Sesc Arcoverde promove mais uma edição do Sesc Lazer

Domingo é dia de lazer e diversão em Arcoverde. E neste dia 18, a partir das 9h, o Sesc realiza mais uma edição do Sesc Lazer com atividades recreativas para os trabalhadores do comércio de bens serviços e turismo poderem se divertir com toda a família. O público geral também pode participar do projeto, que oferece banho de piscina e brincadeiras aquáticas, jogos de salão e brinquedos para as crianças.

O ingresso para o Sesc Lazer custa R$ 8 para o público geral. Os trabalhadores do comércio e seus dependentes têm desconto e pagam R$ 4. As atividades seguem até 15h. “O Sesc Lazer é o projeto que tem como principal objetivo proporcionar um dia de descanso para os trabalhadores e a oportunidade de eles poderem passar momentos de alegria e descontração com os amigos e familiares”, explica Águida Cardeal, gerente do Sesc Arcoverde.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Sesc Lazer

Data: 18 de novembro de 2018

Horário: das 9h às 15h

Local: Sesc Arcoverde – Avenida Capitão Arlindo Pacheco de Albuquerque, 364, Centro

Entrada: R$ 8 (público geral) / R$ 4 (trabalhadores do comércio e dependentes)

Informações (87) 3821.0864

Feira da Mulher Empreendedora ocorre até este domingo

O Caruaru Shopping sedia, de 14 a 18 de novembro, a Feira da Mulher Empreendedora. O evento é uma realização da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM) e acontecerá no mall do hipermercado, das 10h às 22h.

O objetivo da feira é contribuir para a emancipação econômica das mulheres caruaruenses, bem como incentivar o associativismo e o cooperativismo com o intuito de desenvolver estratégias de novas formas de atuação no mercado que possibilitem o desenvolvimento coletivo. “Participam do evento mulheres empreendedoras que terão a oportunidade de gerar renda através da exposição dos seus trabalhos e de promover o intercâmbio sociocultural em toda a região”, afirmou a secretária da SPM, Juliana Gouveia.

“É com grande satisfação que o Caruaru Shopping sedia este evento, tão importante e gratificante para as mulheres empreendedoras de Caruaru”, reconheceu o gerente de Marketing do centro de compras e convivências, Walace Carvalho.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Sesc Ler Surubim realiza ações em alusão ao Novembro Azul

Com o objetivo de levar informação sobre saúde, bem-estar e melhor qualidade de vida à população, no próximo domingo (18/11), a partir das 9h, o Sesc Ler Surubim realiza uma série de atividades em alusão à campanha Novembro Azul. A programação é gratuita e ocorrerá na área de lazer da Unidade. Serão oferecidos serviços de orientação sobre a saúde do homem e prevenção do câncer de próstata, aferição de pressão arterial e teste rápido de glicose.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. Estima-se que, por ano, sejam diagnosticados no Brasil cerca de 68 mil novos casos da doença. “Um dos nossos compromissos com a população é justamente zelar pela saúde e bem-estar dela, mas também de oferecer mecanismos para que essa qualidade de vida seja alcançada”, afirma a assistente social do Sesc Ler Surubim, Amanda Roberta da Silva.

O Novembro Azul – A campanha internacional surgiu em 2003 na Austrália com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e diagnóstico precoce de doenças que atingem os homens, sobretudo o câncer de próstata. A ação estimula a realização de ações voltadas para a prevenção ao câncer em todo o mundo.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Aulas de natação ajudam a prevenir acidentes aquáticos

O calorão já tomou conta da região Agreste e, nesta época, as pessoas buscam se refrescar nas praias pernambucanas em piscinas e açudes. O problema é quando esse momento que deveria ser de lazer se transforma em uma tragédia. De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, atualmente no Brasil, todos os dias, 17 pessoas têm morrido afogadas. Dessas, três são crianças. O país contabilizou, no ano passado, 913 óbitos por afogamento de crianças e adolescentes com até 14 anos. Essa é a maior causa de morte acidental na faixa de 1 a 4 anos, sendo a piscina o local onde a maioria dos incidentes mais vêm ocorrendo.

Novembro é o mês nacional de prevenção aquática. Nesta época, é importante ficar atento à ocorrência dos acidentes aquáticos. Muitos pais enxergam nas aulas de natação uma oportunidade de garantir mais autonomia e segurança para as crianças. Para aumentar a segurança e evitar acidentes, muitos pais optam por colocar os seus filhos na natação desde cedo.

