Artigo: A coerência indonésia e as incoerências brasileiras

Por Tiê Felix

Num período de crise moral como se vive no Brasil a morte do brasileiro na Indonésia somente realça as questões candentes da ética nacional. Apesar de tudo o que lhe aconteceu naquele país extremamente rigoroso e da iminência de ser morto pela justiça, o brasileiro insistiu em oferecer um churrasco ao chefe da prisão num ato amistoso daqueles bastante comuns numa cultura do “deixa pra lá”.

É a história  um traficante profissional que passou anos e anos fazendo rotas de distribuição de drogas pela Europa e pela Ásia, achando que todos os lugares do mundo são iguais ao Brasil e pensando, provavelmente, que  bastaria uma conversinha qualquer para resolver seus problemas jurídicos.

Assim também fazem os nossos políticos. acham que basta apenas fazer uma cara de santo e de boa praça para que sua culpabilidade seja instaurada. Há quem até mesmo pense que são de fato inocentes. Em alguns lugares do mundo é inadmissível desfazer-se da lei; é ela que sustenta as relações sociais e a confiança nos negócios realizados em sociedade. Numa sociedade  em que a lei apenas é uma representação,  as relações sociais de modo algum nem sequer se aproximam do ideal proposto pela lei.

Pode-se questionar a pena capital e a ausência de recursos na Indonésia, mas não podemos aqui pensar que nossa democracia é eficiente, porque simplesmente os prisioneiros sabem que mesmo praticando qualquer crime hão de sair, assim como sabem  que possuem recursos “infinitos” para não sofrerem os efeitos da lei e de sua ilegalidade. O que lá na Indonésia parece excessivo aqui legitima a democracia ao avesso – os crimes simplesmente dificilmente são punidos de fato no Brasil, mas são punidos efetivamente na Indonésia.

Não se deve defender um moralismo excessivo, assim como não podemos considerar inaceitáveis o exercício da lei.

Tiê Felix é professor.

Artigo: O reúso da água no Brasil e no Mundo

Por Diogo Taranto 

Quando falamos em gestão de recursos hídricos no mundo, regiões áridas e semi-áridas, como o Oriente Médio, e regiões desérticas dos EUA (Califórnia, Arizona, Colorado e Nevada), já realizam em larga escala práticas de reúso e reaproveitamento de água. As reais necessidades destes locais fizeram com que essas ações se tornassem imprescindíveis.

O resultado é que as iniciativas acabaram servindo de exemplo e se alastrando por países com políticas de recursos hídricos voltadas para o futuro e a preservação de suas fontes para abastecimento, como Austrália, Japão, Itália, Grécia e Portugal.

No Brasil, apesar da aparente abundância de recursos hídricos, o reúso deágua também vem conquistando espaço, principalmente nos grandes centros urbanos, nos quais a escassez representa altos investimentos e custos operacionais para captação e adução de águas a grandes distâncias. A atual crise hídrica brasileira ainda levou usuários e empresas a rever suas estratégias, com o objetivo de buscar alternativas de captação, tratamento e reciclagem, até então pouco explorados pela maioria dos usuários.

Contudo, o reúso em aplicações, como irrigação, refrigeração, lavagem de pisos e descargas de vasos sanitários, torna-se uma alternativa sustentável, ambientalmente correta e viável economicamente, já que os volumes utilizados pelas concessionárias públicas ou privadas são reduzidos drasticamente nos pontos de medição e cobrança.

Um exemplo de projeto implantado, que trouxe significativas reduções de custos, é o realizado no Rio de Janeiro. Uma água de concessionária no município carioca pode custar até R$32,00 o metro cúbico, e um sistema de reúso fornece o mesmo recurso, para determinadas aplicações, a um custo até50% menor.

Outra ação que demanda menos investimentos, mas que também traz ótimos resultados, é o reaproveitamento da água de um determinado processo industrial ou doméstico em processos que não exigem elevado grau de qualidade. As águas utilizadas em indústrias siderúrgicas do interior de São Paulo, com foco em limpeza e resfriamento de peças semi-acabadas, por exemplo, são drenadas, acondicionadas e, posteriormente, utilizadas em um fim menos nobre, como a lavagem de pisos e resfriamento de escórias.

