“Temer representa o patrão, não o trabalhador”, afirma economista

Empossado não mais como interino, mas como o mais novo presidente da República, Michel Temer (PMDB), já se mostrou propenso a aplicar várias mudanças no sistema econômico do país com a intenção, segundo os seus aliados, de reorganizá-lo. No intuito de deixar os seus leitores por dentro de tudo, o Jornal VANGUARDA traz nesta edição uma entrevista com o seu colunista e especialista em Economia, o também professor Maurício Assuero. Com uma linguagem simples e objetiva, ele analisou especialmente para o semanário os impactos que a reforma da Previdência deverão ocasionar bem como sobre as interferências do novo governo em programas populares como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.

Pedro Augusto

Jornal Vanguarda —- Os aliados do governo Temer vêm afirmando de forma categórica que as medidas que já estão em curso e que ainda estão por vir possuem como principal objetivo reorganizar a economia do país. No âmbito geral, de que forma o senhor vem avaliando esse pacote de ações?
Maurício Assuero – É uma forma de justificar as medidas impopulares que o governo precisa implementar. Não vai ser fácil arrumar a economia sem arrumar as contas públicas e não tem como cobrir um déficit orçamentário de R$ 140 bilhões sem cortar despesas, cortar investimentos, aumentar impostos e privatizar. Tudo isso mexe de forma negativa com a sociedade. O governo Dilma tentou algumas coisas e, por exemplo, a mexida no seguro desemprego chegou numa hora terrível para o trabalhador. Hoje fica a impressão de que isso só passou porque o pessoal queria que a culpa ficasse com ela. Veja que as propostas de Temer, pelo menos as conhecidas, tratam de aprovar uma meta para os gastos, mas isso é apenas um paliativo porque os gastos aumentariam de acordo com a inflação e se houvesse realmente preocupação com o rigor orçamentário deveria ser ao contrário, isto é, o gasto de 2017 deveria ser menor do que o de 2016, e assim sucessivamente. Alguns poderiam pensar que isso iria afetar mais a economia, mas não seria bem assim porque temos muita gordura em cargos públicos, em gratificações inócuas, etc. No entanto, acho que devemos pôr em prática a experiência e ajustar se não produzir resultados.

JV — Embora a necessidade da reforma da previdência seja quase que um consenso entre os especialistas em contas públicas, alguns pontos em relação a ela, a exemplo da revisão da idade mínima exigida para a aposentadoria, prometem causar grandes resistências por parte de vários setores da população brasileira. Em sua opinião, que impactos essa reforma provocará na economia nacional?

MA — Ao longo do tempo o déficit previdenciário tem crescido absurdamente. Somente em junho passado, ele chegou a R$ 12,168 bilhões. Se consideramos o acumulado até junho de 2016, chegamos a impressionante casa dos R$ 72,925 bilhões. A população economicamente ativa é na ordem de 106 milhões de trabalhadores, mas tem caído com o aumento do desemprego e isso significa menos contribuição, e mais benefícios na forma, por exemplo, do seguro desemprego. Outro detalhe é que a preocupação com mudanças no sistema incentiva a busca pela aposentadoria para evitar perdas. O sistema falha por não conseguir capitalizar as contribuições dos trabalhadores, falha por não conseguir uma taxa de aumento na PEA superior a taxa de novas aposentadorias. No meio dessa questão, vem a fixação de uma idade mínima. Analise a situação de um jovem que teve sua carteira assinada aos 18 anos e que trabalhou durante 35 anos. Esse indivíduo se privou da presença da família (se estudou e trabalhou, pior ainda) e aos 53 anos gostaria de recuperar o tempo perdido, desfrutar mais da companhia dos filhos, enfim… FHC já entendia que uma pessoa que pleiteava aposentadoria aos 50 anos era um vagabundo e por isso criou o fator previdenciário para retardar a aposentadoria. O congresso sob a batuta de Eduardo Cunha aprovou novas regras que ao longo prazo só afundaria mais o sistema. Agora, Temer propõe uma idade mínima… Entende-se a necessidade, agora, o trabalhador é o menos culpado de tudo isso. Em termos econômicos isso pode retardar a entrada de pessoas no mercado de trabalho, então, o desemprego entre jovens pode ser maior.

