Cadastro dos carroceiros do 18 de Maio é atualizado

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Em agosto do ano passado, cerca de 700 fretistas foram cadastrados no sistema da Diretoria de Feiras e Mercados. 80% destes foram pegar suas batas e passaram a trabalhar devidamente uniformizados. O tempo passou e uma parte dos profissionais deixou de usar o colete de identificação, outros sequer foram buscá-lo. E é justamente com o intuito de dar continuidade ao processo de uniformização que foi iniciada a atualização do cadastro de carroceiros.

Para atualizar o cadastro é importante que o frestista leve consigo cópias dos documentos de identificação (identidade e CPF), além de um comprovante de residência. A atualização pode ser feita de segunda a sexta, das 7h às 13h, na Diretoria de Feiras e Mercados, que funciona no Parque 18 de Maio, próximo à Feira de Ervas.

É importante lembrar ainda que a atualização será de grande valia para outro processo que está em andamento desde a feira da semana passada. “Quanto mais organizada é nossa feira, mais segura ela se torna, maior a movimentação de pessoas e, naturalmente, aumenta a circulação de dinheiro. Ambulantes, feirantes e carroceiros cadastrados significa um controle maior”, explica o diretor de Feiras e Mercados, Felipe Augusto Ramos.

As batas personalizadas contam com numeração exclusiva, o que permite a fácil identificação desse fretista. “Vez por outra recebemos denúncias de carroceiros que furtaram mercadorias de clientes. Uma vez que esses profissionais estão cadastrados e identificados, ações como esta normalmente são evitadas. A bata traz uma sensação de segurança para compradores que confiam suas mercadorias a estranhos”, conta o coronel do 4º Batalhão de Polícia Militar, Roberto Galindo.

Novos Cadastrados

Aqueles que ainda não são cadastrados na Diretoria de Feiras e Mercados como carroceiros devem ficar atentos. Assim que o processo de atualização for concluído, será a vez de cadastrar novos fretistas.

Bruno Lambreta solicita luminárias para o anexo do Instituto Federal de Caruaru

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Foi aprovado na reunião da última quinta-feira (24), na Câmara Municipal de Caruaru, o requerimento do vereador Bruno Lambreta (PSD), que solicita a implantação de rede de baixa tensão e nove luminárias na Avenida Liezid Interaminense (onde funciona o anexo do Instituto Federal).

Em reunião realizada com o diretor e coordenadores do Instituto, Bruno discutiu junto com eles algumas necessidades que a instituição precisa, bem como possibilidades de melhorias para o local. “Antes mesmo de apresentar o requerimento na Câmara, estive reunido com os responsáveis pelo local, e pude ver durante a visita, algumas necessidades que o instituto precisa, entre elas a implantação de luminárias na parte do anexo, onde grande parte dos estudantes desenvolvem seus projetos”, complementou Bruno.

Ainda reunido, o parlamentar pôde acompanhar o andamento dos projetos que são realizados pelos alunos de engenharia mecânica, e fazer uma ampla visita no Instituto.

Outras aprovações: Ainda na mesma reunião ordinária, o vereador também teve aprovado os requerimentos que solicitam a construção de quadra esportiva na Praça Antônio Carlos, no Centenário, e de creche em área disponibilizada pelo Instituto Federal, além de calçamento na Travessa Nazaré da Mata, no Vassoural, e asfalto na via de acesso ao IFPE, no Alto do Moura.

Consumidores da América Latina estão menos fiéis às marcas

Os consumidores América Latina estão menos fiéis às marcas do que em 2012. De acordo com estudo bienal realizado pela consultoria global Bain & Company, 68% dos executivos entrevistados durante 2014 acredita que seus consumidores não se atêm mais a uma determinada marca na hora da escolha. O número subiu em relação aos 63% registrados há dois anos.

Ao todo, o estudo “Management Tools & Trends 2015” da Bain & Company ouviu 1.067 executivos do mundo todo, incluindo Brasil e México, para saber quais as maiores preocupações atuais dos gestores e oferecer sugestões de ação de acordo com as dificuldades.

