Ameaçada de cassação prefeita de Ribeirão Preto

A prefeita de Ribeirão Preto (SP), Dárcy Vera, no dia em que foi presa preventivamente

A Câmara de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) aprovou na noite desta terça-feira (20) a abertura de uma CP (Comissão Processante) contra a prefeita afastada Dárcy Vera (PSD). Após ficar presa por 11 dias, Dárcy obteve habeas corpus para deixar a prisão, mas segue sem sequer poder pisar em prédios públicos. Dárcy foi presa no último dia 2, após ser denunciada sob acusação de corrupção passiva, peculato e associação criminosa.

O pedido de CP, protocolado pelo advogado Igor Lorençato Rodrigues, foi aprovado por unanimidade pelos vereadores. A comissão será presidida por Marcos Papa (Rede).

O pedido de CP, protocolado pelo advogado Igor Lorençato Rodrigues, foi aprovado por unanimidade pelos vereadores. A comissão será presidida por Marcos Papa (Rede).  (Folha de S.Paulo)

Aécio recebe ameaça de morte após interrogar Dilma

Da Folha de São Paulo

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu uma ameaça de morte em seu endereço de e-mail funcional instantes após iniciar seu questionamento à presidente afastada, Dilma Rousseff, durante a sessão de julgamento do impeachment desta segunda-feira (29).

Na mensagem, recebida às 14h14, Aécio é chamado de “canalha asqueroso”. O remetente afirma ainda que, se o tucano não renunciar ao mandato, vai “matar você e toda a sua família”.

Anexa ao e-mail, intitulado “Aviso”, veio a imagem do cadáver um jovem, coberto de sangue.

A assessoria do senador disse que ele vai solicitar à Polícia Federal que investigue a autoria da mensagem. Aécio também comunicou o episódio à Mesa Diretora do Senado.

Não é a primeira vez que o senador tucano recebe ameaças.

Há alguns meses, um denunciante anônimo procurou o serviço de atendimento ao público do Senado e relatou que havia um plano para um atentado contra o senador.

Na época, a segurança de Aécio foi reforçada por uma escolta policial.

Cunha volta a ameaçar Temer: “Não vai ficar assim”

O presidente  interino Michel Temer é refém de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, que ainda representa o maior risco à continuidade do governo provisório.

Em sua coluna deste domingo, o jornalista Lauro Jardim retrata Cunha como praticamente um sócio de Temer, que ameaça o antigo parceiro sobre revelações a respeito de viagens e negócios em comum.

Leia a nota:

CUNHA AMEAÇA TEMER

Eduardo Cunha não pretende morrer sem atirar. Na semana passada, um emissário do notório deputado conversou com Temer no Palácio do Jaburu. O recado que Temer ouviu pode ser resumido na espécie de parábola que foi transmitida a ele pelo emissário.

“Michel, o Eduardo me disse: ‘Era uma vez cinco amigos que faziam tudo juntos, viajavam, faziam negócios… Então, um virou presidente, três viraram ministros e o último foi abandonado’… E que isso não vai ficar assim.”

Temer, de acordo com o relato que Cunha tem feito a pessoas muito próximas, respondeu: “Ele sabe que estou tentando ajudá-lo.”

Os três ministros citados na nota são Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, já defenestrado.

Temer, de fato, está ajudando – o que fica evidente com as manobras do Palácio do Planalto, em sintonia com Rodrigo Maia (DEM-RJ), para adiar indefinidamente a cassação de Cunha.

STJ dá 72h para ministro da Justiça explicar ameaça à PF

Da Folha de São Paulo

A ministra Assusete Magalhães, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), deu um prazo de 72 horas para o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, explicar a ameaça de trocar a equipe da Polícia Federal no caso de “cheiro” de vazamento de informações.

Segundo o tribunal, a AGU (Advocacia-Geral da União) também foi notificada. O despacho refere-se a mandado de segurança preventivo do PPS contra uma eventual troca de agentes da PF pelo ministro.

