Agropecuária deve crescer 10,74% no Brasil

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Da Folhape

A produção do setor agropecuário deve crescer 10,74% este ano, gerando um incremento de mais de R$ 30 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) do País, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Banco Central e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo “Perspectivas para a Agropecuária, safra 2017/2018” foi apresentado ontem e mostrou as projeções para produtos como algodão, arroz, feijão, carnes, milho, soja e lácteos.

As análises feitas pelos técnicos do Conab observam o cenário interno e externo, a demanda, preços e condições de oferta, além dos aspectos tecnológicos, econômicos e produtivos. A conclusão da pesquisa é que a agropecuária deve se manter como um dos motores da economia brasileira, seguindo a tendência de recuperação na participação do PIB.

Na próxima safra agrícola, a soja se manterá como o produto que apresenta a maior rentabilidade ao produtor e maior influência no mercado. O arroz deve apresentar aquecimento nas cotações do segundo semestre deste ano e em março de 2018. A previsão para o feijão é de recuperação da produção e do consumo.

O leite e seus derivados devem ter um crescimento de 20,5 % na produção até 2026. As carnes, onde o Brasil é o principal produtor e exportador do mundo, vão apresentar uma redução de custos de produção, oferecendo ao produtor uma oportunidade de se organizar em relação aos insumos. Para o presidente da Conab, Marcelo Bezerra, “as perspectivas vão auxiliar o produtor a ter uma ferramenta de auxílio na tomada de decisão do que plantar e quanto plantar na safra”, acrescenta ele.

ARTIGO — Contribuição sindical facultativa e possível pluralidade sindical na Reforma Trabalhista

Por Paulo Sergio João

Quando anunciado Projeto de Lei da Reforma Trabalhista houve manifestação de todos os lados, ora de apoio, ora de rejeição total. Depois de sancionada a Lei nº 13.467/17, ainda se ouvia o clamor dos indignados, mas a lei está posta e com alterações profundas no modelo trabalhista de relação de emprego, relações coletivas de trabalho e processo trabalhista transformando o eixo do Direito do Trabalho de estrutura exclusivamente protecionista para maior concentração na responsabilidade contratual e no princípio da boa-fé.

Na relação de direito sindical, o artigo 545 da CLT, em sua nova redação trouxe a extinção da contribuição sindical compulsória, fonte de sustentação econômica da estrutura sindical, patronal e profissional (“Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados” g.n.). Os artigos 578, 579 e 582 da CLT anunciam a partir de novembro, quando vigente a lei, o caráter facultativo das contribuições sindicais patronal e profissional.

A contribuição sindical sempre foi o elemento essencial de identificação da representação sindical e ter a chamada “carta sindical” outorgada pelo Ministro do Trabalho era, antes de tudo, aquisição de garantias econômicas em função da categoria representada. Agora, desde 1988, nada disso prevalece e a revogação do controle do Estado em questões sindicais foi fundamental. As disputas ocorridas entre diferentes agrupamentos sempre demonstram que a capacidade jurídica de estar em juízo ou de celebrar convenções e acordos coletivos esteve vinculada à contribuição sindical: o importante não era a legitimidade mas o caráter oficial da representação acumulado com o direito à cobrança da contribuição sindical. Novos tempos virão e a reconstrução jurídica é desafiadora para todos.

O efeito mais próximo e previsível da ausência de obrigatoriedade é de que a contribuição sindical perderia o vínculo jurídico que legitima a organização sindical em sua personalidade sindical que passaria a fundamentar-se na capacidade de adesão do grupo de interessados. Assim sendo, poderia fragilizar o interesse do controle administrativo da unicidade sindical pelo Ministério do Trabalho. Em palavras outras, o exercício do direito à liberdade sindical na formação de associação profissional ou sindical (art. 8º da CF) adquiriria força natural e espontânea e a entidade estaria legitimada pelo número de associados e não mais por efeito de ato administrativo do poder executivo. O poder de negociar não passaria pela condição de que a entidade sindical que tem capacidade negocial é aquela para quem o Ministério do Trabalho reconhece o direito de cobrança de custeio forçado.

O Judiciário Trabalhista também deixaria de decidir sobre representatividade e enquadramento sindical porque, neste cenário, não haverá mais interesse de agir em ações dessa natureza e, portanto, a adesão espontânea e livre dos interessados é que passaria a definir a capacidade negocial. Dirão alguns que estamos agredindo a garantia da unicidade sindical da Constituição Federal. Entretanto, o que está em conta não é o aspecto formal de representação, mas a efetividade de grupos reconhecidos de forma legítima. Ademais, a participação obrigatória de sindicatos em negociação coletiva parece não impor o modelo de sindicato, bastando sua capacidade negocial vinculada diretamente aos interessados aderentes.