JV— Tão logo foi empossado como presidente do país – não mais interino – Temer tratou de anunciar o valor do salário mínimo que será aplicado em 2017. O salário, que passará de R$ 880 para R$ 946, representará se for aprovado, uma correção de 7,5% cobrindo apenas a inflação do período. Os assalariados terão o que comemorar em relação a esse reajuste?

MA — Não há o que comemorar porque, simplesmente, não haverá ganho real. A estimativa de inflação é 7,34% e se mantido o aperto atual (desemprego em alta, juros altos, etc..) ela poderá ser até menor. A classe trabalhadora deve ficar mais atenta para as ações do governo porque vai ser afetada sim com as mudanças propostas. Por exemplo, o governo fala sobre rever as relações de trabalho, mas a proposta apresentada (trabalho por demanda) já existe e não tem uma aplicabilidade que justifique. Em linhas gerais, manter o emprego tem sido o melhor prêmio e dificilmente o trabalhador vai conseguir algo mais enquanto não se reverter este cenário.

JV — Outro aspecto que já vem se desenhando no que diz respeito à postura econômica do novo Governo tem se referido à possível prática das já tão aplicadas privatizações. Como especialista na área, o senhor acredita que esse é um dos caminhos mais corretos para que o país retome o seu caminho para o crescimento?

MA — O governo só tem como aumentar suas receitas se for através de impostos ou de privatizações. Eu creio que esta opção não deve ser descartada, mas não deve seguir o que foi traçado no governo de FHC. As empresas foram privatizadas com empréstimos concedidos pelo BNDES. Se quiser comprar, traga o dinheiro, mesmo que parcelado, agora, usar dinheiro público para comprar empresa pública, não é a melhor proposta. Acho que o governo tem empresas que poderiam ser mais bem administradas pela iniciativa privada. Acredito, inclusive, que a abertura para o capital externo também seria bem vinda. Veja o que houve no sistema financeiro. Essa permissividade favoreceu bancos como o Santander, a Caixa Geral de Depósitos (Portugal) adquirirem bancos brasileiros. Precisa apenas de regras claras.

JV —- O novo presidente também já vem se mostrando inclinado para fazer interferências em programas populares como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida que até então atuavam como carros-chefes do governo anterior. Em sua opinião, essas posturas se fazem mesmo necessárias?

MA — Os programas sociais precisam sim de revisão. Não se trata de acabar, mas de transformá-los em instrumentos de inclusão social e não de instrumento eleitoreiro. Veja o caso do Bolsa Família. Exige-se uma frequência escolar de 75%, mas no fundo não há controle sobre isso. A mãe do aluno recebe, mas ela não está em nenhum programa de aprendizado, não presta qualquer serviço para a sociedade e nem mesmo para seu próprio crescimento. Além de tudo isso tem os desvios. O Minha Casa Minha Vida teve uma conotação forte de permitir a casa própria. Deve ser fortalecido porque envolve um setor crucial para a economia que é a construção civil. Há outros programas importantes que precisam ser intensificados (Saúde na Família, Farmácia Popular) e outros que precisam ser revistos na totalidade como o Mais Médicos. Não precisamos de mais médicos, precisamos de menos doentes.

JV—- Neste primeiro momento, Michel Temer tem enfrentado certa resistência por parte de alguns países que até então possuíam grandes relações financeiras com o Brasil. Em sua opinião, a continuidade do novo presidente pode ocasionar em um maior tempo grandes prejuízos para a economia externa do país?

MA — É natural a resistência externa. No mundo inteiro se passou a imagem de que havia um golpe em curso. Foi dito que estava se depondo uma presidente eleita pelo povo e o vice-presidente era instrumento desse movimento. A grande mancha desse processo chama-se Eduardo Cunha e sempre houve a impressão de acordo entre Temer e ele para que isso fosse efetivado. Agora, esse sentimento é maior em países com pensamentos favoráveis a política do PT, principalmente na América Latina. Na Europa, a diplomacia deve prevalecer e Temer precisa trabalhar para mudar essa imagem.

JV —- E no âmbito nacional, ou seja, dentro de casa… Temos observado nos últimos dias várias manifestações contra a posse do novo presidente e o mercado vem sentindo isso na pele. Em sua opinião, quando é que a economia brasileira deverá retomar a sua linha de crescimento?

