Campos chama procurador-geral de PE para discutir assassinato de promotor

Do Poder Online

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), está empenhado para que o caso do assassinato do promotor de Itaíba (306 km de Recife), Thiago Faria de Godoy Magalhães, 36 anos, seja esclarecido o mais rápido possível. Campos marcou uma reunião com o procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon, para discutir o caso.

Ele também mobilizou a a Secretaria de Defesa Social, que já pediu apoio da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. O promotor foi assassinado com cerca de 40 tiros na manhã desta segunda-feira (14) na rodovia PE-300, após ser seguido e bloqueado por outro veículo. Ele estava acompanhado da noiva, Mysheva Freire Ferrão Martins, prima do deputado estadual Claudiano Filho (PSDB-PE), que pulou do carro e sofreu apenas escoriações.

Área pública utilizada por lanchonete dará lugar a uma praça

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Wolney e José Queiroz  conferem trabalhos de equipe da URB (Foto: Rafael Lima/PMC)

O prefeito José Queiroz (PDT) acompanhou a demolição de uma edificação localizada numa área pública de Caruaru. O espaço dará lugar a uma praça.

De acordo com a URB, que comandou os trabalhos, a mudança visa melhorar a mobilidade e evitar acidentes de trânsito, uma vez que o prédio atrapalhava a visibilidade no cruzamento da João Cursino com a Visconde de Inhaúma.

A edificação existia há mais de 30 anos. No local, funcionava uma lanchonete.

José Queiroz participa de comemorações ao Dia das Crianças

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Prefeito distribui presentes para as crianças caruaruenses (Foto: Divulgação/PMC)

O prefeito José Queiroz (PDT) conferiu de perto a comemoração ao Dia das Crianças (12) em Caruaru. Houve festa nos parques das Rendeiras e Severino Montenegro, praça da Criança, Estação Ferroviária e Pátio de Eventos.

“Todas as atividades nos parques foram muito bem coordenadas pelas nossas secretarias. Fiz questão de dar um abraço nos pais e saudar as crianças que escolheram os nossos equipamentos para festejar a data”, disse Queiroz.

A programação foi organizada pela Fundação de Cultura, Secretaria de Políticas Sociais e Diretoria de Meio Ambiente.

Raquel Lyra diz que ainda é cedo para falar em ‘dobradinha’

A deputada estadual Raquel Lyra (PSB) participou, na última sexta-feira (11), do programa “Mesa Redonda”, da Rádio Cultura do Nordeste, em Caruaru. Durante duas horas, ela conversou com os entrevistadores José Almeida, Risoni Santos e César Lucena sobre vários assuntos, incluindo o cenário político para 2014.

Sobre as especulações para o ano que vem, a pessebista deixou claro que não pensa numa candidatura a deputada federal e disse que era muito cedo para falar com quem vai fazer “dobradinha” na cidade. “Eu tenho firme o propósito de ser candidata à reeleição”, afirmou.

“Tenho desenvolvido um trabalho para ajudar a população. Sobre com quem eu vou dobrar para federal, ainda é muito cedo. A gente precisa discutir o hoje”, completou Raquel, citando ainda a falta de diálogo quando indagada a respeito da manutenção do apoio a Wolney Queiroz (PDT).

Secretaria de Saúde de Altinho promove dia especial para professores

Em comemoração ao Dia do Professor, a Secretaria de Saúde de Altinho realizará nesta terça-feira (15) um dia de saúde para os docentes da rede municipal. Durante todo o dia, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, dentistas e nutricionistas darão atendimento aos profissionais.

O evento acontecerá no Millenium Clube, das 8h ao meio-dia e das 14h às 17h. As comemorações pela Secretaria de Educação só ocorrerão na sexta-feira (18).