De outro lado, é inegável que o caráter facultativo da contribuição sindical produz rompimento enorme com o modelo anterior em que os sindicatos possuíam a receita certa. A aplicação da nova lei trouxe preocupação aos sindicatos que devem enfrentar dificuldades naturais para sustentação de sua estrutura de assistência aos associados (e não a todos que contribuíam para o sindicato) e manter sua condição sindical.

Necessariamente, os sindicatos atuais serão compelidos ao movimento de aproximação com a categoria por meio da valorização da representação e da representatividade, saindo do imobilismo beneficiado pelo modelo intervencionista e protetor do Estado. Entretanto, a contribuição sindical facultativa pode levar à criação de novos sindicatos inclusive com outras formas e campo de atuação e não exclusivamente em categoria como praticado atualmente.

Veja 4 dicas para se destacar no mercado de tecnologia

momento de entrada no mercado de trabalho ou de recolocação gera, muitas vezes, dúvidas na cabeça dos profissionais. Atualmente o mercado de tecnologia está bastante aquecido, com muitas oportunidades para as mais diversas áreas. Por isso, quem aposta neste setor deve estar atento a alguns pontos cruciais para chamar a atenção das empresas, pois pode ser um bom momento para encontrar aquela vaga que tanto sonhou.

“Estar sempre se atualizando, buscando uma melhor capacitação e mostrar para o mercado o que sabe fazer com projetos práticos são pontos importantes para conseguir uma vaga de tecnologia”, defende Carlos Souza, diretor-geral da Udacity para América Latina. A Udacity, conhecida como a Universidade do Vale do Silício, desenvolve cursos junto com grandes empresas como Google, Facebook e Amazon, visando capacitar o profissional com habilidades que o mercado de trabalho precisa.

O campo de tecnologia é muito amplo e tem crescido bastante. As diferenças entre os tipos de organização precisam ser consideradas durante o processo de busca por uma oportunidade profissional: grandes empresas ou startups; ambientes tradicionais ou inovadores; times de tecnologia generalistas ou especialistas; cada uma requer uma especificidade profissional. A partir da experiência com diferentes empresas, o diretor-geral da Udacity para América Latina listou algumas dicas para ajudar os profissionais de tecnologia:

1) Graduação em tecnologia, certificações ou portfólio de projetos?

Transformar conhecimento em prática é o maior desafio. Algumas empresas podem exigir uma graduação, outras certificados específicos. No entanto, entre todas, o que é mais importante no fim é aquilo que o profissional sabe fazer na prática.

Por isso, disponibilizar um portfólio online com os projetos desenvolvidos permite que a empresa veja o que você sabe fazer. O mais importante é saber destacar desafios que já realizou ou resultados que trouxe.

“O portfólio é a melhor maneira de evidenciar sua capacidade e potencial ao empregador”, explica Souza. O portfólio pode ser disponibilizado em um site pessoal, blog ou LinkedIn e, principalmente, no GitHub.

2) Participe ativamente de comunidades
Participar de um grupo de trabalho, comunidades de desenvolvedores e ‘Meetups’, além de ajudar a manter o profissional sempre atualizado em sua área de atuação, também facilita conhecer outros desenvolvedores e se conectar com diferentes oportunidades profissionais.

“Aqueles que além de participarem dos eventos das comunidades, também auxiliam a organizá-los e promovem este ecossistema, são os que mais conseguem aproveitar as oportunidades profissionais que existem nestas iniciativas”, explica Carlos.

Além disso, hoje em dia muitas empresas olham as redes sociais antes de contratar. O profissional de tecnologia deve estar em comunidades do LinkedIn, Slack e Facebook; e também no StackOverflow. Outra dica de Souza é responder perguntas no Quora, pois mostra expertise no assunto.

3) Inglês é importante?

Com certeza! O idioma dominante e padrão no mundo da tecnologia é o inglês. Saber ler e escrever em inglês é primordial, explica Souza. “Plataformas, principalmente documentação de linguagens, bibliotecas, frameworks quando envolve desenvolvimento de software tudo isso exige conhecimento da língua inglesa”, afirma.

Em um segundo momento, “para interação em comunidades internacionais, seja de desenvolvedores de software ou profissionais de marketing, ou para trabalho remoto em empresas estrangeiras, é importante também aprender a conversar em inglês”, complementa.