MA — Internamente, por mais que tenha se cumprido o rito jurídico do processo, ele não é um governo legítimo, escolhido pelo povo. Ele nega com muita rapidez as coisas que afirma, aparenta uma insegurança que não condiz com o cargo. As mudanças que pretende implementar ajudarão bastante as manifestações contra o governo. O movimento no campo, ao ver sua verba de apoio cortada ou diminuída, vai reagir e, em minha opinião, qualquer conversa entre Temer e os movimentos sociais será fantasiosa. Temer representa o patrão, não o trabalhador. Não se tem conhecimento de algo que ele tenha feito para a classe operária, mas se conhece as relações dele com as empresas. Não vai ser fácil.

JV —- Em relação à equipe econômica do novo governo. Qual a sua análise a respeito dos nomes escolhidos?

MA — A equipe econômica tem cacife, tem respaldo, tem credibilidade junto ao mercado. Isso é muito bom por conta da tranquilidade, ou seja, o mercado sabe que qualquer ação da equipe econômica leva em conta a reação. A equipe econômica sabe quais os caminhos a trilhar. Ressalvo apenas que o Levy do governo Dilma, também era muito preparado, mas não suportou a pressão. A gente precisa pensar na sociedade, no trabalhador desempregado e esperar que as ideias dessa equipe sejam suficientes para reverter esse quadro trágico da economia brasileira.

Nutrição em Pauta no Hospital Santa Efigênia

O Santa Efigênia realiza na próxima terça-feira, dia 13, das 19 às 22h, o primeiro Simpósio de Nutrição do Hospital. O evento, direcionado a profissionais e estudantes já é um sucesso antes de começar. Todas as 130 vagas, disponibilizadas gratuitamente, foram preenchidas.

Quatro palestrantes trarão informações sobre temas importantes e atuais. Dr. Leandro Medeiros falará sobre o uso de chás terapêuticos no âmbito Hospitalar; na palestra da nutricionista Maricélia Bonifácio, a profissional trará informações sobre como driblar as dificuldades nas Unidades de Alimentação e Nutrição; a participação da especialista Kelly Falcão terá como tema a Terapia Nutricional no Paciente Renal Crônico; a nutricionista Ivani Hidalgo abordará a terapia Nutricional no paciente crítico.

O Simpósio ainda faz parte das comemorações do Dia do Nutricionista e é uma demonstração da constante preocupação do Hospital com a reciclagem de conhecimentos não só dos seus colaboradores, mas também dos profissionais da Cidade e da região.

Seca modifica ranking de reclamações no Procon

Pedro Augusto

A intensificação da seca em Pernambuco segue refletindo em diversos setores da economia. Em paralelo à dificuldade imposta à produção de vários itens alimentícios básicos como as frutas, as verduras e os grãos, o que tem elevado bastante os preços dos mesmos, a ausência significativa de chuvas em todo o Estado também vem levando milhares de consumidores a procurar a unidade do Procon Caruaru em busca de soluções por parte da Compesa no que diz respeito às supostas falhas de abastecimento de água. A demanda referente ao problema tem sido tão grande nos últimos meses que a categoria “serviços essenciais”, que abrange, por exemplo, o fornecimento de água e energia, passou a coliderar desde o ano passado o ranking de reclamações contabilizadas nesta entidade local.

Foi o que confirmou o coordenador do Procon Caruaru, Adenildo Batista. “Até 2014, os serviços essenciais ocupavam a terceira colocação no que diz respeito ao quantitativo de reclamações feitas em nossa unidade. Devido justamente ao aumento da seca, com a falta cada vez maior da água nas torneiras, esta categoria assumiu, no ano passado e desde então vem permanecendo na coliderança, o posto da de produtos, que compreende a resolução das demandas direcionadas a sinistros (defeitos), por exemplo, de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Para se ter ideia do alto índice de queixas correspondente a suposta falta de fornecimento, por um determinado período, de 100 atendimentos que estavam sendo feitos na unidade, 40 compreendiam as reclamações direcionadas à Compesa”.

