Economia global crescerá 2,7%, e do Brasil 0,5%

Folha de S.Paulo

O Banco Mundial afirmou nesta terça-feira (10) que o crescimento global deve acelerar levemente, já que a recuperação dos preços do petróleo e das commodities alivia as pressões sobre os mercados emergentes exportadores de matéria-prima e as dolorosas recessões no Brasil e na Rússia devem chegar ao fim.

Em seu mais recente relatório de Perspectivas Econômicas Globais, o Banco Mundial disse esperar que o PIB (Produto Interno Bruto) mundial tenha em 2017 um crescimento de 2,7%, ante 2,3% no ano passado.

O crescimento nas economias avançadas deverá acelerar para 1,8% em 2017, ante 1,6% em 2016, disse o Banco Mundial, enquanto o crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento deve subir para 4,2% neste ano, ante 3,4% em 2016.

O Banco Mundial projeta que o Brasil voltará a crescer neste ano, com uma expansão de 0,5%, contribuindo para um crescimento estimado de 1,2% na América Latina e Caribe.

“Depois de anos de decepcionante crescimento global, estamos encorajados por ver perspectivas econômicas mais fortes no horizonte”, disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim (foto),  em comunicado.

“Agora é a hora de aproveitar esse impulso e aumentar os investimentos na infraestrutura e nas pessoas.”

 

 

Dívida do Estado sobe R$ 10 bilhões em nove anos

O crescimento da dívida do Estado e a falta de previsão de reajuste para os servidores do Governo de Pernambuco foram as principais pautas apresentadas pelo deputado Silvio Costa Filho (PRB), em nome da Bancada de Oposição, durante apresentação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) na Assembleia Legislativa. Segundo o deputado, a dívida consolidada de Pernambuco saiu de R$ 4,4 bilhões em 2007, primeiro ano de gestão do PSB, para R$ 14,2 milhões em 2015 e com perspectiva de chegar a R$ 14,4 bilhões em 2017.

“Os números apresentados pelo secretário Márcio Stefani (Planejamento) significam um crescimento de R$ 10 bilhões em dez anos enquanto outros estados do Nordeste não tiveram um aumento tão acentuado. E por mais que o Governo diga que a dívida é administrável, um incremento nesse ritmo preocupa a Bancada de Oposição”, ponderou Silvio.

Ainda de acordo com a apresentação do gestor, 2017 será outro ano difícil para os servidores, já que o Estado fechou o primeiro semestre de 2016 comprometendo 47,13% da Receita Correte Líquida com a folha de pagamentos – o limite prudencial definido na Lei de Responsabilidade Fiscal é de 46,55%. “O próprio secretário Márcio Stefani admitiu que não há espaço fiscal para conceder reajuste aos servidores no próximo ano, embora o próprio Governo do Estado, no projeto encaminhado a esta Casa, estime uma inflação de 6,98% em 2016 e de 5,80% em 2017. Será mais um ano de aperto e de perda de poder aquisitivo para o funcionalismo”, avaliou.

Segundo o líder da Oposição, também preocupa a previsão de uma redução das despesas da ordem de R$ 800 milhões entre 2017 e 2019, destacando que cortes dessa magnitude não devem comprometer as áreas essenciais para a população, como saúde, educação e segurança pública. “Infelizmente, o que temos assistido desde o ano passado é a queda da qualidade na saúde pública do Estado, o crescimento generalizado da violência e escolas de referência encerrando as atividades mais cedo por falta de almoço para os alunos”, relatou.

Silvio sugere como alternativas a diminuição de gastos com publicidade, a redução do tamanho da máquina administrativa e o corte de cargos comissionados. “A Bancada de Oposição está à disposição do governador para discutir saídas para o atual quadro desde que as áreas de saúde, educação e segurança sejam preservadas”, defendeu o parlamentar.

Uso de fitoterápicos e plantas medicinais cresce no SUS‏

Os brasileiros estão, cada vez mais, apostando em tratamentos à base de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos: entre 2013 e 2015 a busca por esses produtos no Sistema Único de Saúde (SUS) mais que dobrou, crescendo 161%. Há três anos, cerca de 6 mil pessoas procuraram alguma farmácia de atenção básica para receber os insumos; no ano passado essa procura passou para quase 16 mil pessoas. A iniciativa, criada pelo Ministério da Saúde para garantir o acesso seguro e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos no país, já está presente em cerca de 3.250 unidades de 930 municípios brasileiros.

