17% dos casais têm brigas freqüentes quando o assunto é dinheiro, revela SPC Brasil

Uma pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz mostra que muitos casamentos podem acabar em briga, quando o assunto é dinheiro. O estudo ouviu 656 pessoas de todas as capitais brasileiras para analisar a relação que o consumidor tem com as finanças pessoais e revelou que 16,7% dos brasileiros casados declaram que a maneira como eles gastam o próprio dinheiro é motivo de briga dentro de casa.

De acordo com o estudo, o percentual de casos de conflitos aumenta de 16,7% para 22,7%, quando analisados somente os casais inadimplentes, ou seja, aqueles que estão com contas em atraso. Ao analisar apenas os entrevistados que estão adimplentes — sem nenhuma conta em atraso — o percentual cai para 10,7%.

Na avaliação do educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, os números mostram que grande parte dos problemas de relacionamento começa quando o assunto é dinheiro, mas nem sempre isso é percebido claramente pelos casais. “Na maioria dos casos, o dinheiro vem disfarçado nas discussões. Se falta dinheiro para uma saída, o problema pode ser percebido como falta de romantismo. Se não sobra dinheiro para comprar roupas novas, o problema pode serentendido como desleixo do parceiro. Se não há dinheiro para levar os filhos ao cinema, o conflito pode ser percebido como falta de carinho e atenção”, afirma.

Para Vignoli, o dinheiro é o pano de fundo nas discussões e raramente se mostra de forma clara como o grande causador de conflitos. Além disso, segundo o especialista, o foco das brigas não é somente a falta de habilidade de lidar com o dinheiro ou de torná-lo suficiente: o excesso dele também pode se transformarem um problema.

“Quando a renda do casal é farta, dificilmente os dois chegam a um consenso sobre os hábitos de consumo de um e de outro e também sobre a melhor forma de administrar as finanças da família. O homem reclama dos gastos supérfluos da mulher, que por sua vez acha que as conquistas do casal estão sendo adiadas pelo desperdício ou pela ‘pão durice’ do outro, gerando assim mais conflitos”, explica o educador.

Sendo assim, Vignoli afirma que o melhor caminho é sempre o da transparência, seguido de traçar objetivos e de fazer um bom planejamento financeiro. “A família precisa parar e sentar para conversar sobre as finanças. Uma relação franca pode revelar que o verdadeiro problema não é a falta de amor, mas sim a de dinheiro. Saber qual é a renda da casa, quem tem dívidas em atraso e principalmente quais são os sonhos e os objetivos de cada um é fundamental para o sucesso financeiro, inclusive para o sucesso do relacionamento”, explica Vignoli.

O estudo mostra que a falta de transparência pode resultar em um superendividamento e acabar em inadimplência. “Um em cada dez entrevistados (10,1%) afirmam que não conseguem ceder à pressão dos filhos e acabam endividados. Os filhos também precisam ter conhecimento da situação financeira da famíliae participar das decisões de casa para poderem compreender até onde vai o limite do cartão do pai”, afirma o educador.

Disciplina para executar o planejamento

Segundo o estudo, mais de um terço das pessoas entrevistadas (37,8%) deixam de poupar para realizar um sonho. De acordo com o Vignoli, é muito positivo o fato dessas pessoas saberem o que querem, mas também é preciso executar o planejamento para conseguirem conquistar seus sonhos. “Muitas vezes o planejamento vai justamente acusar onde a família precisa enxugar gastos para poupar. Nessa hora é preciso ter disciplina e buscar alternativas que unam a família em torno de um momento e um projeto. Por exemplo: uma ida ao cinema com os filhos, seguida de um lanche no shopping pode ser substituída por um passeio de bicicleta no parque, seguido por um piquenique, que proporcionará um momento diferente e de união familiar”, orienta o educador.

Inadimplência é menor entre consumidores mais jovens, mostra SPC Brasil

O indicador de inadimplência apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) tem mostrado que o aumento das dívidas em atraso apresenta comportamento diferente a depender da faixa etária do consumidor.  No mês de setembro deste ano, a alta do número de dívidas atrasadas foi de 5,07% na comparação com o mesmo período de 2013, mas apresentou queda de 3,25% dentre os brasileiros com idade entre 18 e 24 anos.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o adiamento da entrada na vida adulta dos brasileiros tem feito com que muitos jovens deixem de se endividar com bens de alto valor como imóveis e carros. “Os jovens brasileiros têm adiado a sua entrada no mercado de trabalho e por conta disso, a inadimplência entre os mais jovens vem apresentando taxas de crescimento menores do que as demais faixas etárias na sociedade”, afirma a economista.

