RJ: governador veta projeto que reduziria seu salário

No último dia útil do ano, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), vetou uma das poucas medidas de ajuste fiscal que haviam sido aprovadas na Assembleia local.

Em decisão publicada no Diário Oficial desta sexta (30), Pezão vetou projeto de lei que reduzia em 30% os vencimentos do primeiro e segundo escalões do funcionalismo estadual. A medida diminuía também o salário do próprio governador.

O argumento para o veto foi que a Alerj (Assembleia legislativa do Rio de Janeiro) devolveu ao Executivo proposta que aumentaria, temporariamente, a contribuição previdenciária dos servidores para até 30%.

Sem a medida, a redução dos salários dos cargos de chefia feriria o “princípio de isonomia” de tratamento, afirmou o governador.

“A manutenção da proposta, aliada à não aprovação das demais medidas, traria efeitos sistêmicos desproporcionais na organização da administração pública estadual”, afirmou no Diário Oficial.

“A redução dos subsídios até o nível de subsecretário de Estado tornaria a remuneração da cúpula do Poder Executivo inferior aos ganhos de agentes que lhes são subordinados, em verdadeira inversão da hierarquia e correlatos graus de responsabilidade”.

Na mesma decisão, Pezão vetou artigos inseridos pelo Legislativo que restringiam gastos do Executivo com telefones celulares, locação de veículos e helicópteros.

O argumento é que não cabe ao Legislativo fixar tais regras e que as restrições seriam inconstitucionais.

Aumento salarial de ministros preocupa os estados

Os estados estão preocupados com os efeitos do aumento salarial dado aos ministros do Supremo Tribunal Federal, pois os salários dos desembargadores dos tribunais de Justiça, dos procuradores do Ministério Público e dos conselheiros dos tribunais de contas equivalem a 90,25% do salário do STF.

Também há uma liminar conseguida em 2015 pela Associação dos Magistrados Brasileiros no Conselho Nacional de Justiça que determina o reajuste imediato sempre que houver aumento para os ministros do Supremo.

Estimativas do Executivo de São Paulo apontam que se o reajuste do STF passar a valer ainda este mês, haverá um gasto adicional de R$ 183,5 milhões para todos os poderes, e, em 2017, um gasto adicional de R$ 508 milhões.

No Rio de Janeiro, o impacto será de R$ 258 milhões em 2017. O TJ-RJ, o MP-RJ e o TCE-RJ projetam um gasto extra de mais R$ 130 milhões.

Humberto destaca política de ganho real do salário mínimo

O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), defendeu a política de ganho real do salário mínimo na gestão do ex-presidente Lula e na da presidente Dilma Rousseff (PT). Com base em levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado esta semana, Humberto destacou que o ganho real chegou a cerca de 75% e ajudou o país a combater a desigualdade no País.

De acordo com o Dieese, 48,3 milhões de pessoas no Brasil melhoraram de vida com o aumento real do salário mínimo.  O ganho mais elevado ocorreu, a partir de 2011, no primeiro governo da presidente Dilma Rousseff, quando começou a vigorar a fórmula de reajuste que baseia a correção anual do valor pelo crescimento da economia de dois anos antes e pela inflação do ano anterior.

“Essas medidas de melhora real do salário mínimo beneficiaram milhares de pessoas, trabalhadores do campo e da cidade que viram a vida mudar. Essa ação garantiu a famílias acesso a novas oportunidades e reduziu a desigualdade. Esse é um dos grandes legados do PT”, disse o senador Humberto Costa.

O senador ainda alertou para ameaça de mudança no cálculo do salário mínimo. A proposta de diminuição do ganho real tem sido ventilada por aliados do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), caso ele assuma o governo.  “Esse é um dos grandes riscos de um futuro governo Temer. Sem a legitimidade das urnas, Temer se aliou com o que há de pior para tentar garantir o golpe. Já não é mais segredo para ninguém a agenda que ele quer impor aos trabalhadores: o arrocho, a flexibilização dos direitos trabalhistas e a redução dos projetos sociais”, disse Humberto.

Salários na área comercial continuam em alta mesmo com a crise, aponta pesquisa

O segmento comercial continua em alta em 2015, pelo menos quando se fala em média salarial. É o que aponta a empresa de recrutamento especializado, Robert Half. De acordo com o levantamento do grupo, o salário de um diretor comercial, por exemplo, pode chegar até a 50 mil reais, se a empresa for de grande porte.

As outras funções do setor comercial também estão pagando bem, conforme o estudo. Um gerente nacional de vendas pode receber até 30 mil reais e um gerente regional, 26 mil. Os outros cargos dentro da área comercial, como o gerente de Contas e o supervisor de Vendas, têm uma média que gira em torno de 10 mil reais.

Contudo, algumas dessas vagas, consideradas atraentes principalmente no momento de crise econômica que o Brasil enfrenta, ficam abertas durante um bom tempo por falta de profissionais que dominem as competências necessárias.