Atualmente, de acordo com o próprio coordenador, o número de queixas relacionadas ao problema encontra-se menor por causa da parceria intensificada com a companhia. “Na medida em que a situação estava saindo do controle fizemos uma reunião com a diretoria regional da Compesa e passamos a disponibilizar, em paralelo, o serviço do Proconfone, que vem tratando em grande parte dessas demandas ligadas a falta de fornecimento de água em Caruaru. Com ele, o volume de casos referentes à mesma diminuiu, mas ainda se encontra presente na nossa unidade. Também gostaríamos de ressaltar que a companhia ainda se destacou de forma positiva no mutirão que foi realizado no último mês de junho, quando centenas de acordos com os consumidores inadimplentes acabaram sendo feitos”, acrescentou Adenildo.

Dentre os casos que ainda não tiveram uma resolução está a do gari Moisés Xavier. Ele reside no loteamento Luiz Mariano, nas proximidades de Serranópolis, na zona urbana de Caruaru, e alega estar pagando mensalmente a conta de água mesmo sem o seu fornecimento devido. “Na comunidade não existe água encanada, por isso, estamos sendo abastecidos por caminhões-pipa. O problema é que eles só têm aparecido por lá, quando nos direcionamos para a Compesa e, em seguida, para o Procon. Tenho me prejudicado no trabalho por tentar resolver esta situação, que parece não ter fim. O detalhe é que não tenho deixado de pagar as contas e a água que tem chegado, através dos caminhões, tem sido de péssima qualidade. Entendemos a questão da seca, mas poderíamos ter uma atenção maior”, criticou.

Por telefone, a coordenadora regional da Compesa, Niádja Menezes, reiterou que a companhia tem feito o que está ao seu alcance para minimizar os efeitos que a crise hídrica vem provocando. “Estamos no sexto ano consecutivo sem chuvas e para se ter ideia, atualmente temos trabalhado com 40% a menos da vazão de água que contávamos em 2015. Sendo assim, não temos tido condições de atender a população da mesma forma satisfatória conforme a atendíamos no ano passado. Atrelado a isso, também tivemos alguns transtornos nas contratações de alguns caminhões-pipas, mas que já estão sendo solucionados. Os cenários das barragens estão difíceis, ou seja, praticamente vazios, mas estamos redobrando as nossas ações para atendermos os consumidores da melhor maneira possível”.

Em relação à crítica de Moisés, a coordenadora recomendou que ele procure mais uma vez uma das unidades da companhia. “Se este consumidor, por acaso, não for abastecido no prazo máximo de 30 dias pelo caminhão-pipa, ele deverá ir a uma das nossas unidades mais próximas e solicitar a suspensão da fatura”. Niádja Menezes ainda explicou à reportagem VANGUARDA que a comunidade do gari não é abastecida pelo sistema de rede da Compesa, porque ela ainda não é regularizada.

Caruaru chega a mais 150 homicídios registrados

Pedro Augusto

Se o Governo do Estado não tomar as rédeas em Caruaru, certamente ao término deste ano, o município deverá bater mais uma vez um recorde em sua história em termos de homicídios contabilizados. Até o fechamento desta matéria, 151 assassinatos já haviam sido registrados na Capital do Agreste. Os quatro últimos ocorreram em pontos distintos da cidade. Primeira vítima desta série de mortes, o carregador de caminhão, Eliab José, de 31 anos, morreu na madrugada do sábado passado (03), no Hospital Regional do Agreste, após ter sido atingido a facadas e pedradas respectivamente no peito e na cabeça.

Eliab foi encontrando caído na noite da sexta-feira (02), numa estrada que fica próxima ao depósito da Coca-Cola, às margens da BR-104. De acordo com o irmão dele, José Junior, o carregador teria sido morto pelos próprios amigos, que teriam estado em sua companhia momento antes numa bebedeira, em local não informado. Eliab já havia sido preso e costumava entrar confusão, quando ingeria bebida alcoólica. Seu corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal de Caruaru enquanto os criminosos ainda não foram localizados.

No domingo (04), três homicídios acabaram sendo computados no município. O ex-presidiário Merison dos Santos Silva, o “Orelha”, de 25 anos, foi morto a tiros na Rua da Lata II, no Bairro São João da Escócia. De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, a vítima estava em frente de casa por volta das 5h, quando foi alvejada com dois disparos sendo um na nuca e outro na mão direita. Segundo o delegado Bruno Bezerra, que estava de plantão na data, o ex-presidiário teria sido morto após ter utilizado drogas.

