Ser Educacional realiza projeto preparatório para exame da OAB

Por Ariana Catunda

Nos dias 27 e 28 de junho, estudantes a partir do 8º período da graduação em Direito e egressos da UNINASSAU, UNIVERITAS, UNAMA e UNINABUCO, Instituições de Ensino Superior mantidas pelo grupo Ser Educacional, poderão se inscrever para participar do Projeto Preparatório para o XXVI Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de forma totalmente gratuita. Com uma metodologia híbrida, que compreende aulas presenciais e a distância, o curso visa reforçar os conteúdos que serão abordados no teste que confere aos bacharéis a permissão para exercer a profissão no território nacional.

O Projeto oferecerá aos estudantes revisão de assuntos relacionados às diversas áreas de conhecimento jurídico cobradas no certame. Além disso, serão realizados aulões motivacionais, resoluções de questões contidas em exames de anos anteriores, simulados e elaboração de uma peça, conforme a área de escolha do candidato. Esta última atividade permitirá identificar as fragilidades dos alunos, dentro das esferas de interesse, tanto para a construção da peça prático-profissional, quanto para a análise de situações problema.

As aulas presenciais voltadas para a 1ª fase do Exame da OAB terão início no mês de julho e acontecerão aos sábados. Ao mesmo tempo, os estudantes inscritos também terão acesso total a leituras de resumos, videoaulas, exercícios e avaliações contidos no Ambiente de Aprendizagem do Grupo Editorial Nacional (GEN), parceiro do Ser Educacional. Esses conteúdos poderão ser vistos a qualquer momento no site da editora. “Esta é uma ação que reitera o compromisso do grupo de educação em formar profissionais cada vez mais preparados para o mercado de trabalho”, declara a diretora acadêmica do Ser Educacional, Simone Bérgamo.

Os interessados em participar do Projeto Preparatório devem procurar a coordenação do curso de Direito da sua unidade para saber detalhes a respeito das inscrições.

Multipropriedade torna-se alternativa mais viável para quem quer ter um imóvel de temporada

Em franca expansão no país e no mundo, o modelo de multipropriedade tem se tornado uma alternativa viável para quem deseja uma segunda propriedade para o lazer. Conforme explica João Paulo Mansano, sócio e diretor comercial da New Time, empresa goiana que é a maior no segmento de vendas de frações imobiliárias no Brasil. Segundo o executivo, o modelo ganhou força num momento de crise do mercado de incorporação de segunda residência convencional e tem se estabelecido como um investimento inteligente. “É possível estender o leque de clientes capazes de comprar uma segunda residência, pelo valor da fração”, conta o executivo.

O tema será discutido durante o Seminário sobre Multipropriedade e Timeshare, o Adit Share 2018, o mais relevante do segmento no país, promovido pela Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit Brasil). O evento será realizado em Porto de Galinhas (PE), nos dias 18 e 19 de junho (segunda e terça-feira). João Paulo falará ao público especializado no segundo dia do seminário sobre a forma de investimento. “Considero um produto bastante inteligente, porque o cliente vai comprar aquilo que, efetivamente, vai usar, tendo os custos de manutenção do imóvel dividido entre os proprietários”, explica.

Um estudo divulgado no ano passado pela Caio Calfat Real Estate Consulting, consultoria especializada no setor imobiliário e hoteleiro, apontou que só em 2016, em plena crise econômica, o mercado de multipropriedade somou 11 bilhões em lancamentos. Um crescimento quase cinco vezes maior do que o registrado no último levantamento, realizado em 2015 (R$ 2,3 bilhões).

João Paulo lembra que, no Brasil, o boom desse tipo de propriedade ocorreu em Caldas Novas, em 2010, cidade que tinha grande tradição em vendas de residências para segunda propriedade, ou seja, um polo turístico com grande número de investidores, mas que sofreu uma desaceleração de vendas abrupta. O executivo explica que foi aí que o modelo de vendas fracionadas ganhou força como alternativa mais viável para quem deseja ter uma segunda casa para passar as férias. Segundo o diretor da New Time, essa tendência se repetiu nas cidades de Gramado (RS), Olímpia (SP) e vem se espalhando por todo o país.

