Emprego industrial recua 0,5% em fevereiro

A indústria teve queda de 0,5% em seus postos de trabalho de janeiro para fevereiro deste ano. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada ontem (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o segundo recuo consecutivo do emprego industrial, pois, em janeiro, houve redução de 0,2% na comparação com o mês anterior (dezembro).

O emprego industrial teve piora em todos os indicadores e tipos de comparações feitas pelo IBGE. Os postos de trabalho tiveram queda de 4,5% na comparação com fevereiro do ano passado, 4,3% no acumulado do ano e 3,6% em 12 meses.

O número de horas pagas recuou 0,1% na comparação com janeiro deste ano, 5,2% em relação a fevereiro de 2014, 5,2% no acumulado do ano e 4,4% em 12 meses. Já a folha de pagamento real caiu 0,9% em relação ao mês anterior, 6,1% na comparação com fevereiro do ano passado, 5,2% no acumulado do ano e 2,5% em 12 meses.

Na comparação com fevereiro de 2014, houve queda no emprego industrial nos 18 ramos de atividade pesquisados pelo IBGE, sendo as principais observadas nos segmentos de meios de transporte (-8,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,2%), produtos de metal (-9,4%) e outros produtos da indústria de transformação (-8,5%).

Produção industrial cai 0,9% em fevereiro, diz IBGE

A produção industrial caiu 0,9% em fevereiro na comparação com janeiro, informou esta semana o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro houve aumento de 0,3%, interrompendo dois meses de taxas negativas: -1,2% em novembro e -1,6% em dezembro.

Na comparação com fevereiro do ano passado, a produção da indústria nacional recuou 9,1%, décima segunda taxa negativa consecutiva e a mais intensa nessa comparação desde julho de 2009 (-10%). No ano, a indústria acumulou queda de 7,1%. O acumulado nos últimos doze meses (-4,5%) manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2%), resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-4,8%).

Ainda segundo o IBGE, os recuos de fevereiro foram registradas nas quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de capital (-4,1%), principalmente devido à menor produção de caminhões, ainda afetada pelas férias coletivas em várias unidades. O resultado eliminou parte do avanço de 8,2% assinalado em janeiro.

Houve queda de produção também nos 11 dos 24 ramos pesquisados. As principais influências negativas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,7%), produtos do fumo (-24%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,2%).

A média móvel trimestral da indústria recuou 0,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2015, comparada ao nível do mês anterior, após quedas em novembro (-0,5%), dezembro (-0,9%) e janeiro (-0,9%).

Polo Caruaru recebe evento nacional da indústria moveleira

O Polo Caruaru recebe, entre os dias 25 e 27 de fevereiro, o espaço “Seu Móvel, Sua Cara”, evento que exibirá mobílias de fabricantes do Paraná, São Paulo e Caruaru a lojistas da região Nordeste. De porte nacional, a mostra acontece simultaneamente na Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

A mostra é promovida pela Vamol, fábrica do Paraná, em parceria com indústrias de São Paulo e Caruaru, que trarão ao estado seus lançamentos. Na ocasião, racks para sala, painéis, mesas, roupeiros e eletrônicos serão apresentados a cerca de 800 convidados, entre lojistas de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, permitindo que os produtos sejam conhecidos e abrindo caminho para futuras compras.

Apesar de ser direcionado a convidados, o público também poderá visitar o espaço e conferir as novidades e tendências da indústria para 2015. O espaço ficará instalado no Módulo Laranja, próximo a Provider. A Vamol também sorteará um painel completo e uma TV de 42 polegadas entre os lojistas que comparecerem ao evento.

Risco de fim da indústria naval brasileira

Do Blog do Magno

Um dos possíveis desdobramentos da Operação Lava Jato, o colapso da empresa Sete Brasil, pode significar o fim melancólico da indústria naval brasileira. Citada na delação premiada de Pedro Barusco, ex-gerente-executivo da Petrobras, como empresa envolvida no pagamento de propinas, a Sete, controlada pelo BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, foi contratada pela Petrobras para fornecer sondas e plataformas. Com os contratos, subcontratou diversos estaleiros, que foram formados no Brasil, com empresas daqui e de fora, para dar impulso à política de conteúdo nacional nos equipamentos comprados pela Petrobras.

Agora, sem crédito e com a reputação manchada pela Lava Jato, a Sete Brasil pode fechar, gerando uma onda de calotes em toda a cadeia da nova indústria naval brasileira. De acordo com o cenário traçado pela própria companhia, traçado pelo presidente-executivo Luiz Orlando Carneiro, a situação é crítica as perdas potenciais com o colapso da empresa chegariam a R$ 28 bilhões. O mais grave, no entanto, seria a eliminação de 150 mil empregos na indústria naval.

Custo médio da energia para a indústria subiu para R$ 403,8 por MWh, diz Firjan

O custo médio da energia para a indústria brasileira subiu de R$ 402,2 por megawatt-hora (MWh) para R$ 403,8 por MWh, diz o estudo Quanto Custa a Energia Elétrica para a Indústria do Brasil?, divulgado hoje (4) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

O aumento é de12% em relação ao custo médio de R$ 360,7 registrado no final de 2014. O valor considera a entrada em vigor da bandeira tarifária mais os primeiros reajustes do ano, informou à Agência Brasil o gerente de Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan, Cristiano Prado.

