‘‘A presidente precisa reordenar economia’’

Escolhida pelos eleitores para governar o país nos próximos quatro anos, a presidente Dilma Rousseff terá vários desafios pela frente em termos econômicos. Com o objetivo de esclarecer os leitores a respeito do assunto, Blog do Wagner Gil traz nesta edição uma entrevista com a economista e professora do Unifavip, Eliane Alves. Nela, a especialista analisa a política externa do país, bem como comenta sobre o perfil do novo ministro da Fazenda.

Blog do Wagner Gil – Que impactos a reeleição da presidente Dilma deverá provocar na economia brasileira?

Eliane Alves – Nesse primeiro momento não conseguiremos ver grandes mudanças, tendo em vista que os mercados estão na expectativa dos rumos reais que o Brasil tomará a partir de 2015. É um período de muita especulação. A partir das escolhas dos próximos ministros, das mudanças em alguns ministérios, é que o mercado começará a ter uma noção mais aproximada da realidade acerca das medidas que serão tomadas.

BWG- Quais são os principais desafios da presidente a serem superados a partir de janeiro de 2015?

EA – Reordenar a economia, trazendo a inflação para o centro da meta, e uma reforma política. Uma das questões mais importantes neste momento é a de recuperar a confiança do mercado, para que possa haver uma retomada no crescimento dos investimentos. Sem investimento, não há crescimento econômico, não há aumento do nível de emprego, o que, por sua vez, compromete o nível de renda e consumo da economia. Por outro lado, a reforma política exigirá, acredito, mais tempo para sua efetivação, tendo em vista a necessidade de muito diálogo, alianças para se chegar a um denominador comum, o que não será fácil. Vimos nas eleições deste ano que a pulverização do Congresso Nacional ficou ainda maior e a própria bancada do governo sofreu reduções significativas. Isso tornará os diálogos ainda mais difíceis.

BWG — Em sua opinião, as finanças do Estado tendem a perder ou a ganhar com a reeleição da presidente?

EA – Eu não diria perder ou ganhar, eu diria que há necessidade de um ajuste fiscal, o que passaria por uma redução de gastos e/ou crescimento das receitas via aumento dos tributos, o que não seria o ideal, tendo em vista a retração maior que poderia provocar nos investimentos privados. O Brasil passou nos últimos anos por uma expansão fiscal, que se deu, sobretudo, através do aumento dos gastos públicos, associado à redução de alguns tributos, como foi o caso do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Foram medidas necessárias diante das turbulências das crises internacionais, que provocaram queda das nossas exportações. E a saída encontrada continuou sendo a do estímulo ao consumo interno via redução do IPI e aumento da renda real. Só que percebe-se que nos últimos anos o efeito não tem sido o mesmo de quando se utilizou esse modelo no período do segundo mandato do ex-presidente Lula. Precisamos levar em consideração que o consumo elevado de bens duráveis (como eletrodomésticos, automóveis e casas), que exigem um comprometimento maior da renda das famílias, acaba por gerar uma renda disponível menor por um período de tempo, o que acaba por comprometer o consumo futuro. Outra coisa: nos últimos anos houve uma redução da meta de superávit primário, em razão do aumento dos gastos dos governos, e isso acaba não sendo bom para a imagem do país diante dos investidores estrangeiros, fazendo com que a economia fique mais vulnerável.

BWG – E quanto às políticas econômicas externas? Elas precisam melhorar para que o país alcance patamares ainda melhores nos próximos anos?
EA – Temos observado alguns fatores que vêm comprometendo as nossas exportações que não dizem respeito, necessariamente, à nossa política externa e, sim, à situação econômica mundial, que são a dificuldade de recuperação da economia europeia, o que compromete a demanda; a própria economia dos Estados Unidos, que vem se recuperando, mas que ainda passa por incertezas quanto ao tempo certo de reduzir os estímulos ao mercado; e a volta da elevação dos juros, bem como também a própria economia chinesa, que neste ano tem apresentado uma pequena retração no crescimento; e, somada a tudo isso, a cotação do dólar. Então, podemos perguntar: o que isso tem a ver com a nossa economia? Tem e muito. Se a Europa freia e continua com o consumo em baixa, comprará menos produtos importados. Se os Estados Unidos aumentam a sua taxa de juros, acabam atraindo investidores que hoje estão investindo na nossa bolsa e isso provocaria uma alta na cotação do dólar. Seria bom para as exportações, mas ruim para os demais setores da economia, pois poderia elevar ainda mais a inflação. E, por fim, se a China cresce menos, compra menos, reduzindo, assim, o volume das nossas exportações.

