Abertas inscrições para plataforma de lançamento de livros infantis da Semana do Livro de Pernambuco em novembro

O Museu do Estado será palco da Semana do Livro de Pernambuco que abre inscrições para a Plataforma de Lançamentos de Livros Infantis, para apresentação das obras durante 30 de novembro a 04 de dezembro, com a temática “Narrativas Possíveis do Presente”. A proposta é movimentar ao longo de quatro dias uma série de atividades na qual a literatura infantil terá grande destaque com uma agenda própria promovida em parceria da Cia. do Lazer, parceira dos realizadores da iniciativa. Desenvolvida pela Cia de Eventos e pela Ideação, o público poderá aproveitar uma programação que contará com lançamentos, debates, oficinas, mesas redondas, intervenções e apresentações artísticas e culturais.

 Os interessados em integrar a programação da Plataforma de Lançamentos de Livros Infantis devem cadastrar as propostas até o dia 07 de novembro na aba Inscrição no site informando Título da Obra e Sinopse do projeto com as informações pessoais. A relação dos contemplados para essa ambiência que envolve a criançada será divulgada no dia 20 de novembro.Informações, novidades e o programa da Semana do Livro de Pernambuco pode ser conferida nas mídias socais do evento (https://www.facebook.com/semanadolivrodepernambuco/?fref=ts) e no site da Semana do Livro de Pernambuco:http://semanadolivrodepernambuco.com.br/.

Ex-ministro prepara livro sobre os trinta anos da Nova República

O ex-ministro Luiz Carlos Borges da Silveira, que ocupou a pasta da saúde entre os anos de 1987 e 1989, no governo de José Sarney, está finalizando os últimos detalhes para o lançamento de seu novo livro: “30 Anos da Nova República”, período que se inicia com o fim da ditadura militar e eleição do primeiro presidente civil (Tancredo Neves, eleito pelo Colégio Eleitoral) em 1985. O registro histórico engloba do governo José Sarney ao início do governo Michel Temer.

“Os trinta anos completaram-se em 2015, porém a narrativa teve de ser prolongada em face do processo de impeachment de Dilma, instauração da Operação Lava Jato e cassação do presidente da Câmara Federal deputado Eduardo Cunha. A ampliação foi necessária para não ocorrer um vácuo no conteúdo histórico”, explica Borges da Silveira. O livro enfoca a transição do período ditatorial para redemocratização, com a transferência do poder aos civis e os acontecimentos que se seguiram.

Lembra o autor que o período registrado na publicação foi muito importante com avanços relevantes e fatos positivos, como a convocação da Assembleia Nacional Constituinte, reformulação de políticas públicas, combate à inflação, reequilíbrio da economia e estabilização da moeda, principalmente com o sucesso do Plano Real. “Infelizmente, ocorreram episódios negativos no período, entre os quais dois presidentes afastados por irregularidades e dois grandes escândalos de corrupção, o Mensalão e o Petrolão. Também ocorreram algumas crises econômicas e políticas, o que é de certa forma natural”, observa.

O livro, que será lançado em outubro, tem objetivo e enfoque históricos com registro dos acontecimentos que marcaram a vida brasileira nas últimas três décadas. “Serve para que as novas gerações tomem conhecimento dos fatos e as gerações anteriores relembrem, pois, o brasileiro tem a tendência de não preservar a memória histórica ou desinteressar-se pelo assunto. Acredito que este trabalho vai oferecer relevante contribuição, inclusive como obra de pesquisa”, diz.

Para o autor, o trabalho pode contribuir para que os brasileiros reconquistem a vontade de participar politicamente, influindo nas decisões dos governantes. “Houve período de distanciamento, mas isso passou. Os protestos e manifestações em 2013 foram um bom despertar. O efeito social e emocional da Operação Lava Jato será extremamente benéfico se a sociedade entender que o país pode ser passado a limpo e efetivamente colaborar no sentido de participar e ter voz ativa através da política, que é o caminho numa sociedade democrática”, afirma.