4) Fique de olho nas melhores vagas

Algumas vagas podem ser encontradas nos meios mais tradicionais como LinkedIn e Love Mondays. Para encontrar vagas em empresas estrangeiras com atuação no Brasil ou trabalho remoto, existe o Glassdoor. Para atuar em startups brasiliras, vale olhar no site de cada organização – 99jobs, VivaReal, Movile, Loggi, entre outras – ou buscar em sites como Geekhunter e Contratado.me.

Além disso, outra maneira é observar onde as empresas buscam profissionais, toda vez que abrem novas vagas “A Udacity, por exemplo, tem parcerias de contratação com quase 30 empresas no Brasil. Todas elas têm acesso exclusivo aos currículos dos alunos e os alunos têm maior visibilidade para essas empresas”, avalia Souza.

Icom está selecionando pacientes em diversas áreas da Odontologia

Sempre pensando no atendimento à população, o Icom (Instituto de Capacitação em Odontologia Moderna) está selecionando pacientes nas diversas especialidades da Odontologia nos diversos cursos em andamento. São eles: implante dentário, enxetos ósseos, cirurgia bucal (dentes inclusos, frenectomias, remoção de cistos), endodontia (canal), prótese dentária (fixa e removível), prótese sobre implante, botox, preenchimento com ácido hialurônico (maçã do rosto, rinomodelação), bichectomia e lipo da papada.

O atendimento à população nos cursos de pós-graduação é realizada com a participação dos alunos já formados, com supervisão dos professores renomados, proporcionando, assim, os procedimentos com bons resultados.

Inicialmente os pacientes devem participar da seleção da triagem para avaliação clínica e solicitação de exames de acordo com seu caso, por exemplo: radiografias, exames hematológicos, modelos de gesso e tomografias, nesse caso para os pacientes selecionados para implantes dentários.

O Icom (Instituto de Capacitação em Odontologia Moderna) é destinado para cursos de excelência em nível de aperfeiçoamento e especialização nas diversas especialidades da Odontologia. A instituição conta com salas de aula, clínicas odontológicas, laboratório para práticas e recepção para os pacientes. Como vários cursos lá são promovidos, os pacientes que são atendidos têm o custo apenas dos materiais, ficando, assim, acessível para toda comunidade. O Icom está localizado na Av. Marcionilo Francisco, 80 – Universitário. Contato: atendimentoicom@hotmail.com – 81 3719-0776 / 9.9625—2695.

Feijoada no Difusora

O Espaço Difusora será palco para a feijoada em benefício da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, localizada no Boa Vista II, em Caruaru. A festa está agendada para o dia 1º de outubro, a partir das 12h, tendo como atrações Barthô e Banda. Padre Janailton Alves, que está à frente do evento, avisa que os ingressos já estão sendo vendidos na própria paróquia, no valor de R$ 15, e o público concorrerá a prêmios, a exemplo de uma TV led 32’. Saiba mais no 3722-9711 ou 99965-7878.

Última semana de inscrições para o programa de trainee da cervejaria Ambev

As inscrições para o Programa de Trainee da cervejaria Ambev vão até a próxima sexta-feira, dia 15. Os interessados podem se candidatar pelo site www.queroserambev.com.br. No mesmo canal há dicas de como se preparar para o processo seletivo.

Para fazer parte desse time, a companhia busca jovens autênticos, criativos e que queiram crescer junto com a cervejaria. “Trabalhamos em um ambiente informal, nossos funcionários têm autonomia para tomar decisões e tocar seus projetos. Por isso, procuramos profissionais com espírito empreendedor e que entendem a cervejaria como seu próprio negócio”, diz Fabíola Overrath, diretora de Desenvolvimento de Gente da Ambev.

Um dos principais diferenciais do programa é que os aprovados já ingressam na companhia como funcionários contratados. O salário inicial é de R$6.100 e não há um número limitado de vagas.

Cultura Ambev
A Ambev é reconhecida por sua cultura meritocrática e pelas oportunidades de crescimento dentro de casa. Reflexo disso é que a empresa está mais uma vez entre as Empresas dos Sonhos dos Jovens, pesquisa da Cia de Talentos: 62% dos entrevistados escolheram a cervejaria justamente pela perspectiva de desenvolvimento interno.

Trainee 360º
O Programa de Trainee da Ambev permite que os selecionados conheçam a empresa em 360°, passando por todas as áreas da cervejaria. O treinamento tem duração de dez meses.

Nos primeiros quatro meses, os selecionados passam por cervejarias e centros de distribuição com o objetivo de adquirir uma visão macro do negócio.

