Paulo Maluf é internado em hospital particular em Brasília após passar mal na Papuda

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Congresso em Foco

O deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP) foi internado, na madrugada desta quarta-feira (28), em um hospital particular de Brasília. Em nota, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido por Kakay, informou que o congressista sofreu complicações em seu quadro de saúde e deverá ficar internado por pelo menos três dias.

O advogado de Maluf também ressaltou que o quadro de saúde do parlamentar é grave, com “permanente risco de óbito”. O Hospital Ortopédico e Medicina Especializada (Home) confirmou a internação do deputado. No entanto, não deu detalhes sobre seu estado de saúde, por não ter sido autorizado pela família.

O parlamentar cumpre pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde 22 de dezembro, após ter sido condenado por corrupção pelo STF. Desde então, os advogados de Maluf acumulam sucessivas negativas da Justiça para que ele cumpra sua pena em regime domiciliar.

Essa semana, a defesa ingressou com novo apelo ao STF sob a justificativa de que ele “corre o risco de ficar cego”. No pedido, a defesa anexou um relatório oftalmológico que “aponta a possibilidade de perda total da visão do único olho funcional” do parlamentar, caso não seja feito o necessário tratamento que, de acordo com eles, Maluf “não tem à sua disposição”.

O relatório aponta ainda que ele perdeu a visão do olho direito em abril de 2017. No caso do olho esquerdo, “apresenta também degeneração macular e pode rapidamente desencadear quadro irreversível com perda da visão do seu olho único”.

Além disso, a defesa ressalta argumentos já usados em pedidos anteriores como a idade de Maluf, que atualmente está com 86 anos, além de suas complicações de saúde como os problemas cardíacos, o câncer de próstata, o diabetes e a hérnia de disco. Os advogados também alegam que não houve trânsito em julgado no caso da condenação de Maluf, ainda havendo um recurso para ser analisado.

Leia a nota do advogado de Maluf na íntegra:

“O Dr Paulo Maluf teve uma complicação séria no seu quadro de saúde esta madrugada e foi internado as pressas no hospital HOME perto da meia-noite. A informação é que terá que ficar sob observação por pelo menos 3 dias. A defesa não obteve ainda maiores detalhes e também se preserva o direito de respeitar a dor e a preocupação da família, que não quer maior exposição. Como é do conhecimento de todos o quadro de saúde do Dr Paulo é grave ,com constante e diário comprometimento , inclusive com permanente risco de óbito. O que cabia a defesa técnica foi feito, agora são os médicos que estarão responsáveis pela saúde. Kakay”

“Bolsonaro não vai se esvair do nada”, avalia diretor do Instituto Ipsos

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Congresso em Foco

Líder nas pesquisas de intenção de voto em que o ex-presidente Lula é excluído da disputa, cenário mais provável devido à condenação em segunda instância, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) é um concorrente a ser levado a sério pelos demais candidatos, a despeito de suas inúmeras controvérsias, adverte o diretor do terceiro maior grupo de pesquisas do mundo, o francês Ipsos. Responsável pelo setor de Public Affairs (assuntos públicos) do instituto francês no Brasil, Danilo Cersosimo explica que, além de elevados índices de intenção de voto, Bolsonaro acumula percentual considerável na avaliação de sua imagem. Seu nível de aprovação varia entre 20% e 24%.

Para Danilo, a intenção de votos, somada à aprovação da imagem, demonstra que Bolsonaro tem uma base consistentes e não será desidratado facilmente ao longo da campanha, mesmo dispondo de menos tempo de rádio e TV e de recursos que boa parte de seus adversários em outubro. “Ele já tem base, não é apenas um fenômeno que vai se esvair do nada. Do ponto de vista da corrida eleitoral, é preciso saber como esse jogo vai acontecer, muito provavelmente sem Lula”, diz o diretor da Ipsos em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.

Danilo considera que, mesmo tendo quase 30 anos de mandatos na Câmara, Bolsonaro projeta para parte do eleitorado o sentimento “antipolítico” e tende a ser o grande beneficiário se nomes que poderiam ocupar esse espaço, como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa e o apresentador de TV Luciano Huck, ficarem de fora da disputa.