No Brasil, em especial, o dado apurado pelo estudo ajuda a constituir um cenário desafiador para as marcas. Por conta da crise, muitos consumidores, principalmente na classe C, estão desacelerando seus gastos, tendendo a dar preferência ao preço do que ao nome nas etiquetas. “Em épocas de consumo mais retraído, ‘provocar’ o cliente passa a ser mais importante”, comenta Alfredo Pinto, sócio da Bain & Company. O especialista ainda reitera que, mesmo com o período turbulento, a estratégia deve ser sempre focada em crescimento. “Deve-se sempre pensar: estou maximizando as vendas ao máximo? O que mais posso fazer? Crescer precisa ser prioridade”, afirma.

Prefeitura realiza desobstrução de ruas na Nova Caruaru

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Oferecer mobilidade urbana à população caruaruense tem sido prioridade nas atividades da Secretaria de Gestão e Serviços Públicos. Nesta segunda-feira (28), o Departamento de Limpeza do município atende uma solicitação dos moradores do bairro Nova Caruaru, que é a desobstrução das ruas Isabela Martins, Tenório Cavalcante, Iraci Gomes Pontes e João Correia de Aguiar. O trabalho é realizado mediante a utilização de uma máquina esteira, a fim de fazer a retirada das pedras e entulhos depositados das construções desde a fundação do loteamento, e que impediam o tráfego seguro dos veículos e pedestres. Depois do encerramento da etapa de desobstrução, as vias serão terraplanadas por meio de uma máquina motoniveladora. O serviço seguirá no decorrer desta semana.

“Nosso intuito também é oferecer segurança aos moradores da localidade. Através das ações de desobstrução e recolhimento de metralhas, o bairro contará com ruas mais limpas, amplas e planeadas, com mais mobilidade para população que diariamente utiliza os trechos”, ressalta o diretor de Limpeza Urbana, Maurício Silva.

Bruno Lambreta discute abastecimento de água em reunião

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Atento e preocupado com a situação do abastecimento de água em Caruaru, o vereador Bruno Lambreta (PSD), participou na última quarta-feira (23), de uma reunião na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, com a participação da gerente regional da Compesa, Nyadja Menezes e alguns vereadores da cidade.

Na pauta, o abastecimento de água para as comunidades da zona rural e urbana de Caruaru e as medidas que podem ser tomadas para diminuir o problema. “Nosso objetivo junto a gerente foi, além de discutir sobre a situação atual da nossa cidade, apontar as possibilidades que podem ser feitas para melhorar este abastecimento”, afirmou Bruno.

Ainda de acordo com o parlamentar e com a gerente, no momento as cisternas comunitárias é o meio alternativo para a diminuição da falta de água.

Tucanos defendem manutenção de veto do Judiciário

Do Congresso em Foco

Parlamentares da oposição, principalmente do PSDB, devem se somar à maioria do Congresso, na próxima quarta-feira (30) para manter o veto da presidenta Dilma Rousseff ao Projeto de Lei da Câmara 28/2015, que reajusta em até 78% o salário de servidores do Judiciário (leia mais abaixo). Encaminhada à sanção presidencial em 1º de julho, a matéria (Veto 26) é um dos seis vetos restantes da primeira rodada de votações, na semana passada, e vai novamente ao Plenário do Congresso na próxima quarta-feira (30).

Em meio à crise político-econômica, e com um oposicionista declarado a patrocinar a chamada “pauta-bomba” de votações onerosas ao governo – o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) –, o Planalto parece estar com a maré a favor. “No caso da bancada do PSDB, pela qual eu posso falar, estou liberando a bancada para que cada senador vote de acordo com seu convencimento”, disse ao Congresso em Foco o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB). Na avaliação dele, o veto deve ser mantido com margem de até três votos entre os 11 senadores tucanos.

