Setor de segurança movimenta R$ 2,5 bilhões

Os altos índices de violência, insegurança crescente entre as pessoas, e regulamentações governamentais sobre segurança e proteção está pavimentando o caminho para o desenvolvimento do mercado de segurança. Segundo o SIESE-SP (Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Estado de São Paulo), o setor de segurança cresceu em média 10% no estado de São Paulo em 2014 e movimentou a ordem de mais de US$ 900 milhões, ou seja, R$ 2,5 bilhões. O aumento nas vendas nos últimos anos se deve ao acesso às novas tecnologias e maior divulgação do setor.

Somente para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 o Ministério da Justiça investirá cerca de R$ 350 milhões em segurança, e o Governo do Rio de Janeiro mais R$ 400 milhões. Deste valor, R$100 milhões foram gastos na aquisição de equipamentos, ferramentas de treinamento e melhoria de ambientes para capacitação. A estimativa é que o mercado da segurança privada movimente R$ 75 bilhões em todo o País, com equipamentos, vigias e seguros. Esse valor é seis vezes maior que orçamento do ministério da Justiça para todo ano de 2015; R$ 12 bilhões.

Apostando no aquecimento do setor, novidades tecnológicas em sistemas de segurança estarão na maior feira da América Latina, a 10ª ISC BRASIL – Feira e Conferência Internacional de Segurança, que será promovida de 10 a 12 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo, organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado.

Em três dias são mais de 300 lançamentos por 150 marcas nacionais e internacionais em segurança, Equipamentos de Proteção Individual (EPI), prevenção e combate a incêndio. A expectativa de público é de 10 mil pessoas.

Vendas a prazo registram menor crescimento anual para meses de janeiro, diz SPC Brasil

O número de consultas ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para vendas a prazo registrou alta de 1,81% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2014. Embora este crescimento na comparação anual seja o segundo maior observado nos últimos 12 meses, a recuperação do ritmo de vendas parceladas ainda não se configura uma tendência, uma vez que a economia brasileira segue em desaceleração, com efeitos negativos sobre o emprego, a renda do consumidor e o apetite ao consumo do brasileiro. A alta de 1,81% representa o menor crescimento para meses de janeiro de toda a série histórica do SPC Brasil. Nos anos anteriores, as altas haviam sido de 5,07% (2014) e de 3,88% (2013).

Comparação mensal

Já em relação a dezembro do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas a prazo caíram 28,85%. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a queda pode ser explicada, em grande parte, pelo efeito calendário. “Como dezembro é um mês de forte atividade comercial em razão das festas de final de ano e da injeção de dinheiro na economia, é natural que as vendas apresentem quedas bruscas no mês de janeiro. O inicio de ano é sempre marcado pela diminuição da renda disponível dos trabalhadores, em virtude dos compromissos com impostos e do pagamento de parcelas das compras de Natal. Além disso, o início de 2015 ainda contou com uma forte concentração de aumento nas tarifas de serviços públicos, a exemplo do transporte urbano.”, explica a economista.

Vendas perdem fôlego

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o crescimento das vendas a prazo no varejo deve encontrar um cenário ainda difícil neste novo ano, em função do baixo crescimento da massa salarial, da alta dos juros e da dificuldade que o país enfrenta para gerar novos postos de trabalho.

“O custo para comprar a prazo aumentou ao mesmo tempo em que o poder de compra do salário dos consumidores está crescendo menos. Desse modo, o apetite do consumidor para contrair novas dívidas está em desaceleração, uma vez que seus gastos e pendências já atingiram o limite do comprometimento da renda”, afirma Pinheiro.

Após encerrar o ano de 2014 com queda acumulada de 0,3% no volume de vendas a prazo, a expectativa dos lojistas é que o setor feche 2015 com leve expansão positiva de 0,5%, impulsionado, sobretudo, pela recuperação do movimento no segundo semestre deste ano.

Metodologia

O Indicador de vendas a prazo do Serviço de Proteção ao Crédito tem abrangência nacional e é construído a partir do volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados do SPC Brasil.