O fato é que existem alternativas e tecnologias já consolidadas, que alinhadas àcriatividade e responsabilidade ambiental estão cada vez mais presentes na cultura da população de todo o mundo. No Brasil, o desafio é fazer com que os padrões específicos de uso destes recursos renováveis sejam efetivamente estabelecidos e os projetos já pensados e amplamente discutidos sejam colocados cada vez mais em prática.

Artigo: Líder – Coach ou mentor?

Por Dolores Affonso

Na atualidade, empresas competem globalmente por mercados, parceiros de negócios e até por colaboradores. Não basta mais ter um produto de qualidade ou uma campanha de marketing bem feita, é preciso pessoas certas nos lugares certos. O capital humano passou a ser o maior ativo de qualquer organização, e muitas pessoas me perguntam qual o principal diferencial que estas pessoas precisam ter.

Bom, pessoas precisam gostar de pessoas, lidar com pessoas e estarem prontas para esta nova realidade. Mas como as empresas podem obter as pessoas certas, ter colaboradores proativos, criativos e que gerem resultados?

Claro que gostar do que faz, ser remunerado de maneira justa e trabalhar num ambiente amigável faz diferença, e muita! Mas, além disso, é preciso aquele algo a mais, admiração pela organização, interesse pelas pessoas e consciência de suas responsabilidades. A equação parece complexa, mas é simples: pessoas capacitadas e satisfeitas = melhores resultados.

Estudos revelam que 80% das pessoas se demitem de seus líderes e não das empresas. Percebe-se, então, a importância do líder na gestão de pessoas, redução do turn-over, influência e satisfação dos colaboradores e, consequentemente, nos resultados organizacionais.

Empresas de sucesso precisam de lideranças efetivas! Para isso, é fundamental uma liderança diferenciada. E aí reside o maior problema das organizações: Lideranças efetivas! A maioria dos líderes ainda não se tornou um líder de fato. Normalmente, são líderes de direito, ou seja, são chefes, foram promovidos, estão numa posição de liderança, mas não sabem liderar.

E muitas organizações me perguntam como podem tornar seus líderes, líderes efetivos. Bom, isso não é fácil, claro, pois pessoas são únicas e não há uma receita de bolo para isso.

Com esta onda de termos e modismos, empreendedores, líderes e liderados se perguntam se o líder deve ser coach ou mentor. Eu acredito que os dois! Sim! Pense: Coach, segundo o IBC (Instituto Brasileiro de Coaching) é aquele que desenvolve capacidades e habilidades num processo de mudança através do desenvolvimento de competências pessoais, emocionais, comportamentais etc.

Neste processo, o coach, ou melhor, o líder coach, ajuda seus liderados a compreenderem-se melhor, a definirem seus objetivos, repensarem ou redescobrirem seus sonhos, a encontrarem seu espaço, a entenderem e aproveitarem seu potencial, habilidades, competências e a superarem suas limitações.

Já o mentor, orienta, acompanha, ensina desde competências e habilidades para as funções, melhores práticas e outros detalhes da função, das atividades e da organização, até a situações sobre sua carreira, posicionamento, formação. Muitas vezes, apoia em momentos difíceis e serve como exemplo e inspiração.

A grande diferença entre mentoring e coaching é que no coaching, o coach ajuda seu coachee a se descobrir, indicando reflexões, exercícios e pesquisas internas e externas para auxiliar no seu processo de autoconhecimento e mudança. Já o mentor, ajuda seu mentorado indicando possíveis caminhos, ensinando “o caminho das pedras”.

Pense comigo: um líder deve ser capaz de realizar estes dois papéis em momentos específicos com seus liderados, não acha?

Organizações, transformem seus líderes e vejam seus resultados se transformarem! Pensem na fórmula: Liderança Efetiva = Gente Satisfeita = Clientes Satisfeitos = Resultados Extraordinários!

Líder, torne-se coach e mentor e transforme as pessoas ao seu redor, ao mesmo tempo em que transforma a si mesmo, sua carreira e a sua vida para melhor!

Dolores Affonso é coach, palestrante, consultora, designer instrucional, professora e idealizadora do Congresso de Acessibilidade (www.congressodeacessibilidade.com ).

Coluna: Meio milhão de zeros

Por Menelau Júnior

O ministério da Educação (MEC) divulgou na última terça-feira o resultado individual dos alunos no Enem 2014. Em relação a 2013, as médias caíram 1%, percentual insignificante. Mas duas áreas chamaram a atenção: Matemática, com queda de 7%, e Redação, com queda nas notas de quase 10%.