Por um mês e meio atuam em áreas corporativas e centros de excelência, para entender a parte estratégica da empresa. Depois de passar por todos esses setores, os jovens profissionais escolhem áreas de interesse, onde são alocados e preparados para assumir uma posição de liderança.

Inscrições e processo seletivo
As inscrições para o programa de trainee 2018 da Ambev começam no dia 29 de julho e vão até 15 de setembro por meio do site www.queroserambev.com.br. Podem se candidatar jovens de todo o Brasil com até dois anos de formados ou que tenham previsão de formatura para o final de 2017. Após o período de inscrições, são realizadas provas online de perfil, inglês e raciocínio lógico.

Em seguida, os candidatos fazem a etapa de Business Case, na qual realizam a análise de um case online. Depois desta etapa, acontecem entrevistas presenciais por todo o país. Posteriormente há a realização de um painel de negócios, quando os jovens desenvolvem um case em equipe. Na parte final do processo seletivo acontecem entrevistas em grupo com os vice-presidentes e o presidente da Ambev.

Entre os critérios analisados ao longo da seleção estão: habilidade para gerenciamento de pessoas e negociação, criatividade, capacidade de liderança e visão empreendedora. Inglês fluente e disponibilidade para viagens e mudanças de cidade, estado ou país são atributos importantes. Experiências extracurriculares, como trabalho voluntário e participação e liderança de entidades estudantis são requisitos desejáveis.

Podem se inscrever alunos e recém-formados de todas as áreas do conhecimento, não há restrição de cursos.

Conheça 15 franquias que faturaram acima da média no 2º Tri

Conheça 15 franquias que faturaram acima da média no 2º Tri: A ABF apontou que o crescimento de 6,8%, porém, algumas redes superaram esse índice graças a estratégias de sucesso

O setor de franquias no Brasil registrou um crescimento nominal de 6,8% no 2º trimestre deste ano, no comparativo com mesmo período em ano anterior. O faturamento de abril a junho passou de R$ 35,180 bilhões para R$ 37,565 bilhões. Os dados integram a Pesquisa Trimestral de Desempenho do Franchising divulgada na semana passada pela ABF – Associação Brasileira de Franchising.

Entretanto, algumas redes de franquias acumularam resultados ainda mais positivos nesse período. Confira a seguir 15 exemplos de ações e estratégias de sucesso adotadas por algumas franqueadoras:

1 – Instituto Gourmet

O Instituto Gourmet que foi criado para inovar o mercado gastronômico e está no mercado desde 2014. Trata-se de uma escola de culinária que une a praticidade da cozinha dedicada à arte de cozinhar. Destinada aos interessados em ingressar profissionalmente na área gastronômica e para aqueles que fazem da cozinha um momento de descontração e hobby, a rede tem como diferencial formar profissionais com cursos de qualidade à preços acessíveis.A rede entrou para o franchising este ano e já conta com 10 unidades. Segundo Robson Fejoli, diretor do Instituto, com a inauguração de novas unidades o crescimento da rede chega a aproximadamente 249%. “Nosso objetivo é trabalhar a marca, torna- lá mais conhecida no mercado de culinária, gastronomia e franquias para assim conquistar novos franqueados”. Uma nova unidade da marca custa a partir de R$250 mil de investimento inicial.

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2 – Lojas Viggo

A rede Lojas Viggo, especializada em acessórios e calçados masculinos oriunda do Nordeste, acaba de fechar o semestre com o saldo positivo. Segundo o diretor de marketing e expansão da empresa, Diogo Oliveira, foram 35 mil itens vendidos no período, número 10% superior em comparação com 2016. O aumento do volume foi responsável por elevar, consequentemente, o faturamento do período em 14%, sendo que junho foi o mês de maior venda, registrando 15% de crescimento e sendo, só ele, responsável por 23% do faturamento do período.

“Os resultados deve-se ao nosso investimento em gestão comercial, bem como no investimento para alteração da arquitetura da loja, atualização do sistema CRM, marketing digital e promoções no PDV”, aponta o executivo. Desta forma, a expectativa da empresa é fechar 2017 com faturamento superior em 15% em relação ao ano anterior, quando faturou R$ 10,5 milhões.