“A desidratação do nome do Bolsonaro pode favorecer alguém com esse perfil. A tal desidratação de Bolsonaro pode ocorrer se vier um nome desse perfil. Os debates serão decisivos para ele. Vai depender de quem serão os interlocutores, isso vai ser fundamental para tomada de decisão durante a campanha, que é relativamente curta pela importância que tem.”

Na entrevista abaixo, o diretor da Ipsos também aposta que o PT ficará fora do segundo turno da eleição, devido à fragilidade dos cotados para substituírem Lula caso se confirme o indeferimento de sua candidatura, casos do ex-prefeito paulistano Fernando Haddad e do ex-governador baiano Jaques Wagner. Para Danilo Cersosimo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é um nome que tem todas as condições de chegar à rodada final de votação com grandes chances de vitória. “Se for Alckmin, é muito grande a chance pela força partidária do PSDB, ainda que internamente continue em fragmentação. Hoje vejo mais força no PSDB do que no PT para chegar ao segundo turno. Um segundo turno entre ambos é quase impossível”, considera.
Desde novembro do ano passado, a Ipsos desenvolve com o jornal O Estado de S. Paulo o Barômetro, levantamento que mede a popularidade das principais figuras públicas do país. A iniciativa ouve mensalmente cerca de 1.200 pessoas em 72 municípios e faz parte do Pulso Brasil, pesquisa da Ipsos que monitora a opinião pública sobre política, economia, consumo e questões sociais.

Congresso em Foco – Que características o senhor antevê para a eleição presidencial? O que deve haver de diferença em relação à eleição passada?
Danilo Cersosimo – Parece-me que vamos de novo presenciar essa crescente onda dos últimos anos de absenteísmo, de votos nulos e brancos no país. Isso se dá muito pela falta de identificação da população com as lideranças que aí estão. Existe um vácuo de liderança, que não foi preenchido. Não creio que teremos o efeito do novo na política. O discurso do gestor, do novo, como foi o efeito Doria, muito possivelmente não se replicará no Brasil. Existe uma carência por lideranças, um sentimento de antipolítica que não será preenchido por esse perfil que o Doria, em algum momento, sugeriu ocupar. Por outro lado, existe um flanco para um outsider no perfil antipolítica, mas “à la Bolsonaro”, tanto que ele está aí. Ele tem entre 14% e 15% de votos em pesquisas espontâneas. No nosso monitoramento do Barômetro ele tem tido constante aprovação de imagem, de 20% a 24%. Se, por um lado, aprovação de imagem não significa conversão de voto, quando a gente olha os dados do Bolsonaro e os dados eleitorais eles são relativamente consistentes.

Bolsonaro têm fôlego para ir adiante?
Tem imagem consistente num núcleo de eleitores e consegue entre 14% e 15% de intenções de voto. Ele já tem base, não é apenas um fenômeno que vai se esvair do nada. Do ponto de vista da corrida eleitoral, é preciso saber como esse jogo vai acontecer, muito provavelmente sem Lula – suas chances de concorrer são quase inexistentes – e pensando nos nomes mais prováveis pelo PT, como Fernando Haddad e Jaques Wagner… Por outro lado, em 2016, o PT se enfraqueceu demais, por conta do que estava por vir com a Lava Jato e o impeachment da Dilma. Perdeu muitas prefeituras, perdeu musculatura. Conseguirá Lula fazer sucessor mesmo estando inelegível ou encarcerado? Acredito que não, por causa da força que o PT deixou de ter como máquina política. Está longe dos grandes centros de poder.

O que muda sem Lula?
Com Lula, ele certamente iria para o segundo turno com chance considerável de ser eleito. Sem Lula o cenário muda muito. Nesse cenário abre-se possibilidade enorme para nomes vindos de fora. Mas nomes vindos de fora com discurso de gestão perderam um pouco a força. Abre-se espaço para um outsider como Luciano Huck e Bolsonaro pela necessidade de liderança mais carismática. É preciso pensar quais são as carências da população, desemprego, violência e corrupção, como cada um desses nomes vai ocupar esses territórios. Corrupção resvala em outra esfera que é de administrar bem o recurso público. Teria espaço para o discurso do bom administrador, mas ninguém parece querer ocupá-lo.