Irmãos Cantarelli distribuem brinquedos para crianças carentes

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Acompanhado do irmão Diogo, Eduardo abraça mãe de criança (Foto: Divulgação)

O Dia das Crianças foi marcado por muito trabalho para o vereador Eduardo Cantarelli (PSDB) e seu irmão, o pré-candidato a deputado Diogo Cantarelli (PRP). Os dois distribuíram brinquedos no último sábado (12), na cidade e zona rural.

Além do bairro José Carlos de Oliveira, os irmãos Cantarelli estiveram no São Francisco, Santa Rosa, Sítio Cipó, Sítio Encanto e Vila do Rafael.

“Esse não é o primeiro ato de solidariedade que fazemos no Dia das Crianças. Ficamos honrados em proporcionar um pouco de alegria a essas crianças carentes da cidade e da zona rural. Não fazemos isso por estar na vida pública, fazemos por uma questão de respeito e fraternidade ao ser humano”, pontuou Eduardo.

PT começa a entregar cargos no governo Eduardo Campos

Cinco tendências do PT anunciaram, na tarde deste domingo (13), a entrega de cargos que ocupam no Governo de Pernambuco. O grupo, que tem como principais lideranças o senador Humberto Costa e os deputados federais João Paulo e Pedro Eugênio, decidiu antecipar a decisão que está sendo debatida pelo partido e deixar de imediato os cargos que ocupam na Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal e na Secretaria de Saúde.

“Estamos tomando essa posição para termos mais liberdade e autoridade para defendermos o partido no Estado. Desde a saída do PSB do governo da presidente Dilma, nós já estávamos propondo que o PT tomasse uma decisão sobre o assunto para que a gente tivesse mais autonomia para debater e defender nosso projeto político em Pernambuco”, explicou o senador.

As tendências que anunciaram a saída do governo são: CNB (Construindo um Novo Brasil), AE (Articulação de Esquerda), CS (Consciência Socialista/Mensagem), EPS (Esquerda Popular Socialista) e CPT (Coletivo PT Para Todos/Mensagem). Todas elas apoiam a candidatura de Bruno Ribeiro à presidência do PT estadual.

“Já havíamos visto nos posicionamentos do PSB e de Eduardo Campos uma clara declaração de guerra e de oposição ao PT e ao governo Dilma. Com a entrega dos cargos feita pelo PSB nacional, e o programa político socialista da última semana, inauguramos um novo momento político”, enfatizou o deputado João Paulo.

Até o fim desta semana, o PT deve anunciar a decisão definitiva do partido sobre a saída dos seus integrantes do governo Eduardo Campos. As cinco tendências citadas acima defenderão o mesmo posicionamento tomado ontem para todos os cargos ocupados pela legenda no governo e na Prefeitura do Recife.

OPINIÃO: Uma alternativa para o Brasil

Por EDUARDO CAMPOS*

O olhar atento à história recente do Brasil leva à conclusão de que os ciclos políticos coincidem com a ascensão, envelhecimento e substituição dos partidos no poder. A ausência de renovação impõe uma dinâmica de obsolescência das legendas.

Nos anos 1980, o MDB/PMDB foi vetor principal da redemocratização. Uma década depois, o PSDB cumpriu a tarefa de matar a hiperinflação e construir os alicerces da estabilidade econômica. No período seguinte, o PT, apoiado nos pilares da democracia e da estabilidade, pôde comandar um ciclo de inclusão.

Todas essas forças operaram apoiadas nas conquistas das etapas que as precederam, ainda que muitas vezes as tentações da política peçam a negação retórica do passado. Mas essa negação não resiste à análise. Sem 1985 não haveria 1994, e sem 1994 não haveria 2002.

Sem democracia, não haveria como o país superar um impeachment; sem estabilidade, não seria possível distribuir renda.

Toda força política momentaneamente hegemônica sofre a tentação de enxergar-se como o ponto final do bonde da história. Mas é ilusão. Hoje, por exemplo, assistimos ao enorme desejo de que se abra um novo ciclo na política brasileira.

