Em entrevista, procurador Luiz Guerra, explica a atual situação jurídica de PE

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, a Procuradoria Regional da Procuradoria Geral de Pernambuco (PGE) ganhará um novo prédio e novas atribuições a partir do dia 31 de março. Para suprir a necessidade da região, o órgão que é responsável pela representação judicial do Estado e de suas autarquias, conta comais procuradores no município.

A Procuradoria foi criada pela Lei Complementar nº 02, de 20 de agosto de 1990 e tem como competência atividades de consultoria jurídica ao governo do Estado, a promoção da cobrança da dívida ativa e o exercício das demais atribuições fixadas em lei, como a defesa do Estado em processos judiciais. Entre os profissionais à disposição em Caruaru, está o procurador Luiz Mário Guerra, que foi Assessor do Tribunal de Justiça de Alagoas, defensor público no Pará e promotor de Justiça do Rio Grande do Norte. Atualmente é procurador do Estado de Pernambuco da 1ª Procuradoria Regional/Caruaru e advogado criminalista, com quem conversamos sobre a PGE e atual situação jurídica de Pernambuco.

Vanguarda – Existem muitas carreiras jurídicas e para quem não é da área, muitas vezes é difícil entender as atribuições de cada profissional. Em que consistem as funções de um Procurador do Estado?

Luiz Guerra – Um Procurador do Estado é basicamente um advogado do Estado, alguém que lhe representa, que fala em seu nome, que defende seus interesses. Os Entes federativos, isto é, a União Federal, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal são criações da política, logo nenhum deles existe por si só. Por isso faz-se necessário alguém que lhes represente.

V – A sociedade percebe o trabalho da Procuradoria Geral do Estado?

Creio que sim. Cabe à PGE defender o Estado de Pernambuco sob uma perspectiva coletiva, levando em consideração que o Estado somos todos nós. Quando alguém move uma ação contra o Estado de Pernambuco, somos nós que estamos na posição de réus. Se é o erário do Estado que irá suportar o ônus de uma condenação, a defesa precisa ser eficiente, afinal, o orçamento que eventualmente suportará uma condenação, também deverá responder pelas despesas decorrentes de obras e serviços públicos. Quando a Fazenda Estadual perde, seja por que sofreu uma condenação judicial, seja por que algum contribuinte sonegou tributos, o prejuízo é coletivo.

V – Luiz, você foi Defensor Público do Estado do Pará e Promotor de Justiça do Rio Grande do Norte. O que o fez deixar as carreiras anteriores para assumir a Procuradoria do Estado de Pernambuco?

Amor pela advocacia. Enquanto Defensor Público do Estado do Pará, tive a oportunidade de viver uma experiência empolgante e construtiva. Atuei em mais de 12 comarcas, em lugares longínquos e muitas vezes de difícil acesso. Convenci-me de que o réu precisa contar sua história. Salas de audiências e tribunais são frios, logo o profissional deve entender que cada ação penal corresponde a uma angústia. Posteriormente, assumi o cargo de Promotor de Justiça do Rio Grande do Norte. Foi uma guinada de 180 graus, passando da defesa para a acusação. Assumi a promotoria criminal de Macau e, posteriormente a de Assu. Assumi também a Promotoria do Tribunal do Juri da capital. Foi um período de intensa construção profissional. Aprendi a olhar para o processo sob a perspectiva da acusação. Refleti muito sobre o direito penal no Brasil. Passou. Assumi o cargo de Procurador do Estado convicto da escolha. Retorno à advocacia e renovo o meu desejo de contribuir para que o processo penal possa alcançar decisões mais justas.

V – O que a nossa região pode esperar da Justiça de hoje? Acho que o sistema de justiça no Brasil foi profundamente transformado pela criação do Conselho Nacional da Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público. A OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] sempre defendeu isso: uma forma de controle que propicie uma justiça mais célere e melhor. A partir da criação destes órgãos, a população começou a entender que a prestação jurisdicional é um serviço público e, como tal, precisa ser avaliado sob os aspectos quantitativo e qualitativo. Em Caruaru, temos um Fórum bom. Os prédios do Ministério Público e da Procuradoria Geral do Estado são novos. Há escritórios de advocacia se instalando na região e os profissionais estão cada dia mais especializados. Tudo isso é muito bom. As atenções estão voltadas para cá. Há uma energia muito positiva e uma vontade enorme de fazer acontecer. Espero, sinceramente e com fé, que todos estes esforços possam ser revertidos à população na forma de uma Justiça melhor.