O profissional de Educação Física, Marcos Farias, explica que, além de todos os benefícios para a saúde, a prática é importante para a defesa. “Piscina e praia são acessíveis e atraentes para as crianças. O fato de saber nadar não significa que ela está livre de se afogar, mas acaba dando um pouco de tranquilidade, porque ela sabe que domina as técnicas de natação”, disse.

Capital do Agreste se despede de Miranda

Pedro Augusto

Com a colaboração especial de Fernandino Neto

Um bom repórter que se preze tem como missão diária noticiar seguindo fielmente as verdades dos fatos, mesmo que para isso, ele tenha de colocar na ponta da caneta o lamento e a tristeza sentida. Esta semana, o jornalista que assina a esta matéria, teve de cumprir a árdua tarefa de oficializar, através das páginas do VANGUARDA, a morte de umas das suas principais referências na profissão e na vida devido à forma simples e alegre da qual ele fazia questão de levá-la. Aos 95 anos, morreu em decorrência de um infarto no miocárdio, na manhã da última quinta-feira (15), no Recife, Antonio Miranda, ou simplesmente “Miranda”.

De acordo com informações repassadas por familiares, o ex-jornalista do VANGUARDA e do Diario de Pernambuco estava prestes a fazer um passeio, quando teria passado mal. “Ele morava com a minha irmã em Caruaru e tinha se dirigido até o Recife para passar o fim de semana conosco. Estávamos já prontos para irmos até Enseada dos Golfinhos, no litoral, quando ele não se sentiu bem. No caminho para o hospital, acabou falecendo. Sua morte pegou todos nós de surpresa, haja vista que papai era uma pessoa ainda bastante ativa e lúcida”, disse uma das filhas de Miranda, Rosa Cavalcante.

O corpo de Antonio Miranda chegou à Capital do Agreste no final da tarde da quinta. Familiares, amigos, colegas de profissão e admiradores de seu trabalho fizeram questão de prestar as últimas homenagens ao jornalista. O ex-governador João Lyra Neto foi uma entre as centenas de pessoas que estiveram presentes no velório do Dom Bosco. “Antonio Miranda faz parte da história do jornalismo de Caruaru, não só pela sua experiência, mas acima de tudo, pela sua responsabilidade profissional. Trabalhou por décadas no VANGUARDA, sendo bastante respeitado em todos os segmentos devido ao seu compromisso com a verdade. Ele deixou a sua marca na história da crônica local!”.

A prefeita Raquel Lyra também lamentou bastante a morte do jornalista. “Foi com enorme pesar que recebi a notícia do falecimento do jornalista caruaruense Antonio Miranda. Ex-colaborador do jornal Vanguarda de Caruaru, Diario de Pernambuco, entre outros veículos de comunicação, seu Miranda nos enriqueceu com suas crônicas e poesias, além dos bastidores políticos e das ações dos movimentos sociais, econômicos e religiosos. A imprensa pernambucana perdeu um grande personagem, que ficará para sua história. Que Deus conforte seus familiares e amigos!”.

O ex-prefeito José Queiroz utilizou as redes sociais para externar a sua tristeza pela morte de Miranda. “O jornalista Antonio Miranda era gente! Figura humana excepcional. Foi meu secretário de Comunicação na minha primeira gestão, com muita sensibilidade e eficiência. Quem diria que meio século depois, a sobrinha de Miranda, a competente Carol Miranda, viria a ser também, a minha secretária de Comunicação… Minha homenagem ao estimado auxiliar que partiu para o outro lado da vida!”.

Além de políticos, historiadores como Walmiré Dimeron se despediram de Miranda com belas palavras. “Antonio Miranda foi e continuará sendo uma referência do jornalismo do interior pernambucano. Contribuiu significativamente com a imprensa local e como correspondente do Diário de Pernambuco divulgou Caruaru de forma exemplar ressaltando sempre as nossas potencialidades, nossos artistas, a gente simples da sua terra. Foi quase biógrafo do Mestre Vitalino, a quem acompanhou em viagens pelo Brasil. Fez da notícia a crônica, enriquecendo-a, com maestria ímpar. Que Caruaru lhe seja eternamente grata!”.

Casado com Francisca, desde 7 de dezembro de 1950, Antonio Miranda tinha ficado viúvo há poucos meses e era pai de três filhos: Antonio, Sueli e Rosa. Esposa de um dos sobrinhos de Miranda, Moema Duarte relembrou o jeito peculiar do jornalista. “Ele tinha uma alegria imensa de viver, levava a vida leve tanto é que era um brincalhão nato! Era um grande exemplo para toda a família como cidadão e profissional. Com o seu caderninho no bolso e a sua caneta pendurada na camisa, ele registrou um bom intervalo da história de Caruaru, sempre de uma forma autêntica e diferenciada”.