Segundo o executivo, o sucesso do produto e, consequentemente, a expansão do modelo para outros tantos destinos deve-se a um fator simples, a fração imobiliária faz sentido para todos os envolvidos. “O cliente, que se beneficia por adquirir um empreendimento de alta qualidade, muitas vezes em resorts, com serviço de hotelaria de primeira linha e pelo tempo exato que irá usá-lo. É bom também para o incorporador, que pode usar as frações para dar vazão ao estoque de um produto que já foi lançado ou aumentando o valor de venda final do empreendimento”, explica o diretor comercial.

Outro ponto destacado pelo especialista é a mudança de comportamento do próprio consumidor. Na era em que a internet revolucionou a interação entre as pessoas e as formas de se consumir produtos e serviços, a economia colaborativa se tornou uma tendência, o que está transformando as relações de consumo e atestando, mais uma vez, o modelo inteligente de negócio.

Sobre a New Time

Foi para atender a esse mercado de imóveis de lazer comercializado no sistema de multipropriedade, que está em pleno desenvolvimento no Brasil e no mundo, é que surgiu em, 2011, a New Time.

Com sede num dos principais pólos turísticos do Estado de Goiás, a cidade de Caldas Novas, a empresa goiana registrou, só no ano de 2015, R$ 620 milhões em vendas. No ano seguinte esse número saltou para R$1,04 bilhão, e por fim, no ano de 2017, alcançou o expressivo montante de R$1,35 bilhões.

A New Time já implantou mais de 20 projetos de fração imobiliária no país, dentre eles projetos de bastante relevância nacional. Foi responsável pelas vendas e implantação do maior projeto de frações Imobiliárias do país, situado em Gramado, e também outros locais de destaque como Olímpia, Maceió, Caldas Novas e atuou em mais de 20 lançamentos em 15 estados do país nas vendas de multipropriedade.

Além da comercialização de frações imobiliárias, a empresa executa projetos destinados a operações de programas de férias para empreendimentos hoteleiros e resorts.

Superintendência intensifica campanha contra trabalho infantil durante a Copa

A Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco (SRT-PE) realiza até o final de junho a campanha “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil”. Durante a Copa, serão desenvolvidas diversas ações de combate ao trabalho infantil, como “adesivaços” em vias públicas e distribuição de material informativo sobre o tema, além de orientações sobre os malefícios do trabalho infantil.

A campanha é alusiva a 12 de junho, Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. A coordenadora do Projeto de Fiscalização de Combate ao Trabalho Infantil da SRT-PE, Lívia Macêdo, explica que o tema é bastante atual em função da Copa do Mundo, por isso está sendo reeditado para ter um alcance maior. “Novamente fico muito feliz em unir o futebol com o engajamento social que tanto auxilia no combate ao Trabalho Infantil”, explica.

O objetivo é chamar a atenção da sociedade para os altos índices do trabalho infantil no Nordeste, promovendo, desta forma, a sensibilização em relação aos malefícios do trabalho precoce e a participação de todos os segmentos da sociedade na luta contra essa prática.

Com a abertura do Mundial, na quinta (14), uma equipe da SRT-PE promoveu a colagem de adesivos em parceria com diversas instituições que desenvolvem ações de combate ao trabalho infantil, como o Ministério Público do Trabalho, o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepetipe) e seus integrantes.

Números – Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD 2015), 3,3 milhões de pequenos brasileiros estão no trabalho infantil. Em Pernambuco, existem 109 mil crianças e adolescentes nesta situação. Na região metropolitana do Recife, as crianças estão no comércio ambulante, nas feiras livres, nas borracharias e em pequenos estabelecimentos.

A situação se torna ainda mais grave quando muitas crianças e adolescentes sofrem acidentes enquanto trabalham. Os dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 2007 e 2016, 22.349 crianças e adolescentes de 5 a 17 anos foram vítimas de acidentes do trabalho. Nesse período, 552 crianças e adolescentes tiveram a mão amputada, 994 sofreram fraturas do punho e da mão, 631 tiveram traumatismos no tornozelo e nos pés e 200 morreram no ambiente de trabalho.

Legislação – A legislação brasileira proíbe todo e qualquer tipo de trabalho, exceto na condição de aprendiz a partir dos 14 anos. Dos 16 aos 18 anos, as restrições são para atividades noturnas (das 22h às 5h), insalubres ou perigosas e que façam parte da lista das Piores Formas de Trabalho Infantil. Essa lista compreende as atividades prejudiciais à saúde e segurança da criança e do adolescente, como a executada em ruas e logradouros públicos, por expor a vítima aos perigos do tempo, acidentes de trânsito e ainda ao tráfico e a exploração sexual.