A polêmica declaração de Aragão foi dada em entrevista à Folha publicada no sábado (19).

“A primeira atitude que tomo é: cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Cheirou. Eu não preciso ter prova. A PF está sob nossa supervisão. Se eu tiver um cheiro de vazamento, eu troco a equipe”, afirmou o ministro.

“Agora, quero também que, se a equipe disser ‘não fomos nós’, que me traga claros elementos de quem vazou, porque aí vou ter de conversar com quem de direito”, disse.

Desemprego ameaça o avanço social

Da CartaCapital

O desemprego baixo e o aumento real da renda, diferenciais da economia brasileira no cenário mundial na última década, deram lugar a sucessivas elevações da taxa de desocupação e a um forte declínio dos rendimentos, e ameaçam o avanço social. Depois de despencar de 12,3% em 2003 para 4,8% em 2014, o desemprego subiu para 8% entre fevereiro e abril, segundo divulgou o IBGE na quarta-feira 3, com base na pesquisa Pnad Contínua, apurada em trimestres móveis. Em comparação ao período entre novembro e janeiro, 511 mil postos de trabalho foram fechados.

Com o resultado, cresce a probabilidade de o desemprego atingir 9% no fim deste ano, apontam projeções de diversos economistas com base no conceito de população economicamente ativa ampliada, do IBGE. A escalada desde o início do ano está mais ligada a uma deterioração da atividade econômica desde 2013 do que a fatores recentes, como o ajuste fiscal, pois o mercado de trabalho funciona de maneira defasada em relação aos demais agregados macroeconômicos. A queda do PIB em 0,2% no primeiro trimestre deste ano, a contenção de gastos públicos, a redução do crédito, as altas dos juros, os cortes orçamentários e a piora das expectativas de consumidores e empresários só tendem a agravar o problema. A diminuição de 4,62% na arrecadação federal em abril, no declínio mais acentuado desde 2010, intensifica as dispensas e pode comprometer os objetivos do pacote do governo. Com a retração, as vendas do comércio caíram 5,8% em maio em São Paulo, informa a Associação Comercial.

O caso de José Djalma de Souza, 40 anos, é típico das incertezas atuais dos trabalhadores. Operador de máquinas por 12 anos na Mercedes-Benz, em São Paulo, foi incluído no ano passado em um programa de lay-off, suspensão temporária do contrato de trabalho para preservação de vagas e qualificação profissional. O metalúrgico recebeu 1,3 mil reais mensais durante um semestre, retomou o trabalho, mas em novembro foi relacionado em um segundo lay-off, de 750 funcionários. Agora será um dos 500 afetados pelo corte anunciado em maio pela empresa. Os 7 mil funcionários restantes na linha de produção entrarão em férias coletivas obrigatórias. “O lay-off deveria ser usado apenas para qualificação, não para a empresa jogar o trabalhador fora”, protesta. Apesar do mau momento, Souza acredita na superação da crise em dois anos. “Espero que a presidente Dilma aprove o Programa de Proteção ao Emprego proposto por centrais sindicais. As atividades nas montadoras e autopeças poderiam ser retomadas.” A preocupação de Souza tem motivação familiar. Seu filho formou-se em um curso do Senai e deve começar a trabalhar em uma montadora neste mês.

A previsão de um desemprego de 9% no fim do ano não é consenso. O economista Fábio Romão, da LCA consultores, projeta 6% em dezembro. As suas explicações para a estimativa inferior à média do mercado são a mudança estrutural da população economicamente ativa, com ampliação das faixas de maior idade e das aposentadorias, e o retorno gradual dos jovens que adiaram o ingresso no mercado de trabalho para estudar, antes uma opção possibilitada pela elevação da renda familiar. Com o aumento das dispensas, isso deverá mudar. “Muitos aposentados não voltam a trabalhar e não acredito que os jovens retornarão todos de uma vez ao mercado.” Mesmo abaixo de outras projeções, o porcentual estimado por Romão, caso se concretize, representará um saldo líquido de 277,7 mil postos de trabalho eliminados neste ano, computadas todas as admissões e demissões.

