Presidente do PSB reitera apoio ao impeachment e critica PT

Logo após o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), que ocorreu na última quarta-feira (31), o presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, concedeu entrevista onde tece muitas críticas ao Partido dos Trabalhadores. Diz que o novo governo deve manter as conquistas sociais dos últimos anos, além de rechaçar o argumento de ‘golpe’ utilizado pelos petistas e a ex-presidente, que logo após a aprovação do impeachment, concedeu entrevista dizendo ser vítima de um ‘golpe parlamentar’.

Siqueira lembrou que desde que o processo democrático foi instalado no país, o PT protocolou vários pedidos de impeachment, que vão desde a Era Collor até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que antecedeu o petista Luiz Inácio Lula da Silva. “Primeiramente e, até mesmo por dever de ofício, devo rechaçar com veemência a ideia de que o processo de impeachment, que foi conduzido por meio de regras orientadas por nossa côrte suprema, o Supremo Tribunal Federal, possa se caracterizar como um golpe de estado, ou como golpe parlamentar”, disse Carlos Siqueira. “Vejam se o presidente Collor sofreu o impeachment; se na época o PT contribuiu decisivamente para o impedimento, prática que entendeu ser democrática, cidadã. Hoje nos parece no mínimo estranho que aquele partido veja essa mesma situação transmutada para a condição de um golpe parlamentar”, completou.

Para Siqueira, tanto Dilma quanto Collor foram eleitos com milhões de votos. “Por que os eleitores de Collor seriam piores do que os de Dilma? O PT solicitou o impedimento de José Sarney, de Fernando Henrique Cardoso. Será que isso é correto, será que só é golpe quando se trata do PT? Quando a situação se refere a outro candidato, a outro partido, não é golpe? No caso do ex-presidente Collor, o PT teria cometido um golpe contra a democracia, logo no início do seu restabelecimento em 1989? Na política é fundamental ter coerência e se evitar o oportunismo, o exclusivismo. A regra que serve para um, deve servir outros e para todos”, reafirmou.

Segundo ele, o apoio do seu partido ao afastamento de Dilma se deu em sintonia com o sentimento das ruas. “Gostaria de agradecer imensamente aos meus companheiros da Executiva nacional, que por longo tempo discutiram conosco, com o conjunto do partido, e tomaram uma decisão clara, objetiva e favorável ao processo de impedimento, sintonizados, partido e a grande maioria de seus membros com as ruas”, reconheceu o socialista. “Agradeço também, de modo muito especial, as bancadas do PSB na Câmara dos Deputados e no Senado Federal que, por sua amplíssima maioria votaram, na Câmara, pela autorização do impeachment e, no Senado, pela pronúncia e pelo impedimento da então presidente”, agradeceu.

Indagado como as bases do PSB receberam a decisão da Executiva em apoiar o impedimento de Dilma, ele foi direto: “Essa pergunta é interessante porque me dá a oportunidade de agradecer à nossa militância Brasil afora, que deu a mim e a muitos de nossos parlamentares amplo apoio. Faço o reconhecimento do valor de nossos companheiros que se posicionaram contra, apesar de estar convencido de que a opção eleita por eles não é a que melhor serve ao Brasil”, pontuou.

Siqueira fez uma avaliação dos problemas causados pelo Governo do PT e que levaram ao impeachment. “O impeachment é decorrência do fracasso de um conjunto de políticas públicas que levaram o país a uma condição sem precedentes. A economia, por três anos consecutivos, pela primeira vez em nossa história, está em recessão profunda. Essa situação foi prevista e nosso presidente à época, Eduardo Campos, chamou a atenção para esse risco, em diálogo com a própria presidente”, relembrou o presidente nacional do PSB. “Afinal de contas, a dívida pública quando o presidente Lula assumiu estava em torno de R$ 560 bilhões e hoje está na casa de R$ 3 trilhões. Isso tem implicações gravíssimas”, reconheceu. “Não por acidente, a indústria de transformação brasileira regrediu a patamares, em termo de participação no PIB, inferiores ao fim da era Getúlio Vargas. Regredimos décadas, em lugar de andar para frente”, completou.