Na semana passada, o próprio Eduardo Cunha já palpitou sobre a vitória do governo nesse caso. Antes histriônico na defesa de reajustes, qualquer que fosse a categoria profissional, o deputado deu declarações diferentes nos últimos dias. Na última segunda-feira (21), depois de almoço com o vice-presidente da República, Michel Temer, a mudança ficou clara. “Não se deve derrubar esse veto. Seria uma atitude de colocar mais gasolina na fogueira, de acender fósforo em tanque de gasolina. Eu não sou partidário disso”, ponderou o deputado.

Um dos oposicionistas mais influentes do Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE) apoia a manutenção do veto de Dilma a que Cássio Cunha faz referência. “O Congresso tem que ser responsável. O que está em jogo não é uma causa política ou partidária, mas o futuro de curto prazo e de longo prazo de nosso país”, declarou o tucano à Rádio Senado, acrescentando que uma “situação de descontrole” estaria em curso com uma eventual derrubada de veto.

No Senado, apenas o DEM e senadores rebeldes da base manifestam apoio à derrubada do veto de Dilma. Líder do partido na Casa, Ronaldo Caiado (GO) já garantiu que orientará sua bancada para votar contra a manutenção do veto.

Queda da economia chega a 2,8% este ano, dizem instituições financeiras

Da Agência Brasil

A economia brasileira deve ter queda de 2,8%, este ano, e de 1%, em 2016. Essas estimativas são do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.

A estimativa de déficit em transações correntes, compras e vendas de mercadorias do Brasil com o resto do mundo, passou de US$ 71 bilhões para US$ 70, em 2015. A balança comercial deve apresentar superávit de US$ 11 bilhões, contra US$ 10 bilhões previstos na semana passada. O investimento estrangeiro no país deve chegar a US$ 65 bilhões.

A projeção para a cotação do dólar, ao final este ano foi ajustada de R$ 3,86 para R$ 3,95. Para o fim de 2016, a projeção segue em R$ 4.

A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano passou pela 11º piora seguida. E a estimativa de retração para 2016 foi ajustada pela oitava vez consecutiva. Na semana passada a estimativas de encolhimento da economia eram 2,7%, em 2015, e 0,8%, no próximo ano.

Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve apresentar retração de 6,65%, este ano. Na semana passada, a projeção de queda era 6,45%. As instituições financeiras não esperam mais por recuperação do setor no próximo ano. A projeção para a produção industrial passou de crescimento de 0,2%, na semana passada, para retração de 0,6%, na pesquisa divulgada hoje (28).

A projeção de encolhimento da economia vem acompanhada de expectativa de inflação cada vez mais alta. A estimativa das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustada de 9,34% para 9,46%. Para o próximo ano, a estimativa continua subindo – passou de 5,70% para 5,87%, no oitavo ajuste seguida.

Neste ano, a inflação deve estourar o teto da meta (6,5%) e, para 2016, a estimativa está cada vez mais distante do centro (4,5%) da meta, que deve ser perseguida pelo BC.

Para tentar trazer a inflação para a meta, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes seguidas. Depois desse ciclo de alta, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no início do mês, a Selic foi mantida em 14,25% ao ano.

Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 14,25% ao ano até o fim de 2015 e ser reduzida em 2016. Mas a projeção mediana (desconsidera os extremos da estimativa) para o fim de 2016 passou de 12,25% para 12,50% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Ao manter a Selic, o BC indica que ajustes anteriores foram suficiente para produzir os efeitos esperados na economia. O BC costuma dizer que os efeitos de elevação da Selic se acumulam e levam tempo para aparecer.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi alterada de 8,25% para 8,26%, este ano. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,86% para 7,88%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) permanece em 9,46%, este ano. A estimativa para os preços administrados passou de 15,2% para 15,5%.

Américo Rodrigo: Secretário de Juventude unânime no PT

 

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Ontem, aconteceu em Caruaru o 3º Congresso da Juventude do PT, o congresso elegeu por unânimidade o militante do MAIS (Movimento Ação e Identidade Socialista), Américo Rodrigo, de 28 anos.

O congresso acontece a cada dois anos e elege, além do Secretário, uma coordenação da Secretaria de Juventude do PT. A de Caruaru será formada por membros de todas as tendências e grupos organizados no PT que participaram da construção do processo. Isso só foi possível graças ao entendimento entre esses grupos.