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3 – Tia Sô Minidelícias

A rede de franquias Tia Sô Minidelícias, do setor de alimentação, cresceu no primeiro semestre deste ano 23,5%, em comparação com o mesmo período do ano passado – sendo que só no 2º trimestre cresceu 7,2%. “Investimos mais de R$ 80 mil na compra de máquina que produz salgados, bandejas de armazenagem, ralador industrial e bancada para preparo dos recheios. Mas não bastava aumentar a produção, precisávamos também de pessoas qualificadas. Contratamos quatro novos funcionários e hoje produzimos 500 mil unidades por dia”, explica a CEO da rede, Solange Belentani. A expansão da marca é outro destaque deste primeiro semestre do ano. A rede inaugurou 8 novas unidades este ano e outras 6 estão previstas até novembro. No plano de expansão, a rede visa fixar sua marca no estado do Paraná. A rede de franquias possui atualmente cerca de 42 unidades em funcionamento e requer um investimento médio de R$ 75 mil.

4 – Sterna Café

A Sterna Café apresentou crescimento financeiro de 16% no 2º trimestre de 2017, comparado ao mesmo período do ano anterior. A marca, atualmente com 11 unidades, tem um plano de expansão agressivo e quer chegar a 20 unidades até o final de 2017.

De acordo com Deiverson Migliatti, franqueador da rede, o crescimento superior da média se deve a ações pontuais com foco na satisfação do cliente. “Entre as ações adotadas para alcançar essa expansão saudável, está o investimento em marketing local, treinamento de equipe em todos os aspectos, busca continua pelos melhores produtos e monitoramento da experiência do cliente em nossas unidades, visando a satisfação do mesmo”, aponta.

O investimento total para novas franquias é de R$ 224.100 para o modelo loja e R$ 99.700 para o quiosque.

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5 – Next Academy

A rede oferece treinamento esportivo para atletas, plataforma de suporte educacional com aulas fora do currículo escolar tradicional, curso de inglês online e capacitação para bolsas de estudo nos Estados Unidos de até 100% em universidades.

No 2º trimestre a marca teve um crescimento de 11,57% em faturamento e 17,65% em número de franquias. “Focamos nossa estratégia no digital e na nossa força comercial. Tanto no crescimento das unidades quanto no interesse de novos franqueados. E utilizamos as técnicas mais usadas nas maiores empresas americanas, em especial do Vale do Silício nos EUA. Além de uma franqueadora, com foco no futebol e educação, estamos nos especializando cada vez no mundo da tecnologia”, esclarece Bruno Pessoa, sócio da empresa. Com isso, o investimento inicial para novos franqueados é a partir de 150mil.

6 – Arena Baby

A Arena Baby, rede de brechó infantil no mercado desde 2015, tem como princípio ensinar pais sobre o consumo consciente de roupas e itens de bebês e crianças. Para isso, a rede reinventou o brechó vendendo produtos novos e seminovos, além de implantar o conceito de que o cliente leva produtos que a criança já não usa mais e gera créditos que vale como dinheiro, para a compra de outras mercadorias.

Dessa forma inovadora, a empresa surpreendeu o mercado e fatura em média R$ 2 milhões e 200 mil por ano com suas três unidades. E assim, no 2º trimestre atingiu um faturamento 30% superior. O investimento inicial para novos franqueados é de R$ 250 mil.

7 – Academia Washington Franchising

A rede é uma escola de inglês com mais de 50 anos no mercado que, com quase 70 unidades distribuídas em todo território nacional, cresceu cerca de 31% no 2º trimestre. “Implementamos um programa especial de captação de alunos nas unidades, chamado Mais Matrículas, que planeja e orienta ações comerciais dos franqueados. Além disso, inauguramos sete novas unidades no início de 2017”, Siddhartha Costa, CEO da rede.

O investimento para abrir uma franquia da Academia Washington Franchising fica entre R$ 54 mil e R$ 110 mil, dependendo do tamanho da cidade onde a franquia será aberta.

8 – Oh My Dog!

Fundada em 2012, a Oh My Dog!, rede de franchising especializada em hot dogs, cresceu 25% em número de lojas no 2º trimestre de 2017, totalizando 8 unidades. Para esse resultado, a rede decidiu que era o momento de uma expansão nacional e ir além da região Nordeste.

“Para essa fase da expansão foi necessário reestruturar o fornecimento e a cadeia de suply e assim ficamos preparados para todas as outras lojas que surgiram. Nosso crescimento foi bem orgânico e natural. Aproveitamos a baixa dos juros para iniciar a nova fase de expansão, trouxemos novidades no cardápio e nossos executivos foram apresentar a empresa, cardápio e operação em shoppings”, conta Jorge Kubrusly, sócio fundador da Oh My Dog!

Além disso, a marca investiu em equipe e no relacionamento com candidatos e franqueados, visando conhecer os hábitos de consumo de cada região. A empresa planeja finalizar o ano com 30 lojas, que requerem investimento inicial de R$95mil.