Os dados do IBGE confirmam este panorama: há uma menor participação dos mais jovens no mercado de trabalho. Em setembro de 2010, a taxa de participação dos jovens entre 18 e 24 anos havia sido de 70,6%. Em setembro de 2014, a taxa passou para 65,4%.

Outro fator destacado pelos economistas é o adiamento da saída da casa dos pais e o crescimento do contingente de universitários. De acordo com o Censo Demográfico do IBGE, em 2000, 36,56% das pessoas entre 20 e 24 anos eram casados ou viviam em união estável. Em 2010, esse número havia caído para 34,21%. Já a população de estudantes que ingressam nas universidades cresceu mais de 76% em dez anos, segundo dados do INEP de dezembro de 2013.

Já os brasileiros da chamada geração “nem-nem“, que nem estudam e nem trabalham têm crescido nos últimos anos e na média equivalem a 19,6% do total desta população, segundo o IBGE.

“Mas há também uma parcela significativa de jovens que em conseguido se dedicar a mais anos de estudo em detrimento da entrada prematura no mercado de trabalho e dessa forma, continuam morando na casa dos pais, retardando a sua entrada no mercado de trabalho e o consumo de bens com valor mais alto”, afirma a economista.

Dívidas com bancos e cartões lideram

A abertura dos dados por setor credor – ou seja, aqueles para os quais o consumidor está devendo – mostra que os bancos são os principais detentores das dívidas em atraso dentre os mais jovens: 43,03%. Esse número, no entanto, não difere da média de todas as faixas etárias que é de 44,43%. Em segundo lugar vem a participação do segmento de comércio com 27,79%.

De acordo com pesquisa recente realizada pelo SPC Brasil, dentre os inadimplentes de 18 a 24 anos, mais de 40% dos entrevistados atribuem o nome sujo ao uso descontrolado dos cartões de loja (44%) e cartões de crédito (43%). Em terceiro lugar ficaram os empréstimos de bancos ou financeiras (18%).

“O cartão de crédito trouxe conveniência e segurança porque viabiliza o poder imediato de compra por meio do crédito fácil, mesmo que o consumidor não disponha de dinheiro no momento do uso. Mas para que este tipo de financiamento se traduza em uma vantagem de fato, é preciso controle e planejamento para que a pessoa não gaste mais do que efetivamente possa pagar. Aqueles consumidores que não quitam o valor integral da fatura correm o risco de cair no efeito ‘bola de neve’, já que hoje, a taxa média cobrada nessas operações gira em torno de 200% ao ano.”, explica a economista do SPC Brasil.

CNDL e SPC Brasil apontam queda de 1,5% nas vendas do Dia das Crianças

O volume de vendas a prazo no comércio brasileiro na semana que antecedeu o Dia das Crianças, entre os dias 5 e 11 de outubro, caiu 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Este foi o pior resultado para o setor nos últimos cinco anos. Desde 2010 o comércio vem desacelerando o seu ritmo de crescimento para a data. Nos anos anteriores, as expansões foram de 3,15% (2013), 4,83% (2012), 5,91% (2011) e de 8,5% (2010). O indicador foi gerado a partir das consultas realizadas ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) que tem abrangência nacional.

Em 2014, com exceção da Páscoa, o comércio apresentou resultados negativos nas demais datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos Pais.

Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o atual cenário de menor ritmo de concessão de crédito por conta dos juros elevados, inflação mais alta e inadimplência em crescimento tem desestimulado o consumo a prazo. “Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas, por isso que neste ano houve um redirecionamento para os presentes mais baratos e geralmente pagos a vista”, explica Pellizzaro Junior.

Para Pellizzaro Junior, o varejo já não conta com os mesmos fatores macroeconômicos que ajudaram a aquecer o setor nos anos anteriores, como os altos índices de geração de emprego, expansão da renda, incentivos fiscais e a larga oferta de crédito mais barato. “O ciclo de crescimento mais vigoroso do varejo ficou para trás. Apesar do ano mais difícil, a nossa expectativa é que as vendas apresentem ligeira melhora no último trimestre, devido à proximidade das festas de fim de ano, pagamento de dissídios e abono de Natal”, afirma o presidente.

Inadimplência fecha setembro com a menor alta do ano: 3,84%

No mês de setembro, o número de consumidores brasileiros com dívidas em atraso desacelerou: o indicador, que em agosto subira 5,09% na base anual, agora registra um aumento menos intenso de 3,84% em relação a setembro do ano passado. Este é o menor avanço apurado desde o início de 2014, de acordo com o indicador mensal de inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Ainda assim, ponderam os economistas, a alta foi mais forte do que a registrada em setembro de 2013, quando o crescimento foi de 2,89%. As duas entidades também estimam que ao final de setembro havia aproximadamente 54 milhões de CPFs de adultos registrados em serviços de proteção ao crédito de todo o país.