Ainda no domingo, mas já à noite, o autônomo José Mario de Lima, de 51 anos, foi morto a tiros na Rua Santa Cecília, no Bairro Santa Rosa. De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima estava trafegando no local, quando foi atingida com dois disparos sendo um no tórax e outro nas nádegas. José Mario, segundo as investigações iniciais da polícia, teria sido morto por engano haja vista que os criminosos teriam interesse de matar apenas o casal Alanderson, Antônio da Silva, de 16 anos, e Débora Carolaine dos Santos, de 17, que também se encontrava na cena do crime e foi baleado. Os menores não correm risco de morte.

Poucos minutos depois, o ex-presidiário Jailson Sebastião da Silva, de 25 anos, foi assassinado a tiros na Rua Americano Freire, no Bairro do Salgado. De acordo com informações de familiares, a vítima estava em casa, quando teria recebido uma ligação telefônica e ao se dirigir até ao local combinado acabou sendo baleado com sete tiros. Segundo o perito criminal, Cleomacio Miguel, o ex-presidiário foi morto com disparos de revólver calibre 38. A suspeita é de que Jailson teria envolvimento com o tráfico de drogas.

Já na manhã da última quarta-feira (7), o ex-presidiário Wallas João da Silva, de 21 anos, foi executado a tiros num matagal do Monte do Bom Jesus, entre os bairros Centenário e São Francisco. De acordo também com informações repassadas pelo perito criminal, Cleomacio Miguel, ele foi assassinado com oito disparos. “Dois atingiram as costas enquanto os demais a cabeça, a coluna, a boca, o joelho esquerdo, a mão e a coxa direita da vítima”, detalhou o perito. Em 2015 – considerado o ano mais violento da história de Caruaru – foram contabilizados 202 homicídios.

Agrestina comemora 88 anos no fim de semana com desfiles e shows

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Já está tudo pronto para mais uma comemoração da emancipação política de Agrestina. A Prefeitura realizará no dia 10 de setembro, às 14h, o desfile cívico com todas as escolas do município e no dia 11, apresenta uma programação mais extensa. Isso porque, no domingo, completam-se exatos 88 anos desde a emancipação. Para esta data estão marcados a alvorada às 6h, o hasteamento das bandeiras em frente à Câmara de Vereadores, às 8h e o desfile cívico-militar a partir das 14h. Este ano, o desfile contará com as presenças da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Civil de Agrestina e as Banda Musicais da PM e do Exército Brasileiro. O encerramento será com a música de Márcia Felipe e Virados do Forró em shows gratuitos, a partir das 21h, na Rua Coronel João Guilherme. Já os desfiles ocorrerão na Rua Cônego Júlio Cabral. A emancipação política de Agrestina é uma realização da Prefeitura, através das Secretarias de Cultura, Turismo e Juventude e de Educação e Esportes.

HISTÓRIA – Em 1884, na região onde hoje está localizada Agrestina existia uma fazenda que já servia de refúgio para quem passava por aqui em longas viagens. Os sertanejos passavam pela localidade para saciar a sede e, por isso, deram ao lugar o nome de bebedouro. Poucas pessoas sabem, mas a cidade foi emancipada em 1928 com esse nome e só passou a se chamar Agrestina bem depois, em 1943.

O hino de Agrestina, intitulado ‘Agrestina, meu universo’ foi composto por José Ferreira da silva, o zé caroba, e em quatro estrofes evidencia as belezas e riquezas a cidade, peculiaridades do povo e o histórico do lugar. Já a bandeira foi escolhida em 11 de setembro de 1980, através de um concurso entre os alunos das escolas da cidade. O vencedor foi Nicodemos José Torres, conhecido como Táta da Compesa, na época, aluno da 7ª série da escola estadual professor José Constantino. A faixa branca representa a firmeza e a integridade do povo agrestinense, o poço é o símbolo da origem e as estrelas os distritos. O branco significa a paz, a firmeza e a integridade e o azul a formosura e a lealdade. Outra figura ilustre da história de Agrestina é José Emiliano de melo Júnior. Ele desenhou o brasão da cidade, com símbolos comuns ao município, extraídos da história e da geografia do local. No brasão de Agrestina vê-se o rio, o bebedouro e plantas de feijão e milho.

Fim de semana animado no Polo Caruaru

Neste fim de semana está recheado de atrações no Polo Caruaru. Durante todo o Sábado (10), o Polo vai receber várias equipes de colégios particulares para participar do campeonato de Judô. As lutas ocorrem das 8h30 até às 18h e a entrada é gratuita.