9 – MChicken

MChicken está no mercado desde 2015 na cidade de Marilia e em 2016 iniciou seu processo de expansão. Hoje tem possui 16 franquias espalhadas em quatro estados (São Paulo, Minas, Goiás e Santa Catarina) e pretendem chegar a 50 unidades até o final do ano. O investimento total é entre R$180 e R$250 mil.

Segundo Erika do Val, da franqueadora, a venda de franquias foi um sucesso pois obteve um retorno excelente com isso, o crescimento atingiu 66% no faturamento no 2°trimestre. “Estamos muito felizes, superando todas as expectativas. Nossas ações no Marketing são através das redes sociais”, esclarece.

10 – Bidon

A Bidon Corretora de Seguros, rede de franquias que foi lançada em setembro do ano passado e já soma 105 franquias pelo Brasil todo, tem como uma das principais razões desse sucesso de crescimento rápido, o valor do investimento, de pouco mais de R$10 mil. E para continuar nesse ritmo acelerado de crescimento, a rede tem o objetivo de chegar a 200 unidades até o fim do ano.

De acordo com o diretor executivo da rede, Henrique Mol, a franquia vem obtendo um crescimento mensal de 20% no faturamento, com uma média de 15 novos franqueados por mês. “Atribuímos este crescimento a ótima imagem que a rede vem desempenhando exclusivamente aos nossos franqueados, visto que no momento da compra da franquia o candidato tem livre acesso a contato com franqueados da rede’”, diz.

11 – Flyworld

A Flyworld é rede de agências de viagens que conta com mais de 40 unidades no Brasil. No primeiro semestre de 2017, a rede cresceu 24,3%. Levando em consideração o segundo trimestre, o crescimento foi de 9,52%.

Trata-se de uma franquia barata, com baixo investimento inicial, que atua em dois modelos: o home based e o ponto físico. A Flyworld está chegando a 46 unidades e a meta é manter o crescimento percentual do primeiro semestre agora no segundo, levando a marca para estados em que a rede ainda não está presente, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

12 – Piticas

A Piticas cresceu cerca de 18,84% no 2º trimestre, sendo que começou o ano com 230 unidades e hoje está com 300 unidades no Brasi. A maioria das novas unidades foram abertas no interior dos estados e na regiões Norte e Nordeste.

“A Piticas foca muito na expansão interna de franqueados que já possuem lojas e assim conseguimos assegurar melhor a qualidade das operações. Nós traçamos um plano de expansão para cada franqueado da rede e assim hoje fazemos nossa expansão 80% interna, com apenas 20% de franqueados novos”, comenta Felipe Rossetti, fundador da empresa.

O investimento inicial para novas unidades gira em torno de R$160 mil, já incluindo estoque inicial.

13 – Acqio Franchising

Rede atuante no mercado desde 2015, Acqio Franchising atua no segmento de pagamentos eletrônicos de cartão de débito e crédito através de equipamentos POS (WiFi e GPRS). O crescimento da rede no 2° Trimestre comparado com o mesmo período no ano anterior foi de 25%, com faturamento de aproximadamente R$8 milhões no período, além de 51 novos franqueados.

“Para o segundo semestre o objetivo é fechar o ano de 2017 com 710 unidades ativas que representam um crescimento de 49,4% em relação ao mesmo período do ano passado”, indica Kawel Lotti, CEO da rede. Segundo ele, o crescimento é atribuído aos investimentos em campanhas de TV nacional, mídias sociais e a satisfação dos franqueados – que indicam novos empreendedores.

Atualmente a rede possui 580 unidades distribuídas em todo o país, com investimento inicial para novos franqueados de R$7.490.

14 – PremiaPão

No franchising em 2015, a rede de franquias PremiaPão conta atualmente com 230 unidades e divulga marcas e produtos diretamente para o público alvo. Durante o 2º trimestre deste ano a rede obteve 77 novas unidades franqueadas e o crescimento é atribuído à maturação da empresa que atualmente está sólida e consolidada no mercado.

“Nossa expectativa de faturamento para este ano é de R$5 milhões e neste segundo semestre pretendemos crescer 20% em comparação ao ano passado”, comunica Raphael Mattos, diretor executivo da PremiaPão. O investimento inicial para novos franqueados é de R$6.000 à R$14.000.