O recuo da inadimplência na base anual também teve reflexos na base mensal: o número de consumidores com dívidas em atraso caiu 1,14% entre setembro e agosto deste ano. Esta queda mensal, de acordo os dados do SPC Brasil, representa a retração mais intensa para os meses de setembro desde o início da série histórica.

Para os economistas do SPC, a queda da inadimplência no mês de setembro provavelmente está relacionada à realização de feirões de renegociação de dívidas, que ocorrem tradicionalmente neste período, e ao pagamento do 13º salário a aposentados e pensionistas, que é feito entre o final de agosto e o início de setembro.

“Esses fatores em conjunto podem ter ajudado os consumidores a regularizarem seus compromissos para chegarem às festas de final de ano livres de compromissos pendentes”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Em anos anteriores, o comportamento dos índices de inadimplência também mostrou desaceleração a partir do final do terceiro trimestre. Desta forma, segundo a economista, o padrão indica que existem grandes chances de haver novas desacelerações nos próximos meses.

SPC Brasil lança teste para orientar consumidor sobre o seu futuro financeiro

O brasileiro está vivendo mais e o rápido envelhecimento da população exige disciplina de poupança por parte de todos os consumidores. No entanto, a teoria está muito distante da prática.Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) aponta um comportamento imediatista do brasileiro: 66% dos entrevistados disseram não pensar no futuro quando o assunto é aposentadoria, e acabam dependendo, exclusivamente, dos benefícios da previdência social.

Para ajudar os consumidores a identificarem se são pessoas comprometidas com o planejamento para a terceira idade, o portal ‘Meu Bolso Feliz’ – uma iniciativa do SPC Brasil – desenvolveu em parceria com uma equipe de professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) um teste que avalia o grau de conhecimento, atitudes e comportamento em relação ao planejamento financeiro. A partir de 13 perguntas bastante simples sobre o cotidiano, o teste revela se o consumidor terá ao se aposentar uma vida com o bolso ‘apertado’, desestabilizada ou estável. “O objetivo dessa ferramenta é ajudar na autopercepção e despertar o interesse dos consumidores em mudarem atitudes para ter uma aposentadoria tranquila e um futuro financeiro mais saudável”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.

O time de educadores do ‘Meu Bolso Feliz’ explica que não existe mágica quando o assunto é se planejar para a aposentadoria. Para ter um futuro financeiramente tranquilo é preciso poupar desde cedo. A grande maioria da população até sabe disso, mas na prática, pouca gente segue a regra. “Por menor que seja o valor depositado por mês, o importante é desenvolver o hábito de poupar. Quanto mais cedo o consumidor começar a guardar dinheiro, menos precisará poupar por mês quando estiver com uma idade avançada. Aos 20 anos, o brasileiro acha que é cedo para pensar na aposentadoria, e aos 50, já pode ser tarde demais para fazer algo”, comenta o educador.

Número de dívidas renegociadas cai 1,66% em agosto, mostra indicador do SPC Brasil

O volume de dívidas regularizadas, calculado a partir das exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) recuou 1,66% em agosto de 2014, frente ao mesmo mês do ano passado. A retração observada no último mês veio após uma leve alta de 0,97% verificada em julho. Nos oito primeiros meses deste ano, o indicador apresentou cinco quedas na base anual de comparação.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica que o recuo do indicador de recuperação de crédito, analisado em conjunto com a inadimplência em trajetória de alta, indica uma deterioração da capacidade de pagamento do consumidor brasileiro. “Os indicadores refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para a quitação de dívidas. Este cenário é impactado negativamente pela manutenção dos juros e da inflação em patamares elevados e pelo enfraquecimento do mercado de trabalho”, afirmou.

Em relação a julho de 2014, a retração na recuperação de crédito foi mais expressiva, de 2,92%. Já no acumulado do ano, o número de consumidores que saldaram suas dívidas em atraso e voltaram a ter crédito no mercado apresentou uma contração de 1,06%.

Na avaliação dos economistas do SPC Brasil, o encolhimento do número de consumidores que têm pagado suas dívidas é um sinal de que a recuperação de crédito – que tradicionalmente cresce nos últimos meses do ano para que o consumidor se veja livre de dívidas para as compras de Natal e contas de início de ano – deve encontrar um ambiente menos propício e apresentar resultados menos expressivos do que os de 2013.