Em Petrolina, Armando e Mendonça recebem apoio de trabalhadores rurais

No auditório lotado do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina, os pré-candidatos a governador e a senador, Armando Monteiro (PTB) e Mendonça Filho (DEM), respectivamente, receberam, nesta sexta-feira (15), o apoio da presidente e das principais lideranças do maior sindicato de trabalhadores rurais assalariados do Norte e Nordeste. Na ocasião, acompanhado do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho e do deputado federal, Fernando Filho (DEM), os pré-candidatos – que estão no segundo dia de agenda pelo Vale do São Francisco – ouviram as demandas da entidade, que reúne cerca de 50 mil trabalhadores em Petrolina.

“É com muita satisfação que recebemos o apoio dessas lideranças. É uma demonstração de que nosso projeto mobiliza os diversos segmentos da sociedade de Pernambuco, sem preconceitos, para que nós possamos nos juntar e construir um novo caminho para o estado”, afirmou Armando Monteiro, destacando a importância e a representatividade da entidade. “Não podemos deixar de considerar que esse é o maior sindicato de trabalhadores rurais do Nordeste. É um sindicato expressivo não só por ter uma base associativa muito grande, mas porque é atuante e cumpre o seu papel como instrumento de reivindicação de toda classe trabalhadora assalariada de Petrolina e do Sertão do São Francisco”, completou.

Para Lucilene Lira, mais conhecida por Leninha, presidente do Sindicato, a diretoria está engajada na pré-candidatura de Armando e Mendonça. “As lideranças do sindicato tomaram a decisão de apoiar o senador Armando Monteiro. A gente entende que pela seriedade dele, ele possa estar de fato dando uma melhor assistência ao trabalhador assalariado rural. Vamos percorrer todo o estado. O sindicato está pronto e à disposição para que a gente possa elegê-lo como governador de Pernambuco”, garantiu a dirigente.

PROPOSTAS – Durante a manhã, os pré-candidatos se reuniram com representantes da Univasf, CODEVASF, IF-Sertão, Secretaria de Desenvolvimento Agrário e Embrapa. Na oportunidade, foi possível ouvir as demandas e sugestões do grupo sobre o futuro de Petrolina e região. “Petrolina e o Vale do São Francisco precisam ter um olhar diferenciado do Governo do Estado. Um olhar que diga que o Sertão não é problema, que o Sertão é um caminho para solução dos problemas de Pernambuco. Ratifico aqui meu compromisso com a região”, destacou o pré-candidato ao Senado, Mendonça Filho.

VISITAS – Ainda em Petrolina, Armando e Mendonça visitaram obras que foram garantidas quando Mendonça Filho era ministro da Educação e que estão a pleno vapor no município. Junto ao prefeito de Petrolina, Miguel Coelho a dupla visitou a obra da escola da COHAB 6 e a creche do bairro Antônio Cassimiro. Durante a tarde, Armando e Mendonça foram recebidos por pastores da cidade e região. O dia foi encerrado com a festa de abertura do São João de Petrolina.

Foto: Leo Caldas/Divulgação

Fifa diz que não houve falta em Miranda no lance que originou o gol da Suíça

A cúpula da arbitragem da Fifa afirma estar “satisfeita” com as decisões tomadas pelos árbitros no jogo entre Brasil e Suíça. A reportagem apurou que, depois de uma revisão da partida, a comissão de Arbitragem e seu diretor não acreditam que houve uma falha evidente. Mas admitem que a tecnologia não vai acabar com as polêmicas e com as subjetividade.

Durante o jogo, no lance que resultou no gol da Suíça, os árbitros na cabine avaliaram a cena, inclusive em câmara lenta. Mas chegaram à conclusão de que não houve uma falta sobre Miranda. Por isso, não chamaram o árbitro em campo. Diante do silêncio, ele manteve sua decisão, que também apontava para o fato de não haver uma falta.

Já no caso de Gabriel Jesus, o mesmo processo ocorreu. Na cabine do VAR, os árbitros retaliaram o lance, mesmo sem que o juiz da partida soubesse. Mas optaram por não alertar o árbitro César Ramos, em comando em campo. Por isso, o lance também seguiu.