Deputados vão a Petrolina debater efeitos da estiagem na agricultura

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Miguel Coelho (PSB) quer unir esforços para encontrar caminho de enfrentamento (Foto: Williams Aguiar)

Principal vetor econômico do Vale do São Francisco, a fruticultura irrigada será pauta de debate em Petrolina. Os deputados estaduais que formam a Comissão de Agricultura promoverão, na sexta-feira (10), uma reunião extraordinária na capital do São Francisco para discutir os efeitos da estiagem na produção da região. A atividade se integrará a uma audiência pública promovida pelo Senado sobre o mesmo tema.

Além de debater os desafios da agricultura irrigada do São Francisco, será discutida a situação da barragem de Sobradinho. O reservatório está em condição crítica, com somente 18% da capacidade de abastecimento, devido à falta de chuvas na região.

“Sobradinho é o maior reservatório do São Francisco e se não chover até setembro existe uma grande possibilidade de colapso, acarretando em prejuízo direto para a agricultura irrigada. Por isso, queremos unir esforços com os senadores para encontrar um caminho de enfrentamento à situação e cobrar soluções de todas as esferas envolvidas no tema”, explica o presidente da Comissão de Agricultura, Miguel Coelho (PSB).

A reunião ocorrerá a partir das 13h, no Sest/Senat de Petrolina, e será aberta à população. Além dos senadores e deputados, é esperada a presença do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, representantes da Codevasf, Chesf, prefeitos e vereadores de municípios da região.

Jorge Côrte Real vê dificuldade em fusão do PTB com DEM

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Deputado negou que petebistas pernambucanos vão deixar o partido, caso fusão ocorra (Foto: Divulgação)

A bancada federal do PTB na Câmara dos Deputados reuniu-se, na noite de ontem, em Brasília, com a cúpula nacional do partido para discutir a possibilidade de fusão da legenda com o DEM. Na reunião, de acordo com o deputado federal Jorge Côrte Real, os parlamentares pediram que as negociações entre as agremiações partidárias se estendam até o mês de setembro. Esse seria, segundo Côrte Real, um prazo adequado para consultar as bases e a militância do PTB sobre o assunto.

“O período até setembro é para que as nossa bases sejam ouvidas. Não somos um partido só da cúpula. Nós, deputados federais, entramos na negociação agora”, frisou Côrte Real. Na próxima segunda-feira (13), os parlamentares federais de Pernambuco terão um encontro com a direção estadual para debater a fusão.

O pernambucano afirmou que, entre os itens determinados na reunião, os deputados não querem abrir mão da nomenclatura PTB e também de seu número, o 14. Esse último ponto tende a criar uma divergência, haja vista que, nas negociações entre os dois partidos, há a possibilidade de o PTB passar a adotar o número 25, atualmente o do DEM.

Jorge Côrte Real também cravou que, mesmo que a fusão se concretize, os parlamentares de Pernambuco não deverão deixar a legenda e migrar para outra agremiação. “Os deputados de Pernambuco não estão cogitando deixar o partido. Temos uma bancada federal com quatro deputados, um senador, um ministro, seis deputados estaduais, mais de 20 prefeitos e dezenas de vereadores no Estado. Nós temos um trabalho de mais de 15 anos. O PTB é uma grife, tem um número respeitado. É o segundo partido mais respeitado em Pernambuco e somos conhecidos em todo o Estado. Não é justo a gente deixar sem dono um legado que construímos ao longo desse período”, afirmou.

