo institucional do governo para esta quinta-feira para tratar do episódio e da crise do sistema prisional do país.

Nos últimos dias, tem crescido a pressão para que o presidente fale pela primeira vez sobre o assunto, que teve repercussão internacional – até o papa Francisco se pronunciou sobre o episódio.

A reunião terá representantes da Casa Civil, dos ministérios da Justiça, Defesa, Relações Exteriores, Planejamento e Transparência, além de integrantes da Advocacia-Geral da União (AGU), do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Polícia Federal.