“A sociedade consciente, organizada e participativa tem poder para mudar, transformar. Eu acredito. Participar politicamente é fundamental, seja disputando eleitoralmente ou atuando organizadamente, coletivamente, e assim contribuir com seus representantes mandatários, com projetos, sugestões e principalmente cobranças junto ao Congresso Nacional. Em não havendo participação, há omissão, o que é extremamente negativo”, disse Borges da Silveira.

“Um dos objetivos deste livro é incentivar cada brasileiro ao retorno à vivencia e à participação política; a mínima resposta que for alcançada já terá valido o esforço”, concluiu. A obra “30 Anos da Nova República” baseia-se em registros oficiais, relatos da mídia, entrevistas e observações pessoais do autor, que teve intensa participação política tendo sido deputado federal por três mandatos (inclusive deputado constituinte) e ministro da Saúde, além de desenvolver ampla atuação partidária.

Artigo: 18 de abril – Dia Nacional do Livro Infantil

Por Gabriela Kopinits, a Cigana Contadora de Estórias*

Há não muito tempo atrás a criança ainda era vista simplesmente como “um adulto em miniatura”, conceito medievalista ainda prevalente. Não se pensava a criança como um ser tenro, que necessitasse de cuidados especiais, de educação cuidadosamente elaborada para ela. O fato de uma criança nascer significava apenas um par de braços a mais para ajudar na lida e uma boca a mais para sustentar nas classes mais baixas ou um peão valioso no jogo dos casamentos e dotes arranjados por interesse político ou financeiro.

Até o que hoje conhecemos como estórias para crianças, muitas não foram absolutamente pensadas ou mesmo compostas para elas, entre estas clássicos como Chapeuzinho Vermelho e A bela adormecida (que no original se chamava A bela adormecida no bosque). Eram contos, em sua maioria com conselhos de bom comportamento embutidos, elaborados para as senhoras damas. Vejam o que aconteceu com a mocinha que não seguiu o conselho da mamãe! – dizia a história. Foi devorada por um lobo! – Arrematava o contador de estória, secundado por gritinhos de pavor das encantadoras mademoiselles.

Charles Perrault (1628-1703), contemporâneo e servidor de Luís XIV, foi quem primeiro teve a ideia de reunir esses relatos ouvidos nos salões da corte francesa no que seria o primeiro livro infantil. Publicado em janeiro de 1697 – Perrault já com 69 anos – o livro recebeu o nome de Histórias ou contos do tempo passado com moralidades com o subtítulo Contos da Mamãe Gansa (Histoires ou Contes du temps passé – Contes de ma mère l’Oye) e trazia os conhecidos A bela adormecida ao bosque (La Belle au bois dormant), Chapeuzinho VermelhoO Barba AzulO Gato de BotasAs fadasCinderela e Riquete de Crista.

A ideia do “adulto em miniatura” começou a mudar depois daí, graças também ao Renascimento, importante movimento cultural que marcou a transição entre o medievalismo e a nova cultura burguesa e afastou um bocado a Igreja da influência social. Os ares renovadores do Renascimento – depois a Revolução Francesa – abriram brechas no pensar ocidental que iriam trazer gratas consequências na vida cotidiana, entre elas a da educação menos rígida e opressora, especialmente nas classes mais ricas. No entanto, a criança só começou mesmo a ser vista como um ser especial, diferenciado, em meados do século XVIII, depois da Revolução Francesa e com o advento do Romantismo.

A educação infantil, propriamente dita, surgiu com o pedagogo alemão Friedrich Froebel que, de forma pioneira, em junho de 1840, fundou os Kindergarden (jardins de infância), associando a importância dos cuidados com a educação da criança, desde os seus mais tenros anos, para o seu correto e sadio desenvolvimento à imagem da plantinha sendo cuidada desde cedo por um atento jardineiro.

No Brasil, os livros ainda eram publicados pela Imprensa Régia, estrutura burocrática e de controle editorial trazida por D. João VI em 1808. Traduções de Perrault e dos folcloristas alemães Jacob e Wilhelm Grimm era o que havia. Foi só em 1894 que o jornalista carioca Alberto Figueiredo Pimentel (1869-1914) publicou o primeiro livro infantil do país: Contos da Carochinha, coletânea com 61 contos populares, “morais e proveitosos, de vários países, traduzidos e recolhidos diretamente da tradição oral”, como está dito na contracapa.