“Os fitoterápicos têm uma participação importante no mercado de medicamentos porque eles refletem também nossa cultura, nossa tradição e História. Além disso, são medicamentos de baixo custo aos quais parte da população está habituada, pois aprendeu a usá-los com seus avós e pais. É importante que possamos ampliar o acesso a fitoterápicos no SUS”, afirmou o ministro Ricardo Barros nesta quarta-feira (23) durante o evento que marcou uma década da política no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF).

Na celebração foi lançado carimbo comemorativo e selo personalizado em parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). As duas mil unidades do selo serão distribuídas em correspondências do Ministério da Saúde. O carimbo ficará disponível pelos próximos 30 dias na agência dos Correios da Câmara dos Deputados; após esse prazo, ele será integrado ao acervo do Museu Postal da ECT.

INDICAÇÕES – Em média, por ano, a política beneficia 12 mil pessoas, as quais utilizam medicamentos fitoterápicos industrializados, fitoterápicos manipulados, drogas vegetais e planta medicinal fresca. Atualmente, o SUS oferta doze medicamentos fitoterápicos. Eles são indicados, por exemplo, para uso ginecológico, tratamento de queimaduras, auxiliares terapêuticos de gastrite e úlcera, além de medicamentos com indicação para artrite e osteoartrite.

De acordo com o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), os fitoterápicos mais utilizados na rede pública são o guaco, a espinheira-santa e a isoflavona-de-soja, indicados como coadjuvantes no tratamento de problemas respiratórios, gastrite e úlcera e sintomas do climatério, respectivamente.

Os produtos fitoterápicos e plantas medicinais, assim como todos os medicamentos convencionais, são testados para o conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, e também para garantir  a qualidade do insumo. Cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e às Vigilâncias Sanitárias Municipais e Estaduais o controle desses medicamentos.

PROGRAMA NACIONAL – Em 2006 foi publicada a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Decreto nº 5.813/2006), que está completando 10 anos de sua publicação. Suas diretrizes foram, em seguida, detalhadas no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) (Portaria Interministerial nº 2.960/2008). O objetivo da Política e do PNPMF é “garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional”.

INVESTIMENTOS – Desde 2012, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, investiu mais de R$ 30 milhões em 78 projetos de plantas medicinais e fitoterápicos no âmbito do SUS.

Os projetos têm o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva nos municípios, estados e Distrito Federal, especialmente a oferta de fitoterápicos aos usuários do SUS. Os 78 projetos que já receberam recursos federais estão distribuídos por todas as regiões do país e foram estruturados a partir dos editais do Ministério da Saúde. Até o momento, são 31 iniciativas de arranjo produtivo local, 44 de assistência farmacêutica e três de desenvolvimento e registro sanitário de medicamentos fitoterápicos da Relação Nacional de Medicamentos (Rename) por laboratórios oficiais públicos.

CURSO PARA MÉDICOS – O Ministério da Saúde realizou, em 2012 o primeiro curso de Fitoterapia para Médicos, na modalidade de Educação à Distância (EAD). A primeira turma capacitou 300 profissionais de todas as regiões do país. Neste ano, uma segunda turma deverá fazer o curso, com previsão de 600 vagas para médicos de todo Brasil. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre o tema e sensibilizar profissionais de saúde e população para esta opção terapêutica, permitindo o acesso da população brasileira aos fitoterápicos com eficácia, segurança e qualidade.

Além disso, o Ministério da Saúde, por meio de eventos, busca promover a integração entre os setores produtivo, serviços de saúde, academia, Anvisa e demais ministérios, a fim de identificar as potencialidades para produção de medicamentos fitoterápicos.

NAS FARMÁCIAS – Atualmente, o mercado brasileiro comercializa diversos medicamentos fitoterápicos, simples e associados, com atuação em várias áreas do organismo humano. Para o Sistema Nervoso Central, por exemplo, são comercializados a Passiflora sp., Valeriana officinalisHypericum perforatumPiper methysticum Melissa officinalis.

Grupos de pesquisa sobre saúde mental vêm realizando estudos com medicamentos fitoterápicos indicados para tratamentos de doenças psiquiátricas, os quais demonstram resultados positivos. Por exemplo, estudos demonstram a superioridade da Passiflora incarnata em relação ao placebo no tratamento de sintomas da ansiedade, sendo suas conclusões classificadas como preliminares.

Posição semelhante é encontrada na monografia da Comunidade Europeia, que considera preliminares as evidências de eficácia ansiolítica da Passiflora, porém reconhece seu uso estabelecido tradicionalmente para “alívio de sintomas discretos de estresse mental e auxílio ao sono”.