Mesmo com queda, as notas de Matemática são as maiores. Não porque os alunos saibam mais – muito pelo contrário –, mas porque o cálculo adotado pelo Enem considera uma “média” de 500 pontos para quem acerta apenas 13 questões em Matemática (de 45 possíveis). Esse “desvio” acaba gerando médias mais altas. Nessa área, um aluno chega a tirar 700 pontos acertando aproximadamente 27 questões. Em Códigos e Linguagens (Português e Literatura), esses mesmos 700 pontos só seriam obtidos com aproximadamente 36 acertos.

Mas é em Redação que se evidencia todo o desastre da educação brasileira. Dos quase 6 milhões e duzendos mil candidatos, 529 mil receberam nota zero na produção do texto. Mais de mei milhão. E mais de 55% não conseguiram sequer a nota 500. Um vexame. Notas acima de 700 pontos foram de apenas 8,5% dos candidatos. Somente 2,5% superaram a barreira dos 800; 0,5% chegaram aos 900; e apenas 0,004% (250 alunos) tiraram a nota máxima.

Os porquês desse desastre na redação são muitos, mas o principal é óbvio: FALTA DE LEITURA. O estudante brasileiro lê pouco e, por isso, pensa pouco, reflete pouco, argumenta pouco. Uma boa nota em Redação não se dá apenas pela ortografia ou pela concordância. É preciso analisar o tema, refletir, argumentar de forma ampla e coerente. E nada disso se consegue com pouca leitura, com poucos debates, com pouca informação.

O ministro da Educação tentou explicar os quase 530 mil zeros com a justificativa de que o tema de 2014 (Publicidade Infantil) era mais difícil que o de 2013 (Lei Seca). Não convence. Os zeros vieram, principalmente, pela fuga ao tema. O que isso significa? Que milhares de estudantes foram incapazes de saber o que se queria. Leram e não entenderam.

Se quisermos jovens críticos, com capacidade de análise e percepção de mundo, precisaremos estimular a leitura, os debates, as discussões. Os professores de redação podemos ensinar técnicas, discutir assuntos, orientar para a estrutura de um texto, propor bons temas. Mas não podemos suprir uma cabecinha adolescente da criticidade necessária se não houver leitura.

Somos o que lemos. Sem leitura, não somos nada. E somos: um zero em Redação.

Menelau Júnior é professor

Opinião: Os dois maiores colégios de Caruaru estão de parabéns

Por Eduardo Barbosa

Após o anuncio do ranking das escolas do Enem, divulgado em dezembro último, foi possível perceber e identificar o grande trabalho que vem sendo desenvolvido por essas duas grandes instituições de ensino. O ranking, que está disponível no site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), mostra informações do aproveitamento das escolas, com as notas por área do conhecimento, da redação, e também a nota geral do colégio. O Diocesano e Colégio Atual Caruaru ficaram entre as 35 melhores escolas de Pernambuco, entre as 547 listadas na planilha do Inep.

Os dois colégios em destaque ficaram em posições à frente de outras escolas de referência no Estado, como os Colégios Madre de Deus (37º), Salesiano (39º), Motivo (40º), DOM (41º), Americano Batista (42º) e ainda, de colégios como Santa Emília, Lubienska e Dourado. É a Capital do Agreste cada vez mais se preparando para o futuro, que chega mais exigente, e formando os jovens com mais excelência para o mercado de trabalho e para a vida.

Segundo o novo Diretor de Ensino do Colégio Atual Caruaru, contratado para dinamizar e aperfeiçoar essas necessidades do futuro, Eduardo Barbosa (chamado carinhosamente pelos professores e alunos por João Grandão), as instituições de ensino que quiserem proporcionar aos jovens maiores e melhores condições de sucesso terão grandes desafios. Entre eles, ter uma equipe de professores cada vez mais capacitados, com uma formação contínua, a elaboração de novos instrumentos de avaliação que privilegiem as competências e habilidades, o acompanhamento dos alunos através de planos de estudos individualizados e boletim mais detalhado no rendimento por áreas do conhecimento, o trabalho em parceria com materiais didáticos de referência nacional e que proporcionem uma maior rapidez na atualização dos conteúdos e a aplicação do maior número de simulados seguindo a modelagem Enem e com questões inéditas. Essas são só algumas das ações que precisam ser implantadas.