Massimo Busacca, diretor de Arbitragem, e Pierluigi Collina, chefe da Comissão de Arbitragem, teriam demonstrado apoio à decisão no jogo. Mas, à reportagem, um dos diretores da Fifa também admitiu que existe uma orientação de que nem todos os lances devem ser alvo de uma reavaliação de vídeo, paralisando o jogo.

Depois de quatro dias do uso da tecnologia numa Copa do Mundo, a percepção é que um dos projetos mais ambiciosos e arriscados da Fifa – a introdução da tecnologia no futebol – por enquanto não acabou com as polêmicas no jogo. Mas apenas as transferiu para outras instâncias.

A avaliação é de membros da comissão de arbitragem da Fifa que vem se reunindo diariamente para avaliar a situação. À reportagem e na condição de anonimato, um dos principais nomes da arbitragem da Fifa não disfarça seu sentimento de que o uso da tecnologia não representa o fim dos debates no futebol.

Não restam dúvidas, segundo a entidade, que os números de erros poderão desabar com o uso da tecnologia. “Quando o debate é se a bola cruzou ou não a linha do gol, teremos uma ajuda fundamental”, disse.

Mas, em algumas ocasiões como no caso do lance entre Miranda e o atacante suíço, a decisão continua sendo subjetiva. “Você pode ver a imagem mil vezes. Mas não há como saber se o toque foi apenas um toque ouse houve força para empurrá-lo”, explicou um dos árbitros. “Do outro lado do computador, continua havendo um ser humano”, comento.

No caso de Miranda, o julgamento do árbitro que estava na tela de vídeo foi de que não havia uma falta e, portanto, não indicou nada ao juiz da partida, em campo.

Esse não foi o único caso de controvérsias. O técnico da Austrália, Bert van Marwijk, criticou o árbitro uruguaio, Andres Cunha, depois de ele optar por dar um pênalti para a França ao rever um lance pelo vídeo. “Espero que um dia haja um árbitro muito honesto”, disse. O lance resultou no segundo gol da França e a vitória por 2 x 1 contra a Austrália.

Após Lava Jato, FI-FGTS mudará forma de investir

Diario de Pernambuco

Com 15% da carteira de R$ 31,8 bilhões do FI-FGTS investidos em grupos investigados pela Justiça por práticas de corrupção, a Caixa vai propor a reformulação do processo de investimento nas companhias que recebem aportes do fundo, que usa parte do dinheiro dos trabalhadores. A ideia é buscar apenas aplicações no mercado de capitais, com mais regulação e mais transparência.

Com R$ 7 bilhões em caixa para investir em saneamento, aeroportos, hidrovias, ferrovias, portos, rodovias e energia neste ano, o fundo não libera nenhum centavo desde 2017, depois de se tornar foco da Operação Lava Jato.

No novo modelo, serão adquiridos apenas papéis registrados na B3 a Bolsa de Valores de São Paulo, e na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), limitados em até 25% da emissão feita pela empresa. A reformulação do modus operandi da alocação dos recursos precisa ser aprovada pelo conselho curador do FGTS e a meta é que o novo modelo seja totalmente implantado para a escolha de novos investimentos até o final deste ano.

Para o vice-presidente de Administração e Gestão de Ativos de Terceiros da Caixa, Flávio Arakaki, a reformulação acaba com a figura do intermediário, que se colocava como aquele que podia facilitar ou complicar a vida das empresas que têm interesse nos recursos. “O fundo não pode ser uma singularidade no mercado, pois idiossincrasias geram distorções de todos tipos. O modelo de atuação tem de estar parecido com o do mercado e o mais impessoal possível”, afirma Arakaki. “As condições e o cronograma da emissão serão estabelecidos através de oferta pública, de forma equânime e transparente para todos os investidores interessados.”

Antes, a Caixa – que administra o fundo, criado no governo Lula para investimentos em projetos de infraestrutura – selecionava as propostas, fazia uma análise prévia e apresentava os projetos para o comitê de investimento, formado por representantes do governo, dos trabalhadores e de confederações patronais. Com o primeiro aval do órgão, a Caixa estruturava a operação para ser novamente submetida ao órgão.