Economia volta a melhorar com medidas eficazes do Governo, diz Humberto

A melhora de alguns indicadores da economia brasileira no começo deste ano foi ressaltada pelo líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), na tarde desta quarta-feira (2). Em discurso no plenário da Casa, o parlamentar afirmou que, em fevereiro, o índice de confiança do comércio voltou a subir, a inflação recuou em sete capitais brasileiras e a balança comercial bateu recorde histórico. Além disso, em janeiro, o saldo das contas públicas foi o melhor para o mês nos últimos três anos.
Ele declarou que os dados positivos são resultado de um ajuste fiscal sério feito pelo governo da presidenta Dilma, com corte de gastos, ao mesmo tempo em que busca meios de aumentar a arrecadação e manter os investimentos em ritmo satisfatório. “Isso tem reflexo positivo na vida da nossa população e dá uma certa desanuviada nessa crise econômica que vive o mundo, e não só o Brasil”, disse.
O senador avalia que, graças a um controle rigoroso do Governo, as receitas da União, da Previdência Social e do Banco Central foram superiores aos gastos em janeiro, o que resultou num saldo positivo de quase R$ 15 bilhões das contas. O resultado foi o melhor para o mês dos últimos três anos.
Ele explicou que o pagamento de 65% do valor de outorga da concessão de hidrelétricas leiloadas no ano passado – o equivalente a R$ 11 bilhões, que ingressaram em janeiro passado – foi fundamental para alcançar o resultado positivo das contas do Governo em janeiro.
“Por outro lado, isso mostra que a política de investimentos em logística adotada pelo Governo Federal está em marcha para nos dar mais resultados favoráveis. Muito em breve, virei aqui comentar novas e animadoras concessões”, comentou. Ele citou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que desembolsou cerca de R$ 252 bilhões no ano passado com a execução de obras por todo o país.
Além disso, o parlamentar destacou que o país também registrou, no mês passado, o melhor resultado da balança comercial desde 1989, quando foi iniciada a série histórica. Foi a melhor relação entre o que o Brasil vende e o que compra de outros países nos últimos 27 anos.
Para Humberto, os brasileiros têm percebido os esforços do Governo e, com trabalho e fé no país, estão ajudando a restaurar a economia. Ele falou sobre o recente Índice de Confiança do Comércio da Fundação Getúlio Vargas para reforçar a sua ideia. Em fevereiro passado, subiu 0,7 ponto, atingindo 69,1 pontos, o maior nível desde agosto passado.
O parlamentar não se esquivou de abordar temas mais difíceis e reconheceu, por exemplo, que o mercado de trabalho passa por dificuldades, principalmente na indústria. “Mas que os brasileiros têm aproveitado o desafio para oferecer suas competências e suas capacidades contra um cenário desfavorável. De cada dez brasileiros adultos, quatro já possuem ou estão envolvidos com a criação de uma empresa”, declarou, com base em estudos.
Além disso, registrou, quando comparada internacionalmente, a taxa de
empreendedorismo brasileira é superior à dos Estados Unidos, México, Alemanha e das nações que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Humberto também falou sobre a inflação, “face perversa da crise”, que aumenta preços e corrói salários. Ele reiterou que o Governo tem se empenhado em combater duramente o problema.
Em fevereiro, nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas, a inflação perdeu força, segundo ele, graças a medidas decisivas tomadas pela presidenta Dilma, como a redução das tarifas de energia elétrica residencial, que ficaram mais baratas e puxaram a desaceleração da inflação medida.

Número de leilões realizados pelo DETRAN-PE cresce 25% em 2015

A Secretaria Estadual das Cidades – SECID, vêm contribuindo para ampliar a reciclagem automotiva. Isso se dá por meio dos leilões de veículos apreendidos pelo Departamento Estadual de Trânsito, DETRAN-PE. Houve crescimento de 25% do número de veículos leiloados, que passaram de 3729, em 2014, para 4683 em 2015. Os leilões permitem que os veículos em condição de continuar a circular tenham seu tempo útil de vida otimizado e aumentam a chance de reaproveitamento das peças dos veículos irrecuperáveis.

O 2º leilão da temporada de 2016 acontecerá, no próximo dia 26, a partir das 9h, na empresa Coliseum, localizada em Vitoria de Santo Antão, às margens da BR 232. Serão disponibilizados para lances 403 veículos, entre carros e motos. Os dias 24 e 25 estão reservados à visitação prévia das peças a serem arrematadas: sempre das 9 às 16h, também no pátio da Coliseum. O objetivo é permitir que os interessados inspecionem os veículos e atestem seu estado de conservação.