IBGE: Preços ao produtor desaceleram de novembro para dezembro de 2014

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) fechou dezembro do ano passado em alta de 0,56%, registrando desaceleração de preços em relação a novembro, quando o indicador fechou com alta de 1,06% – menos 0,5 ponto percentual.

O IPP mede a evolução dos preços dos produtos na porta de fábrica, ou seja, sem a incidência de impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.

Os dados foram divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que, com o resultado de dezembro, os preços ao produtor fecharam 2014 com alta acumulada de 4,42%.

Segundo a pesquisa do IBGE, 18 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços, duas a menos do que as 20 atividades que tiveram alta de preço em novembro. As quatro maiores variações de dezembro em relação a novembro foram em outros equipamentos de transporte (2,22%), fumo (2,05%), papel e celulose (1,99%) e calçados e artigos de couro (1,81%).

As maiores maiores influências, ou impacto, na variação de dezembro em relação a novembro, foram refino de petróleo e produtos de álcool (0,18 ponto percentual), alimentos (0,09 ponto percentual), outros produtos químicos (-0,09 ponto percentual) e papel e celulose (0,07 ponto percentual).

Com relação à alta acumulada de 4,42% na taxa anualizada (janeiro-dezembro) as atividades que tiveram as maiores variações percentuais foram metalurgia (10,16%), outros equipamentos de transporte (10,09%), calçados e artigos de couro (9,91%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,73%).

Já os setores com maior influência foram metalurgia (0,78 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (0,75 ponto percentual), veículos automotores (0,74 ponto percentual) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,27 ponto percentual).

O IBGE destacou, na composição dos preços do IPP, o comportamento do setor de alimentos, cujos preços variaram em dezembro 0,48% em relação aos de novembro. “Vale dizer que, nos primeiros sete meses do ano, houve apenas um resultado positivo (fevereiro, com 0,56%). Em contrapartida, já nos últimos cinco meses (agosto a dezembro) todos tiveram resultados positivos, sendo o de dezembro o menor entre os seis meses em que foram registradas altas”.

Ainda em relação aos alimentos, os preços fecharam no acumulado do ano com alta de 0,83%, a menor de toda a série, cujo pico se deu em dezembro de 2010 (alta de 21,24%); a menor taxa antes da atual havia sido a de dezembro de 2011 (3,08%).

Magazine Luiza ocupa 13° lugar entre as 50 redes que mais cresceram nos últimos cinco anos

O Magazine Luiza está entre 250 maiores redes de varejo do mundo, de acordo com o relatório “Global Powers of Retailing 2015”, da Deloitte, realizado em conjunto com a Stores Media. Apenas duas empresas 100% nacionais integram a lista divulgada pela consultoria na maior feira mundial de varejo, realizada na última semana pela National Retail Federation (NRF), em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O estudo levou em conta os 12 meses encerrados em junho de 2014.

A rede varejista estreou na lista na 247ª posição e também integra o ranking das 50 redes com expansão mais acelerada nos últimos cinco anos em âmbito global, ocupando o 13° lugar com taxa média de crescimento de 27,5% de 2008 a 2013.

“Além de destacar as principais varejistas globalmente, o estudo também detecta as principais tendências para o varejo. O Magazine Luiza sempre se destacou na vanguarda de novidades como o mobile, a melhor experiência de compra em diferentes canais e a inovação, características da rede. Por todos estes aspectos, é um reconhecimento importante para o Magazine Luiza”, afirma Daniela Bretthauer, diretora de Relações com Investidores da Companhia.

O “Global Powers of Retailing 2015” da consultoria Deloitte foi realizado em parceria com a Stores Media e mostrou que as 250 maiores redes de varejo do mundo movimentaram receitas de US$ 4,4 trilhões no ano fiscal de 2013, encerrado em junho de 2014, com média de US$ 17,4 bilhões por empresa.

Magazine Luiza

O Magazine Luiza, fundado em 1957, é uma das maiores redes varejistas do Brasil, com 756 lojas e oito centros de distribuição, estrategicamente localizados em 16 Estados (São Paulo – sede –, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão), cujas economias correspondem a 75% do PIB nacional.