Quais serão os grandes temas desta eleição?
Pela ordem, desemprego, segurança pública, corrupção e boa gestão dos recursos públicos. Corrupção até mais que boa gestão, especialmente em classes mais altas. As classes sociais mais baixas, com situação de emprego mais fragilizado, demandam muito mais soluções em relação a emprego. Emprego e saúde sempre são os principais itens da agenda. Seriam no atual contexto de crise econômica, de cinco anos de economia ruim, mais de 12 milhões de desempregados, isso só está mais forte em 2018 do que em 2010 e 2014. Quando olhamos para questões do plano econômico, em todos os países, as pessoas entendem as questões do campo econômico como inflação e emprego. Há um ano e meio a inflação era item muito presente nas demandas da sociedade. Hoje não é vista mais como grande problema a ser resolvido. Desemprego continua a ser. Era pior há um ano, mas continua como principal problema a ser resolvido, acima das demais questões.

Que erro será fatal para um candidato à Presidência em 2018?
Uma campanha deveria ser conduzida de maneira construtiva e propositiva. Mas isso quase nunca ocorre. Um erro estratégico será não se colocar no lugar do brasileiro. Candidatos terão de falar a língua do brasileiro para serem compreendidos. As vezes a ideia é muito boa, mas se ela não for bem transmitida, não terá sucesso. Ainda que tenha perdido eleições, Lula sempre foi um fenômeno por saber criar laço com o povo, especialmente quando o brasileiro está mais vulnerável. Não dá pra tratar de grandes questões num país fragilizado de maneira distante. Principalmente emprego e violência. Pegando ambas como exemplo, elas precisam de solução em curto, médio e longo prazo. Grande deficiência que temos no Brasil hoje é tratarmos só de curto prazo. Isso não vai mudar, mas seria erro fatal. O Brasil tem problemas a serem resolvidos hoje. Isso precisa ser comunicado de maneira calorosa, se colocando no lugar do brasileiro que está sofrendo há anos. Em 2013, quando estouraram as manifestações, ficou clara a percepção de que o brasileiro paga muito imposto e o dinheiro não é utilizado e escoa pelos ralos da corrupção. É preciso ter sensibilidade para tratar dessas questões. Todo nome da política é visto com um pé atrás. Quem não estiver envolvido em escândalos tem credibilidade maior para tratar de coisas delicadas.

A disparidade de recursos e tempo de TV será decisiva nesta eleição?
É um grande desafio. Certamente será um problema. Candidatos com maior tempo de TV, como Alckmin, mesmo não tendo até aqui desempenho positivo, isso pode mudar favoravelmente pra ele. A questão que fica é qual será o papel da internet e das redes sociais para balançar esse cenário. Num país em que a internet não tem a força que a gente imagina, talvez não resolva tudo. Isso pode mudar um pouco o cenário eleitoral. A gente vê, não só no Brasil, esse exército de seguidores, mas boa parte é bots. Vamos ter resposta de influência da internet este ano. Não vejo a internet ainda no Brasil com capacidade de influenciar uma campanha a ponto de eleger um candidato. Bolsonaro talvez seja o maior exemplo de bom uso de estratégica de comunicação na internet. Ficou bem mais conhecido pela internet. Ele sabe que precisa ultrapassar essa fronteira. Não se ganha eleição no país sem o voto das classes mais baixas, do interior do país. Existe massa alijada desse debate da internet. Pode ser que nos próximos anos que isso cresça. O corpo a corpo, o líder político local nas pequenas e médias cidades ainda conta muito pra encorpar uma campanha. A internet não vai eleger ninguém.

MDB, PT e PSDB ficarão com mais recursos e tempo de TV, tem estrutura nos municípios e estados. Bolsonaro e Marina são grandes perdedores nesse cenário?
Nesse sentido sim. Marina muito mais porque não tem a força de comunicação do Bolsonaro. Vai ser muito interessante olhar como será uma campanha se Luciano Huck e Joaquim Barbosa concorrerem. A depender da sigla, enfrentariam mesmos problemas de Marina, mas são figuras de muito alcance. Isso é um problema, mas é um problema maior porque nos últimos quatro anos não foi construída nenhuma alternativa nesse sentido. Tivemos quatro anos para que alternativas fossem construídas. Isso não aconteceu. O fato concreto é que temos uma eleição que tende a ser pulverizada, com serie de nomes concorrendo, mas que no final das contas, cm essas regras, nem todos terão igualdade de alcance. Olhar pra trás e ver o tempo perdido é penoso.