Com isso, a previsão de aumento do custo da energia para a indústria foi atualizada pela Firjan, passando de 27,3% no ano passado para 34,3%, devido ao fim do subsídio do Tesouro Nacional. “Considerando que provavelmente teremos bandeira tarifária vermelha o ano inteiro, a previsão de aumento chega a 40% para este ano. Isso sem incluir o aumento do custo de energia de Itapu, que vai ser repassado, e o que as distribuidoras  podem pedir de reajuste extraordinário, que não sabemos quanto é”, disse Prado. A expectativa é que o custo da energia para a indústria nacional supere 40% no decorrer deste ano, podendo atingir em dezembro R$ 504,81 por MWh.

Prado disse que a discussão que tem de ser feita é como se pode diminuir, eventualmente, o impacto disso sobre a indústria. “Ninguém quer fazer estripulia no setor. Já percebemos que tem que ser feito de forma estrutural mas, para discussão, sempre defendemos a redução dos impostos, e o governo sempre disse que isso diminuiria a arrecadação. Agora, porém, no momento em que a base está aumentando muito, talvez seja possível reduzir os impostos e, ainda assim, aumentar a arrecadação. Esse é um caminho que pode e deve ser discutido.”

Para ele, a gravidade do aumento do custo da energia não atinge somente a indústria. “Atinge o país como um todo. Engloba o preço dos produtos que chegam à mesa do trabalhador, que vão ficar mais caros e eleva o custo também das mercadorias exportadas pelo Brasil”, disse o economista. A situação pode pôr em risco a indústria nacional, avaliou.

O Brasil ocupa atualmente a sexta posição entre os 28 países que têm o custo de energia mais caro do mundo para a indústria. A liderança do ranking é ocupada pela Índia, com custo de R$ 596,96 por MWh.

No ranking estadual de custo médio industrial, o Pará apresenta o maior custo (R$ 548,88), e o Amapá, o menor (R$ 324,65). São Paulo perdeu uma posição e passou para a décima sétima colocação, com o aumento de 0,7% no custo da energia após o reajuste das distribuidoras CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Santa Cruz, CPFL Sul Paulista e CPFL Leste Paulista.

Empregos na indústria recuam 0,4% na passagem de setembro para outubro

O emprego na indústria caiu 0,4% na passagem de setembro para outubro deste ano. Com essa, que é a sétima queda consecutiva nesse tipo de comparação, a perda acumulada do emprego industrial é 3,9%. Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A indústria também perdeu postos de trabalho na comparação com outubro do ano passado (-4,4%). Nesse tipo de comparação, o contingente de trabalhadores diminuiu nos 14 locais pesquisados, sendo que a maior queda foi observada em São Paulo (5%). Dezesseis das 18 atividades pesquisadas reduziram postos de trabalho, com destaque para meios de transporte (-8,1%), máquinas e equipamentos (-7,3%) e alimentos e bebidas (-2,4%).

O emprego na indústria acumula perdas de 3% no ano e de 2,8% no período de 12 meses. O número de horas pagas também caiu em todos os tipos de comparação: em outubro na comparação com setembro deste ano (-0,8%), em outubro na comparação com o mesmo período do ano passado (-5%), no acumulado do ano (-3,6%) e no acumulado de 12 meses (-3,3%).

Já a folha de pagamento real (soma dos salários pagos a todos os trabalhadores) cresceu 1,1% de setembro para outubro, no entanto, teve quedas de 2,3% na comparação com outubro do ano passado; de 0,3%, no acumulado do ano, e de 0,8% no acumulado de 12 meses.

Governo recebe trabalhadores da indústria metalúrgica pernambucana

O secretário executivo de Planejamento e Gestão da Casa Civil, Ivan Rodrigues, recebeu, na manhã desta terça-feira (25/11), uma comissão formada por representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco (Sindmetal-PE) e trabalhadores de três empresas do setor que estão sem efetuar o pagamento das contribuições previdenciárias e dos salários há mais de dois meses.
Integrantes da categoria relataram que, desde o início de dezembro do ano passado, o FGTS dos trabalhadores não vem sendo depositado, e que as rescisões contratuais não estão sendo pagas pelas empresas, localizadas nos polos do Cabo de Santo Agostinho e de Jaboatão dos Guararapes.
Durante o encontro, o secretário afirmou que o Estado irá verificar qual a real situação financeira dessas empresas junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e à Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper). “Estamos comprometidos em mediar o conflito. Mas, para isso, se faz necessário que o Sindmetal-PE nos forneça todas as informações que possam contribuir para a solução dos problemas”, destacou Ivan Rodrigues.