Em maio de 2011, a empresa passou a ser listada na Bolsa de Valores e, mais uma vez, inovou, destinando grande parte de suas ações a investidores pessoa física. Ao longo de sua história, realizou 13 aquisições.

A empresa investe constantemente em programas e ações em benefício de seus mais de 24 mil colaboradores. A política de gestão de pessoas adotada já rendeu diversos prêmios à rede, que, há 17 anos, figura entre as melhores empresas para se trabalhar nos rankings da revista Exame e do Instituto Great Place to Work. O e-commerce do Magazine Luiza já ganhou onze vezes o troféu Diamante no Prêmio Excelência em Qualidade Comércio Eletrônico – B2C.

Agronegócio brasileiro exportou US$ 6,77 bilhões em dezembro

As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram a cifra de US$ 6,77 bilhões em dezembro de 2014, o que representou um aumento de 5,9%, em relação ao mesmo mês de 2013, quando foram registradas exportações de US$ 6,39 bilhões. De acordo com nota da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), os produtos de origem vegetal foram os que mais contribuíram para o crescimento do resultado do mês, além de terem representado 71,2% da pauta exportadora.

Em dezembro do ano passado, as vendas externas foram lideradas pelo setor de carnes, que atingiram o montante de US$ 1,46 bilhão, aumento de 3,8% no valor exportado. A carne de frango foi o item mais exportado, com US$ 653 milhões, crescimento de 5,9%. Em segundo lugar está a carne bovina, com exportações que somaram US$ 636 milhões, aumento de 2,9%. Já a carne suína foi o terceiro item do setor e teve crescimento de 5,3%, com receita de US$ 105 milhões.

O complexo sucroalcooleiro ficou em segundo no ranking das exportações do agronegócio de dezembro, sendo que o açúcar fechou o mês com US$ 821 milhões. Já para o álcool, a cotação média da tonelada ficou em US$ 710, valor 6,4% menor do que de dezembro de 2013. Apesar disso, a quantidade exportada do produto avançou 38%, fechando em 106 mil toneladas, o que resultou em uma receita de US$ 76 milhões, aumento de 29,2%.

Em terceiro lugar no ranking estão os produtos florestais. O aumento de 12,3% na quantidade exportada pelo setor impediu a queda da receita, que foi de US$ 873 milhões, aumento de 0,3% em comparação ao mesmo período de 2013. No setor, papel e celulose fecharam o mês com US$ 610 milhões e madeiras com US$ 263 milhões.

Cereais, farinhas e preparações ficaram na quarta posição do ranking de exportações de dezembro, somando US$ 768 milhões, o que representou crescimento de 12,2% em relação ao mesmo período de 2013. No setor, o produto mais representativo foi o milho, com vendas externas de US$ 621 milhões e incremento de 2,2%.

O café complementou o rol dos cinco setores mais relevantes para as exportações de dezembro. Com crescimento de 67,9%, as exportações do setor somaram US$ 681 milhões. O café em grãos foi o destaque, com um aumento de 79,8% em relação a dezembro de 2013, com montante que alcançou US$623 milhões.

Janeiro a dezembro de 2014

Entre janeiro e dezembro de 2014, as exportações dos produtos do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 96,75 bilhões e as importações somaram US$ 16,61 bilhões. Dessa forma, o saldo da balança comercial do agronegócio brasileiro foi superavitário em US$ 80,13 bilhões.

No período, o setor que mais exportou foi o complexo soja, com US$ 31,40 bilhões, incremento de 1,4%. Em segundo, está o setor de carnes, com US$ 17,43 bilhões em vendas externas, aumento de 3,7%. Já o complexo sucroalcooleiro ficou em terceiro, com US$ 10,37 bilhões; os produtos florestais em quarto, com US$ 9,95 bilhões e em seguida o setor cafeeiro, com US$ 6,66 bilhões.