BWG – Diante da provável saída de Guido Mantega, hoje que perfil seria o mais indicado para a escolha do novo ministro da Fazenda?

EA – Na verdade, eu não diria que há um perfil específico para assumir o Ministério da Fazenda neste momento. O que há, na verdade, é uma necessidade de ter pulso forte para fazer os ajustes necessários para que a economia volte aos trilhos, já que as medidas que precisam ser tomadas são medidas um tanto impopulares, como, por exemplo, uma redução dos gastos do governo, que podem segurar a expansão do volume destinado aos programas sociais. Ou seja, teremos um ano difícil, mas necessário para que o Brasil possa avançar para um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento econômico.

Humberto Costa: eleição mandou recado da necessidade de mudanças

O líder do PT no Senado Humberto Costa (PT) afirmou que o Brasil deu um voto de confiança à presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT), mas mandou o recado de que mudanças são necessárias. Em entrevista à rádio Estadão, o senador também defendeu uma reforma política e disse que Dilma precisa personificar a ideia.

“O Brasil nesta eleição deu um voto de confiança a Dilma, ao PT, mas também mandou um recado muito importante de que nós precisamos, de fato, promover uma série de mudanças”, disse, destacando que a principal delas é recompor as relações políticas com a sociedade como um todo. “É preciso intensificar o diálogo dentro do Congresso Nacional, mas também com os governadores, com os prefeitos. O Brasil precisa desse diálogo para superar uma divisão que de certa forma a campanha ajudou a criar”, avaliou.

Para Humberto Costa, outro aceno que Dilma precisa fazer à sociedade diz respeito à corrupção. “Para enfrentarmos isso, precisamos ter medidas concretas nessa área, o fortalecimento dos órgãos de investigação e o endurecimento da lei, mas precisamos, acima de tudo, de uma grande reforma política”, disse.

Costa ressaltou que Dilma precisa ser a principal defensora da reforma e dialogar com todos os setores da sociedade, sem colocar a responsabilidade somente no Congresso Nacional. Segundo ele, o diálogo entre governo e oposição ainda é possível principalmente em pontos que “melhorem o Brasil”.

Estadão Conteúdo

Para 2015

Por Maurício Assuero, economista e professor

Estamos chegando ao final de 2014 com uma situação econômica muito mais complicada do que gostaríamos. As previsões para o crescimento da economia continuam, a cada divulgação, em nítida queda livre e o momento político não tem sido favorável para discutir quais são os cenários de 2015. Se considerarmos apenas as projeções, continuaremos caindo fortemente no próximo ano e até o primeiro trimestre deveremos conhecer o tamanho da recessão.

Toda economia anda em ciclos e apresenta em algum momento uma linha de ascensão até atingir um pico. Isso equivale a dizer que o produto real se aproximou do produto potencial (quando todos os fatores de produção estão empregados) ou que o hiato do produto diminuiu. Dificilmente uma economia se mantém durante muito tempo num ponto de pico. É natural que a exaustão dos recursos gere uma desaceleração. Quando a economia é sustentável, esta desaceleração acaba sendo pontual, ou seja, basta uma nova politica para colocar novamente a economia numa fase de recuperação. Ocorrem casos nos quais a queda é maior do que ascensão e a demora na recuperação é maior do que o período de pico. O Brasil é assim: quando cai faz um barulho tremendo.

Estamos nitidamente em queda e sem dispor de remédios para uso imediato ou que produzam efeitos imediatos. Das políticas utilizadas, a que mais se sobressaiu foi o incentivo do consumo. Pouco o país fez no sentido de aumentar investimento (a taxa de juros não é convidativa) e menos ainda demonstrou qualquer preocupação em conter os gastos públicos, uma medida bastante impopular para um período eleitoral. O volume de crédito como fração do PIB chegou a 56,76% (segundo o Banco Central) em agosto de 2014, mas a taxa de inadimplência tem crescido também (em agosto 2014 era 3,08%. Em janeiro de 2014 era 2,97%). Assim, não parece uma decisão salutar emprestar recursos quando a probabilidade de não receber apresenta viés de alta.

