Dilma quer afastar PSB do governo. E agora, Eduardo Campos?

Fernando Bezerra Coelho deve deixar ministério (Foto: Divulgação/MI)

Fernando Bezerra Coelho deve deixar ministério até o fim do mês (Foto: Divulgação/MI)

Do PE 247

Em meio à tentativa do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), eventual candidato à Presidência da República, de deixar para anunciar o rumo que tomará na política apenas em 2014, a presidente Dilma Rousseff (PT) quer trocar, até o fim deste mês, o comando do Ministério da Integração Nacional, que tem à frente o ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB). No lugar do socialista, entrará um integrante do PMDB, principal aliado dos petistas na atual gestão. A medida deverá colocar um pano quente na relação entre as duas legendas e aumentar ainda mais as trocas de farpas, sobretudo por parte dos pessebistas, com ambos os partidos fazendo parte do mesmo governo.

O objetivo da petista é impedir que tanto o governador pernambucano, que também é presidente nacional do PSB, quanto os seus aliados usem o governo federal como “vitrine” eleitoral para as suas postulações no próximo ano. A mudança de comando não deve ocorrer apenas no ministério, onde o novo ministro deverá ser indicado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mas também em cargos federais de primeiro e segundo escalões, como a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

No entanto, dentro da legenda socialista, o governador do Ceará, Cid Gomes, bem como o irmão, Ciro Gomes, devem continuar alinhados com o projeto de reeleição da presidente Dilma, segundo informações da Agência Estado. Neste caso, está em jogo a formação de um palanque para a eleição do Executivo cearense, onde os irmãos Gomes devem indicar o ministro da Secretaria dos Portos, Leônidas Cristino (PSB), para disputar contra o senador Eunício Oliveira (PMDB).

Com a abertura de mais espaço para os peemedebistas no governo federal, em troca os socialistas garantirão o apoio da presidente à candidatura do PSB no Ceará, enfraquecendo o PMDB naquele estado. Dessa forma, a troca de comando de cargos no governo Dilma não atingirá a Secretaria dos Portos.

Em tese, o momento da suposta decisão não era esperado pelo PSB. Vale ressaltar que o líder do partido na Câmara Federal, Beto Albuquerque (RS), disse, em entrevista ao Pernambuco 247, no final de agosto, que o partido entregaria os cargos no governo Dilma no final deste ano. Mas, com a intenção do PT em fazer o governador Eduardo Campos definir o quanto antes a sua candidatura, um recuo que parece pouco provável, resta saber como o PT e PSB vão administrar a relação entre ambos os partidos até a campanha eleitoral do próximo ano, até porque os socialistas continuarão integrando a base aliada no Congresso Nacional.

Eduardo Campos nega confirmação de candidatura a Cid Gomes

Do Brasil 247

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), confirmou que encontrou-se com o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), no início desta semana, no Recife. Campos, que almeja concorrer ao Planalto em 2014, negou que tenha assegurado ao correligionário que será candidato à Presidência da República no próximo pleito. “Nós tivemos conversas que são naturais entre dois companheiros sobre cenários políticos, sobre possibilidades”, disse Campos. Ele voltou a reafirmar que o PSB somente decidirá o rumo que tomará nas próximas eleições a partir do próximo ano.

De acordo com Campos, a conversa teria acontecido em sua própria residência e durado mais de cinco horas. Além de Cid, também participaram do encontro o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, o senador Rodrigo Rollemberg e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

O desmentido de Eduardo veio após a veiculação de uma notícia pelo G1 de que durante a reunião, Campos teria dito a Cid que seria o candidato do partido na corrida pela sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT). “Há um consenso entre nós de que esta decisão deve ser tomada em 2014. Nem Cid quer tomar uma decisão agora, nem eu quero”, afirmou Eduardo, tentando pôr fim às especulações em torno do assunto.

Durante a reunião, Cid Gomes teria insistido no fato de que o partido deve manter a aliança com o PT e apoiar a reeleição da presidente Dilma. Campos teria respondido que o PSB já vem ajudando o governo com sugestões e críticas conforme o necessário. “Agora mesmo, quando se abateu uma crise política sobre o país, vocês (imprensa) viram a atitude do PSB e viram a atitude de outros aliados do governo. Nós nunca tivemos a postura de expor o governo, como outros procuraram fazer no momento da fragilidade de uma crise política” afirmou.

Campos confirma a Cid Gomes que é candidato a presidente

Do Brasil 247

Os governadores Eduardo Campos, de Pernambuco, e Cid Gomes, do Ceará, ambos do PSB, tiveram uma longa conversa no início desta semana, em Recife, entre segunda-feira (9) e terça-feira (10). No encontro, Campos foi franco e revelou sua disposição concreta de ser candidato à Presidência em 2014, segundo informa o jornalista Gerson Camarotti, em seu blog no G1.

Eduardo teria dito que é preciso ter uma segunda candidatura dentro do campo das esquerdas. E acrescentou que fará uma campanha respeitosa na disputa contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Vale lembrar que Campos fez um acordo de não-agressão com o também presidenciável Aécio Neves (PSDB), a quem se uniria num provável segundo turno.

Na conversa, Eduardo Campos questionou Cid Gomes sobre sua permanência no partido. Disse que, se ficasse, era para “jogar em parceria”. Em outra conversa com integrantes do PSB, Eduardo Campos disse que se Cid jogar contra sua candidatura presidencial dentro do partido, ele também irá apoiar outras candidaturas no Ceará.

Vice do PT diz que Eduardo Campos ‘mina a base aliada por dentro’

Do Poder Online

O vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, criticou duramente o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, em seu Twitter nesta quarta-feira (11).