Governo doa terreno para a construção de um centro de inovação tecnológica voltado para a indústria

Com o objetivo de ampliar a produção científica no estado, o governador João Lyra Neto autorizou doação de um terreno que vai viabilizar a construção do Instituto SENAI de Inovação para Tecnologia da Informação e Comunicação (ISI – TIC), no bairro de Santo Amaro, no Recife. O investimento será de R$ 49 milhões, recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).unnamed (9)
O ISI será o primeiro no Brasil a ter uma sede própria. Além de corpo de pesquisadores de alto nível e uma ampla rede de parceiros, o instituto terá uma infraestrutura de ponta. “É uma imensa alegria ter a oportunidade de fazer parte desse projeto tão importante para o segmento industrial”, disse o governador, nesta quarta-feira (19/11), durante uma reunião, no Palácio Campo das Princesas, com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Ricardo Essinger, e o diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Sérgio Gaudêncio.
 
 Para Sérgio, o novo centro de pesquisa, além de exportar inovação, também vai aprimorar profissionais. “Será um espaço voltado para o desenvolvimento da indústria”, ressaltou o executivo. Iniciado em Pernambuco, em 2013, o ISI é um dos 25 institutos que serão lançados nacionalmente dentro do contexto do Programa de Aceleração da Competitividade do SENAI. O centro tem como objetivo promover a competitividade à indústria por meio da transferência de conhecimentos, pesquisa aplicada e inovação. “Nós entendemos a importância desse instituto para a indústria pernambucana e por isso nós apoiamos a iniciativa”, disse Essinger.

Tributação da indústria têxtil será tema de Fórum

Muito além do agendamento da redução de gastos, um bom planejamento tributário ajuda a propor atitudes que auxiliam as empresas a diminuírem o valor dos tributos e a subtrair os riscos relacionados a possíveis autuações fiscais. A fim de esclarecer a legislação tributária, o Sistema Fecomércio-PE, por meio do Instituto Fecomércio-PE e da Acic, promove o I Fórum Empresarial de Tributação do Polo de Confecção de Caruaru. O evento, na próxima quinta (09/10), das 18h às 22h, no Teatro Difusora, na Capital do Agreste, abordará as principais vantagens competitivas das leis.

De acordo com dados do estudo econômico do arranjo produtivo local do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco 2012, realizado pelo Sebrae-PE, o Polo, que abrange as cidades de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, registrou na última década um aumento de oito mil novos empreendimentos ligados ao setor têxtil, cerca de 100 mil empregos e produz 900 milhões de peças por ano. Além de uma expansão territorial do negócio, que agora conta com participação de dez novos municípios da região, localizados no semiárido.

Proporcional ao crescimento desse setor, o Estado reforça a fiscalização nas empresas desse segmento. Diante do bom cenário, é preciso que os empresários estejam aptos gerencialmente, juridicamente e tecnicamente. Para auxiliar os gestores locais, essas questões serão debatidas no Fórum, para que se possam alcançar melhores resultados econômicos em seus empreendimentos.

A iniciativa conta com o apoio do Sebrae, CDL Caruaru, Shopping Rádio Difusora, Governo do Estado, Sindloja Caruaru. As inscrições custam R$ 40 para associados Acic e R$ 60 para não associados, e podem ser feitas pelo telefone (81) 3721-2725 ou pelo e-mail atendimento@acic-caruaru.com.br.

Apes e Fiepe juntas no Fórum Estadual de Negócios para indústria e varejo

A associação Pernambucana de Supermercados (Apes) está junto com a Federação
das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) no Fórum Estadual de Negócios
aproximando a indústria do varejo, que acontece nesta quarta (24). O
evento está sendo promovido pela Fiepe e reúne empresários da indústria e
demais interessados em vender para o comércio varejista. A ação conta ainda
com o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), Sebrae-PE e
Caixa Econômica Federal.

O objetivo do fórum é aproximar os setores industrial e supermercadista,
para divulgar as oportunidades e o que pode ser tendência no segmento do
varejo. Empresários e industriários terão a oportunidade de se capacitar
através das palestras que serão ministradas por especialistas nacionais
renomados. Um deles é o vice-presidente executivo do Grupo Walmart Brasil,
José Rafael Vasquez, que é também chief operinting officer de atacado.

No total, serão três painéis de trabalhos apresentados. Dentre os temas a
serem abordados durante o evento estão: vendas, atendimento, negociações,
massa de renda no Nordeste, oportunidades de crescimento para a região,
serviços financeiros, e relação de consumo, entre outros.

Além da participação da WallMart, os inscritos irão poder assistir a palestras de
Carlos Alberto Júlio, ex-presidente da Tecnisa S.A (que hoje permanece como
vice-presidente do Conselho de Administração e presidiu a HSM do Brasil por
oito anos) e de Renato Meirelles, presidente do Data Popular (empresa de
pesquisa e consultoria).

O evento é uma ótima oportunidade para as indústrias de diversos segmentos
divulgar as marcas no varejo, através das rodadas de negócios, que também
farão parte do fórum. O credenciamento será feito até as 17h e, logo em
seguida, terão início as apresentações. As inscrições custam a partir de
R$105, neste caso para não sindicalizados (idosos, estudantes) e para
indústrias associadas de micro e pequeno portes.