Índice que reajusta aluguel atinge 3,69% em 2014

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) encerrou dezembro com alta de 0,62%, o que representa um decréscimo em relação a novembro, quando a taxa subiu 0,98%. No acumulado desde janeiro, o índice atingiu 3,69%, ficando abaixo da variação registrada em igual período do ano passado (5,51%). O índice serve de base de cálculo para a renovação da maioria dos contratos de aluguel.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que o resultado foi influenciado, principalmente, pelos preços no setor atacadista com reflexos de queda das commodities (produtos primários com cotação no mercado internacional).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu com menor intensidade, passando de 1,26% para 0,63% e, no acumulado de 12 meses, subiu 2,13%.

Entre os destaques, a soja em grão aumentou 1,69%, ante 6,05%; os suínos registraram queda de 9,41%, ante 7,37% e os bovinos aumentaram 3,59%, ante 5,86%. No mesmo período, ocorreram altas do café em grão (de -3,02% para 2,17%), do arroz em casca (de 0,18% para 2,22%) e do cacau (de -7,38% para 1,59%).

Os preços no comércio varejista pressionaram o IGP-M. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu de 0,53% para 0,76% e a alta mais expressiva ocorreu no grupo alimentação (de 0,55% para 0,85%). Essa elevação foi provocada em parte pelas carnes bovinas (de 1,94% para 4,71%). Desde janeiro, o IPC registrou alta de 6,76%.

O terceiro componente – o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – apresentou decréscimo com taxa de 0,25%, ante 0,30%. No acumulado do ano, a taxa ficou em 6,74%, puxado pela mão de obra que, no período, aumentou 7,93% e pelos materiais, equipamentos e serviços, que tiveram alta de 5,44%.

PIB de Pernambuco cresce 2,7% no terceiro trimestre deste ano

O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco teve um aumento de 2,7% no terceiro trimestre deste ano, segundo informações da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – CONDEPE/FIDEM. Já o PIB do Brasil caminhou na contramão do crescimento do Estado, apresentando queda de 0,2% no mesmo período. Em termos correntes, Pernambuco aumentou suas riquezas, passando de 33 bilhões, no segundo trimestre, para os atuais 35,5 bilhões. Nos últimos nove meses, a soma das riquezas de Pernambuco cresceu 2,8%, enquanto o Brasil ficou com saldo positivo de 0,2%. Pernambuco está em 10° lugar no ranking das maiores economias do Brasil. A expectativa da CONDEPE/FIDEM é fechar 2014 com o PIB estadual em torno de 3% de crescimento.

Segundo os componentes que constituem o PIB pernambucano, destaque para a Agropecuária que cresceu, no trimestre, 8,7% impulsionada pelas lavouras temporárias, principalmente no cultivo do milho que, em parte, se recuperou dos efeitos da seca no Estado e cresceu 192,5%. Os cultivos do feijão e da mandioca também contribuíram para o segmento com, respectivamente, crescimentos de 80,2% e 15,3%.  Na Pecuária, os destaques ficaram com a produção de leite e criação de aves e suínos que cresceram, respectivamente, 5,9%, 2,8% e 2,6%. No acumulado dos últimos nove meses deste ano, a taxa de crescimento total da Agropecuária chegou a 18,4%.

Desempenho nos serviços de Atenção Primária alcançam 72,50% de aprovação e Saúde recebe recursos do PEFAP

Os serviços prestados à comunidade gravataense na Atenção Primária (Postos de Saúde e PSF) alcançaram 72,50% no índice de desempenho referente ao primeiro semestre do exercício de 2014. A cidade conseguiu atender as 10 metas estabelecidas. Com o resultado, a Saúde do município recebe da Política Estadual de Fortalecimento da Atenção Primária (PEFAP) como incentivo, o recurso no valor de R$ 54.491,00 para ser aplicado na melhoria da atenção básica de acordo com o Decreto Estadual 30.353 de 12 de abril de 2007.

O Decreto Estadual institui a Política Estadual de Fortalecimento da Atenção Primária, com vistas à valorização e à melhoria da cobertura e qualidade da Atenção Primária ofertadas pelas Secretarias Municipais de Saúde através da Estratégia Saúde da Família.