Por outro lado, conclama-se há muito que o país adote reformas prioritárias dentre as quais da Previdência. Em setembro de 2012 tínhamos um déficit de R$ 11,12 bilhões e um ano depois chegamos a R$ 11,763 bilhões negativos. Isso se explica pela antecipação do 13º salário dos aposentados além de atualizações no salário mínimo. Em agosto de 2014 a Previdência registrou R$ 5,861 bilhões negativos e quando for divulgado o resultado de setembro será simplesmente desastroso. Qual a tendência de mudança? Nenhuma, porque não há vontade política.

Em termos de arrecadação, há oscilações nas receitas via imposto de renda pessoa física, pessoa jurídica e no IPI (que foi o instrumento da política monetária do governo), mas como há uma evolução no volume de crédito, a arrecadação do governo em termos de IOF – Imposto sobre Operações Financeiras, tem acompanhado o ritmo desse crescimento. Será que esta é a razão de tanto incentivo ao consumo? Esperamos que não, mas é bom desconfiar, afinal Papai Noel não existe! Ou existe?

 

Criação de empregos atinge menor nível para meses de setembro em 13 anos

A criação de empregos com carteira assinada – diferença entre contratações e demissões – atingiu, em setembro, o pior nível para o mês em 13 anos. Segundo dados divulgados há pouco pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o país criou 123.785 empregos no mês passado, o menor número para meses de setembro desde 2001, quando foram gerados 80.028 postos de trabalho.

De janeiro a setembro deste ano, foram criados 904.913 empregos registrados em carteira, total mais baixo desde o início da série histórica do Ministério do Trabalho, em 2004. Em relação ao mesmo período do ano passado, a geração de emprego caiu 31,6%. De janeiro a setembro de 2013, havia sido criado 1,323 milhão de vagas.

No mês passado, o total de admissões somou 1.770.429, contra 1.646.644 demissões. Apesar do desempenho ruim na comparação com os outros anos, a geração de empregos em setembro atingiu o melhor nível desde fevereiro deste ano, quando haviam sido criados 260.823 postos de trabalho na série sem ajustes.

Os setores que mais ampliaram a oferta de vagas em setembro foram serviços (62,4 mil novas vagas), comércio (36,4 mil vagas) e indústria de transformação (24,8 mil vagas). Dois segmentos registraram queda nos postos de trabalho: indústria extrativa mineral (-455) e agropecuária (-8,9 mil), influenciada pelo fim da colheita da maior parte das safras.

Os estados que mais geraram empregos no mês passado foram Pernambuco (21,9 mil), Alagoas (13,7 mil), Rio de Janeiro (12,7 mil) e Paraná (11,5 mil). Por outro lado, quatro estados registraram mais demissões que contratações em setembro, com todos os resultados negativos na casa das dezenas ou das centenas: Acre (-90), Piauí (-401), Minas Gerais (-840) e Rondônia (-937).

Unimed Caruaru está entre as 150 melhores empresas

Mais uma vez a Unimed Caruaru entra para o ranking das 150 melhores empresas para se trabalhar no país. A pesquisa foi realizada pela revista Você S/A, que procura valorizar as empresas que melhor cuidam de seus colaboradores. A relação dos premiados foi divulgada no dia 8 de outubro e a festa de premiação foi realizada em São Paulo, capital. Receber o selo das 150 é umverdadeiro certificado de qualidade, provando ainda mais para o mercado e para o público interno e externo que nós somos uma organização diferenciada.

Receber o selo foi um grande presente para a Cooperativa, que comemora as suas Bodas de Prata. “Figurar pela segunda vez no seleto grupo das 150  Melhores Empresas para trabalhar da revista Você S/A, consagra a prática adotada pela gestão de fortalecer o colaborador, construindo um ambiente saudável no seu local de trabalho para exigir dele um tratamento adequado aocliente, que é a razão do nosso ser. Nos últimos anos assistimos ao crescimento da empresa em todos os sentidos e, esse crescimento não seria sustentável se, por trás dele, não houvesse o suporte fundamental ao tripé que lhe sustenta, o cliente,o cooperado e o colaborador.

Isso só foi possível a partir da adoção das práticas de governança cooperativa, que nos rendeu o Selo Ouro de Sustentabilidade do Sistema Unimed. O desafio agora consiste em se manter nesse honroso grupo e trazer para junto de nós a nossa maior unidade de negócio, o Hospital Unimed Caruaru – essa é a meta. Parabéns a todos nós”, diz o diretor presidente da Unimed Caruaru, Dr. Pedro Melo.