Siqueira fez ainda uma avaliação do governo de Dilma, lembrando que ela faz parte de um ‘projeto político que fracassou’. Ele disse que “Lula gozou do maior capital político do país”, mas não aproveitou a onda para fazer as reformas necessárias. “Lula conseguiu ter uma aprovação alta, a maior de um presidente, e, nessa condição, nesse período, não se fez a reforma política. Não se propôs, sequer, uma reforma que pudesse modernizar o sistema político brasileiro, que permitisse realizar o financiamento público de campanhas, que tivesse o condão de aprimorar as práticas políticas. Não se fez a reforma do Estado, a reforma administrativa, não andamos com uma única vírgula na reforma tributária, de tal modo que os pobres, proporcionalmente a sua renda, continuam a pagar mais impostos que os ricos”, avaliou Carlos Siqueira. “É lamentável, portanto, depois de um longo período, que o saldo seja tão negativo, sobretudo para as populações mais pobres”, disparou.

Indagado sobre sua avaliação do novo governo, ele reiterou a legalidade do governo de Temer. “Quero ressaltar que se trata de um governo que goza de perfeita institucionalidade e que se instalou em conformidade estrita com aquilo que prevê nossa Constituição. Cabe a ele criar as condições para que o Brasil volte a crescer, criar empregos e pacificar politicamente o país”, orientou. “Para que essas missões sejam realizadas, todas as forças políticas responsáveis deverão se somar e ajudar na tarefa de reconstrução, sem que isso implique, evidentemente, conferir ao presidente Temer um cheque em branco”, finalizou o socialista.

Doações eleitorais por cartão de crédito

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está encabeçando tratativas junto às instituições administradoras de cartão de crédito, ao Banco Central do Brasil (Bacen) e ao Ministério da Fazenda, com vistas a garantir a possibilidade de doações eleitorais por meio de cartão de crédito, em cumprimento ao que diz a Resolução do Tribunal nº 23.463/2015. Na sessão plenária da última quinta-feira (1º), o presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, comunicou aos demais ministros sobre o empenho do Tribunal para assegurar a realização dessas transações nas Eleições Municipais de 2016.

“Nós estamos experimentando uma pequena crise, diante de pedidos dos partidos políticos para que obtenham autorização para receber doações via cartões. E nós estamos insistindo para que o Banco Central regulamente e encoraje (as instituições) a cumprirem o que está também na nossa resolução. Estamos tendo, nesse momento, alguma dificuldade com as empresas de cartão, que alegam razões técnicas e também de outra ordem para resistir. Por isso, nós estamos insistindo. Estamos tomando providências junto ao Banco Central, ao Ministério da Fazenda e às próprias entidades representativas desses cartões”, informou o presidente do TSE.

A questão foi levada, inicialmente, à Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, que imediatamente a encaminhou à Presidência do TSE. Na opinião do ministro Gilmar Mendes, o tema assumiu uma “relevância ímpar”. “Nós temos agora um modelo peculiar de financiamento, e qualquer dificuldade nessa seara, claro, desestimula as doações e dificulta o sistema completo de financiamento”, alertou o presidente da Corte, destacando que, nestas eleições, apenas serão permitidas doações eleitorais efetuadas por pessoas físicas.

Para o ministro Henrique Neves, pela relevância do tema, a situação pode ser considerada “gravíssima”. “Algumas administradoras teriam, inclusive, definido que não permitiriam a utilização do cartão de crédito nas eleições, muito menos a sua utilização na internet. As empresas responsáveis pelos cartões de crédito fazem parte do sistema financeiro, que serve aos interesses da coletividade. A lei eleitoral permite e, logo, se ela permite, ela determina que o Tribunal garanta os meios para que o candidato possa utilizar o cartão de crédito para sua utilização para as doações eleitorais”, destacou o ministro.

O artigo 20 da Resolução nº 23.463 do TSE estabelece que, para arrecadar recursos pela internet, o partido e o candidato deverão tornar disponível mecanismo em página eletrônica, devendo ser observados os seguintes requisitos: identificação do doador pelo nome e pelo CPF; emissão de recibo eleitoral para cada doação realizada, dispensada a assinatura do doador, e utilização de terminal de captura de transações para as doações por meio de cartão de crédito e de cartão de débito.