O corpo do jornalista foi sepultado na manhã da sexta-feira (16), no Cemitério Dom Bosco, no Bairro Maurício de Nassau.

Carreira

Eminente cronista, sua trajetória no universo da notícia começou quase por acaso. Quando criança, Miranda trabalhava com o pai, Miguel Miranda Cavalcante, num armazém na Rua dos Sapateiros. A mãe, Alexandrina Vasconcelos Cavalcante, o garoto nem chegou a conhecer direito. “Quando ela morreu, eu tinha um ano. Não me lembro da fisionomia dela”, explicou em reportagem publicada pelo VANGUARDA, em fevereiro de 2012. Os jornais e revistas que o pai comprava, aos domingos, eram ‘devorados’ por Miranda e inspiraram seu lado escritor. Fez curso de guarda livros, na antiga Academia de Comércio, graduou-se pela Faculdade de Direito de Caruaru e, em 1963, participou de Curso Intensivo de Jornalismo, a profissão que abraçou por toda vida e através da qual conquistou sua aposentadoria.

Antonio Miranda Cavalcante nasceu no dia 1º de abril de 1923. Caruaruense da Rua Preta, na adolescência chegou a acreditar que era poeta. Escreveu uma poesia e queria publicar no VANGUARDA. Com medo de não ser atendido pelo jornalista José Carlos Florêncio, fundador e então diretor do semanário, Miranda decidiu jogar o seu trabalho por debaixo da porta e correu para não ser visto. A espera quase o desanimou. Até então, nada havia sido publicado. Em seguida, veio a surpresa. Algumas semanas depois, o seu texto estampava a página literária do jornal.

Escrevendo poesias e crônicas para os jornais da época, a exemplo do católico A Defesa, Miranda viu as portas da imprensa se abrirem. Embora gostasse do estilo literário, sua preferência sempre foi pela literatura de não-ficção. Em parceria com Azael Leitão, Nelson Barbalho, Luiz Torres e outros “amantes das letras”, criou o Jornal do Agreste, considerado por ele como sendo o mais ‘peitudo’ que já existiu em Caruaru. O jornal acabou fechando devido à escassez de recursos.

Quando passou a colaborar com o VANGUARDA, sua coluna recebeu o nome de Domingo. Muitos anos depois, o espaço de comentários acabou recebendo o seu próprio nome. Por mais de seis décadas, a Coluna do Miranda foi uma das mais tradicionais do jornal e da imprensa pernambucana. Revivendo histórias de um passado distante para muitos ou nem tanto para outros, Antonio Miranda acabou se tornando um dos principais expoentes do jornalismo pernambucano, sendo uma das principais referências do meio até hoje.
Em decorrência de uma isquemia cerebral, Antonio Miranda foi obrigado a dar um ponto final a sua coluna no VANGUARDA, em fevereiro de 2012, aos 88 anos.

Correspondente

Foi o jornalista Luiz Torres, correspondente do Jornal do Commercio, em Caruaru, quem indicou Antonio Miranda para assumir a mesma função no Diario de Pernambuco. A parceria durou cerca de 15 anos e Miranda guardou em seu arquivo pessoal as principais matérias que escreveu para a imprensa pernambucana.

Em seus escritos, Miranda também noticiava os bastidores políticos e as ações dos movimentos sociais, econômicos e religiosos. O “faro” jornalístico não lhe decepcionava. Miranda sempre estava antenado e atento a tudo que pudesse preencher as linhas de uma boa matéria. Tanto que descobriu que uma vaca subiu no telhado de uma fábrica de camas e, lá de cima, dançou xaxado. A matéria foi reproduzida em jornais de todo o país e também fora dele. O fato rendeu comentários feitos pela BBC de Londres, e pela Voz da América, nos Estados Unidos.

Antonio Miranda também foi responsável por outras descobertas, como o defunto que pulou o muro de um cemitério na zona rural de Caruaru; o forrozeiro que dançou com dez damas, durante 96 horas ininterruptas, num “pinga-pus” do Salgado e tantas outras que eram saboreadas pelos seus leitores. Na época em que era correspondente do Diario de Pernambuco, o seu “rival” na busca pela notícia era o jornalista Souza Pepeu, do JC. Os dois “brigavam” por informações e Miranda recorda um ‘furo’ dado no colega.