Entre as 150 empresas reconhecidas, 13 pertencem ao Sistema Unimed, sendo a singular caruaruense a única do Norte/Nordeste. “Esse reconhecimento só reforça a importância das práticas da Gestão de Pessoas na empresa, principalmente com apoio da Direção e envolvimento das lideranças e colaboradores. Sem eles seria impossível a conquista desse título. Agradeço a Deus primeiramente, a todos e em especial a minha equipe pelo trabalho desenvolvido e o comprometimento em nossos desafios”, complementa a Assessora de Gestão de Negócios, Luciana Vasconcelos.

Vereadores comentam resultado das eleições

jaja

Foto: Divulgação

Na primeira sessão da Câmara após a votação do último domingo (5), o assunto na Câmara Municipal de Vereadores não poderia ser outro: o resultado das eleições 2014. Primeiro a utilizar a tribuna na noite desta terça-feira, Jajá (Sem Partido) elogiou a participação de Demóstenes Veras (Pros) no pleito, que por pouco não alcançou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

“Doutor Demóstenes gostaria de parabenizá-lo pela sua bela campanha. Também não poderia deixar de enaltecer a garra da deputada Laura Gomes que infelizmente não se reelegeu, mas realizou um excelente trabalho. Com certeza terminará o seu mandato de uma forma digna e bela”.

Outro a comentar o desempenho dos candidatos caruaruenses nas eleições foi José Aílton (PDT). “Parabenizo os deputados Wolney Queiroz (PDT) e Raquel Lyra (PSB) por suas reeleições. Deixo aqui também o meu abraço fraterno ao meus amigos Demóstenes Veras e Laura Gomes, que não conseguiram a vitória, mas realizaram uma campanha à altura de suas trajetórias políticas. A luta continua”.

Citado pelos colegas, Demóstenes agradeceu as palavras de conforto. “Cheguei a informar à imprensa que nesta semana não iria me pronunciar a respeito do resultado das eleições. Porém, não poderia deixar de exaltar as palavras de vocês. Obrigado!”.

Dos 18 vereadores que atualmente estão compondo a Câmara, apenas Heleno do Inocoop (PRTB) e Eduardo Cantarelli (SDD) faltaram a sessão.

 

Caixa e Sefaz em parceria para avaliação imobiliária

Com o objetivo de otimizar os cálculos para as avaliações imobiliárias do
município, que são utilizadas pela Caixa Econômica federal, nos
financiamentos de imóveis, e pela Sefaz Municipal, para os lançamentos do
IPTU e ITBI, foi realizada uma reunião entre gestores da Caixa Econômica
Federal e da Secretaria da Fazenda Municipal.

Participaram do encontro os representes da Caixa: superintendente nacional de habitação, Tácito Quadros, o gerente de habitação, Bento Júnior, além cinco representantes da equipe de arquitetura e engenharia. Pela Sefaz Municipal estiveram o gestor de Convênios, Carlos Veras, a gerente adjunta da Administração Tributária,
Carolina Moriel e o gerente do Cadastro Fiscal, Thiago Oliveira.

Também foi discutida a questão das plantas de valores que
são praticadas no Brasil e como podem ser adequadas da melhor forma,
inclusive em Caruaru. Ficou definido que durante esta semana haverá troca
de informações já para iniciar os trabalhos.

Governo João Lyra Neto é ‘regular’ para 40% dos eleitores, aponta Ibope

Do G1 PE

A pesquisa Ibope divulgada nesta quarta (30) aponta que, para 40% dos entrevistados em Pernambuco, o governo de João Lyra Neto (PSB) é “regular”. Ainda segundo a pesquisa, outros 3% consideram a administração “ótima” e mais 19% avaliam o governo como “bom”. Os que disseram que a gestão é “ruim” somam 7%, e os que avaliam como “péssima”, 9%. A parcela de entrevistados que não souberam ou não responderam é de 22%.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e realizada entre os dias 26 e 28 de julho. Foram entrevistados 1.204 eleitores em 57 municípios do estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O nível de confiança é de 95%. O que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos, a  probabilidade do resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) sob o número 00012/2014, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 00269/2014.