Côrte Real acredita que haverá dificuldade na fusão entre os partidos, tendo em vista as últimas declarações de lideranças democratas. “Se fosse para fortalecer o partido eu até seria a favor. Mas pelas declarações que a gente está vendo… Eles não vão mudar as suas convicções partidárias e políticas. Fica muito estranho um partido dividido. Vão ser duas lideranças na mesma Casa? Dois posicionamentos no mesmo estado?”, indagou.

Procon realizará reunião com gerentes de agências bancárias

O Procon Caruaru e o Ministério Público promovem, na próxima segunda-feira (13), às 9h, uma nova reunião com os gerentes das agências bancárias e com representantes da Câmara de Vereadores em prol do cumprimento da lei estadual nº 12.264/02, que determina o tempo limite de espera em filas de banco.

A reunião acontecerá no Centro Administrativo da Prefeitura de Caruaru, com a finalidade de reforçar, mais uma vez, que o não cumprimento da lei resultará na interdição do banco.

A necessidade de realizar uma ação em cada município veio após encontro ocorrido em Recife, no mês de março, com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e os representantes dos principais Procons de Pernambuco.

Bairro Petrópolis será beneficiado com mutirão de limpeza

O bairro Petrópolis será contemplado, na sexta-feira (10), com a remoção de metralhas e entulhos das vias. As equipes de limpeza da Prefeitura de Caruaru iniciarão as atividades na rua São Lucas, seguindo para a Fafica, e, depois, atenderão as imediações da caixa d’água.

De acordo com o diretor de Limpeza Urbana, Maurício Silva, cerca de três máquinas e dez caçambas serão encaminhadas ao Petrópolis para realizar o mutirão de limpeza. “Nosso objetivo é limpar todo o bairro. Em média, 20 profissionais realizarão o serviço nas ruas. A ação é uma medida preventiva por causa do período de chuvas inconstantes na cidade, com o propósito de evitar transtornos maiores”, explica.

Além do Petrópolis, o Vila Andorinha e o José Carlos de Oliveira já foram beneficiados recentemente com os mutirões de limpeza. A Diretoria de Limpeza Urbana ainda prevê realizar outras ações nos demais bairros de Caruaru.

Marcelo Gomes quer criação de parque para crianças com deficiência

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Parlamentar do PSB defende parceria da Prefeitura de Caruaru com a ONG Anna Laura (Foto: Divulgação)

O vereador Marcelo Gomes (PSB) apresentou ontem, na Câmara, requerimento para que a Prefeitura de Caruaru faça uma parceria com a ONG Anna Laura para que as crianças com deficiência tenham acesso a parques com segurança.

O projeto Anna Laura Parques para Todos já funciona com sucesso em cidades como São Paulo e está em fase de implantação no Recife, sendo aprovado pela AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente).

“É possível fazer uma parceria com a ONG. A contrapartida da prefeitura seria garantir um terreno com acessibilidade e manutenção adequada, até mesmo dentro de um dos parques já existentes na cidade”, informou o vereador.

Armando Monteiro pode ir para o PDT após fusão do PTB com o DEM

Por PAULO VERAS
Do Jornal do Commercio

Principal liderança do PTB em Pernambuco, o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto, pode deixar o partido após o movimento de fusão da legenda com o Democratas. O ministro pode migrar para o PDT, assumindo o comando da sigla no Estado, segundo fontes ouvidas ontem pelo JC. A migração ocorreria porque a sigla resultante da fusão fará oposição ao governo federal e Armando integra a gestão da presidente Dilma Rousseff. As posições também são divergentes no Estado, já que o DEM participa do governo Paulo Câmara (PSB) e o PTB lidera a oposição.

Na noite de ontem, a presidente nacional do PTB, Cristiane Brasil (RJ), filha do ex-deputado Roberto Jefferson, comunicou às principais lideranças da legenda que bateu o martelo pela fusão. O gesto ocorreu depois que a Executiva nacional do DEM autorizou, por 21 votos a 4, que o presidente da sigla, o senador José Agripino Maia (RN), avance nas tratativas pela fusão. O anúncio oficial deve ser feito até o dia 15 de maio e a fusão ocorre até o fim de agosto para permitir que mudanças de partido sejam feitas dentro do prazo para concorrer nas eleições de 2016.