Campanha começa a ganhar fôlego nas ruas

Wagner Gil

A propaganda de rua começa a ganhar fôlego, com cabos eleitorais entregando material e candidatos intensificando caminhadas, porta a porta e visitas a estabelecimentos, como fábricas, lojas e indústrias de confecções. Apesar da movimentação ter aumentando, em relação às últimas semanas, vários fatores são apontados para que os postulantes façam uma campanha tímida, entre eles a proibição das doações por empresas e limitação por parte de pessoas físicas, bem como redução na publicidade de rádio e TV, além, é claro, da conclusão de procedimentos burocráticos, como abertura de contas bancárias e CNPJ da campanha.

Rubens Júnior, um dos coordenadores da coligação ‘Caruaru Pode Mais’, que tem como candidata majoritária a deputada estadual Raquel Lyra (PSDB), é um dos mais experientes em relação à campanha municipal, pois atua desde 1972 nas eleições de prefeito e vereador. “Realmente este ano as campanhas estão limitadas pela nova legislação. Foi uma minirreforma eleitoral, porém que trouxe profundas mudanças”, disse Rubens Júnior.

Ele lembrou ainda que todos os candidatos estão tendo que viver essa realidade. “Não é que a campanha esteja fria. O trabalho está sendo feito de outra forma”, disse Rubens Júnior.

Adjar Soares, coordenador da campanha da coligação ‘A Força do Povo’, que tem como candidato Tony Gel (PMDB), disse que as restrições são muitas, como, por exemplo, a proibição de pinturas de muro, redução nas doações e no tempo da propaganda. “Também tem a questão da sustentabilidade, e as pessoas estão vendo isso. Não tem lambe-lambe, material que provocava poluição visual. Existe ainda uma maior dedicação das ações nas redes sociais. É uma eleição com dimensão diferente”, afirmou Adjar.

Os candidatos de coligações menores também sentem essa mudança na legislação eleitoral, mas já estavam acostumados a trabalhar nas eleições com poucos recursos. Eduardo Guerra (Psol) e Jefferson Abraão (PCB) são alguns dos exemplos que é possível fazer campanha para prefeito quase sem dinheiro.

Eduardo Guerra já foi candidato em 2004, pelo PCdoB, e as limitações de gastos se refletiram também nas urnas, já que ele obteve pouco mais de 700 votos naquela ocasião. “Agora o jogo parece mais justo, mas, mesmo assim, os partidos menores ainda são prejudicados, principalmente pela divisão da verba partidária que as legendas recebem. Temos que ter criatividade e coragem para fazer uma campanha sem recursos”, disse o comunista Jefferson Abraão.

“Não temos que negociar com Temer”, diz Lula

Lula fala em reunião com a cúpula do partido nesta sexta-feira

Folha de S.Paulo – Catia Seabra

Dizendo-se amargurado com o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, o ex-presidente Lula  orientou o PT a travar duro embate com o governo do presidente Michel Temer (PMDB).

Em reunião com a cúpula do partido, nesta sexta-feira (2), Lula afirmou que cabe aos movimentos sociais apresentar pautas de reivindicações ao atual presidente, mas que o “PT vai à luta e não tem que negocia com Temer negociar com Temer, nem mesmo projetos em tramitação no Congresso.

O ex-presidente repetiu que se enganam aqueles que apostam no fim do partido. “Ninguém vai matar o PT”, frisou.

Ele disse, porém, que Dilma não ouviu seus conselhos. E recomendou uma “reciclagem” rápida do PT, num prazo de até um ano. Lula diz que o partido não deve consumir muito tempo em balanços. Numa alusão aos aliados, afirmou que “até os amigos estão contentes” com enfraquecimento do PT para herdar o exército de militantes. Daí, a pressa.

“Para fazer balanços, contratem especialistas. Temos que nos recuperar rapidamente”, recomendou.

Afirmando que se dedicará ao partido, o ex-presidente defendeu, no entanto, a renovação partidária. Aos velhos como ele, acrescentou, cabe apenas aconselhar. “Dei conselhos a Dilma, mas ela não ouviu”, afirmou.