“A escola que não se estabelecer como um grande centro de aprendizagem e tiver isso determinado em todos os seus processos, desde o plano de ensino até a reavaliação dos instrumentos de aprendizagem, passando pelo acompanhamento e orientação pedagógica de excelência, não poderá oferecer aos estudantes o que eles realmente precisam”, completa Eduardo Barbosa.

Artigo: Quando um ranking é maior que a ética

Por Eduardo Barbosa

É comum ver escolas com turmas especiais para alunos, digamos, mais avançados e com uma possibilidade maior de rendimento. Uma instituição bem colocada é ideal para chamar atenção dos pais que querem dar uma educação decente para os filhos. O problema é quando essa necessidade de atrair novos “clientes” é maior do que a ética na educação.

Em tudo existe ética. Trabalho, amor, convivência e na educação não seria diferente. Para você, existe ética em separar os chamados alunos top’s em uma falsa unidade de ensino para alcançar um nível elevado no ranking do ENEM? Meio confuso isso. Algumas escolas da região metropolitana do Recife, apesar de serem consideradas grandes referências em ensino, possuem apenas uma unidade escolar. Porém, para a montagem dessa classificação, os gestores criam uma unidade fictícia da escola e alcança um lugar maior no final.

Ora, uma escola onde apenas alunos diferenciados estudam e todos eles são “treinados” para tirar notas altas, a disputa por um lugar maior na colocação acaba sendo injusta. A divisão, além de não ser ética, é motivo de chacota entre clientes – sim, clientes, já que isso não passa de uma jogada de marketing para atrair mais dinheiro. Novamente surge o questionamento: quando um ranking é maior que a ética?

Isso é apenas um exemplo básico que acontece no Recife, mas o problema é muito maior, é nacional. As explicações – para não chamar de desculpas – são as mais estranhas. Uma delas, de uma escola do Rio de Janeiro, é de que as turmas especiais são feitas de alunos que vieram de escolas de programas de apoio. O que chamou atenção foi a falta de necessidade dessa separação elitista.

É comum a prática de divisão de turmas especiais no 3º ano, mas subiu a cabeça o fato de conseguir chamar atenção dos pais e da mídia na hora de divulgar essas colocações. Além disso, existe o problema do investimento. Se meu filho não faz parte dessa turma especial e eu pago o mesmo que os pais de um aluno de turma diferenciada, por que o meu filho não pode ter a mesma atenção? Aulas especialmente programadas para um primeiro lugar no curso de medicina do vestibular, testes e acompanhamento psicológico com um “q” a mais de atenção. Tudo isso pesa. No final das contas, a ética ficou esquecida no ensino fundamental.

Opinião: Política e religião não se discutem

Por Tiê Felix

Depois de uma semana conturbada neste início de ano uma reflexão política e religiosa é necessária frente ao que fomos telespectadores. Quando dizem que política e religião não se discutem a verdade não está longe de tal caso. O problema não é que a religião e a política realmente não se discutem, mas que as pessoas que estão envolvidas nestes temas não permitem discussão. Esse é o problema.

Os atentados ao Charlie Hebdo revelam aquilo que todo mundo já sabe: a religião tende a ser radical quando confrontada com seus opostos, com aquilo que a nega.Isso não se aplica tão somente ao Islão, mas a todas as manifestações dogmáticas. Lendo o livro de Karen Armstrong “Em nome de Deus” sobre o fundamentalismo judaico, cristão e Islão pude perceber que a necessidade de legitimidade por parte de um dogmatismo exige algumas vezes o recurso à violência. A não aceitação das transformações sociais e do consequente relativismo que se apresenta faz com que alguns grupos resolvam manifestar seu apreço à ideia absoluta de forma radical. Assemelha-se a desrazão de alguém que age violentamente porque não possui outro recurso senão a agressão. Essa é a verdade a respeito não só do Islão quanto de qualquer outra manifestação dogmática.

Por outro lado, vê-se claramente a intenção de construir uma imagem midiática do Oriente, transformando as múltiplas manifestações e produções de sentido daqueles povos resumindo-os a meros radicais. O que não é verdade. E agora remeto ao livro “orientalismo” de Edward Said onde ele mostra que o Oriente não é nada mais que um discurso constituído pelo Ocidente, desde longa data. Confirmo a veracidade deste fato por ter visto com muita frequência a oposição ocidente/oriente na boca dos jornalistas e intelectuais na mídia. Esse modo de ver sempre remete a uma suposta superioridade dos ocidentais frente a suposta “ignorância” dos orientais, o que é terminantemente falso.