Em 2017, isso já mudou. O banco aderiu à chamada pública para definir quem recebe os recursos. O chamamento público estabelece critérios impessoais e transparentes para a seleção dos projetos. No entanto, não há necessidade de todas as operações serem realizadas em Bolsa. As mudanças tornam mais difícil o favorecimento de empresas com acesso direto a executivos da Caixa ou a políticos que costumam fazer indicações para os cargos de chefia no banco e no comitê de investimento que administra os recursos do fundo.

Transparência

Já que vão ocorrer pela Bolsa e pela CVM, as negociações poderão ser acompanhadas por qualquer interessado e será possível ver a rentabilidade de cada investimento a qualquer momento, uma vez que estará diariamente marcado a mercado (o preço reflete a taxa de juros que ele deve auferir a partir do instante de consulta até o vencimento). Isso não é possível no modelo atual, que permite ao fundo entrar como sócio – com até 40% do valor do negócio ou R$ 1 bilhão – até mesmo em empresas de capital fechado.

“Como todas as operações serão feitas em mercado público, haverá como se confrontar as informações divulgadas pelo fundo”, afirma Arakaki. A Caixa também criará um portal de transparência chamado Radar FI-FGTS para colocar informações sobre os investimentos, além das exigidas pela lei.

O consultor de infraestrutura Claudio Frischtak, da Inter.B, considera esse o ponto positivo do novo modelo, diferentemente da forma como são aplicados os recursos atualmente, sem que seja possível acompanhar o retorno de cada ativo. “O mercado dá transparência, ainda que tenha distorções”, afirma. “É preciso mudar, porque o modelo atual acabou favorecendo esses atos de corrupção. Ainda que não esteja acontecendo nada agora, ninguém garante que as mesmas práticas não continuem no futuro”, diz.

Para Frischtak, a gestão do FI-FGTS deveria ser dada a instituições privadas, que concorreriam em uma licitação para administrar a carteira. “Os trabalhadores precisam ter um retorno razoável e a garantia que os recursos serão aplicados da melhor forma possível”, afirma.

Além de financiar projetos de infraestrutura, o FI-FGTS foi criado também com o objetivo de melhorar a rentabilidade do FGTS (de 3% ao ano mais a Taxa Referencial – TR). Pelas regras do fundo, a rentabilidade de referência é de 6% ao ano, mais a TR. A rentabilidade prévia do ano passado é de 6,7%, mas o resultado consolidado ainda não foi fechado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

UNINASSAU leva ações nutricionais gratuitas para comunidades de Caruaru

O curso de Nutrição da Faculdade UNINASSAU Caruaru realiza, durante o mês de junho, ações nutricionais gratuitas junto ao programa Estratégia Saúde da Família (ESF), em diversas comunidades do município. As atividades ocorrem entre os dias 18 e 28 de junho, das 8h às 12h, nos seguintes bairros: ESF José Carlos de Oliveira (18), Terra Vermelha (19), Maria Auxiliadora (25), Monte Bom Jesus (26), Agamenon Magalhães (27) e Vila Cajá (28).

Na ocasião, alunos, professores e coordenadores da graduação prestarão os atendimentos. Os serviços serão realizados nos postos onde funcionam o ESF nesses bairros e comunidades e através de visitas domiciliares junto a essas equipes. Os acolhimentos incluem atendimentos nutricionais, com avaliação nutricional (peso, altura, IMC) e orientações alimentares.

O coordenador do curso de Nutrição da UNINASSAU Caruaru e nutricionista, Adriano Oliveira, ressalta a importância das áreas contempladas. “Pensamos nesse projeto sobretudo pelo fato da carência em informações e orientações nutricionais que as pessoas têm. E isso pode trazer consequências para o futuro. A nossa Instituição tem, também, o compromisso de realizar ações que contribuam para o bem-estar e desenvolvimento das comunidades que a cercam”, alerta.

Do Rock aos ritmos populares a criançada se divertiu no Polo Infantil

Brincadeiras e muita música divertiram o público de forrozeiros mirins no Polo Infantil neste domingo (17). A folia começou às 17h com a apresentação da Banda de Pífanos Mirim Mandacaru, de Caruaru, e continuou com o improviso da Cia Brincantes, do Recife. O grupo ‘A Bandinha’, também do Recife, fez os pequenos balançar ao som de cantigas de roda em ritmo de rock e folguedos populares.