Lula disse ainda que a petista e o prefeito Fernando Haddad cometeram falhas na comunicação de seus governos. Um dos exemplos apresentados pelo ex-presidente foi o fato de Dilma ter anunciado mudanças no registro de pescadores no dia 29 de dezembro de 2014, às vésperas da virada do ano. Ele reclamou ainda de ela ter classificado como “pacotes” medidas cujo anúncio poderia ser diluído ao longo do ano.

LAVA JATO

O ex-presidente sugeriu que o partido apoie a Operação Lava Jato mas se queixou da atuação dos agentes responsáveis pelas investigações, comparando-os a motoristas que, inexperientes após tirar a carta, cometem “barbeiragens”. Segundo Lula, esses agentes têm formação acadêmica, sem que sejam necessariamente experientes.

Ele reclamou também de politização nas investigações, contando que a Rede Globo levou ao ar uma cópia da decisão da Receita Federal de suspender isenção do Instituto Lula sem que sua diretoria tivesse sido notificada.

Ao pregar oposição, ele pediu atenção especial ao caso do pré-sal, afirmando que o movimento pelo impeachment foi alimentado por empresários interessados em sua desnacionalização.

Lula disse que o PT deve manifestações, como o Grito dos Excluídos, sem ser protagonistas dos atos. Após o encontro, o presidente do PT, Rui Falcão, informou a decisão de “engrossar os protestos”. “Não somos autores da convocação. Não pretendemos autoria disso.”

O PT decidiu também reeditar a campanhas Diretas-Já pela antecipação das eleições pela presidência. O formato será debatido com integrantes de movimentos e partidos de esquerda. “Não queremos ser a vanguarda de nós mesmos”, disse Falcão.

Após o discurso de Lula, o secretário de Formação do PT, Carlos Henrique Árabe, disse que o tom dos discursos e a conclusão do encontro representam uma “vitória de esquerda” do partido.

Avisando que falaria pouco para poupar a garganta, Lula discursou por uma hora, insistindo que o PT tem um legado e não será destruído.

Assessoria de Tony Gel emite nota sobre condenação por improbidade 

NOTA À IMPRENSA

A condenação proferida pelo Juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Caruaru no Processo nº 0004819-93.2013.8.17.0480 está baseada num Relatório prévio de Auditoria do Tribunal de Contas do Estado – Processo de Prestação de Contas nº TC 0340018-9, exercício 2002, noqual os auditores de Contas inicialmente apontaramirregularidades nas contas de gestão do ex-prefeito, referentes ao exercício 2002. Exercido o contraditório e a ampla defesa pelo ex-prefeito Tony Gel no respectivo processo administrativo, a própria equipe técnica de auditoria do Tribunal Administrativo reviu os pontos antes glosados e, ao fim, os CONSELHEIROS DO TRIBUNAL DE CONTAS, por unanimidade, julgaram as contas relativas ao exercício financeiro de 2002 como sendo regulares, e deram quitação ao ex-prefeito Tony Gel.

Respeita-se a decisão do magistrado da 1ª Vara da Fazenda de Caruaru, referente ao processo 0004819-93.2013.8.17.0480, ora em comento, mas Tony Gel irá recorrer por entender que não há lastro no processo que autorize uma conclusão de existência de improbidade administrativa. As contas de gestão de 2002 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, inclusive com nota de AUSÊNCIA DE DANO AO ERÁRIO e com certificação de ECONOMICIDADE e da FINALIDADE PÚBLICA ATINGIDAS no uso dos recursos públicos. Esta conclusão do órgão de controle é absolutamente incompatível com uma conclusão de condenação. 
Insta esclarecer que enquanto prefeito, Tony Gel foi ordenador geral de despesas, e, em tal condição, responde por todos os questionamentos de sua gestão que perdurou entre 2001 e 2008.