“A habilidade na comunicação e a capacidade de persuasão já não são mais suficientes para um bom desempenho na área Comercial. O cliente hoje é muito mais bem informado. Então, o consultor comercial, o vendedor e o gerente de vendas precisam se capacitar, precisam conhecer de ferramentas que possibilitem criar estratégias de interação com os públicos-alvo”, avalia o coordenador do MBA Executivo em Gestão Comercial do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), Edson Teixeira.

Ainda de acordo com o coordenador, compreender as mudanças que estão ocorrendo é requisito básico de sobrevivência dentro das empresas. “O comércio eletrônico é a nova arena de competição na área Comercial. Você pode pensar em vender tanto por internet quanto por WhatsApp ou qualquer ferramenta online que possibilite acesso a informações de produtos, preços e promoções em tempo real”, compartilha Teixeira.

Outro ponto crucial é captar as tendências de uma maneira proativa, antes que seus concorrentes o façam. “Se preparar antecipadamente é uma estratégia”, destaca o especialista.

Especialização

O IPOG vai inaugurar em novembro, na cidade de Goiânia (GO), a 12ª turma do MBA Executivo em Gestão Comercial. O curso é voltado a profissionais que atuam na área de vendas e representação, a diretores, gestores e administradores.

“Esse MBA foi projetado para a construção de competências duradouras, que atualmente são requisitadas em um novo perfil profissional exigido pelo mercado”, afirma Edson Teixeira. Informações sobre o curso pelo site ipog.edu.br ou pelo telefone (62) 3945-5050.

Prefeito de Moreno quer reduzir secretarias e salários de comissionados

O prefeito de Moreno, Dilsinho Gomes, enviou à Câmara Municipal, nesta segunda-feira, 6, projeto de Lei Complementar propondo a redução das secretarias municipais de 10 para 8. Em paralelo, também encaminhou requerimento ao Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura para que haja a redução do próprio salário e de diversos cargos comissionados, secretários e executivos. Com isso, a previsão de corte de gastos será de 10%.

O requerimento prevê diminuição de 12,7% nos vencimentos do prefeito, secretários, controlador e procurador; 12% para o cargo de secretário executivo, assessoria extraordinária e chefe de gabinete; e 6,9% para gerente, assessor especial e ouvidor. Os demais cargos, com os salários menores, não sofrerão modificação. Atualmente, a composição da folha de pagamento da Prefeitura de Moreno é de 76,5% para efetivos, 12,2% para comissionados e 11,3% para contratados.

As atribuições das secretarias extintas, com a reestruturação administrativa, serão absorvidas por outras. As antigas Secretarias de Cidade e Meio Ambiente e a de Obras e Serviços Urbanos se tornaram, no projeto, a Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano. Já a antiga Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Turismo se incorporou à Secretaria Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Em Gravatá, professores recebem retroativo ao aumento de salário

O prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano autorizou no início de ontem (15) a transferência da primeira parcela do retroativo referente ao aumento salarial dos professores municipais efetivos. O aumento foi de 13,01% igualando ao piso nacional, e o benefício foi concedido por meio da assinatura do Decreto Nº 009 / 2015 de 31 de março. Com o crédito tendo isso feito hoje, acredita-se que amanhã pela manhã os valores já estejam disponíveis. O salário de abril será pago com o aumento devido, e a segunda parcela do retroativo referente ao mês de fevereiro será paga em meados de maio.

A categoria recebeu a notícia de que teria o aumento garantido durante uma solenidade no dia 1 de abril no Salão 3S, motivo de comemoração para os profissionais que aguardavam a aprovação do projeto por parte da Câmara de Vereadores desde o início do mês de março. Como não houve quórum em duas reuniões, ficando na ocasião impossível aprovar o projeto, a não ser por meio de decreto.

Aumentos dos deputados será votado nesta terça-feira

Do JC Online

O aumento dos salários dos deputados estaduais deverá ser votado nesta terça (13) à tarde na Assembleia Legislativa, em sessão prevista para começar às 14h. Nessa segunda (12), uma sessão que durou menos de 10 minutos marcou a autoconvocação da Casa, no período do recesso parlamentar. Além do reajuste, mais quatro projetos, sendo dois do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) serão analisados. Nessa segunda (12) à noite, o projeto da reforma administrativa do governo do Estado passou pelos últimos ajustes. A expectativa é que seja enviado para votação ainda hoje. A convocação no recesso não gera pagamentos extras aos deputados.

O salário dos parlamentares será reajustado em 26,34%, passando dos atuais R$ 20 mil (R$ 14,6 mil líquidos) para R$ 25,1 mil (R$ 19 mil líquido). O aumento também é válido para o MPPE e o Tribunal de Justiça de Pernambuco. O reajuste estadual veio a partir do aumento dos salários dos deputados federais. Por lei, um parlamentar estadual recebe até 75% dos vencimentos de um federal.

Os projetos devem ser analisados hoje pela manhã nas comissões específicas. À tarde, terão a primeira votação em plenário. Amanhã, devem ser votados novamente para, logo após, seguirem para sanção do governador Paulo Câmara.

“O reajuste que hoje estamos votando é de 26,34%, o que significa os quatro últimos anos passados e vai vigorar pelos quatro anos pela frente. Somente o salário mínimo foi reajustado nos últimos 48 meses mais de 40%”, afirmou o presidente da Assembleia, Guilherme Uchoa (PDT).