Adeus, seu Miranda! O calendário ainda marca novembro, mas em qualquer época, ele sempre se despedia com o seu famoso bordão: “Feliz Natal!”.

ARTIGO — Quais foram os ganhos?

Maurício Assuero

Há um ano entrava em vigência a reforma trabalhista e precisamos desse tempo para verificar que ela não trouxe a contribuição devida para melhorar o nível de desemprego no Brasil. Por mais que tente se esconder, a reforma foi um colírio para empresas, mas cisco para os empregados. O não impacto no desemprego se deve um conceito natural da Economia: racionalidade dos agentes.

Ao flexibilizar algumas regras, a reforma reduziu os gastos das empresas com indenizações, como horas extras, mas os empresários não aparentam disposição para reverter isso em benefício para o trabalhador. Nesse período, observa-se que as ações trabalhistas caíram mais de 50%, portanto, se constata que as empresas ganharam, de fato, com a reforma. As receitas dos sindicatos caíram 86%, aproximadamente. Agora, a relação é direta entre empregado e empregador.

No meio desse debate vem a intenção do novo governo em acabar com o Ministério de Trabalho. Imediatamente, as redes sociais foram inundadas de críticas. Bom, ao que hoje se sabe, este ministério serviu de palco para falcatruas de todos os tamanhos. Teve a indicação sendo suspensa por decisão do STF e o ministério ficou sem comando por mais de um mês. Ninguém notou, ninguém sentiu. Só houve críticas da parte da, então, indicada ao cargo. Desde 2013, a taxa de desemprego vem crescendo e nenhuma política foi implantada para reverter o quadro. A única coisa que o ministério fez foi negociar, de forma ilegal, autorizações para novos sindicatos.

Mais do que ter um ministério do trabalho, o Brasil precisa de mecanismos para criar vagas para sua população. A redução do tamanho do estado é fundamental para economizar, cortar cargos políticos, indicações medíocres. Quem não lembra da nomeação, pelo ministério do trabalho, de um jovem de 19 anos para administrar contratos da ordem de R$ 487 milhões? Qual o critério de sua indicação? Ser filho de um amigo do deputado federal que loteava os cargos no ministério. Então, qual a falta que isso vai fazer? Nenhuma. Faço aqui um paralelo: na Copa do Mundo de 1982, o técnico Telê Santana, cortou Renato Gaúcho do elenco dizendo que o time não precisa de ponteiro (Renato era ponta direita), mas sim de jogar pelas pontas. O Brasil não precisa de ministério do trabalho. Precisa gerar trabalho.

O foco primordial do novo governo deve ser a economia, mas para ajustar a economia precisa das reformas: previdência, tributária e administrativa. Depois do ajuste na economia, o resto tenderá ao equilíbrio.

Pedro Moura relembra sucesso da medida em 2017

Aplicada pela primeira vez em 2017, sendo aprovada por todos os órgãos que atuam na operacionalidade do empreendimento como a Polícia Militar, a Destra e a Polícia Rodoviária Federal, a medida de jornada dupla da Feira da Sulanca espera mais uma vez atingir os objetivos traçados, conforme destacou o presidente da Associação dos Sulanqueiros de Caruaru, Pedro Moura. Vale ressaltar que a entidade esteve novamente envolvida no processo de negociação dos horários.

“Com os funcionamentos aos domingos e nas segundas, a feira acabou recebendo um público recorde no último bimestre de 2017, o que possibilitou aumento nas vendas em relação aos mesmos períodos dos anos anteriores. Foi realmente um sucesso, então, não poderíamos passar em branco em 2018. Até o próximo dia 30 de dezembro, a Sulanca estará operando em dois dias da semana, possibilitando que nossos feirantes faturem mais e que nossos clientes comprem com maior tranquilidade”, destacou Moura.

De acordo com a estimativa da Associação dos Sulanqueiros de Caruaru, durante este mês que antecede dezembro – período mais propenso para as vendas -, entre 45 a 50 mil compradores estarão circulando pelos setores do Parque, no intuito de garantir mercadorias para consumir e revender. Este montante, segundo ainda a associação, deve injetar, por feira, entre R$ 45 a 50 milhões na economia da cidade. “Já em dezembro, a expectativa é de que esses números redobrem, tanto no tocante ao quantitativo de clientes circulantes, quanto às somas em dinheiro contabilizadas”, acrescentou Pedro Moura.