Já no domingo (11), também a partir das 8h30, tem competição de Badminton entre as Escolas Particulares de Caruaru. O Polo será um dos locais de competição e foi montada uma verdadeira arena olímpica para receber os atletas.

Ainda no domingo (11), a partir das 15h, é a vez da “Cia Nós de Circo” animar o público. Comandada por Nerisvaldo Alves e Jonathan Marinho, vários animadores circenses farão a farra com a criançada, com espetáculos de malabares e palhaços. A apresentação também é gratuita e vai acontecer na Praça de Eventos.

O Polo Caruaru fica no km 62, da BR 104, em Caruaru, e conta com um estacionamento amplo com vagas para mais de 3000 veículos. São 300 lojas de diversos segmentos para atender aos clientes do Polo de Confecções do Agreste.

Fiepe promove Diálogo da Indústria com candidatos

Na perspectiva de defender os interesses da indústria, atuando como principal entidade de representação deste setor produtivo no Estado, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) promove o “Diálogo da Indústria com candidatos à Prefeitura de Caruaru”, no auditório da Unidade Regional Agreste (URA), no dia 13 de setembro, a partir das 15h30. A iniciativa irá proporcionar ao empresariado o conhecimento sobre as principais propostas dos postulantes ao cargo de gestor público municipal.

A participação de cada candidato seguirá a mesma ordem: abertura, apresentação das propostas do candidato ao governo, perguntas dos empresários do município e respostas dos candidatos, considerações finais e coletiva de imprensa com os jornalistas. A ordem dos candidatos foi definida em sorteio realizado com assessores de campanha, no último dia 29 de agosto, na URA, e será da seguinte maneira: Tony Gel (PMDB), Jorge Gomes (PSB), Raquel Lyra (PSDB) e Erick Lessa (PR).

A Fiepe construiu um regulamento que irá orientar a programação. O mediador do diálogo, ao início de cada participação, apresentará e reforçará a importância do cumprimento das regras para garantir a ampla e igualitária participação dos presentes. Candidato a prefeito e a vice-prefeito irão compor a mesa juntamente com a Diretoria Regional da URA, durante o tempo determinado para cada coligação.

O candidato terá 20 minutos para apresentar suas propostas destinadas ao setor industrial. Em seguida, empresários do setor, que foram escritos, previamente, pela Fiepe, poderão fazer perguntas de até um minuto que serão respondidas em até quatro minutos pelos políticos. Ao todo, seis perguntas elaboradas de antemão serão igualmente dirigidas aos candidatos. As perguntas irão envolver os seguintes temas: indústria, meio, ambiente, infraestrutura, terceirização e políticas sociais.

Os participantes irão responder aos mesmos questionamentos. Finalizando a participação, os candidatos terão até 10 minutos para fazer suas considerações finais sobre tema de livre escolha. Em seguida, em uma sala preparada para a imprensa, o candidato estará disponível para responder às perguntas dos jornalistas presentes por até 10 minutos.

“O Diálogo da Indústria com os candidatos vai acontecer tanto na sede da Fiepe como nas três regionais: Petrolina, Araripina e Caruaru, com mesmo modelo e formato. Nosso objetivo é tratar com prioridade as demandas da indústria. Queremos ouvir os candidatos sobre os projetos para o segmento, que é grande gerador de empregos em Caruaru. Entre eles, por exemplo, quais são as propostas de infraestrutura para o Distrito Industrial, de apoio às Micro e Pequenas Empresas e de incentivo fiscal. A expectativa é que possamos criar laços com esses candidatos, fortalecendo o relacionamento com a nossa instituição e criando um canal de diálogo permanente com o futuro gestor da nossa cidade”, destaca o diretor regional da Fiepe, Andrerson Porto.

Os jornalistas interessados em participar devem confirmar presença através do e-mail: regional. agreste@fiepe.org,br ou pelo telefone: (81) 3722-5667.

IPCA: a nova revolução da dermatologia

IPCA: indução percutânea de colágeno com agulhas. Essa sigla de quatro letras, estranha à primeira vista para o público em geral, sintetiza um dos procedimentos médicos que vem revolucionando a dermatologia. E é apresentado em livro por aquele que trouxe a técnica para o Brasil, o dermatologista pernambucano Emerson Andrade Lima, que aperfeiçoou e expandiu seus benefícios a pacientes que sofrem de problemas tão variados quanto cicatrizes de acne, melasma e estrias, por exemplo.