A ascensão do desemprego é acompanhada por uma redução expressiva da renda dos trabalhadores. Pelo terceiro mês consecutivo, a variação diante do mesmo mês do ano anterior mostra uma perda real. As quedas foram de 0,5% em fevereiro, 3% em março, e 2,9% em abril. De 2006 a 2012, descontada a inflação, a renda teve um acréscimo médio anual de 3,5%. O processo arrefeceu em 2013, com uma variação positiva de 1,8%. Voltou a melhorar em 2014, mas cresceu 2,7%, um avanço igual à menor taxa anual do período de 2006 a 2012. “Depois de 11 anos seguidos de ganhos reais da renda, é muito provável que em 2015 ocorra uma queda real da ordem de 1,2%”, prevê Romão.

Segundo uma pesquisa da Fipe com base em informações da recrutadora Catho, o salário médio de admissão registrou uma queda real de 1,4% entre abril de 2015 e o mesmo mês do ano anterior e os novos admitidos são contratados por um salário 10,4% menor comparado àquele dos demitidos. A situação contrasta com a do ano passado, quando 92% das categorias de trabalhadores obtiveram aumentos reais, de 1,39% na média, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. “Nos últimos quatro anos, o mercado de trabalho mostrou muita resistência à deterioração econômica. Presumivelmente, essa situação demoraria a se modificar, mas a taxa de desemprego caiu muito rápido e a renda despencou. Há uma assimetria preocupante aí, entre a demora da melhora do mercado de trabalho e a sua deterioração rápida”, diz o economista André Biancarelli, professor do Instituto de Economia da Unicamp.

A ampliação do número de postos de trabalho com carteira assinada, uma conquista dos anos recentes, sofreu um retrocesso. O emprego formal caiu 1,9% em abril de 2015 ante o mesmo mês de 2014, e o sem carteira diminuiu 1,6%, uma indicação de um recrudescimento da precarização.

A regressão econômica e social deve se aprofundar. “A mobilidade social descendente começou em 2013 e afeta principalmente aqueles mais frágeis, que se beneficiaram recentemente. Um total de 684 mil jovens adultos com idades entre 25 e 29 foi deslocado para baixo de 2012 a 2013, o equivalente a 4,4% da população desta faixa etária. Um impacto superior àquele sofrido pelo conjunto da população, de 2,8%”, afirma o economista Waldir Quadros, professor da Facamp. A parcela mais escolarizada foi a mais atingida. No total, cerca de 5 milhões de indivíduos descenderam socioeconomicamente em 2013, aponta Quadros, autor de um estudo sobre o assunto. “Diante da estagnação na economia, é possível que o mau desempenho da mobilidade social tenha se mantido em 2014. Nesse caso, parece bastante plausível admitir que o cenário de retrocesso social tenha contribuído com as dificuldades que Dilma Rousseff enfrentou nas últimas eleições.”

Os problemas da economia se acentuaram com o fim do ciclo excepcionalmente longo de valorização das commodities, entre 2002 e 2012, benéfico às exportações de soja e minério de ferro, principais produtos vendidos pelo País. No período, a participação de primários na pauta global de exportações avançou 8 pontos porcentuais. O crescimento desses itens nas exportações brasileiras subiu 14 pontos porcentuais. O aumento do PIB até dois anos atrás dependeu fortemente dos bons preços obtidos por essas matérias-primas, um dos principais sustentáculos da melhora da distribuição de renda promovida nos dois mandatos de Lula e no começo da primeira administração de Dilma.

A correlação entre a situação econômica externa favorável e a criação de empregos é elevada. Em sete dos dez anos do chamado superciclo de commodities, a criação de postos de trabalho formais, com carteira assinada, superou 1 milhão por ano. Em 2010, totalizou 2,1 milhões de vagas. A redução prevista para este ano, de 277,7 mil empregos, no caso de a desocupação ficar em 6%, supera o fechamento de 196 mil postos em 1999 e só fica abaixo da eliminação de 581,7 mil vagas em 1998.