“Hoje mesmo (segunda-feira 12), o número de compradores presentes encontra-se bastante alto. Praticamente todos os feirantes sondados por nossa entidade demonstraram satisfação pelas vendas registradas, o que nos deixou bastante otimistas quanto ao desempenho da Sulanca neste fim de ano”, finalizou Moura.

Expediente duplo na Sulanca iniciará neste fim de semana

Pedro Augusto

No intuito de impulsionar ainda mais a lucratividade, o que é sempre bem-vindo em tempos de crise, a Prefeitura, em conjunto com a Associação dos Sulanqueiros de Caruaru, decidiu novamente adotar o funcionamento da Feira da Sulanca, no Parque 18 de Maio, no Centro, no período de dois dias durante as vendas de fim de ano. De acordo com o calendário divulgado à imprensa pela PMC, deste dia 18 até o próximo dia 30, a Sulanca estará operando com expedientes consecutivos, ou seja, aos domingos e segundas-feiras. As comercializações estão previstas para iniciar às 4h em todos os setores da feira, com o reforço também das atividades das lojas que fazem parte do complexo de empreendimentos do Parque.

Na última Sulanca antes da mudança interina de expediente, que foi realizada na segunda (12), VANGUARDA esteve conversando com alguns feirantes dos setores do antigo terreno da Fundac e da Brasilit, afim de que eles pudessem opinar sobre o novo sistema de horário de operação da feira. Em sua maioria, eles se mostraram a favor da execução do expediente duplo.

Para o sulanqueiro Lenildo Alves, que atua com o seu banco instalado no antigo terreno da Fundac, a mudança empregada pelos órgãos que garante a funcionalidade da Sulanca propiciará lucratividades à altura de uma época de fim de ano. “Não só os clientes que circulam pelos mais variados setores, mas todos os feirantes que trabalham no Parque 18 de Maio sabem muito bem que as feiras de Toritama e de Santa Cruz do Capibaribe já estão abrindo aos domingos. Desta forma, se não houvesse essa mudança de horário também por aqui, com certeza as vendas iriam diminuir em grande número na Sulanca, haja vista que contaríamos apenas com um dia para negociar. Todo mundo sabe que as mercadorias da nossa feira são melhores em relação às dos municípios vizinhos, então, a expectativa é de comercializamos redobrado nestas próximas semanas, quando ficaremos cada vez mais próximos das festas de Natal e do Réveillon”, opinou Lenildo.

No setor do antigo terreno da Fundac, a reportagem VANGUARDA ainda conversou com o sulanqueiro Heleno Severino. Especializado na comercialização de artigos em jeans, ele também está enxergando com bons “olhos” o funcionamento da Sulanca em expediente duplo. “No último fim de ano, quando houve a mesma abertura em dois dias, de início, alguns feirantes chegaram a criticar dizendo que nas segundas só estavam assimilando prejuízos, porém não tardaram a mudar de opinião, quando perceberam que as vendas destes dias específicos estavam funcionando como complemento das de domingos, ou seja, não estava havendo prejuízo, mas, sim, acréscimo nas vendas. É o que também aguardo para este fim ano. Em vez de queda, espero é aumento nas comercializações em comparação com 2017”, analisou Heleno.

Em tempos ainda de desempenhos irregulares em termos de vendas, decorridos da crise financeira que se arrasta no país há mais de três anos, ter a possibilidade de comercializar por dias seguidos na Feira da Sulanca está animando a sulanqueira Tarsila de Almeida. Com o seu banco no setor da Brasilit, ela espera ter motivos para comemorar a chegada das festas de Natal e de Fim de Ano. “Até lá, serão realizadas diversas feiras e espero aproveitar ao máximo esta demanda extra que deve ser percebida no fim de ano para entrar 2019 com o pé direito. Este ano foi bastante difícil para nós que comercializamos no Parque e qualquer medida a mais que possa propiciar uma lucratividade maior é sempre muito bem-vinda! Acertaram mais uma vez os órgãos que determinaram essa jornada dupla.”

Assim como Tarsila, Paulo da Silva negocia produtos no setor da Brasilit. Perguntado sobre o aumento do expediente, ao contrário dos demais feirantes entrevistados, ele não se mostrou tão confiante. “Em minha opinião seria melhor se a Sulanca abrisse nas segundas e terças-feiras durante este período de festas, até porque não concorreria tanto com as vendas de Santa Cruz e de Toritama. Mas, fazer o quê? É esperar que essa medida dê resultado a nós feirantes, haja vista que todos estão precisando. Tivemos um 2018 de muitos altos e baixos em termos de lucratividade e a torcida é de terminarmos, ao menos o ano, da melhor forma possível!”