O eleitor se cansou da polarização PT e PDSB?
Ela tenderia a se repetir num cenário com Lula. Por não haver possivelmente esse cenário essa polarização vai ser certamente impactada. Não vejo o PT indo para o segundo turno nem despontando candidato forte com condição de de polarizar. Quando olho para o PDSDB, de novo sinalizando fragmentação interna, vejo chances de um candidato no segundo turno. Se for Alckmin, é muito grande pela força partidária do PSDB, ainda que internamente continue em fragmentação. Hoje vejo mais força no PSDB do que no PT para chegar ao segundo turno. Um segundo turno entre ambos é quase impossível.

Quais as chances de Ciro ser o antagonista de Alckmin?
Baseado no que a gente tem de dados sobre aprovação de imagem, acredito que Ciro tenha teto não muito alto, sem grandes chances de segundo turno. Fatos novos e arranjos podem surgir. Mas baseado no próprio histórico, no que temos de dados, acho pouco provável que ele desponte como alguém que vá para o segundo turno. A segunda vaga está bem aberta. Quando a gente olha para o cenário eleitoral, Bolsonaro é colocado no segundo turno porque tem, de maneira consistente, seus 14% ou 15% em pesquisa de intenção de voto espontânea. Hoje Bolsonaro aparece indo para o segundo turno. Hoje a segunda vaga é teoricamente do PSDB se vier com candidato forte. A incógnita é: qual será a força de um nome vindo de fora, como Joaquim Barbosa e Luciano Huck? Amoêdo é um nome de fora, mas não é conhecido, não é percebido assim. Esse perfil gestor perdeu um pouco força. Existe flanco para uma celebridade… Como esse tabuleiro vai mudar se Joaquim Barbosa ou Huck entrar na briga? Acredito que ambos têm muito potencial eleitoral para crescer, com base em dados de pesquisa. Se estiverem no jogo, esse cenário muda, pode mudar inclusive para o próprio Bolsonaro. A desidratação do nome do Bolsonaro pode favorecer alguém com esse perfil. A tal desidratação de Bolsonaro pode ocorrer se vier um nome desse perfil. Os debates serão decisivos para ele. Vai depender de quem serão os interlocutores, isso vai ser fundamental para tomada de decisão durante a campanha, que é relativamente curta pela importância que tem.

Confiança do comércio atinge maior índice desde abril de 2014: 114,5 pontos

Agência Brasil

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 2,1% de fevereiro para março e atingiu 114,5 pontos em uma escala de zero a 200. Esse é o maior patamar do indicador desde abril de 2014.

O resultado ocorre, principalmente, por conta da melhora de 4,5% na avaliação das condições atuais pelos comerciantes, apesar de ainda situar-se na zona negativa. Apesar disso, o subindice das condições atuais ficou em 92,9 pontos, ainda em uma zona negativa (abaixo de 100 pontos).

As expectativas dos comerciantes no curto prazo são as maiores desde dezembro de 2013, já que, com um aumento de 1%, chegaram ao patamar de 155,6 pontos.

O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio teve leve aumento mensal de 0,8%, com destaque para o aumento da intenção de contratação de funcionários (1,4%).

Variação anual

Na comparação com março de 2017, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio acusou aumento de 14,6% em razão da alta de 36,2% nas condições atuais, de 5,4% nas expectativas e de 13,2% nas intenções de investimento.

Segundo a CNC, a avaliação mais positiva dos varejistas deve-se à recuperação do comércio, que se baseia principalmente no consumo, aliada à manutenção do cenário favorável de inflação e melhores condições de crédito.

Para a Confederação Nacional do Comércio, o processo de recuperação, mesmo lento, do emprego e da renda tende a impulsionar ainda mais a confiança dos empresários.

Temer diz que ataque à caravana de Lula é “uma pena” e cria “clima de instabilidade”

Folhapress

O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (28) ser “uma pena” que ônibus da caravana do ex-presidente Lula pelo sul do país tenham sido atingidos por tiros na noite de terça-feira (27).

“É uma pena que tenha acontecido isso, porque vai criando um clima de instabilidade no país, de falta de pacificação, que é indispensável no presente momento”, disse Temer em entrevista à rádio Bandnews de Vitória, no Espírito Santo.