A obra será lançada no próximo dia 8 de setembro, no 71º Congresso Brasileiro de Dermatologia, a se realizar em Porto Alegre. A publicação é voltada para médicos e estudantes da área de saúde e leva o nome oficial do procedimento, IPCA: Indução Percutânea de Colágeno com Agulhas. O livro foi publicado pela Editora Guanabara, especializada em livros médicos.

Consagrado na Europa e nos EUA, o tratamento é realizado utilizando-se microagulhas, que perfuram a pele, provocando uma resposta reparadora do organismo, traduzida no reforço da produção do colágeno, essencial para a saúde do tecido. Embora venha sendo utilizado amplamente por profissionais de diversas áreas, a IPCA é uma intervenção médica, exige anestesia local, exigindo que seja executada por profissional de saúde apto para tal para garantir a segurança do paciente e os resultados esperados.

“Trata-se de uma intervenção cirúrgica, exige cuidados específicos. Minha intenção em publicar esse livro foi justamente destacar que é necessário estudo, preparo para dominar esta técnica. Comecei há seis anos a aplicar a IPCA, quando não se falava nisso no Brasil. A experiência me fez descobrir, por exemplo, que é possível obter excelentes resultados utilizando-a para tratar o melasma. No livro, detalho vários casos de sucesso”, destaca Emerson Lima.

Além do melasma, o IPCA vem sendo utilizado pelo médico, com ótimos resultados, para combater rugas, cicatrizes em geral, estrias, flacidez e a celulite.

O domínio do procedimento e a experiência adquirida ao longo dos anos possibilitaram ainda ao dermatologista ser precursor em outras duas técnicas: a Tunelização Dérmica (TD) – que também usa agulhas para a correção de cicatrizes extremamente estigmatizantes – e a Radiofrequência Pulsada com Multiagulhas (RFPM), eficiente na correção da sobra de pele nas pálpebras sem cortes.

No livro, o autor contabiliza 864 casos tratados em pouco mais de seis anos em serviço público e privado, apresentando a maior casuística do País e uma das maiores do mundo. Toda a renda obtida com a venda dos volumes será revertida para o instituto Pelo Bem, que dá assistência a crianças, adultos e idosos em situação de risco.

Ensino superior estimula migração de jovens para outros Estados

Pesquisa da ULIVING Brasil, especializada em residências para estudantes, aponta que a evolução do número de matrículas presenciais de 2011 até 2017 tem relação com o crescimento do número de ingressantes através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), ou seja, quanto mais estudantes entram pelo ENEM, mais aumenta o público que se desloca para outras cidades, uma vez que as universidades são escolhidas de acordo com a pontuação. Em 2016, cresceu o número de jovens que fizeram matrículas em cursos presenciais, refletindo a disposição dos jovens em mudar de cidade e estado para cursar universidade pretendida.

Hoje, no Brasil não existe uma politica governamental de habitação voltada para atender essa demanda e os estudantes precisam improvisar em repúblicas ou até, locando um apartamento e arcando com despesas altas, onerando ainda mais o orçamento dos pais. Para resolver isso, Juliano Antunes e Celso Martineli fundaram a ULIVING Brasil empresa focada em desenvolver e administrar residências estudantis. Pelo modelo proposto pela ULIVING, o morador tem o conforto de uma casa com serviços similares aos oferecidos por um hotel no valor do aluguel.

Outro benefício que a ULIVING Brasil também traz aos jovens é a vida em comunidade. Segundo um Estudo sobre Desenvolvimento Adulto de Harvard que acompanhou a vida de 724 homens durante 75 anos, o segredo para felicidade está nos relacionamentos, que nos mantém felizes e saudáveis. “Na ULIVING formamos uma grande família para esses jovens que estão longe de casa, criamos salas de estudo inspirados em espaços de coworking, pois queremos incentivar a inovação e promover a integração entre os moradores. No valor pago mensalmente, estão incluídas as despesas com água, luz e internet WiFi. Disponibilizamos cozinha equipada e lavanderia coletiva. Todas as áreas comuns são espaços compartilhados e os quartos são totalmente mobiliados. Também há disponíveis serviços pay per use” – explica Juliano Antunes, CEO da ULIVING Brasil.

