Pedidos de falências atingem maior nível no ano

Os pedidos de falência apresentaram alta de 15% em abril, na comparação com março, segundo a empresa de consultoria Serasa Experian. Foram registrados 161 pedidos em todo o país, o maior número do ano. Segundo o estudo, este também foi o pior resultado para um mês de abril nos últimos três anos. Na comparação com abril de 2014, a quantidade de pedidos de falência cresceu 23,8%.

Economistas da Serasa Experian dizem que o atual quadro conjuntural, com baixo dinamismo da atividade econômica, elevação contínua do custo financeiro das empresas, alta do dólar e aumento dos custos com energia elétrica e combustíveis têm prejudicado a saúde financeira das empresas, levando-as aos pedidos de falências.

Entre os requerimentos de falência do mês passado, 85 partiram de micro e pequenas empresas, 33 de médias empresas e 43 de empresas de grande porte.

Os pedidos de recuperações judiciais cresceram 30,7% em abril na comparação com o mês anterior. Foram 98 solicitações no mês passado, contra 75 em março. As micro e pequenas empresas lideraram com 54 pedidos, seguidos pelas médias (29) e pelas grandes empresas (4).

Especialistas divergem sobre estratégia de recuperação da Petrobras

Depois de divulgar prejuízo de R$ 21,6 bilhões em 2014 e perdas de R$ 6,2 bilhões com a corrupção e de R$ 44,6 bilhões com a má gestão de projetos, a Petrobras virou a página e iniciou uma nova era, segundo a presidenta Dilma Rousseff. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil concordam que a empresa tem um grande desafio para retomar a rotina e superar as questões ligadas à Operação Lava Jato. Eles, no entanto, dividem-se em relação à melhor estratégia para a estatal se recuperar.

O principal ponto da divergência diz respeito ao papel da Petrobras como indutora de investimentos no Brasil. De um lado, está a necessidade de reduzir o endividamento da companhia, com abandono de empreendimentos e eventual aumento no preço dos combustíveis. De outro lado, há quem defenda a diversificação da atuação da empresa, com a reativação de projetos de refinarias. Nesse modelo, haveria forte presença do Estado na empresa, mas a administração estaria desvinculada de partidos políticos.

O economista Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, considera o principal desafio da Petrobras superar o endividamento de R$ 351 bilhões, que ultrapassa o valor de mercado da companhia, R$ 172 bilhões. Caso a empresa fosse vendida hoje pelo valor de mercado, o montante arrecadado seria insuficiente para cobrir metade da dívida total. Para ele, a companhia não tem saída a não ser promover novos aumentos da gasolina e do diesel para recompor as contas.

“A divulgação do balanço pode até melhorar as expectativas no curto prazo, mas, no médio e no longo prazos, o que interessa é o endividamento da empresa. Para reverter o quadro precário, a empresa precisa promover um tarifaço semelhante ao do setor elétrico e reajustar os combustíveis nas refinarias”, diz Adriano Pires.

Segundo ele, mesmo com a queda do barril de petróleo no mercado internacional, a estatal precisa aumentar os preços no mercado interno. “O reajuste da gasolina e do diesel, no início do ano, ocorreram por causa do aumento de impostos”, lembrou, ao acrescentar que a Petrobras não foi beneficiada. Ele considera inevitável que a estatal corte projetos para ajustar as contas e melhorar a gestão. “Os erros de projetos que levaram à perda de R$ 44,6 bilhões são mais graves que a corrupção, que desperdiçou R$ 6,2 bilhões.”

Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados e autor de vários estudos sobre o setor de gás e de petróleo, Paulo César Lima tem opinião diferente. Para ele, o cancelamento de projetos de refinarias e a especialização da companhia na extração de petróleo reduzirão a importância da companhia e prejudicarão o país no médio prazo. “A empresa enveredou pelo caminho do mercado. Não precisa investir nada em refino e certamente vai voltar a lucrar explorando as melhores áreas do pré-sal. Mas, para o país, esse é o pior cenário possível.”

Segundo o consultor, a falta de investimentos em refinaria manterá a dependência do Brasil em relação aos combustíveis importados, agravando um dos principais gargalos do mercado nacional de petróleo e derivados. Apesar de autossuficiente em petróleo, o Brasil precisa exportar o óleo pesado e importar a maior parte da gasolina e do diesel consumidos no país por causa da falta de refinarias.