Número de inadimplentes aumenta 5,09% em agosto, aponta SPC Brasil

O número de consumidores brasileiros com dívidas em atraso subiu 5,09% em relação ao mesmo período do ano passado. É o que apontou o indicador mensal de inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O resultado foi superior ao observado em agosto de 2013 que, na comparação com agosto de 2012, havia crescido em ritmo menor: de 2,69%. Já em relação a julho deste ano, a alta da inadimplência em agosto foi de 0,28%.

Levando em consideração todos os CPFs registrados como inadimplentes nos bancos de dados aos quais o SPC Brasil tem acesso, os estatísticos estimam que ao final de agosto de 2014 havia pelo menos 55 milhões de CPFs de consumidores com dívidas atrasadas no Brasil.

 

Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, os indicadores de agosto reforçam a tendência de crescimento da inadimplência até o fim do ano por conta de um contexto macroeconômico menos favorável, marcado pela alta inflação , pelo encarecimento do crédito  e pela consequente deterioração da confiança de empresários e de consumidores.

Após queda, regularização de dívidas volta a subir em julho, mostra indicador do SPC Brasil

O número de dívidas regularizadas, calculado a partir das exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) interrompeu a trajetória de queda registrada entre março e junho e apresentou uma leve alta de 0,97% no mês de julho deste ano em relação a 2013.

Na comparação com junho de 2014, sem ajuste sazonal, o volume de quitações de dívidas em atraso também teve um resultado positivo e subiu 2,24%. O dado é do Indicador Mensal de Recuperação de Crédito do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, apesar dos números mais positivos para o último mês, ainda não é possível afirmar que os dados sinalizam uma reversão da tendência de piora no indicador de recuperação de crédito. Exemplo disso é que na comparação do dado acumulado nos sete primeiros meses de 2014 com o mesmo período do ano passado, a quantidade de pessoas que conseguiram regularizar dívidas em atraso caiu 0,97%.

Para a economista do SPC Brasil, com o atual cenário de alta da inadimplência e perda da confiança dos consumidores e dos empresários, a recuperação de crédito não deve apresentar melhoras significativas até o fim do semestre.

Inadimplência cresce em todo o país

Por PEDRO AUGUSTO
Especial para o blog

De acordo com o último levantamento do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em junho deste ano o número de CPFs inadimplentes no país esteve 4,39% maior ante o mesmo período de 2013. Em relação a Pernambuco, o saldo final foi ainda mais negativo. Segundo o órgão, no mesmo intervalo o volume de inadimplência no Estado cresceu 5,45%. No âmbito local, até o fechamento desta nota, a CDL de Caruaru só contava com o número referente ao mês de maio.

Mas, segundo o seu gerente operacional Zezinho Borba, a tendência é de que haja pouca variação de um mês para o outro. “Acreditamos que se houver alguma mudança referente a junho ela será irrisória, já que, na contramão dos índices nacionais, em Caruaru não observamos crescimento, mas sim queda no número de inadimplentes de 0,9%. Ou seja, parece que até agora o consumidor local não tem sentido tanto os efeitos provocados pela instabilidade financeira do Brasil”.

Se o quantitativo de consumidores inadimplentes aumentou no último mês de junho, o número de dívidas em atraso também seguiu o mesmo caminho no país. Os dados do SPC apontaram que neste intervalo o volume de débitos cresceu 5% em relação a 2013. Assim como foi observado no primeiro aspecto, Pernambuco também contraiu resultado mais preocupante em comparação à média nacional.

Segundo a avaliação do órgão, sua margem de dívidas em atraso ultrapassou a casa dos 7%. “Só esclarecendo que esse percentual se refere somente ao número de débitos não pagos pelos consumidores e não pelo Estado em si”, complementou Borba. Se servir como alento para os pernambucanos, não só o seu Estado, mas também os demais apresentaram alta nos dois aspectos.

Dia dos Pais: CNDL e SPC Brasil projetam o pior resultado dos últimos cinco anos

Os comerciantes brasileiros estão pouco otimistas quanto ao resultado das vendas do Dia dos Pais, comemorado no dia 11 de agosto, e aguardam um crescimento tímido de 1% sobre as vendas do ano passado.

Nos anos anteriores, as expansões foram de 3,78% (2013), 4,75% (2012); 6,86% (2011) e 10% (2010), de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). O resultado leva em conta as vendas parceladas realizadas na semana que antecede o Dia dos Pais, entre 3 e 10 de agosto.

Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, a retração das vendas a prazo está sendo sentida pelos varejistas brasileiros, que no primeiro semestre de 2014, amargaram desacelerações em todas as datas comemorativas.

Comemorado no segundo domingo do mês de agosto, o Dia dos Pais tradicionalmente movimenta os setores de vestuário, calçados, eletrônicos, bebidas e perfumaria.