O ataque à comitiva de Lula aconteceu na cidade de Quedas do Iguaçu, no Paraná. Um dos veículos, que era ocupado por jornalistas, teve duas perfurações na lataria. Ninguém se feriu.

“Devo dizer também, que na verdade, essa onda de violência não foi pregada talvez por aqueles que tomaram essa providência, talvez tenha sido, tenha começado lá atrás. E a história de uns contra outros realmente cria essa dificuldade que gera atritos dessa natureza”, afirmou.

Ainda na entrevista, o presidente comentou as declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, de que sua família vem sofrendo ameaças.

Relator da Lava Jato no STF, o magistrado fez os comentários durante entrevista ao programa de Roberto D’Avila, na GloboNews. O presidente disse que os relatos mostram “um clima muito ruim”.

“Ainda ontem eu falava com o nosso ministro da Segurança, o Raul Jungmann, que estava preocupado com o dia 4, dia do julgamento da matéria relativa ao ex-presidente Lula. E claro que aqui estamos todos tomando todas as providências para que não haja conflito, mas é preocupante”, comentou.

O STF retoma no dia 4 de abril o julgamento de um pedido de habeas corpus preventivo apresentado pela defesa de Lula para evitar a prisão do ex-presidente, já condenado na Lava Jato.

No Recife, Meirelles diz que quer ser candidato para retribuir conquistas

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Folhape

Em palestra nesta quarta-feira (28) sobre economia na Lide Pernambuco, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD) disse que vai conversar com o presidente Michel Temer (MDB) neste fim de semana para discutir uma eventual candidatura. Eles querem chegar a um entendimento sobre quem será o candidato, se ele ou Temer. Caso a cabeça de chapa fique com o emedebista, Meirelles é cotado para ser o vice e deve, inclusive se filiar ao MDB.

“O importante é que o Brasil tenha condições de fazer boas escolhas”, falou, em referência à postulação dele ou de Temer. De acordo com o ex-gestor, o martelo ainda não foi batido porque uma candidatura envolve questões partidárias e eleitorais. “Tem que ter partido grande, ter tempo de televisão, condições para se candidatar. Estamos conversando com diversos partidos e analisando pesquisas qualitativas”, destacou.

O desejo de ser presidente veio porque, segundo o ex-ministro, ele está em um momento em que chegou ao ponto máximo no setor privado – foi presidente de organização global – e achou que estava na hora de voltar ao Brasil e começar a retribuir um pouco as conquistas.

Perguntado sobre o que fará para melhorar a Educação, caso seja eleito presidente. Meirelles disse que a reforma feita por Temer no ano passado foi um primeiro passo importante, mas que é necessário ter mais equidade e eficiência no ensino público ao aumentar o investimento, treinamento e qualificação. “Estudei minha vida toda na área pública. Estudei no ginásio pernambucano, fiz faculdade pública e pós em universidade pública. Acho que a Educação tem que passar por essa questão ideológica de equidade e eficiência”, acrescentou.

Muito elogiado pelos empresários que participaram do debate da Lide, Meirelles pediu que eles pressionem os congressistas a aprovar a privatização da Eletrobras. Segundo o ex-gestor, caso a proposta não passe, será um problema para o governo do presidente Michel Temer e pais. A declaração foi dada após ele ser questionado sobre o que achava da privatização da Petrobras. Meireles respondeu que no momento a prioridade é desestabilizar o setor elétrico.

Meirelles fez uma defesa da privatização ao mostrar, por meio de gráficos, uma queda nos investimentos nos últimos anos. Ele comparou ao que aconteceu com o setor de telefonia, que voltou a crescer após a privatização. O ex-ministro falou ainda sobre o crescimento do PIB, diminuiu das taxas de juros e reforma trabalhista.

Flávio Rocha filia-se ao PRB para concorrer à presidência da República

O empresário Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, assinou na manhã desta terça-feira, 27/03, em Brasília, a sua filiação ao PRB para concorrer à presidência da República pelo partido. Em reunião com a bancada do PRB, no Congresso Nacional, na manhã de terça-feira 27, Rocha afirmou aos deputados que sua filiação vem para somar e foi aplaudido em meio a um clima de euforia. “Quero ser um instrumento do partido. O meu propósito é agregar. Uma candidatura presidencial não teria nenhum sentido se não fosse com esse propósito. A mudança passa pelo parlamento, pelo congresso”, disse o empresário. Na semana passada, Rocha assumiu a sua intenção de se candidatar à presidência da República.