Mas o primeiro livro escrito de fato para as crianças aqui no Brasil, retratando a nossa cultura, as nossas tradições e valores, foi mesmo A menina do narizinho arrebitado, publicado por José (Renato) Bento Monteiro Lobato em 1920, dando origem a uma série de livros de amplo sucesso com os personagens do Sítio do Picapau Amarelo.

Narizinho, Pedrinho, Emília a boneca falante, o Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia e seus deliciosos bolinhos de chuva, o Saci e a Cuca, dentre outros queridos personagens saídos da genial imaginação de Monteiro Lobato, vêm acompanhando gerações de crianças desde então, rendendo ao escritor o justo reconhecimento de Patrono da Literatura Infantil Brasileira. Mas o reconhecimento maior mesmo veio através da Lei nº 10.402, assinada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso Lei, em 8 de janeiro de 2002, instituindo o Dia Nacional do Livro Infantil, a ser comemorado anualmente no dia 18 de abril, data do nascimento do grande Monteiro Lobato.

“Um país se faz com homens e livros”, disse o mestre. Viva, pois, o Dia Nacional do Livro Infantil!

*Jornalista, escritora e contadora de estórias

Livro sobre assassinos em série é lançado no Recife

A Faculdade Boa Viagem (FBV|DeVry) promove, no dia 21 de março, às 19h, o lançamento do livro “Assassinos Seriais – o poder da sideração e do superego arcaico”, escrito pela doutora e professora de Psicologia da instituição, Marcela Monteiro, e primeiro a tratar o tema dos serial killers cientificamente. O evento acontece no auditório da FBV e é aberto ao público. Na ocasião, haverá palestras do promotor de justiça Edgar Braz e do delegado Carlos Berenguer, à frente do caso dos “Canibais de Garanhuns”.

Para trazer uma abordagem psicológica sobre dois casos de assassinos em série do país que ganharam bastante repercussão na mídia – o caso Chico Picadinho e o Vampiro de Niterói – Marcela entrevistou pessoalmente os dois acusados, colhendo depoimentos que traz em trechos do seu livro. A pesquisa para realização da obra levou seis anos e a autora é a única pessoa no país a pesquisar o tema cientificamente.

Segundo a doutora, existem outros livros sobre os assassinos em série brasileiros, mas sempre sob uma perspectiva jornalística, relatando os casos. “Neste livro, atravesso o relato relacionando os crimes com aspectos psicossociais dos seres humanos. Sempre tive interesse pelo assunto, por isso dediquei meu mestrado e doutorado a me aprofundar nesse tema”, explica.

Publicado pela Editora Prismas, o livro poderá ser adquirido no evento, onde também haverá uma noite de autógrafos, além da pré-venda através do e-mail livroassassinosseriais@gmail.com. A obra também está disponível para compra no site da Amazon e das principais livrarias do país.

Magno Martins lança livro em Riacho das Almas‏

Nesta terça-feira (24) a convite do Prefeito Mário Mota, o jornalista e blogueiro de política Magno Martins estará em Riacho das Almas. Na ocasião, o jornalista ministrará uma palestra que terá como tema a crise no país, e lançará o seu livro de crônicas “Perto do Coração”.

O evento está marcado para as 19h no auditório da Escola Mário da Mota Limeira e é aberto ao público.

Magno Martins é um dos blogueiros de política mais conceituados do Estado de Pernambuco. Com 35 anos de jornalismo, o experiente jornalista traz em seu blog uma análise aprofundada do cenário político estadual, com responsabilidade e vigilância.

O livro – Em Perto do Coração, o Sertão se apresenta nas inspiradas linhas traçadas de Magno como um colírio para os seus olhos, sempre pronto alimentar a sua alma. O saboroso texto é como água no sertão, como o sol causticante de lá, que brilha no seu infinito horizonte.