Algumas pré-condições foram acertadas entre as duas agremiações. O partido continuará com o nome de PTB, mas adotará o número 25 do DEM. A presidência da legenda ficará sob o comando dos petebistas, enquanto o Democratas manteria as lideranças na Câmara e no Senado.

Pernambuco é um dos oito Estados do País onde DEM e PTB terão mais dificuldade na aliança. As conversas com os dois grupos devem ser feitas pelas Executivas nacionais dos partidos.

“Eu não tenho o que negociar com Armando. Eu não abro mão da minha posição de oposição (ao PT). E suponho que ele não abre mão da dele”, explica o deputado Mendonça Filho, presidente estadual do DEM. “Onde eu estiver, estarei dando apoio ao governador Paulo Câmara”, completa.

Na próxima segunda-feira (13), Armando e o presidente do PTB em Pernambuco, o deputado federal José Chaves, devem reunir a bancada federal e estadual do partido para propor uma consulta que definirá se os petebistas locais continuarão na legenda. Chaves disse ao JC que só se pronunciaria após a avaliação interna da sigla.

O presidente do PDT no Recife, o ex-deputado Paulo Rubem, foi vice de Armando nas eleições do ano passado. O pai do ministro, Armando Monteiro Filho, é filiado ao PDT. Uma ala pedetista, porém, integra o governo estadual.

Descumprimento de direito trabalhista deve virar dano moral, propõe Humberto

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), apresentou ontem projeto de lei que estabelece dano moral decorrente do descumprimento de obrigações trabalhistas e sua respectiva reparação pelo infrator.

Pela proposta, a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) passará a prever punição para quem descumprir obrigações contratuais que resultem em violação de direito e causar dano, ainda que moral, ao trabalhador, empregador ou ao tomador de serviço.

Segundo o texto, caracterizam-se como atos ilícitos atrasar, sonegar ou reter dolosamente e sem justo motivo o pagamento de salários e verbas referentes ao gozo de férias; não recolher as contribuições previdenciárias e as devidas ao FGTS no prazo legal; não proceder à antecipação do auxílio-transporte ao emprego; e deixar de fazer anotações da carteira de trabalho.

Para Humberto, se há abuso no poder diretivo do empregador que submete o trabalhador a situações que violam a sua intimidade, privacidade ou dignidade, tem-se a necessidade de reparação do dano causado, por meio do reconhecimento do dano moral e da respectiva indenização.

De acordo com o projeto, o valor da indenização será considerado com base apenas na situação econômica da vítima e do infrator, o tempo e o valor da mora. No caso da falta de anotações na carteira de trabalho, serão observadas a extensão do dano, a sua gravidade e a situação financeira das partes envolvidas.

A proposição assegura ao empregador que ele não será punido se houver um justo motivo para o atraso no pagamento dos salários e outras verbas de direito do trabalhador. A exceção ocorrerá quando houver um evento de grave imprevisto, efetivamente comprovado, não imputável à vontade do empregador.

Já o empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização na Justiça quando o patrão praticar contra ele coação moral por meio de ações que tenham objetivo de atingir a sua dignidade, excluí-lo do ambiente de trabalho ou privá-lo de oportunidade de ascensão profissional.

Além disso, é passível de punição praticar ato que resulte em condições de trabalho humilhantes ou degradantes ou se houver dano moral decorrente da inadimplência das obrigações jurídicas de responsabilidade do empregador.

“Nada mais oportuno, portanto, que a CLT tenha regras próprias e claras sobre o tema, até porque, na falta delas, a legislação aplicada tem suscitado insegurança jurídica para as partes da relação de trabalho e enormemente para o trabalhador”, avaliou o senador pernambucano.

Para passar a valer, o projeto de lei tem de ser aprovado no Congresso Nacional e, depois, sancionado pela Presidência da República.

OPINIÃO: A cópia e a xerox

Por ELAINE VIANA*

(Da série “Ainda não conheci o mundo, mas há quem diga que ele começa em Caruaru”.)