O deputado disse, ainda, que os vencimentos dos parlamentares ficarão defasados em relação aos recém-empossados servidores da Casa. “O salário de um deputado vai ser quase igual a dos concursados da Assembleia agora. Só que eles vão ter reajuste todo ano, e os deputados vão ter quatro anos pela frente congelados”, comparou.

O projeto da reforma administrativa seguirá com as atribuições de cada secretaria. No entanto, a quantidade de cargos deve ser definida até o final do mês, através de decreto, já com o corte de 20% da folha de comissionados, prometido pelo governador.

A partir de 1º de janeiro, salário mínimo será R$ 788

O valor do salário mínimo pago aos trabalhadores a partir de 1° de janeiro de 2015 será R$ 788. O reajuste chega a 8,84% em relação ao valor atual, de R$ 724. O novo salário mínimo está definido em decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff e publicado na edição de hoje (30) do Diário Oficial da União.

Com o reajuste, o mínimo pago corresponde a um valor diário de R$ 26,27 e de R$ 3,58 por hora de trabalho. O aumento beneficiará 48 milhões de pessoas que têm renda vinculada ao piso nacional, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O valor de R$ 788 estava previsto na proposta orçamentária entregue pelo governo ao Congresso Nacional. O salário mínimo é calculado a partir de uma fórmula que leva em conta a inflação do ano anterior e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

Salário de parlamentares deve subir para R$ 33 mil

Na última semana de trabalhos legislativos de 2014, os parlamentares terão uma pauta extensa para se debruçar na Câmara e no Senado. Itens como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na pauta desta terça-feira do Congresso, e a proposta orçamentária de 2015 estão entre as prioridades.

Poucos assuntos, no entanto, interessam tão diretamente aos congressistas do que o projeto que eleva seus vencimentos dos atuais R$ 26,7 mil para R$ 33,7 mil. Igual valor deve ser estendido aos ministros de Estado e à presidente Dilma Rousseff. O reajuste, de 26,33%, equivale à reposição da inflação acumulada, segundo o IPCA, nos últimos quatro anos, período em que os parlamentares não receberam aumento salarial.

Para valer, o texto precisa ser votado pelas duas Casas e depois promulgado – por ser um decreto, não passa pelo crivo presidencial para entrar em vigor. A proposta deve ser apresentada oficialmente pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em meio às discussões sobre o aumento da remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República – dos atuais R$ 29,4 mil para R$ 35,9 mil. Esses dois vencimentos servem de teto para o funcionalismo público. O projeto que aumenta a remuneração de magistrados e procuradores aguarda a votação no plenário da Câmara.

Autores da proposição, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Ministério Público da União (MPU) alegam que o valor pretendido é resultado da reposição das perdas inflacionários, de 2009 a 2013, somada à projeção do IPCA para 2014. Só o reajuste para os magistrados e integrantes do Ministério Público da União deve causar efeito cascata aos cofres públicos de R$ 875 milhões por ano. Mas, somado ao aumento do Legislativo, que também deve se refletir nos legislativos estaduais, o impacto financeiro deve passar de R$ 1 bilhão.

Lobby da magistratura

Os juízes, no entanto, reivindicam mais. Eles cobram a aprovação de uma proposta de emenda constitucional (PEC 63/2013), que aguarda votação no plenário do Senado, que prevê um adicional por tempo de serviço que pode aumentar em até 35% a remuneração de magistrados e integrantes do Ministério Público. Na Câmara, entidades que representam a categoria esperam pela aprovação da proposta que cria a chamada gratificação de substituição para magistrados que acumularem funções por mais de três dias úteis.

O benefício, que foi vetado em outra proposição pela presidente Dilma, pode engordar em até um terço o contracheque dos integrantes do Judiciário que atuarem, por exemplo, em mais de uma corte ou substituírem colegas em férias ou licença. Com o aumento do reajuste e os outros dois benefícios, magistrados poderão receber até  R$ 50 mil por mês. Ou seja, acima do teto constitucional. O governo federal resiste às duas mudanças, alegando que elas implicarão impacto financeiro bilionário aos cofres públicos.

Projeto de lei que garante piso salarial dos agentes de saúde e endemias é aprovado

Foi aprovado, nesta última quinta-feira (28), por unanimidade, na Câmara de Vereadores, o Projeto de Lei do Executivo que garante o piso salarial dos agentes de saúde e endemias de Caruaru. Semana passada, José Queiroz assinou, em ato solene, o referido projeto junto à classe. O documento seguirá para a sanção do prefeito.

Agora, 744 agentes de saúde e endemias, que antes recebiam R$ 871,00 e R$ 750, respectivamente, passarão a ganhar R$ 1.014,00.

Queiroz comemorou a aprovação. “ Em nosso governo, essa é mais uma conquista da classe, pois desde o início da nossa gestão, implantamos o Plano de Cargos e Carreiras da categoria, a efetivação, além do recebimento de novos fardamentos e equipamentos de proteção de qualidade.”, declarou o prefeito.