15 – DrogaVET

A DrogaVET, empresa do ramo de farmácias de manipulação veterinária no Brasil, está com planos de quase dobrar seu número de unidades até o fim de 2018. Para alcançar a meta, a rede, que hoje conta com 34 unidades em funcionamento, prevê iniciar 6 operações até o fim deste ano. “A estratégia da DrogaVET é estar, prioritariamente, nas principais capitais do Brasil e em localidades com mais de 200 mil habitantes ou com demandas específicas por atendimento veterinário”, pontua a coordenadora de expansão da rede, Viviane Delponte.

“É um plano agressivo num mercado em maturação, mas acreditamos em nosso pioneirismo, inovação e qualidade, aliados ao cuidado que temos no atendimento ao consumidor”, ressalta a sócia-fundadora e farmacêutica, Sandra Schuster.

Operação Independência segue até este domingo

A Operação Independência, da Polícia Rodoviária Federal, foi iniciada na última quarta-feira (6) e seguirá até este domingo (10), nas rodovias que cortam o estado de Pernambuco. A ação tem como principal objetivo prevenir acidentes e ações criminosas, a partir de um reforço nas atividades de educação para o trânsito, policiamento e fiscalização.

Setembro é considerado o mês de abertura do verão e muitas famílias viajam para o Litoral para aproveitar o feriado prolongado. A BR-101 é muito utilizada nesse período, pois leva a diversas praias, como Itamaracá, Ponta de Pedras e Tamandaré, na RMR, além de fazer divisa com os estados de Alagoas e da Paraíba. Além disso, a movimentação de veículos também deverá aumentar no Agreste e no Sertão, ao longo das BRs 232, 104, 316 e 428.

A fiscalização da PRF está tendo como foco prevenir acidentes causados pela imprudência, como o excesso de velocidade, as ultrapassagens em local proibido, a embriaguez ao volante e o uso irregular de motocicletas. Para isso, estão sendo utilizados radares móveis e aparelhos de bafômetro, nas blitze realizadas em conjunto com equipes da operação Lei Seca.

As atividades educativas visam alertar motoristas e passageiros sobre os cuidados que devem ser adotados para salvar vidas. As mensagens e os vídeos apresentados durante as abordagens buscam a mudança de atitude, a partir da percepção de que cada um pode contribuir para com a segurança do trânsito. Essas iniciativas já alcançaram mais de 20 mil pessoas este ano em Pernambuco.

De modo a reforçar a segurança, a operação está contando com o apoio do Núcleo de Operações Especiais e dos Grupos de Motociclismo, das Operações com Cães, do Patrulhamento Tático e Motociclismo da PRF. Além disso, o helicóptero da Base de Operações Aéreas, que atua em conjunto com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), também já se encontra de prontidão no feriado.

Antes de iniciar a viagem, é importante verificar se o veículo está em condições de acessar a rodovia. Por isso, recomenda-se uma revisão no sistema de freios, iluminação e na calibragem dos pneus. Além disso, é necessário checar a documentação pessoal e do veículo, bem como o nível da água e do óleo do motor.

Especialista avalia durabilidade das empresas

Com o objetivo de reforçar as recomendações feitas pelos varejistas consolidados, VANGUARDA tratou de ouvir também o seu especialista em Economia, Maurício Assuero. Primeiro, ele ressaltou os fatores que vêm possibilitando o sucesso e maior durabilidade desses tipos de empresas.

“No caso dessas empresas interioranas, a gestão firme e a presença forte da família à frente dos negócios têm sido fatores preponderantes tão quanto os setores de atividades o quais elas vêm adotando. Quando se trata de empresas que trabalham com gêneros básicos, a chance tem sido maior para prosperar, no entanto, é fundamental que elas se esforcem para estabelecer boas relações com as suas clientelas. Por exemplo, a velha caderneta, só pode ser aderida pelo consumidor que tem palavra. Controlar os volumes de compras – comprar o que é essencial – e tentar impulsionar as vendas – giro rápido de estoque – também têm sido primordial para a longevidade dessas empresas. Existem gestores que nunca cruzaram os batentes de uma faculdade, mas enxergam as tendências do mercado melhor do que um PHD.”

“Agora vejo que tudo isso está associado com os aspectos de gestão. Baixo endividamento, vendas maiores à vista, controle financeiro, pouco esbanjamento, separação bem delineada entre o que é dívida da empresa e o que é dívida dos sócios, tudo isso faz e tem feito a diferença no tocante à durabilidade desses empreendimentos. Os maiores entraves para essas empresas, talvez, sejam a tecnologia e a legislação. Acredito que o mais importante para esses empreendedores experientes é estar atentos às mudanças tecnológicas para permanecerem no mercado, porque, querendo ou não, a tecnologia é a principal responsável pelos arranjos produtivos. Já em relação àquelas que estão atualmente em dificuldade, o básico é avaliar a mudança do mercado. Ter cuidado com os modismos e procurar renovar-se de acordo com as tendências também são recomendáveis”, acrescentou Assuero.