O Manual de Instrução para o cálculo que aponta o resultado dos Indicadores do Desempenho Municipal da Atenção Primária à Saúde está instituído na Portaria Estadual da Secretaria de Saúde nº 83/SES-PE, de 04 de março de 2013.

O resultado desta avaliação foi publicado no Diário Oficial do Estado de Pernambuco no dia 05 de dezembro deste ano.

Economia brasileira cresce 0,1% no terceiro trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o período anterior. A soma do PIB no trimestre correspondeu a R$ 1,29 trilhão. No segundo trimestre, a economia brasileira caiu 0,6%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a economia brasileira recuou 0,2%. No ano, o PIB acumula alta de 0,2%. Já no período de 12 meses, a taxa acumulada de crescimento é de 0,7%.

Na comparação do terceiro com o segundo trimestre deste ano, entre os setores produtivos da economia, a principal alta foi observada na indústria:  1,7%. Os serviços também tiveram crescimento (0,5%). Por outro lado, a agropecuária recuou 1,9%.

Pelo lado da demanda, o crescimento de 0,1% foi puxado pela formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, e pela despesa de consumo do governo, ambos com alta de 1,3%. O consumo das famílias caiu 0,3%. No setor externo, as exportações tiveram um crescimento menor (1%) do que as importações (2,4%).

Agência Brasil

Conta de luz pressiona a inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,01 ponto percentual, na segunda prévia do mês, com variação de 0,5% ante 0,49% da primeira prévia. O resultado foi influenciado, principalmente, pelo grupo habitação: os preços subiram de 0,51% para 0,63% puxados pela tarifa de energia elétrica residencial (de 0,44% para 1,53%).

O IPC-S integra o sistema de índices de preços ao consumidor da FGV, que inclui: IPC-DI, IPC-M, IPC-10, IPC-3i e IPC-C1. Apesar de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento. O intervalo entre o fim da coleta e sua divulgação é de um dia, sendo um dos mais curtos, inclusive para padrões internacionais. O IPC-S permite detectar com agilidade mudanças de curso na trajetória dos preços.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre- FGV) indica que quatro dos oito grupos pesquisados nas sete principais capitais do país tiveram acréscimos em comparação à primeira prévia do mês. Além de habitação, houve alta em transportes (de 0,19% para 0,30%), com destaque para a correção de preço da gasolina (de 0,04% para 0,45%).

Também pesaram mais no bolso dos consumidores as despesas em educação, leitura e recreação (de 0,35% para 0,63%) com a passagem aérea mais cara (de -4,54% para 8,95%). Em comunicação, foi constatada ligeira elevação (de 0,22% para 0,23%) com reflexo da mensalidade para internet (de 0,58% para 0,96%).

Nos demais grupos, os aumentos ocorreram com menos intensidade. Em alimentação os preços subiram em média 0,52% ante 0,65% e entre os principais produtos que ajudaram a evitar que a taxa crescesse em ritmo acima da pesquisa anterior foram os laticínios que, na média ficaram 1,6% mais baratos ante uma queda de 0,95.

No grupo saúde e cuidados pessoais, o índice passou de 0,59% para 0,48% e entre os itens que mais contribuíram estão os artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,98% para 0,68%). Em vestuário, a taxa subiu bem menos do que na pesquisa passada (de 0,92% para 0,62%), com os preços das roupas na média em 0,44% ante 0,86%.

E, em despesas diversas, o IPC-S ficou em 0,22% ante 0,24% com expressiva queda no ritmo de correções do serviço religioso e funerário (de 0,54% para 0,20%).

Os principais itens de pressão inflacionária foram: tarifa de eletricidade residencial (1,53%); batata-inglesa (28,91%); aluguel residencial (0,79%); refeições em bares e restaurantes (0,40%) e plano e seguro de saúde (0,69%).

Em sentido oposto os que mais ajudaram a minimizar a alta foram: leite tipo longa vida (-3,82%); cebola (-15,51%); manga (-17,66%); banana-prata (-3,25%) e automóvel usado (-0,43%).