A pequena Beatriz da Silva, de cinco anos não ficou só na plateia. Ela se divertiu também fazendo parte da cena, interagindo com os palhaços e o público, ao ser chamada para fazer parte do espetáculo junto com eles. “A parte que eu mais gostei foi quando eu ganhei o pirulito da palhacinha e quando eu dei uma florzinha para o meu coleguinha”, declarou a menina.

Para a aposentada Edivânia Maria da Silva, da cidade de Tororó, interior da Bahia, o polo é a melhor opção para curtir o São João em família. “Esta é a segunda vez que venho para a casa do meu filho em Caruaru. Eu sempre venho para passar dois meses, e sempre me programo para passar o São João aqui, porque é uma festa linda onde eu posso curtir com minhas netas que adoram vir brincar aqui nesse polo. Ano que vem, pretendo vir de novo”, afirmou.

Oposição de Brejinho anuncia escolha por Sílvio Costa

Em nova parada da agenda de visitas pelo Sertão pernambucano, o deputado federal Sílvio Costa (Avante) obteve mais uma declaração de apoio para a eleição ao Senado em outubro. Desta vez, a oposição do município de Brejinho, no Pajeú, anunciou o compromisso de fazer a campanha de Sílvio Costa pela região.

O vice-líder da oposição ao presidente Michel Temer, na Câmara dos Deputados, recebeu o apoio do vereador Rossinei (Rossinei Cordeiro de Araújo), agricultor, 36 anos, do PTB, eleito pela coligação Coligação A Esperança Vence o Medo (PTB/PRB), e das lideranças políticas de oposição de Brejinho, Gílson Bento, João Bento e Sebastião Bento.

Integrante da microrregião Pajeú, Brejinho fica a 400 Km da Capital, tem uma população de 7. 465 habitantes (IBGE/2017) e foi elevado a município por lei estadual de 1963, desmembrado de Itapetim. O município tem território limítrofe com São José do Egito, Itapetim, Santa Terezinha e Teixeira, este na Paraíba.

O cidadão brejinhense tem entre suas principais atividades econômicas a agropecuária e o comércio. Os principais produtos agrícolas são o caju, a castanha de caju, o agave, banana, goiaba, limão e manga, todas lavouras permanentes . O principal pontos turísticos são a Pedra Grande, onde fica a Gruta do Morcego, a paisagem da nascente do Rio Pajeú e a Pedra dos Índios.

16ª Caminhada do Forró arrasta multidão à Vila do Rangel

Milhares de forrozeiros vestidos de verde e amarelo participaram no domingo (17) de um dos mais tradicionais eventos juninos de Riacho das Almas. A Caminhada do Forró, que em 2018 chegou à sua 16ª edição, atraiu muita gente que caminhou da sede do município sentido Vila do Rangel com muita animação trazendo também a temática da Copa do Mundo, uma vez que neste domingo também foi a estreia da seleção brasileira no mundial da Rússia. O percurso foi puxado pela Banda Rei do Cangaço, que realizou seu show em cima de um trio elétrico. A caminhada começou às 10h.

Na Vila do Rangel uma grande estrutura montada pela Prefeitura de Riacho das Almas esperava os forrozeiros. Estacionamento, segurança com efetivo ostensivo da Polícia Militar além do apoio de profissionais contratados pela Prefeitura para este fim garantiram a tranquilidade das pessoas que participaram da festa. Além disso, a Secretaria de Saúde disponibilizou uma ambulância e profissionais para atendimento médico, bem como bombeiros civis para o caso de emergências.

No palco montado na quadra da comunidade, se apresentou Paulinho Pauleira e Banda. “Eu amo tocar em Riacho. O povo daqui é muito acolhedor e o calor das pessoas aqui é muito grande”, comentou o cantor. Para o prefeito Mário Mota, a cada ano a Caminhada do Cuscuz se torna mais tradicional “Pra gente é uma honra manter essa tradição. O povo trabalhador e correto da Vila do Rangel merece essa festa que todo ano traz inovações e se torna mais forte”, ressaltou. Após os shows, a Prefeitura instalou um grande telão de LED para que o público pudesse acompanhar ao jogo da seleção brasileira na praça da comunidade.