Durante toda a tarde, militantes debateram sobre o cenário político nacional e por fim, também elegeram 3 representantes à etapa estadual do congresso, todos do MAIS.

“A gente acredita no diálogo entre todas e todos aquelas e aqueles que se propõem a renovar o projeto que tirou o Brasil do Mapa da Fome, pois sabemos que o PT também precisa mudar e estamos na disposição de contribuir!”, disse Américo Rodrigo.

 

ARTIGO: Natal em meio à turbulência política e crise econômica

Estamos próximos às festas natalinas. Momento de união e alegria entre amigos e familiares. Mas teremos pitadas ruins de desemprego, dificuldades financeiras, empresas ruindo, escândalos, falta de transparência do governo, aumento de tarifas públicas e impostos – entre outros pontos.

Já passamos por situações difíceis. Mas o ano de 2015 irá marcar um cenário novo. Ele poderá aflorar nos brasileiros o espírito de luta e criatividade que possibilite que as pessoas digam não. Isso para que os dirigentes lá colocados respeitem as pessoas das diversas classes.

O Natal se aproxima em meio à turbulência política e de desmandos. Já é possível ver alguns negócios antecipando as festas, tentando minimizar as perdas registradas ao longo dos meses e em busca de novos negócios – embora em período sazonal, mas, que poderá trazer algumas novidades que serão importantes.

O que esperamos é que, com a antecipação das festas natalinas, haja a busca por funcionários temporários, que aguardam um estímulo do mercado. Este não será um periodo melhor que o de 2014 – mas poderá minimizar a situação de alguns desempregados. Não que isso seja a solução: o desemprego continua e as indústrias estão a cada dia perdendo massa muscular e potencial de expansão e de novos investimentos.

O grande termômetro da economia em São Paulo não é simplesmente o Impostômetro na Rua Boa Vista ou a troca de ministros e enxugamento da máquina pública. Sabemos que isso dificilmente ocorrerá, em virtude dos acordos entre os partidos políticos que só pensam em aumentar os tributos e os preços administrados: gasolina, energia elétrica, transporte entre outros e salvaguardar o seu patrimônio particular em prejuízo aos eleitores. A Rua 25 de Março, no centro de São Paulo, considerado um dos pontos comerciais mais importantes do País, serve bem como exemplo do cenário da crise. O local registra queda no movimento. Esse é o espelho do que acontece com o País e é um forte indicador do que acontecerá com o Natal.

Percebe-se que o mercado, seja formal ou informal, acaba sendo evidenciado pelo tipo de consumo dos brasileiros por meio das compras, principalmente de pequenos presentes e lembranças para as pessoas pelas quais temos apreço. Por mais dificil que seja comprar a chamada lembrancinha, mesmo que customizada, sempre faz a diferença.

2016 

A situação econômica não terá melhora até o final de 2016 e – pasmem, poderá se estender a 2017. A esperança da indústria para esse ano ainda é obter um faturamento que possa suportar o pagamento das despesas e manutenção dos empregos.

Independentemente da política e do mercado financeiro, embora com pouco reflexo, as vendas deverão ser aquecidas, principalmente por conta das pequenas lembranças e com alimentos que sejam de baixo custo. Mas estes itens diferenciados podem fazer a diferença nos dias difíceis, já que o orçamento dos brasileiros, principalmente que estavam na classe C e que podem migrar para classe D, em virtude da perda de qualidade de vida provocada por uma má gestão pública – está agonizando.

Mas que a época de Natal seja uma oportunidade para reunir as famílias e amigos. Um Natal que pode ser mais humilde, mas, com a esperança de dias melhores e uma reversão do processo que possa garantir o aquecimento e o retorno do emprego.

ARTIGO: Crise: é hora de repensar processos na construção civil

Por Paul Sullivan

O setor de construção civil enfrenta uma crise severa no Brasil. A rentabilidade do mercado caiu de 11%, em 2013, para 2% em 2014[1]. O setor prevê cerca de 480 mil demissões em 2015 e os lançamentos de novos empreendimentos recuaram 18% só no primeiro semestre do ano. A população, por sua vez, não está segura em investir na compra de seu imóvel. Com esse cenário fica evidente que o setor precisa se reinventar.