Livro resgata a atuação de Eduardo Campos na Alepe

O governador Paulo Câmara prestigiou, nesta segunda-feira (28), o lançamento do livro “Perfil Parlamentar Eduardo Campos – Da Assembleia de Pernambuco ao Coração dos Brasileiros”, escrito pelos jornalistas Evaldo Costa, Sérgio Miguel Buarque e Rebeca Silva. Em uma cerimônia na Alepe, familiares, amigos e correligionários do ex-governador puderam conferir mais um capítulo da história do pernambucano. Além de trechos de discursos e depoimentos de deputados, a publicação mostra os caminhos que levaram Eduardo à Casa Joaquim Nabuco no seu primeiro mandato eletivo.
 
“Sabemos que foi um papel muito construtivo o de Eduardo na Alepe. Era uma época em que o Brasil teve momentos importantes, como o impeachment do então presidente Fernando Collor e todo o processo de consolidação do Plano Real. Eduardo foi uma voz aqui no parlamento estadual que falou em favor do Brasil e das instituições democráticas; buscando fazer com que Pernambuco mudasse o seu patamar. E foi importante também para sua formação política”, afirmou Paulo Câmara.
 
João Campos, que falou em nome da família, disse que a publicação compartilha com as futuras gerações o legado do seu pai. “O livro detalha sua dedicação à causa pública, sua coerência e sua capacidade política. E não há melhor forma de aprender do que seguir os bons exemplos. Nas páginas do perfil parlamentar de Eduardo estão escritas lições muito importantes que precisam ser difundidas e praticadas”, destacou o estudante, ao lado da mãe, a ex-primeira-dama Renata Campos, e da irmã Eduarda.

Lançamento sobre Eduardo Campos será nesta segunda

Às 18h desta segunda-feira (28), o governador Paulo Câmara prestigia o lançamento do livro “Perfil Parlamentar Eduardo Campos – Da Assembleia de Pernambuco ao Coração dos Brasileiros”, na Assembleia Legislativa. De autoria dos jornalistas Evaldo Costa, Sergio Miguel Buarque e Rebeca Silva, a obra foi dividida em seis capítulos e relata a trajetória política do ex-governador durante o seu mandato como deputado estadual (1991-1994).

A publicação também traz depoimentos de ex-parlamentares que integraram a mesma legislatura que Eduardo.

Publicação exalta perfis dos ex-governadores de Pernambuco

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Em cerimônia no Salão das Bandeiras, Câmara ressaltou papel desempenhado pelos ex-gestores (Foto: SEI)

O Governo do Estado abriu, nesta segunda-feira (21), as portas de sua sede para o lançamento do livro “Os governadores de Pernambuco – Breve história”, do escritor Jorge José Santana. A publicação promove o resgate de pontos importantes da história política pernambucana por meio dos perfis dos homens que administraram o Estado. O ato contou com a presença de ex-gestores e de seus familiares.

Em uma cerimônia no Salão das Bandeiras, o governador Paulo Câmara ressaltou a importância da valorização das raízes pernambucanas e o papel fundamental desempenhado pelos ex-governadores. “É uma obra importante que reflete a história de Pernambuco. E os governadores fazem parte desse processo. Pernambuco sempre se destacou pelas lutas libertárias do seu povo e por seus políticos. Se Pernambuco, hoje, é grande e forte, isso tem uma contribuição fundamental do seu povo e dos seus governantes”, pontuou.

Nas 400 páginas, a publicação apresenta um recorte da história política de Pernambuco, de 15 de novembro de 1989 a 31 de dezembro de 2014. Para escrever o livro, o autor, que é natural do Recife, pesquisou os sucessos e as frustrações dos ex-governadores. Através de uma precisa cronologia dos fatos, a pesquisa incluiu periódicos e anotações da época.

Jorge José Santana explicou que a publicação começou a ser feita durante conversas com amigos. “Confesso que tenho sido, nesses últimos anos, uma espécie de caçador de histórias de vida, principalmente de figuras que, pela sua perseverança, tenham realizado trabalhos dignos de serem registrados”, contou o autor.