A reunião com a bancada do PRB foi comandada pelo presidente do partido, Marcos Pereira. Rocha assegurou que a filiação à legenda vai muito além do objetivo de cumprir o rito de filiação partidária, até 7 de abril, para os concorrentes ao Planalto. “Não há dilema entre a prioridade parlamentar ou a prioridade nos palácios. Nós estamos começando uma imensa sinergia. A minha vinda soma e reforça esta prioridade”, disse Rocha aos deputados, minutos antes de assinar a sua ficha de filiação.

Ao lado de Pereira, o dono da Riachuelo dedicou parte de seu discurso ao presidente do partido. “Em outubro do ano passado, Marcos parece que já estava enxergando uma hipótese totalmente remota e fora das minhas cogitações”, comentou. “Na época eu estava completamente envolvido com as questões empresariais.” Mais recentemente, Flávio Rocha encontrou-se novamente com Pereira, após o lançamento do movimento liberal Brasil 200, liderado por ele. As conversas sobre uma eventual candidatura à presidência e a filiação foram retomadas.

Agora como pré-candidato filiado ao PRB, Flavio Rocha segue com agenda pelo país, com visitas já previstas a mais de 20 Estados.

André Ferreira propõe criação de selo que premia a educação inclusiva

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O deputado estadual André Ferreira (PSC) apresentou na Assembleia Legislativa de Pernambuco um Projeto de Lei que vai premiar as escolas da rede privada que executarem ações voltadas para atender crianças com necessidades especiais. A proposta cria o selo Escola Amiga da Educação Inclusiva, que será conferido às instituições de ensino que adotarem medidas para a implantação do sistema educacional inclusivo de pessoas com deficiência.

A ideia é que a criação do selo estimule as escolas, entre outras coisas, a elaborar currículos e adotar técnicas, recursos educativos e de organização específicos para atender às necessidades de estudantes com deficiência.

“Com o projeto, nós procuramos incentivar as escolas a promoverem ações de real integração e inclusão para alunos com necessidades especiais”, destacou André Ferreira. O parlamentar destaca, ainda, que no ambiente escolar, incluir vai muito além do simples fato de aceitar o aluno na instituição, que é o que prevê a Lei Brasileira de Acessibilidade.

“É preciso que o estudante se sinta parte real do ambiente, que ele se sinta aceito e confortável e, também, que os demais alunos sejam bem orientados sobre as diferenças e a importância de respeita-las”, complementa.

Entre os pontos da matéria estão a contratação de profissionais com formação adequada para atendimento especializado e a utilização e distribuição de recursos educacionais voltados à acessibilidade, tais como materiais didáticos e paradidáticos em Braille, áudio e Língua Brasileira de Sinais, entre outros, também fazem parte das atribuições para que a instituição obtenha o Selo.

Um exemplo da educação inclusiva ocorre na rede municipal de ensino de Jaboatão dos Guararapes. Desde o ano passado, a gestão municipal lançou projeto pioneiro no País que possibilitou a uma criança com dificuldade de locomoção a estudar em casa.

Primeiro atendido pelo programa, André Luiz Cavalcanti, 8 anos, não podia sair de casa ou usar as mãos para escrever por estar em tratamento de saúde e passou a ter aula por meio de um equipamento montado em sua casa, no Conjunto Marcos Freire, e na Escola Municipal José Rodovalho, localizada em Piedade.

O sistema permite que o aluno visualize, seja visto e participe da aula como se estivesse dentro da sala.

ATRIBUIÇÕES

O projeto de André Ferreira, que já tramita nas comissões da Alepe, também define atribuições para o Executivo estadual. Pela proposta, caberá ao Governo definir o modelo do selo e indicar as escolas habilitadas a recebê-lo.

Ainda de acordo com o PL, as instituições contempladas poderão utilizar o Selo por um prazo de dois anos, na “divulgação de atividades e eventos escolares ou nas veiculações publicitárias que promovam seu nome”.

A proposta abrange apenas as escolas da rede privada pelo fato de a inclusão na educação já fazer parte das atribuição do Estado.