Ainda levando em consideração o radicalismo como expressão vê-se o surgimento ocasional da extrema-direita na França promovendo sua afirmação como o partido que poderá resolver os problemas do radicalismo islâmico, trazendo ao debate a ideia de que se paga a violência com a mesma moeda. A extrema-direita manifesta sua ignorância inicialmente pelo fato de querer a todo custo o poder no uso de palavras desnecessárias do Le Pen pai: “Eu não sou Charlie Hebdo”. Tal modo de pensar apenas revela que o conflito deve ser continuado senão não haverá oposição.

No Brasil o problema se manifesta na cegueira Petista que não consegue entender que o dogmatismo de qualquer espécie é simplesmente danoso, e só isso!

Tiê Felix é professor.

Artigo: Por que eu não consigo emagrecer? Descubra a verdade!

Por Vinícius Possebon

Eu sempre ouço as pessoas me fazerem a clássica pergunta: “Por que eu não consigo emagrecer?”. O fato é que a resposta é tão simples que, muitas vezes, não enxergamos, mas eu sei por que você não está conseguindo emagrecer e vou te dizer a verdade nua e crua neste artigo.

Você pode já ter tentado de tudo: dietas de nutricionistas e da moda, personal trainers, horas de academia, sistemas eficazes para emagrecer, mas não conseguiu chegar lá.
Por que isso? Por que para algumas pessoas emagrecer parece ser algo tão fácil? Essa pergunta é feita para mim todos os dias também e, sempre que eu me deparo com isso, lembro de uma frase do grande Roberto Shinyashiki: “Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é ter alguém que acredite nele”.

E, agora, eu pergunto para você: quem tem que acreditar no sonho que você tem de conquistar um corpo e uma saúde invejáveis? A única pessoa que precisa acreditar é você mesmo!

Você acredita que consegue emagrecer?
Talvez, ao se olhar no espelho e pensar um pouco sobre os seus hábitos de vida, você acredita que emagrecer é algo tão distante da sua realidade que, de fato, pode ser tão difícil quanto ganhar na loteria.

Emagrecer, para quem não tem um estilo de vida mais saudável, pode ser uma tarefa mais árdua, mas se tanta gente chega lá, por que você também não pode? Você já parou para pensar como o Michael Phelps se tornou o maior medalhista olímpico? Bom, ele até podia ter o melhor treinador, mas esse profissional não faria tudo por ele, era necessário vontade por parte do atleta. O Michael Schumacher, da mesma forma, tinha o melhor carro, mas tudo dependia apenas dele, da sua vontade.

Você acha mesmo que esses dois atletas, antes de uma competição importante, chegaram no espelho e disseram: “Eu duvido que eu vou ser campeão” ? E você, o que diz para si quando decide que é hora de mudar de vida e emagrecer?
Eu desenvolvi um sistema de treinamento pensando exatamente nas pessoas que não têm tempo para ficar na academia, nem disposição para encarar aquelas dietas que fazem passar fome.

É um treino, simples, rápido, eficaz e que mostra resultados rápidos. Os depoimentos que recebo quase todos os dias confirmam isso. Porém, o interessante é que, mesmo assim, chegam mensagens de pessoas pelas redes sociais dizendo “eu duvido que você consiga me fazer emagrecer”.

Olha, na verdade, se você pensa isso, mesmo quando vê outras pessoas obtendo resultados fantásticos, realmente eu também duvido que eu vá conseguir te ajudar a emagrecer. E sabe por quê? Simplesmente porque você programou sua mente para duvidar de si e eu não posso fazer nada. Quem precisa acreditar não sou eu, nem ninguém, é só você.

Eu garanto que você pode ir longe, assim como os grandes atletas que citei acima. Coloque coisas positivas na sua mente e tenho certeza que você atingirá seus objetivos.
Duvida que isso seja possível? Então comece a mudança hoje mesmo! Acredite em si a partir de agora, programe sua mente, faça mudanças significativas na sua alimentação, treine com vontade e você verá como os resultados começarão a aparecer.
Bons treinos, forte abraço e até a próxima!