Sempre acreditei que o acesso à informação, como parte do processo de aquisição de conhecimento, é condição essencial para a adaptação do homem. Por isso, devido à minha condição de recém-chegada às terras desta cidade-país (o “País de Caruaru”), venho refletindo sobre as informações trazidas pelos novos colegas e amigos destas paragens, bem como do noticiário caruaruense.

Como boa representante das angúrias atuais para conciliar as inúmeras funções reservadas ao gênero feminino, embalo as tarefas domésticas matinais com o noticiário de emissoras locais de rádio. A princípio, detenho-me nesta ou naquela displicência dos colegas jornalistas que, ora se abstêm de citar a fonte, assumindo o discurso dos representantes do governo municipal, ora esquecem de privilegiar o discurso direto na própria elaboração do texto informativo e, distraidamente, ofendem a clareza e a objetividade tão cortejadas pela comunicação social. Ultimamente, notícias e reportagens têm sido meu principal objeto de reflexão em busca de capturar a maneira de sentir e pensar deste povo, ao qual me afeiçoo um pouco mais a cada dia.

A pauta do noticiário do dia anuncia a aprovação, pela Câmara Municipal, de pleito para instalação de mirantes no Monte Bom Jesus. Até aí tudo bem, não fosse a ênfase dada pela matéria ao fato do morro ter sido “pacificado”, termo repetido três vezes em um mesmo período de poucas frases curtas. Pacificado? Como assim? Será este o Morro Bom Jesus do Alemão? Imediatamente, as estatísticas do crime organizado do Rio de Janeiro habitam minha mente, seguidas pelas imagens sensacionalisticamente veiculadas em noticiários nacionais: tiros, arsenais bélicos, fugas e perseguições.

Insiste uma estranheza materializada na pergunta que não quer calar: por que razão a utilização política da palavra “pacificação”? Que estranha estratégia de marketing esconde-se atrás do termo? A infelicidade da escolha parece-me gritante. Quantos humildes mortais, assim como eu, têm como motivação para um movimento migratório a busca por qualidade de vida? E outros tantos mortais, nem tão humildes assim, que pensam encontrar no município as condições para instalar ou ampliar seus investimentos? Por um segundo, cogito voltar à capital. Lá, apesar da violência bem mais explícita, não há regiões pacificadas. Pelo que sei constar, ainda não se fez necessário tanto.

Então, imagino a população simples de baixa renda com seus amplos sorrisos ao sentirem-se pertencentes a uma comunidade pacificada. Comungando deste pseudo marketing às avessas, tornam-se beatos de São Prefeito das Dores Eternas ou de São Deputados das Verbas Vindouras. Imagino também o apogeu quase hollywoodiano que costuma acompanhar tais ações, com direito à visita de presidentes, ministros, governantes, secretários, diretores, aduladores e bajuladores de toda natureza de poderes, órgãos e instituições.

Aqui, no “País de Caruaru”, ou lá, nos Morros do Rio de Janeiro, a pretensa pacificação guarda suas semelhanças: afasta-se e coíbe-se a escória marginalizada, sem que se extingam as causas da marginalização. Lá, o crime volta a se organizar nas barbas do Estado e com a conivência deste. Aqui? Rezemos e vigiemos para que, como diria um amigo recém-adquirido nestas terras: “Nem sempre a cópia seja igual a xerox”.

*Elaine Viana é jornalista, especialista em comunicação empresarial e servidora do TJPE (Tribunal de Justiça de Pernambuco)

Vice-governador do Estado participa de palestra em Caruaru

O vice-governador Raul Henry (PMDB) estará, na noite desta quarta-feira (8), em Caruaru para participar do IV Congresso de Administração Pública da Faculdade Asces. O evento tem como tema “Gestão Pública Educacional: Os desafios, as demandas sociais e as decisões dos gestores”.

Com mestrado em gestão pública pela UFPE, Henry será o conferencista da noite de abertura, ministrando a palestra “Avanços e Desafios da Educação em Pernambuco”.

O congresso terá início às 19h, no auditório da Acic.