Entre os nomes que constam da publicação estão, entre outros, os ex-governadores Roberto Magalhães, Marco Maciel, José Ramos, Joaquim Francisco, Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho, Eduardo Campos e João Lyra Neto.

Roberto Magalhães, que representou os ex-governadores no ato, ressaltou a coragem dos homens que ocuparam o mais alto cargo do Executivo estadual. “Deste Palácio do Campo das Princesas muitos foram os que comandaram Pernambuco com dedicação e coragem, emprestando o melhor de si a serviço do Estado”, salientou.

Livro sobre Eduardo Campos será lançado hoje em Caruaru

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Nesta sexta-feira (28), o professor Jorge Arruda lança o livro “Eduardo Campos: Fé, Resistência e Devoção”. O evento vai acontecer às 19h no Museu do Barro de Caruaru.

A apresentação da obra é do Prefeito da Cidade do Recife, Geraldo Júlio, e o prefácio é do Pe. Pedro Rubens, Reitor da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, e depoimentos da Antônio Campos e Antonita Cruz. O livro aborda as questões de gênero, Etnia, Homofobia, Xenofobia, racismo institucional, igualdade e diversidade, promoção da igualdade racial, Fé, Amor e Arte de viver, também traz versos e prosas que define com “recados”.

Jorge Arruda foi Assessor Especial do Governo Campos durante 8 anos, debruçou-se e “escutou” singularmente as mensagens escritas na Obra. A Cerimônia, “PLURAL” como chama ARRUDA, acontece nesse sentido, pois entende que Eduardo, já no Além-Mar, merece ser lembrado por todas tradições religiosas cristãs e não cristãs, pois ele gostava de pessoas, de gente com crenças e sem crenças. Gostava de gente.

Segundo ele, além de Caruaru, vai lançar o livro em Camaragibe e Olinda, também no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. “Começar as “andanças”, pelo Brasil, pela Região do Agreste de Pernambuco, terras de ações afirmativas é satisfatório. Os convites de vários segmentos sociais e autoridades politicas e religiosas, fez com que eu definisse por Caruaru, sobretudo por conta das resistências daquela região, que contribuiu muito para o desenvolvimento de Pernambuco, com seus tapetes culturais, religiosos, sociais e políticos”, concluiu.

Alfenim será catalogado em série de livros “Comedoria Popular”

O Alfenim, doce típico de Agrestina, é um dos alimentos a serem catalogados na nova publicação da gastrônoma Ana Cláudia Frazão, responsável pela série de livros “Comedoria Popular”. A publicação será a 6º da série e vai abordar doces tradicionais feitos basicamente com açúcar. No livro, cujo subtítulo será “Shakkar: os Caminhos do Açúcar em Pernambuco”, estarão expostos também doces de mais quatro cidades pernambucanas, entre elas Bom Jardim e Limoeiro.

A equipe responsável pela produção do livro esteve em Agrestina e visitou a casa de José Otaviano, conhecido como Cazuza, produtor de Alfenim desde a juventude. Lá puderam acompanhar o processo de produção do Alfenim, desde a medição das quantidades exatas de açúcar, água e limão, até a modelagem.

Todo o desenvolvimento do Alfenim foi fotografado, filmado e acompanhado de perto pela também professora Ana Claúdia Frazão. “O catálogo vai vir acompanhado de um DVD onde a produção de todos os doces estará disponível. Esse catálogo além de divulgar os doces tradicionais pretende também fazer um registro sólido do processo de fabricação de todos, uma vez que muitos estão em vias de desaparecer”, destacou a gastrônoma.

O Alfenim – “Doce tipicamente agrestinense, com sabor de saudade”, este é o slogan de comercialização do Alfenim e não poderia estar mais condizente com a verdade. A infância e juventude de muitas pessoas foi marcada pelo consumo do doce que é vendido principalmente em festes religiosas do interior, como a Festa de Nossa Senhora do Desterro, em Agrestina, que em sua última edição registrou a comercialização de mais de 20 mil alfenins no início do ano.