Empreendedor em apuros: escute a voz da experiência

enoque

Pedro Augusto

Certamente, em algum momento da sua vida, você já deve ter escutado a expressão “Ouça os mais velhos”. Esta frase, que soa bem familiar e remete a várias características como a sabedoria, a experiência e a longevidade, atualmente, tem exercido um papel ainda mais emblemático pelo menos para quem é empreendedor e vem se desdobrando para não fechar as portas de seu negócio neste momento de crise financeira. Tomando como inspiração a citação popular, VANGUARDA decidiu dar uma força, através de exemplos vitoriosos, para aqueles empresários que se encontram hoje quase nocauteados pela crise. Nesta matéria, eles poderão assimilar algumas dicas importantes de tarimbados lojistas que já vivenciaram várias fases do comércio de Caruaru permanecendo, inclusive, firmes, apesar das várias turbulências na economia nacional e também local.

Humilde no jeito de explicar, mas bastante nobre na hora de produzir, Enoque das Neves é um desses comerciantes antigos da cidade que vêm driblando a crise, que ainda se faz presente, praticando velhas táticas de empreendedorismo que não costumam falhar. “Acredito que não há mistério: neste período em que toda a população vem passando por dificuldades, o lojista não pode vacilar deixando a qualidade de seus produtos cair. Embora os preços das matérias-primas tenham aumentado de forma significativa, devido justamente à crise, não modificamos o nosso sistema de fabricação de guloseimas e temos conseguido se sobressair. Para não perdermos tantos clientes, que hoje até está se tornando comum, diminuímos a nossa margem de lucro, bem como só temos fabricado o volume exato de produtos que temos comercializado. Desta forma, evitamos o desperdício”, explicou.

Seu Enoque foi empregado por 46 e é proprietário já há sete anos da Panificadora Princesa do Agreste. Assim como ele, quem também já possui longas datas de atuação no mercado local é a comerciante Joana Ribeiro. Proprietária há mais de 54 anos da Chapelaria Brasil, ela chamou a atenção para procedimentos simples, mas que costumam fazer a diferença numa época de crise. “O lojista pode até contar com os melhores artigos e os melhores preços, mas se não tiver um bom atendimento está fadado a fracassar em qualquer momento da nossa economia, ainda mais nessa crise. Continuamos firmes comercializando os mais variados tipos de produtos porque, além de oferecermos mercadorias de qualidade, também tratamos os clientes da melhor maneira possível. Sem falar nos nossos funcionários que possuem o respeito e a atenção que lhes são merecidas”, destacou.

Dono do Magazine Casa das Rendas há mais de 50 anos, João Figueiredo é outro lojista bastante rodado de Caruaru que não quer saber de aposentadoria se mantendo em atividade mesmo com o fantasma da recessão. “Comercializo produtos de época durante todos esses anos, como os de Carnaval, de São João e os de Natal, então, a minha loja sempre tem movimento. Pelo menos aqui, o consumo tem sido satisfatório, mesmo com a danada dessa crise. Enxerguei antes mesmo de inaugurar a loja que apostar na venda de artigos sazonais é um bom negócio, tanto é que permaneço em atividade. Pode ser uma saída para quem quer empreender ou se manter no mercado, porém é necessário bastante planejamento e estudo. Se não fosse essa roubalheira que vem tomando conta do país, nossa economia estaria, é claro, bem melhor”, avaliou.

Se existe uma referência no varejo de Caruaru, quando o assunto se trata de um bom empresário no setor de livraria, ele corresponde a João Bosco. Atuando com prosperidade no ramo há mais de 59 anos – há pelo menos 31 tem sido proprietário da Livraria Dom Bosco -, o experiente empreendedor não fugiu da regra e, assim como os seus colegas comerciantes, fez recomendações sólidas para quem quer manter ou investir no seu próprio negócio. “Não adianta operar com restaurante se não gostar de cozinhar ou trabalhar com comida. Não adianta atuar com farmácia se não gostar de mexer com remédio. Para prosperar no comércio é preciso gostar do que faz e do que vende. Numa época como esta, conforme, estamos tendo de encarar, é interessante investir na comercialização de produtos básicos, ou seja, aqueles itens que não podem deixar de ser consumidos pela população, mesmo que em menor proporção. Mas tudo, claro, com bastante planejamento.”