Avaliação positiva do governo Eduardo chega a 84% e pode ajudar Câmara

Do Blog de Jamildo

A pesquisa da Nassau também buscou avaliar o grau de satisfação com o governo Eduardo Campos. Os números interessam de perto aos estrategistas das campanhas por ajudarem a planejar ações por regiões ou faixas de público. Pelas respostas, o ex-governador será um bom cabo eleitoral, caso as eleições fossem hoje.

A grande maioria dos entrevistados, 64%, disse aprovar a gestão socialista.

Entretanto, 22% dos entrevistados afirmaram que desaprovam o governo do PSB. A este blogueiro, o número pareceu elevado.

Outros 14% não sabem ou não responderam.

Por região, as maiores aprovações, chegando até 70%, ocorrem na Zona da Mata e no Agreste, possivelmente relacionado ao sucesso da política de interiorização industrial do Estado. As maiores desaprovações, na faixa dos 28%, ocorrem no Sertão e na Zona da Mata. Só a título de curiosidade a desaprovação ao governo Eduardo Campos chega a 26%, maior do que a média geral de 22%.

O instituto perguntou ainda aos entrevistados se o governador Eduardo Campos estava realizando uma administração ótima, boa, regular, ruim ou péssima.

A soma de ótima (19%), boa (38%) e regular (27%) chegam a 84% de avaliação positiva.

Outros 6% acham a gestão ruim, enquanto outros 7% consideram a gestão péssima. 3% não soube ou não respondeu.

Outros números que apontam a boa aceitação do governo do PSB podem ser medidos numa questão inusitada. O instituto Nassau perguntou se Eduardo Campos iria deixar saudades. Para 42% dos entrevistados, a resposta foi positiva. Para 26% dos entrevistados, Eduardo Campos não vai deixar saudade nenhuma.

Outros 24% se declararam indiferentes, enquanto 8% disse não saber ou não respondeu.

Em outra tabela, 21% afirma que aumentou a satisfação com o governo, no período desde 2007. Outros 31% disseram que continuaram satisfeitos no período.

Nunca estiveram satisfeitos somou 7% e caiu a satisfação atingiu 11%. Um outro grupo de 8% dos respondentes ficou insatisfeito com o governo Campos.

João Lyra se despede do Palácio com homenagem a secretários

Prestes a passar a faixa para o sucessor Paulo Câmara (PSB), o governador João Lyra Neto (PSB) se despediu do mandato na noite dessa terça-feira (30) com uma homenagem a 19 dos secretários que compuseram a sua equipe durante os nove meses em que ele comandou o Governo de Pernambuco.

“Em nome do povo pernambucano, agradeço a participação e o gesto de vocês”, afirmou o governador, no discurso de entrega da Medalha da Ordem do Mérito dos Guararapes, a maior honraria concedida pelo Governo do Estado.

Receberam a medalha Grau de Grande Oficial os secretários Luciano Vásquez (Casa Civil), Décio Padilha (Fazenda), Aldo Santos (Agricultura), Ana Maria de Albuquerque (Saúde), José Bertotti (Ciência e Tecnologia), Alessandro Carvalho (Defesa Social), Márcio Stefanni (Desenvolvimento Econômico), Bernardo d’Almeida (Desenvolvimento Social), Evandro Avelar (Cidades), Bianca Avallone (PGE), Pedro Eurico (Criança e Juventude), Marcelo Canuto (Cultura), Murilo Guerra (Trabalho), Bárbara Kreuzig (Mulher), Ivan Maurício (Imprensa), Djalmo Leão (CGE), Carlos Cavalcanti (Meio Ambiente), Osíris Calvas (Micro e Pequenas Empresas) e Rubens Júnio (chefe de Gabinete).

Também receberam as condecorações o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), Francisco Wildo; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Fausto Campos; o presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE); procurador geral de Justiça, Agnaldo Fenelon; e o bispo de Caruaru, Dom Bernardo Machió.

Já a medalha do Grau de Grã-Cruz foi entregue aos presidentes da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT); e ao presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Frederico Neves.

A medalha da Ordem do Mérito Guararapes foi instituída em janeiro de 1978. A cerimônia aconteceu no Salão das Bandeiras no Palácio do Campo das Princesas. João Lyra aproveitou o evento para tirar a tradicional foto ao lado do secretariado nas escadarias da sede do Executivo estadual.