Desde que concluiu seu mandato, de forma republicana tem incansavelmente justificado aos órgãos de controle e ao Poder Judiciário todas as dúvidas e questionamentos referentes ao seu governo, o que fez e faz com honradez, tranquilidade e compromisso como homem público. Obteve aprovação de todas suas contas de gestão pelo TCE, diga-se oito contas, inclusive a de 2002 ora sob enfoque, e já acumula várias decisões judiciais que reconhecem a correção de suas decisões e atos de gestão.
O ex-prefeito Tony Gel sempre teve e mantém plena confiança no Poder Judiciário, pelo que vai exercer o direito de recorrer na certeza de que o Tribunal de Justiçade Pernambuco exercerá efetiva revisão do julgado, reconhecendo, assim como em outros casos, a legalidade, a probidade e a transparência na sua gestão na Prefeitura de Caruaru. Caruaru, em 02.09.2016. Assessoria Jurídica do Deputado Tony Gel. ​

Jorge Gomes realizou caminhada no bairro São Francisco


 A noite fria desta sexta-feira, 2, não impediu que os caruaruenses acompanhassem o candidato a prefeito de Caruaru, Jorge Gomes, e sua vice, Louise Caroline, pelas ruas do bairro São Francisco. Quem também esteve presente foi o prefeito José Queiroz, ao lado da primeira-dama, Carminha Queiroz, e do deputado federal, Wolney Queiroz.

Em cada rua que passava, Jorge era saudado pelos moradores, que estavam nas calçadas esperando a multidão passar. Como é o caso de dona Maria da Soledade, de 72 anos. “Eu não podia deixar de ver Jorge Gomes. Vai ser um grande prefeito para Caruaru. E eu nem preciso mais ir votar, mas vou, porque é pra votar em Jorge”, disse.

Ao final do percurso, Jorge falou sobre a emoção que sente nas ruas da cidade. “É um sentimento muito grande de felicidade chegar nas ruas, nas casas de cada um e ser recebido com carinho e alegria. É a certeza de que estamos no caminho certo e que as pessoas reconhecem que sabemos cuidar bem delas”.

Hoje haverá caminhada no bairro do Salgado, com concentração em frente à caixa d’água, às 19h.

Advogada comunica utilização indevida de seu nome em registro de candidatura


A advogada Marilda Tabosa, entregou documento na 105 Zona Eleitoral, comunicando á juíza do registro Eleitoral, Orleide Rossélia, que utilizaram seu nome para confirmar sua candidatura ao cargo de vereadora na coligação da Rede com o PR e o PSC, que tem como majoritário Eric Lessa (PR) e Sandro Vila Nova(Rede), na vice.

Ela disse que é candidata sim, mas na convenção que ocorreu no dia cinco de agosto e levou o partido para coligar na proporcional com o PMN e na majoritária com Raquel Lyra (PSDB). “Utilizaram meu nome sem minha autorização. Estou aqui para comunicar isso à Justiça Eleitoral”, disse à advogada que estava acompanhada dos marineiros Márcio Sales e Marcílio Cumarú.

Essa atitude, considerada um crime,  pode causar uma grande dor de cabeça para o delegado Eric Lessa, já que sua coligação proporcional com à saída de Marilda Tabosa, não atinge a cota mínima de mulheres exigida pela Justiça Eleitoral. Além disso, pode ser aberto um processo criminal para saber quem assinou por ela.

A advogada conversou há pouco com nossa reportagem. ”Eu me apresentei para disputar a eleição de acordo com a convenção que foi realizada no dia cinco de agosto, onde ficou estabelecido que a coligação proporcional  seria com o PMN e na majoritária iríamos apoiar à candidatura de Raquel Lyra. Aqui, no registro meu nome está na coligação que apóia Erick Lessa. Não  posso apoiar uma candidatura que estou processando. Colocaram meu nome aqui sem minha autorização”, disse a advogada e ex-candidata.

No dia quatro de setembro, uma convenção foi realizada na Acic e os membros filiados em Caruaru não puderam votar para definir os destinos do partido na Capital do Agreste. Apenas os integrantes da estadual e a da provisória municipal votaram indicando o nome do marineiro, Sandro Vila Nova, para candidato a vice na chapa de Erick Lessa.

Marilda faz parte do Grupo que entrou com ação na Justiça no dia seguinte, conseguiu uma liminar, na Ia Vara Civil para realização de uma nova convenção que aconteceu no dia cinco, no Teatro João Lyra Filho, por volta das  19h. A determinação foi do juiz  Brasílio Guerra, que também responde pela propaganda e o guia eleitoral.

Nessa convenção os marineiros fecharam apoio à Raquel Lyra e na proporcional com o PMN. Amanhã traremos mais novidades sobre o caso e a opinião da Justiça Eleitoral sobre o assunto.