De acordo com o Diretor Presidente do DETRAN-PE, Charles Ribeiro, o Edital, contendo as informações gerais sobre o leilão, a exemplo das normas, documentação exigida e taxas de administração a serem pagas pelos arrematantes, pode ser acessado no site do DETRAN:www.detran.pe.gov.br e também no site da empresa Coliseum. Pode também ser retirado gratuitamente no escritório do Coliseum Leilões em Vitória de Santo Antão.

Os leilões são realizados após 90 dias de apreensão dos veículos , caso estes não sejam reclamados por seus proprietários. Tal medida cumpre a determinação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

“O arrematante deverá requerer e pagar pela expedição da 2º via do Certificado de Registro do Veículo (CRV). Cabe a ele também arcar com o valor dos serviços de Baixa do Gravame dentre outras taxas como a de transferência do veículo e a taxa de Emplacamento. O dinheiro arrecadado no leilão é usado para pagar as dívidas dos veículos apreendidos. Quitados os débitos, o resíduo restante – caso haja – volta para o proprietário anterior do veículo”, pontua Ribeiro

Mercado financeiro volta a reduzir projeção do crescimento da economia para 2015

Da Agência Brasil

A projeção de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou por mais um ajuste. Desta vez, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,02% para 3,05%, informou o boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

A expectativa de retração do PIB em 2016 também foi alterada: de 1,43% para 1,51%. Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve apresentar retração de 7%, este ano. Em 2016, projeção de queda da industria ampliou-se de 1,5% para 2%.

Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem acompanhada de inflação acima da meta, este ano. A meta é 4,5%, com limite superior de 6,5%. A estimativa das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustada de 9,85% para 9,91%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 6,29%. Na semana passada, essa projeção estava em 6,22%.

Para tentar trazer a inflação para a meta, o BC tem mantido a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano. Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 14,25% ao ano até o fim de 2015, mas essa projeção deve cair para 13% em 2016. A projeção mediana (desconsideros os extremos da estimativa) para o fim de 2016 é esperada em 13% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Ao manter a Selic, o BC indica que ajustes anteriores foram suficientes para produzir os efeitos esperados na economia. O BC costuma dizer que os efeitos de elevação da Selic se acumulam e levam tempo para aparecer.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 8,42% para 10,11%, este ano. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 8,34% para 9,59%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 9,66% para 9,86%, este ano. A projeção para a cotação do dólar, ao final deste ano, foi mantida em R$ 4. Para o fim de 2016, a projeção está em R$ 4,20.

Índice de Confiança de Serviços cresce 4,5% em outubro, diz FGV

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) cresceu 4,5% em outubro de 2015, em comparação a setembro. Apesar da melhora, o indicador continua em patamar baixo, no segundo menor nível da série iniciada em junho de 2008.

A melhora foi resultado de um maior otimismo dos empresários do setor de serviços em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas do ICS, que avalia a opinião em relação ao futuro, avançou 9,3% em outubro, depois de queda de 6,3% em setembro.

Por outro lado, o Índice da Situação Atual do ICS, que avalia a opinião dos empresários em relação ao momento presente, caiu 4,7%. Este subindicador já havia caído 12,7% em setembro e 9,6% em agosto.

Segundo a FGV, a melhora do ICS em outubro é bem vinda mas deve ser relativizada, já que o contexto econômico não mostra alterações significativas que possam sustentar a continuidade dessa melhora nos próximos meses.

CPMF é crucial para Brasil voltar a crescer, afirma presidente

Do Estadão Conteúdo

A presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo, 18, em Estocolmo, na Suécia, que a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) é crucial para a retomada do crescimento do Brasil.

“O Brasil precisa aprovar (a CPMF) para que a gente tenha um ano de 2016 estável do ponto de vista do reequilíbrio das nossas finanças”, afirmou a jornalistas, após encontro com o rei e a rainha suecos.

Após negar que o encontro com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na última sexta-feira (16) tenha tratado da possível saída dele do governo, Dilma afirmou que a conversa abordou as medidas que precisam ser aprovadas até o final do ano.

Ao destacar a necessidade da CPMF, Dilma disse que sem a volta do imposto é muito difícil estabilizar as contas públicas. “Não vou dizer que é impossível, mas está no grau de dificuldade máxima. A CPMF é crucial para o País. Não é uma questão do governo”, frisou.