A queda da receita das exportações de commodities correspondeu a um aumento da importação de industrializados, com impacto negativo na manufatura local. Em abril, a produção industrial recuou 1,2% sobre março e o declínio no ano chegou a 6,3%. A variação negativa de 4,8% acumulados nos últimos 12 meses é a maior desde dezembro de 2009, quando chegou a 7,1%.

Crônico na indústria, o desemprego chegou ao setor de serviços, o de maior participação no PIB, com o fechamento de 7,5 mil postos de trabalho em abril em relação ao mês anterior, segundo o Ministério do Trabalho. O segmento reúne 30% das pequenas e médias empresas. Cerca de 56% desses estabelecimentos estão no comércio, que encerrou 20,8 mil vagas no período, e 14% na indústria, que eliminou 53,8 mil empregos. Na construção civil, a perda totalizou 23 mil vagas.

A crise econômica afeta trabalhadores e empresários, especialmente os pequenos. Marcos Bassanezi, dono da Fábrica de Puffs, em Osasco (SP), pressionado pela redução do consumo e a alta do dólar, demitiu quatro funcionários. Três deles foram aproveitados pela Eletropaulo, em atenção a uma recomendação do ex-patrão. “As micros e pequenas empresas precisam se resguardar. Uma única ação na Justiça pode fechar a minha firma”, diz Bassanezi. Ele está muito preocupado com o ajuste fiscal. “As microempresas acabam sendo mais afetadas pelas medidas do governo e os consumidores não têm dinheiro.”

O governo Dilma saltou de um keynesianismo rastaquera para uma austeridade tosca. O risco de errar novamente a dose é alto, o que pioraria ainda mais uma economia já na UTI.

“Poderemos entrar em greve durante o São João”

Pedro Augusto

A afirmação acima é do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, que esteve visitando a redação do Jornal VANGUARDA, na tarde da última terça-feira (26), em Caruaru. De acordo com ele, uma nova assembleia com o Governo do Estado está prevista para ser realizada no próximo dia 8, no Recife, com o objetivo de que ambas as partes chegue num acordo quanto às reivindicações solicitadas pela categoria. Do contrário, a ameaça é de que os policiais civis do Estado paralisem as suas atividades em pleno período junino.

“Apresentamos a nossa pauta de reivindicações no dia 30 de janeiro deste ano, mas na época a Secretaria Estadual de Administração solicitou que esperássemos o fechamento do primeiro quadrimestre. Acatamos o pedido e, como não obtivemos nenhuma resposta, tivemos de fazer uma paralisação de advertência no último dia 19 de maio. Na ocasião, o governo nos informou que apresentará o balanço do primeiro quadrimestre neste sábado (30) e já no dia 8 divulgará o seu posicionamento em relação à pauta. Caso não haja avanços para a categoria, infelizmente entraremos em greve durante o São João”, destacou Áureo.

O Sinpol solicita que a gratificação por função policial seja fixada em um percentual de 225% para todos os civis do Estado. Além disso, o sindicato também reivindica modificações no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), que promovam aumentos salariais por tempo, qualificação e faixa etária. Em paralelo, a entidade exige que os peritos papiloscopistas integrem o Quadro Técnico Policial e que o Governo do Estado realize a reposição inflacionária para o ano base de 2015.

Em nota, a Secretaria Estadual de Administração informou: “O Governo do Estado vem negociando com a categoria desde o início deste ano, onde já concedeu aumento no vale-refeição, de R$ 7 para R$ 11,20, ao dia. Nas negociações, o governo também está buscando atender às demandas da categoria, embora precise ser cauteloso com os pleitos do Sinpol, pois precisa respeitar a capacidade financeira do Estado. As reuniões com a categoria vão continuar ocorrendo. O próximo encontro está agendado para o dia 8 de junho.”