“Até quando assistiremos o Eduardo Campos ficar minando a base aliada por dentro? Tem que dar um basta nessa indefinição. Eduardo Campos que siga seu caminho, desde agora. Não dá para aceitar eles atuarem com quinta coluna”, escreveu em sua página da rede social.

Campos retomou sua agenda de viagens pelo país em agosto. Aos poucos, seu discurso crítico ao governo da presidente Dilma Rousseff vem aumentando e incomodando os petistas. Além disso, em agosto, Campos se reuniu com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o que também despertou a fúria do PT.

Mesmo com bebê a caminho, mulher de Eduardo segue cada passo da campanha

Do Poder Online

asasasa

Eduardo e Renata (Foto: Divulgação)

Mesmo com o quinto filho a caminho, a primeira-dama de Pernambuco, Renata Campos, vem monitorando passo a passo a montagem da candidatura presidencial do marido, Eduardo Campos.

Renata está grávida de um menino – que se chamará Miguel, em homenagem ao bisavô Miguel Arraes – e deve dar à luz em fevereiro.

Ainda assim, de acordo com pessoas próximas ao socialista, ela tem assento garantido na campanha, caso decole o projeto do governador de disputar o Palácio do Planalto.

Renata tem participado das reuniões para discutir a eleição, o que, aliás, é tradição na família. Segundo aliados, é ela quem costuma dar, por exemplo, a linha do marketing e apresentação do pernambucano.

Miriam e Tonynho visitam zona rural ao lado do vereador Neto

Neto, Miriam Lacerda e Tonynho almoçaram na casa de uma família

Os três almoçaram na casa de uma família na Vila de Taquara de Cima (Foto: Divulgação)

A ex-deputada Miriam Lacerda (DEM) e o filho Tonynho Rodrigues estiveram ao lado do vereador Neto (PMN) neste domingo (8), na zona rural de Caruaru.

Os três participaram de um almoço na residência de uma família na Vila de Taquara de Cima.

Disputas estaduais emperram pacto Aécio-Eduardo Campos

Do Brasil 247

A aproximação entre o líder do PSDB Aécio Neves e o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) para vencer a hegemonia petista em 2014 já encontra resistência em alguns campos eleitorais.

Dos 14 estados governados por tucanos e socialistas, no Amapá, no Ceará e no Espírito Santo, os governadores socialistas Camilo Capiberibe, Cid Gomes e Renato Casagrande defendem proximidade com o governo petista. Eles são os mesmos que duvidam da conveniência da candidatura Campos.

Também não há conversa em Goiás, Rio Grande do Sul e provavelmente em Minas Gerais, berço político de Aécio.

Líder do PSB na Câmara e presidente do partido no Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque minimiza as dificuldades. “O motor da eleição não são só os arranjos estaduais. Se tamanho (nos Estados) fosse documento, o PMDB ganharia todas as eleições presidenciais”, disse à Folha.

Para ele, o pacto nacional não implica uma adesão automática nos Estados.

‘Temos que olhar para o futuro’, diz governador

O governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) disse neste sábado (7), ao acompanhar no Recife o tradicional desfile cívico-militar em comemoração ao 191º aniversário da Independência, que a população tem muito que “celebrar todas as conquistas do país” e “olhar para o futuro no desejo de melhorar o Brasil”.

“O 7 de Setembro é uma data muito importante para que a gente possa celebrar todas as conquistas do país e, ao mesmo tempo, olhar para o futuro no desejo de melhorar o Brasil, no desejo de aperfeiçoar a democracia, de fazer um país com menos desigualdades, com menos desequilíbrios sociais”, destacou o governador.

Eduardo estava acompanhado da primeira-dama Renata Campos. Neste ano, o desfile na capital pernambucana reuniu, segundo o Exército, um público aproximado de 9,7 mil pessoas.

Raquel volta a dizer que sempre quis participar do governo Queiroz

A deputada estadual Raquel Lyra (PSB) reafirmou, nesta sexta-feira (6), ao programa “Mesa Redonda”, da Rádio Cultura, que sempre quis participar e ser ouvida pela administração do prefeito José Queiroz (PDT), mas nunca lhe deram oportunidade. Ela negou que a insatisfação tenha a ver com briga por cargos.

“Não é com cargos ou algo parecido. É participar com ideias e levantar discussões que acho pertinentes”, disse. Raquel citou como exemplo a Feira da Sulanca, que, segundo ela, gera uma instabilidade muito grande. “Os problemas causados pela indefinição são maiores do que os causados por uma mudança”, acrescentou.

Questionada, entre outros assuntos, sobre 2016, ela declarou que é muito cedo para falar numa candidatura à prefeitura. “Quando chegar a hora vamos discutir uma aliança que possa construir um tempo que seja bom para Caruaru”, completou Raquel, que disputará a reeleição para deputada estadual em 2014.

Eduardo Campos quer o tempo de TV de pelo menos 100 deputados

Do Poder Online

Na corrida para tentar amarrar uma aliança forte para a eleição presidencial do ano que vem, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fixou uma meta: quer atrair partidos para uma coligação nacional que sejam capazes de lhe assegurar o tempo de televisão equivalente a pelo menos 100 deputados, já incluídas na conta as 34 cadeiras que o PSB possui na Câmara.

Assim, Campos volta seus esforços para fechar um acordo com pelo menos três partidos: PDT, PTB e PPS. A avaliação feita pelo governador pernambucano a alguns aliados é a de que essas três legendas hoje se mostram mais dispostas abraçar sua candidatura.

Sem o mesmo otimismo, o socialista ainda não desistiu de atrair outros partidos, como o PRB e o Solidariedade, este último prestes a ser criado.