A presidente disse que não gostaria de ter que elevar a carga tributária do País, mas admitiu que isso se faz necessário devido a medidas de renúncia fiscal adotadas em seu primeiro mandato, de 2010 a 2014.

“Um dos fatos que leva a nossa dificuldade agora é que nós tivemos um nível de desoneração para além do desejável, se consideramos que – não tínhamos como saber disso – no futuro ia haver o fim do superciclo de commodities e que a China ia desacelerar nessa proporção”, admitiu.

Segundo Dilma, como o governo não sabia dessas mudanças na economia global, optou por reduzir impostos. “É sempre melhor reduzir imposto que aumentar imposto, a não ser em momentos em que você se defronta com problemas críticos, como a desaceleração da China, que ninguém contava (que ocorreria) nessa proporção”, explicou.

Questionada sobre como pretende fazer o Brasil voltar a crescer, Dilma afirmou que o País busca reequilibrar a economia por meio de um “enorme esforço” para reduzir os gastos públicos e pela “redefinição” dos preços relativos.

Na avaliação da presidente, este movimento nos preços levará à redução da inflação e, devido às mudanças no câmbio, ao aumento das exportações. “A mudança na forma de fazer o equilíbrio fiscal vai levar também a uma maior estabilidade macroeconômica”, disse.

Dilma citou ainda esforços do governo em garantir acordos comerciais para impulsionar as trocas com outros países, como o que vem sendo costurado entre o Mercosul e a União Europeia, e o programa de concessões em infraestrutura, que também contribuirá para alavancar o crescimento da economia brasileira.

Homicídios crescem 12% em 2015, denuncia Silvio Costa Filho

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) voltou a denunciar o aumento da violência no Estado. Segundo levantamento realizado pela Bancada, com base nos dados da Secretaria de Defesa Social, até o último dia 29 foram cometidos 280 homicídios no Estado, 24 registros a mais que no mesmo mês do ano passado. No ano, os dados da SDS aponta um total acumulado (entre janeiro e setembro) de 2.755, uma alta de 12% em relação às 2.461 mortes contabilizadas no mesmo período de 2014.

“Este ano, já foram notificados 294 assassinatos a mais que nos primeiros nove meses de 2014. É praticamente um mês a mais de registros”, comparou o deputado Silvio Costa Filho, líder da Bancada de Oposição. O parlamentar lembrou que o assunto será tema de audiência pública na Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular, na próxima quinta-feira (8).

Os números apresentados pela Oposição contrastam com os dados otimistas apresentados pela bancada governista, que destacam dados preliminares do Anuário da Violência, do Fórum Brasileiro de Segurança, que apresenta o Recife como a cidade menos violenta do Nordeste em 2014. “Infelizmente, os números de 2014 não refletem o que estamos vivendo hoje. Só no Recife, até o mês de setembro, foram registrados 27 homicídios a mais que no mesmo período do ano passado. Precisamos discutir os números de 2015”, ressaltou o deputado.

Foram convidados a participar da audiência pública, desta quinta (8), o secretário de Defesa Social do Estado, Alessandro Carvalho, e o secretário de Ressocialização, Pedro Eurico. “Esperamos poder debater medidas efetivas para enfrentar essa situação, junto com os secretários e as entidades ligadas à área de segurança, como Sinpol, Adeppe e Sindasp-PE. O Governo precisa apresentar uma agenda de ação para resgatar o Pacto pela Vida”, destacou Costa Filho.

Cresce o número de consultas médicas após programa Mais Médicos em Caruaru

A prefeitura de Caruaru recebeu, desde 2013, 33 profissionais ligados ao programa Mais Médicos. O impacto positivo dessa presença pode ser vista nos números que mostram o crescimentos de consultas médicas na Atenção Básica, ou seja, nas Unidades Básicas de Saúde. Em 2012, antes do programa, foram realizadas 97.536 consultas. Ano passado, totalizaram 189.160 procedimentos, o que representa um aumento de 93,9%.

O programa também possibilitou a ampliação da Estratégia de Saúde da Família onde mais de 70 mil pessoas já foram beneficiadas com a expansão da Atenção Básica. Só ano passado, foram implantadas 19 novas equipes. Em 2010, eram apenas 23 e hoje somam-se 63 equipes composta por médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos de enfermagem,  auxiliares de saúde bucal e agentes comunitários de saúde que acompanham mais de 200 mil pessoas.