Ameaça não intimida Inocêncio

Da Folha de Pernambuco

Fortalecido pelo apoio que recebeu dos correligionários de Pernambuco no último domingo, o presidente estadual do PR, o deputado federal Inocêncio Oliveira, reiterou ontem, em nota enviada à imprensa, que mantém seu apoio ao presidenciável Aécio Neves (PSDB), acompanhando a decisão do PSB no Estado, que comanda a Frente Popular em Pernambuco. Nacionalmente, contudo, a legenda defende a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

No fim de semana, vazou na Imprensa a informação de que a direção nacional do PR pretende destituir Inocêncio Oliveira da presidência da sigla, por infidelidade. A notícia gerou reações entre os aliados, que se colocaram ao seu lado. Ainda na nota, o deputado afirma que participará dos eventos promovidos pela Frente Popular.

E avisa que mobilizará aliados e correligionários em todo o Estado no apoio à campanha do tucano. “Inocêncio lembra que a direção nacional do Partido da República sempre se posicionou no respeito à autonomia da sigla em suas seções regionais”, cravou a nota, em referência a possibilidade de o PR censurar o posicionamento local da legenda.

A reportagem tentou, sem sucesso, entrar em contato com a direção nacional do PR para comentar o posicionamento de Inocêncio Oliveira. Nos bastidores, a informação é de que o comando estadual deverá ser repassado ao deputado reeleito Anderson Ferreira.

PSL ameaça deixar coligação nacional

Do Blog da Folha

A ex-senadora Marina Silva aparece com 21% nas pesquisas de intenções de votos na disputa presidencial, mas a coligação Unidos Pelo Brasil pode ter uma baixa. O PSL ameaça sair da chapa até amanhã, se não for procurado e, sobretudo, informado do que, afinal, acontece na coligação. Se a decisão do partido for confirmada, o tempo da aliança no guia eleitoral cairá de 2 minutos e 3 segundos para aproximadamente 1 minuto e meio.

“Mesmo com Marina com chances de ganhar a eleição, temos de escolher o melhor para o Brasil, e isso inclui saber o que há, se os compromissos de Eduardo Campos serão mantidos, qual programa prevalecerá. Estamos à margem”, reclamou o presidente nacional do partido, Luciano Bivar, que garantiu estar “sem canal”. “Meu contato na coligação era com Eduardo Campos. Agora, sem ele, ficamos sem diálogo. Não sabemos o que está acontecendo e queremos participar”, completou. Segundo ele, o PSL tem mais de 800 vereadores e 40 prefeitos pelo País.

Se o “afago” ao PSL não foi feito até amanhã, Bivar promete entrar com uma petição para sair da coligação liderada pelo PSB. Mas reafirmou que manterá o apoio de seu partido à Frente Popular de Pernambuco, que tem Paulo Câmara (PSB) disputando o Governo.

Entre os acordos que deseja que sejam mantidos no programa de governo da coligação nacional está um estudo de possibilidade de se tentar uma reforma tributária que chegue ao “imposto único”, sua bandeira há anos. “Eduardo me disse que provavelmente não seria possível no início, mas estudaria um jeito de se chegar a algo parecido (se fosse eleito presidente)”, lembrou. “Tínhamos com ele uma relação estreita, olho no olho. Queremos voltar ao debate”, ressaltou presidente do PSL. O PHS que também integra a aliança Unidos Pelo Brasil, outro que avalia a possibilidade apoiar ou não Marina Silva.

CONFIRMAÇÃO 
Ontem, o PPL garantiu que se mantém na coligação, antes mesmo da substituição do cabeça da chapa já que Eduardo Campos faleceu, quarta-feira passada, num acidente aéreo. O PPS já havia anunciado apoio através do dirigente nacional, deputado federal Roberto Freire. O outro que compõe a Unidos Pelo Brasil é o PRP.