Vinícius Possebon é personal trainer, palestrante e criador do Sistema de Emagrecimento Queima de 48 Horas. Facebook: https://www.facebook.com/queimade48horas .

Coluna: Dica de férias

Por Menelau Júnior

Muita gente postando nas redes sociais frases com o substantivo “férias”. É uma história de “Chegou as férias”, “Férias, sua linda, quero lhe usar” e por aí vai. E sempre existem aqueles que postam fotos no litoral, no maior clima de “ostentação”.

Vamos por partes: FÉRIAS É NOME QUE, NO SENTIDO DE DESCANSO, DEVE SER EMPREGADO SEMPRE NO PLURAL. Isso significa que toda a concordância deve ser feita no plural. Assim, devemos dizer “As férias”, “minhas férias estão maravilhosas” e “Chegaram as férias”. Além, claro, do infame “Férias, suas lindas, eu quero usá-las”.

No caso da palavra “OSTENTAÇÃO”, é bom lembrar que ela vem do verbo “tentar”. Nesse caso, recebe o prefixo “ob-”, que se transforma em “os-” diante da letra “t”, e tem sentido de “intensidade”. “Ostentar” é uma espécie de “tentação” intensificada.

E nas férias, claro, sempre há muitas confraternizações. A palavra que mais vi no Facebook nos últimos dias foi “confra”. Todos sabemos que é uma redução de “confraternização”. A questão é: pode isso?

O processo de reduzir uma palavra até onde ela pode ser compreendida (“abreviação”) não é novidade na língua. Hoje em dia, quase ninguém fala “fotografia”: falamos “foto”. “Motoclicleta” deu lugar a “moto”. “Rolezinho” virou “rolê”. “Odontologia” é “odonto”, “fisioterapia” é “físio” e por aí vai.

Portanto, não há nada de esquisito na forma “confra” no lugar de “confraternização”. Obviamente, a palavra deve ficar restrita a ambientes linguísticos informais, como é o caso das redes sociais. No convite de uma empresa, por exemplo, “confra” não seria nada conveniente.

A propósito, para quem está acima do peso como eu, as “confras” de fim de ano e de férias são um pesadelo.

Menelau Júnior é professor de português

Artigo: Feliz ano novo ou feliz novo ano

Por Erik Penna

“Atrás de cada linha de chegada existe uma linha de partida.” (Madre Teresa de Calcutá)
Sábio é o homem que inventou o calendário, algo fantástico. Hoje, nós sabemos que se passaram milhares de anos até que se chegasse à invenção do ano, do mês, da semana, do dia, da hora, do minuto e do segundo, tal como é usado hoje.
Já reparou que, no final do ano, é comum encontrar pessoas esgotadas, cansadas da vida e sentindo o peso de um ano inteiro nas costas? É corriqueiro, no dia 31 de dezembro, ver pessoas reclamando da vida.

E o calendário é mágico, pois também é comum encontrar no dia seguinte diversas dessas pessoas felizes, animadas, cheias de sonhos, energia e disposição para o ano que começa. Foi só virar a folhinha do calendário e começar um novo ano para termos a oportunidade de fazer de novo, diferente e concluir projetos que não saíram do papel no ano anterior.

Se, durante o ano que passou algum sonho não se concretizou, se você sofreu perdas ou derrotas, procure encará-las como as podas das árvores, que sofrem ao serem cortadas, mas que fazem disso um impulso que as faz crescer ainda mais belas, fortes e resistentes.

Ao iniciar um ano novo, temos uma nova chance. Mais do que apenas começar um novo ano, tente fazer deste um ano novo, com novas perspectivas. Planeje-se, aprimore-se e tenha mais iniciativa, mas não se esqueça da “acabativa”, pois começar é fácil, mas o importante mesmo é terminar com assertividade. Determine-se a vencer e, para isso, lembre-se que será fundamental a sua nova atitude.

Inicie a partir de agora um novo ano, dê a partida para uma grande virada, não deixe para amanhã, faça o que precisa ser feito imediatamente. Prepare-se para tempos de esforços e dificuldades, mas também de vitórias, conquistas, realizações, ricas bênçãos e muita prosperidade.

Feliz ano novo, ou melhor, um feliz novo ano, que começa a partir de agora em sua vida. Um 2015 brilhante e realizador para você!

Erik Penna é especialista em vendas, consultor, palestrante e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender” e “Motivação Nota 10”. Site: www.erikpenna.com.br