A questão é que grande parte das empresas de construção civil no Brasil utilizam os mesmos processos há, pelo menos, 30 anos. Dessa forma, é comum (e até esperado) que haja problemas durante a obra e, até posteriormente a mesma, quando são detectadas falhas de construção, muitas vezes com necessidade de refação e gastos desnecessários. Está mais que na hora que construtoras e escritórios de arquitetura revejam os processos de concepção e gestão ao planejar um novo empreendimento. Para isso, a tecnologia pode ser uma importante aliada.

Uma forma de repensar a gestão da obra é a implantação da metodologia Building Information Modeling – BIM. Com ela é possível prever, desde o projeto inicial, detalhes que podem impactar o cronograma de obra. Além disso, pode-se ter mais acuracidade quanto ao uso de materiais e mesmo os custos envolvidos, levando em conta desde detalhes de logística até o aproveitamento de mão de obra em campo.

Com esse processo, as empresas de construção e arquitetura podem ir além do projeto com ferramentas que proporcionam melhores resultados de negócios. É possível prever, desde a concepção inicial, os detalhes que podem afetar o cronograma de trabalho. Além disso, pode-se ter mais acuracidade quanto ao uso de materiais e mesmo dos custos envolvidos, levando em conta desde detalhes de logística até o aproveitamento de mão de obra em campo. Em essência, o BIM e o uso de tecnologia avançada permite tomar decisões melhores e mais rápidas.

Para implementar o BIM é importante primeiro investir em tecnologia e treinamento. É verdade que isso leva tempo, dinheiro e paciência, mas os ganhos provenientes do investimento podem ser realizados, tanto a curto quanto a longo prazo, por meio da competitividade, qualidade do trabalho e economia de custos. Alguns estudos apontam que o uso do BIM é capaz de gerar redução de 20% em tempo e dinheiro.

A adoção do BIM no Brasil não é uma novidade: algumas empresas já tem utilizado, porém poucas são as que utilizam em total capacidade. Geralmente, a tecnologia é aplicada durante a fase de desenvolvimento do projeto. Ainda assim, os resultados são significativos. Recentemente, a CCDI (Camargo Correa Desenvolvimento Imobiliário) foi além e levou o processo para o canteiro de obra por meio de tecnologia baseada na nuvem e assim passou a gerir a construção em campo.

Os funcionários envolvidos na construção precisam de acesso aos projetos e modelos a partir de qualquer dispositivo, sejam eles no escritório ou no local da obra. Modelos 3D com riqueza de dados criadas dentro de um fluxo de trabalho BIM estão cada vez mais sendo usados em canteiros de obras, em vez dos grandes rolos tradicionais de plantas. O uso de um modelo BIM em um canteiro de obras (por meio de um tablet) vai ajudar a CCDI e outras empresas para aumentar a precisão, reduzir o retrabalho e o custo, gerando mais sustentabilidade, segurança e produtividade.

Resultado: a empresa saiu na frente no que diz respeito ao uso de tecnologia para seus empreendimentos e com isso contornou questões que podiam impactar o projeto e controlar custo e cronograma com mais precisão. Com tanto êxito, a CCDI agora vai expandir o modelo de gestão de obra, utilizando o BIM, em outros empreendimentos.

É chegada realmente a hora de se reinventar. O cenário se abre para um campo mais competitivo, cuja performance será ainda mais cobrada. Investir em momento de crise não é fácil. Mas é uma porta importante a ser cruzada para que as construtoras e empresas de arquitetura ofereçam inovação e qualidade. Um exercício para entender a importância desse, que é, talvez, o primeiro passo para o futuro é pensar em como a construção será nos próximos 30 anos. Sem esquecer que o futuro está além da crise atual. Quem se reinventar mais rapidamente é quem ganhará mercado daqui para frente.