Jungmann diz que tiros contra caravana de Lula são inaceitáveis

Agência Estado

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, classificou nesta terça-feira, 27, como “inaceitável” o ataque a tiros aos ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no interior do Paraná. Dois veículos foram atingidos por disparos de arma de fogo, mas ninguém se feriu.

“É absolutamente inaceitável que aconteça, parta de quem partir. Isso não é convivência democrática. Isso não pode acontecer, e se acontecer é preciso identificar os responsáveis porque não pode se repetir dentro do regime democrático”, disse o ministro.

Jungmann também condenou confrontos entre militantes petistas e anti-lulistas. Jornalistas foram agredidos no trajeto por seguranças do ex-presidente. “Não podemos admitir confrontos e é preciso ter respeito.”

O ministro afirmou que a Polícia Federal não irá investigar o caso porque o crime não foi federal e cabe às autoridades estaduais atuar. “Caberá à investigação estabelecer se foi ou não (um atentado político)”, disse.

Jungmann iria conversar ainda nesta terça-feira com a Secretaria de Segurança do governo Beto Richa (PSDB), para pedir “atenção redobrada” para o caso. “Eu pedi que existam cuidados adicionais e falo sempre com a própria PRF”, disse o ministro. Antes, ele se reuniu com parlamentares da bancada do PT.

Temer assina medida provisória que destina R$ 1,2 bilhão para intervenção no Rio

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O presidente Michel Temer assinou nesta terça-feira (27) medida provisória que destina R$ 1,2 bilhão para as ações de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. A medida deve ser publicada na edição de amanhã do Diário Oficial da União.

No Twitter, o presidente informou que assinou a medida provisória e registrou que “vamos vencer essa batalha contra o crime organizado”. O valor previsto inicialmente pelo governo era R$ 1 bilhão.

No último dia 21, Temer confirmou a liberação do recurso para a intervenção federal e disse que, se necessário, seriam destinadas mais verbas para as ações no Rio de Janeiro.

A intervenção foi anunciada por Temer em fevereiro e, ao assinar o decreto, o presidente disse que se trata de uma “medida extrema”, mas necessária para combater o crime organizado. A previsão é que a medida dure até o dia 31 de dezembro deste ano.

O comandante militar do Leste, General Walter Braga Netto, foi nomeado por Temer interventor para a área de segurança pública no Rio de Janeiro. A intervenção federal transfere o comando das forças de segurança pública do estado, incluindo o sistema prisional, para Braga Netto.

Paixão de Cristo encantou o público na Estação Ferroviária de Caruaru

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A noite desta segunda-feira (26) foi de emoção na Estação Ferroviária de Caruaru com a encenação do espetáculo da Paixão de Cristo produzida pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do município. Em cena, mais de 80 crianças e adolescentes, com idades entre seis e 14 anos, interpretaram os últimos passos da vida de Cristo para uma plateia que lotou a antiga plataforma de embarque.

Para o secretário da pasta, Fernando Silva, o ato representou a culminância do trabalho realizado pela assistência social do município. “É o fortalecimento de uma ação permanente desenvolvida pela nossa secretaria, em possibilitar que crianças, adolescentes, seus familiares e os cerca de 30 profissionais envolvidos, possam ter a oportunidade de exercitar a capacidade de representação nesse período tão importante que é a Semana Santa. Além disso, é uma ação importante do ponto de vista do desenvolvimento artístico-cultural das crianças que estão matriculadas nas escolas da nossa cidade”, ressaltou o secretário.

A estrutura que contou com iluminação especial, som, e seis cenários para a encenação, encantou quem estava na plateia. “A Paixão de Cristo, por si só, já motiva a gente a saber mais da história da crucificação de Jesus sobre nossas vidas, e a Prefeitura trouxe belamente essa interpretação. Vi aqui muitas famílias que vieram para assistir, e puderam ver um espetáculo que há algum muito tempo não se via mais, cheiro de clareza, beleza e com um significado essencial para qualquer cristão”, declarou o funcionário público Edilton Macedo.

O evento aconteceu de forma gratuita no vão da Estação Ferroviária e envolveu cerca de 100 pessoas na produção e encenação. A produção teve direção assinada por William Smith e coordenação artística de Rodrigo Martins. O evento foi realizado pela Prefeitura de Caruaru, através da SDSDH, com o apoio da Fundação de Cultura e Turismo.