A proposta da empresa é proporcionar aos moradores um local de hospedagem e interação e, também, diminuir a preocupação dos pais, que se sentem seguros com o modelo oferecido pela ULIVING. Segundo a empresa, a troca de experiências, as amizades, o apoio e o espírito de união entre eles é algo que cresce com a convivência e traz benefícios mútuos, pois ajuda a superar os desafios do dia a dia longe da família. “Antes de executar nosso plano de residências estudantis, fizemos uma imersão no mercado europeu e americano para entender o modelo, e aplicá-lo no Brasil. Aqui temos um terreno fértil para crescer e os planos do governo para incentivar e promover a melhora da escolaridade entre a população é um bom incremento para a ULIVING” – conta Celso Martineli, VP de operações da empresa.

Na Europa e EUA, os estudantes vão para a faculdade e de lá criam startups ou tem ideias para novos modelos de negócios. A ULIVING pretende ser um agente fomentador para a criação de ideias e negócios interessantes também. A empresa começou com capital próprio e já recebeu um aporte de R$ 340 mil de investidores anjos. Hoje, com projetos em andamento com investidores e construtoras, a empresa tem a expectativa de que em cinco anos chegue a 5 mil camas em São Paulo, Rio de Janeiro e no interior paulista, e ainda tem planos de implantar essa ideia em outros estados.

Sobre a ULIVING Brasil – A ULIVING conta com dois prédios e um total de 133 camas – 63 em Sorocaba e 70 em São Paulo, na região da Bela Vista, e espera ampliar esse portfolio em cinco anos, para 5 mil camas. Criada em 2013, com a proposta de proporcionar aos moradores um local de hospedagem e interação com segurança e qualidade de serviços. A empresa começou com capital próprio e já recebeu um aporte de R$ 340 mil de investidores anjos, sua expectativa é de que em cinco anos atinja 5 mil camas na capital paulista assim como em outras regiões e estados.

Fórmula conquista prêmio nacional

O Prêmio “Melhores Franquias do Brasil 2016” foi concedido à rede de farmácias de manipulação A Fórmula como reconhecimento ao bom desempenho alcançado pela Franqueadora da Marca no relacionamento com os Franqueados, profissionalização da gestão e implantação de projetos inovadores. O Prêmio foi organizado pela revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios e premiou todas as franquias que conquistaram a excelência, ou seja, que atingiram a cotação de cinco estrelas.

“A avaliação foi feita pela PEGN através do SERASA EXPERIAN e é realizada diretamente com os Franqueados, o que valoriza ainda mais o prêmio concedido aos chancelados nesse processo. O questionário tem como base diversos aspectos, como relação com a Franqueadora, retorno do investimento, gestão de conflitos, posicionamento da marca, suporte operacional, entre outros aspectos”, destaca o gerente nacional da marca, Bruno Costa. Das 3.200 marcas avaliadas, apenas 77 foram chanceladas em 2016 como as Melhores Franquias do Brasil.

A Fórmula também se destacou pela implementação do projeto de Premiunização da Marca, pelo resgate do conceito TOP (Tradição, Originalidade e Pioneirismo) que sempre foi a sua essência, evolução da identidade visual das sacolas e embalagens e modernização dos canais de atendimento ao cliente.

Para 2016 e 2017, A Fórmula já possui projetos de expansão, tanto para os empresários que possuem interesse em converter o negócio próprio para a marca, quanto para aqueles que desejam abrir franquias sob a bandeira A Fórmula.

Sobre a A Fórmula

Rede Franqueadora premiada pela ABF e pela PEGN, A Fórmula está presente em 10 estados do Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, com mais de 60 lojas. A marca possui 28 anos de inovação, investimentos em pesquisa e processos produtivos de excelência, além de ser reconhecida como a maior Rede de Farmácias de Manipulação do Brasil. A Fórmula foi a primeira farmácia do Brasil a obter a Certificação ISO9001 e conta com mais de três mil substâncias disponibilizadas para a prescrição médica e de nutricionistas, além de possuir uma linha de suplementos e cosméticos com marca própria. Em Pernambuco, a rede tem 2 unidades, localizadas nas cidades de Caruaru e Petrolina.