Superávit comercial de janeiro a agosto é o maior para o período desde 1989

A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 32,37 bilhões de janeiro a agosto deste ano. O resultado é o melhor para o período desde o início da série histórica, em 1989. Antes, o maior saldo registrado havia sido o de janeiro a agosto de 2006, positivo em US$ 29,7 bilhões.

Já o superávit registrado para o mês de agosto, de US$ 4,14 bilhões, é o segundo melhor para o período desde 2006. Os dados foram divulgados hoje (1°) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

O governo espera superávit entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões em 2016. Isso significa que pode ser superado o recorde histórico anual, de US$ 46,4 bilhões, registrado em 2006.

A balança comercial tem superávit quando as exportações – vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior – superam as importações, que são as compras do país também no exterior.

Exportações e importações

O saldo positivo de agosto resultou de US$ 16,989 bilhões em exportações e US$ 12,849 bilhões em importações. O valor exportado cresceu 0,2% em relação a agosto de 2015 e recuou 5% na comparação com julho deste ano, de acordo com o critério da média diária.

Do lado das compras do Brasil no exterior, houve queda de 8,3% na comparação com agosto de 2015 e um recuo de 0,2% na comparação com julho de 2016, também pela média diária. A média diária leva em conta o valor negociado por dia útil durante o período.

Indústria cresce 3,7% em 5 meses; expansão em julho é de 0,1%

Mesmo ficando praticamente estável em relação a junho, a indústria brasileira fechou julho com expansão de 0,1%, o quinto resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação, acumulando – de março a julho – crescimento de 3,7%, na série livre de influências sazonais. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Brasil divulgada hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar dos indícios de reversão de tendência no comportamento do setor, com resultado de julho, a indústria brasileira ainda apresenta um quadro predominante negativo, fechando os primeiros sete meses do ano ainda com resultado negativo de menos 8,7%. No acumulado dos últimos doze meses o quadro se repete: queda de 9,6%, comparativamente aos doze meses imediatamente anteriores – a maior queda desde os 10,3% de outubro de 2009.

Pesquisa constata retração

Em relação a julho do ano passado, o resultado da indústria indica em junho deste ano retração de 6,6%, neste caso a 29ª taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação e mais intensa do que a observada no mês anterior, de -5,8%.

Nesses confrontos, segundo o IBGE, houve predomínio de taxas negativas entre as grandes categorias econômicas e as atividades pesquisadas, com destaque para as perdas mais acentuadas vindas dos setores associados à produção de bens de consumo duráveis e de bens de capital.

Vendas de consórcios aumentam 10% em três meses

As novas adesões a cotas de consórcio cresceram 10% de maio a julho deste ano, alcançando um montante de R$ 7 milhões em consorciados ativos. Os dados foram divulgados hoje (1º) pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

De acordo com os números, houve queda de 2% no volume de participantes ativos, que passou de 7,15 milhões em julho de 2015 para 7,01 milhões em julho deste ano. As adesões atingiram 1,2 milhão nos primerios sete meses deste ano, contra 1,36 milhão no mesmo período de 2015, representando uma queda de 11,8%.

O acumulado nas contemplações dos diversos setores mostrou retração de 8%, passando de 830,4 mil nos primeiros sete meses de 2015 para 764 mil em igual período deste ano.

Na movimentação de valores também houve reduções. Os créditos comercializados chegaram a R$ 42,57 bilhões no acumulado de sete meses, 15,7% menor que o mesmo período de 2015. Os créditos concedidos totalizaram R$ 23,09 bilhões de janeiro a julho deste ano, 3,1% inferior aos R$ 23,83 bilhões no mesmo acumulado em 2015.

Veículos e imóveis

Segundo o levantamento, a participação do setor de veículos leves passou de 7,8% em 2009 para 32,4% em 2016, avanço de 24,6 pontos porcentuais. No setor de motocicletas, a participação chegou a 37,5% em 2009 e atingiu 63,6% no fim dos seis primeiros meses deste ano.

No mercado interno de caminhões, houve crescimento de 17,8% registrado em 2009 para 81,9% no fim de junho deste ano. O setor de imóveis alcançou 17,8% em 2009, com aumento para 27,2% este ano.