É disso que tratarão as eleições do próximo ano. Como superar a velha política para que o poder possa ser mobilizado na construção do novo, na pavimentação dos caminhos necessários e possíveis para alcançar outro patamar – eis a questão.

Precisamos remover o velho arranjo político, ou nenhuma agenda inovadora será viável.

Cada um por sua própria estrada, o Partido Socialista Brasileiro e a Rede Sustentabilidade vinham tateando em busca do novo.

O PSB, que governa seis Estados e mais de 400 cidades, estava empenhado em construir gestões democráticas, inovadoras e sérias, lutando para valorizar a função primeira do Estado: servir à sociedade. A Rede, procurando compreender e reunir a imensa energia represada nas aspirações dos jovens, nas preocupações com o bem-estar das gerações futuras, na busca obsessiva por uma economia renovada e mais democrática.

Certamente teriam convergido num eventual segundo turno, se as circunstâncias perversas da política brasileira não tivessem antecipado esse desfecho. Quando alguns imaginaram que poderiam represar completamente o rio da história, foram surpreendidos pela água que jorrou das frestas do dique, até derrubá-lo.

Eis por que a convergência entre o PSB e a Rede Sustentabilidade aconteceu com tamanha e surpreendente naturalidade. Porque já eram dois vetores de uma única inquietação: romper com estruturas fossilizadas para abrir caminho ao futuro.

O desenvolvimento sustentável é a releitura contemporânea mais próxima do socialismo democrático.

Dois movimentos políticos que agiam taticamente na defensiva, lutando para sobreviver em terreno desfavorável, notaram que sua aliança transformaria a estratégia em possibilidade de ofensiva.

O Brasil, infelizmente, acostumou-se a debater eleições como se se resumissem a pesquisas, tempo de rádio e TV e palanques estaduais. Mas a política é muito mais do que isso. Sua beleza está em trazer para si o debate programático do futuro, sobre como romper as amarras da inércia, e avançar.

Pretendemos contribuir para que o processo eleitoral supere a tentação da mediocridade, para que os eleitores sejam contemplados com uma opção consistente, transparente e sincera, que lance luz sobre deficiências e aponte caminhos para atender as exigências da sociedade.

Como dissemos ao selar nossa aliança, a luta da sociedade brasileira tem alcançado importantes conquistas: a redemocratização, a estabilidade econômica, a redução das desigualdades sociais. A única forma de aprofundá-las é avançar. Por isso, unimos forças para apresentar ao Brasil uma alternativa.

* Eduardo Henrique Accioly Campos, 48, economista, é governador de Pernambuco desde 2007 e presidente nacional do PSB desde 2006. Texto publicado originalmente no jornal Folha de S. Paulo

Dilma herdou mais votos de Marina, aponta pesquisa

Do Brasil 247

O cruzamento dos dados das últimas pesquisas Datafolha, realizado pelo próprio instituto, traz uma boa notícia para a presidente Dilma Rousseff. Foi ela quem herdou a maior parte dos votos de Marina Silva.

Em números precisos, 42% dos marineiros migraram para Dilma, 21% foram para Aécio Neves e 15% para Eduardo Campos, a quem ela apoia oficialmente.

No entanto, há um viés de alta para o pernambucano, uma vez que apenas 37% dos eleitores de Marina sabem que, agora, ela está filiada ao PSB.

Divulgada ontem pelo Datafolha, a pesquisa mostrou que Dilma seria reeleita em primeiro turno, com 42% dos votos, contra 21% de Aécio e 15% de Eduardo Campos.

Se José Serra fosse o candidato tucano, no lugar de Aécio, a migração dos votos de Marina seria semelhante. Dilma herdaria 40%; Serra, 25%; Campos, 15%.

Da pesquisa, o pior dado para o PSDB é o que revela que 60% dos eleitores não votariam num nome apoiado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – que talvez tenha que ser escondido pelos tucanos, assim como foi nas eleições anteriores.