 

Pesquisa revela que 66% dos brasileiros estão pessimistas com a situação do país

O brasileiro está pessimista quanto à economia do país e pretende conter gastos em 2015, segundo pesquisa promovida pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e pela empresa TNS Brasil. Na pesquisa, 66% dos entrevistados avaliam como “ruim” ou “péssima” a situação do Brasil, enquanto, no ano passado, 37% dos entrevistados tiveram a mesma avaliação.

Ao mesmo tempo, 64% acham que o crescimento do país vai piorar, contra 13% que acreditam em melhora. Em 2014, esses números eram 31% e 38%, respectivamente. A Acrefi e a TNS Brasil, empresa especializada em pesquisa de mercado, ouviram 1.001 pessoas de todas as regiões do Brasil. As entrevistas foram realizadas em dois períodos: o primeiro, no dia 24 de outubro de 2014, e o segundo entre os dias 24 de março e 2 de abril de 2015.

Entre os entrevistados, 85% disseram que pretendem economizar mais, 13% que não mudarão o padrão de gastos e 2% que pretendem gastar mais em 2015. A intenção de contratar um financiamento este ano também diminuiu em relação ao ano passado: em 2014, 61% dos entrevistados não estavam propensos e, este ano, o percentual ficou em 76%, com aumento de 15%. Além disso, 81% dos entrevistados acreditam que o desemprego vai aumentar nos próximos meses.

Para o presidente da Acrefi, Érico Ferreira, a pesquisa revela que a população divide a responsabilidade da crise entre o governo federal e o Congresso Nacional. São 61% os que acreditam na responsabilidade do Congresso e 73% os que atribuem a responsabilidade ao governo.

Ferreira acredita na recuperação da economia com as medidas do governo. “Essa recessão será relativamente curta, ao contrário de algumas na Europa, que duram anos. Essa é uma recessão de ajuste, e esperamos ter uma retomada o mais breve possível. O governo está tomando medidas, vamos crer que essa situação vai melhorar.”

O economista-chefe da Acrefi, Nicola Tingas, segue o mesmo raciocínio e diz que a desconfiança da população vai diminuir ao longo do ano. “Estamos num ciclo de ajuste da economia. Existe um momento de incerteza e esperamos que se estabilize, mas hoje a insegurança é muito maior do que será em julho, agosto. É normal no ciclo econômico.”

Apesar desse quadro, a intenção de financiar a compra de um carro manteve-se estável, com 51% dos entrevistados declarando que podem adquirir um automóvel. “O automóvel é um bem utilitário e ainda é indispensável em um país continental, onde as pessoas precisam se deslocar por grandes distâncias. É um bem básico na lista de consumo”, disse Tingas.

Para Ferreira, a intenção não tem, porém, tido reflexo no mercado. “Se a intenção é comprar um carro, na prática é diferente. Houve queda na compra de carros nos primeiros meses do ano, em comparação ao mesmo período de 2014.”

Doze milhões de contribuintes ainda não entregaram declaração do IR

A uma semana do fim do prazo de entrega do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF-2015), cerca de 12 milhões de contribuintes ainda não entregaram o documento. Até às 17h de ontem (23), 15.511.057 declarações foram encaminhadas à Receita Federal. O número representa 56,4% do total de 27,5 milhões de declarações que a Receita espera receber até 30 de abril, último dia de entrega.

Este ano, os contribuintes com certificação digital podem fazer a declaração pré-preenchida na página da Receita na internet, na área do e-CAC. Isso também poderá ser feito por um representante do contribuinte com certificação digital e procuração eletrônica registrada no órgão.

No ano passado, 26.883.633 de contribuintes enviaram a declaração do IRPF até o fim do prazo. O número ficou aquém do esperado pela Receita na ocasião, 27 milhões de formulários. Em 2013, 26,1 milhões de pessoas físicas entregaram o documento.

Quanto antes o contribuinte entregar a declaração, com os dados corretos à Receita, mais cedo receberá o valor correspondente à restituição. Têm prioridade no recebimento pessoas com mais de 60 anos de idade, contribuintes com deficiência física ou mental e os que têm doença grave.

A multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74. Um passo a passo com cada etapa da entrega está disponível na página da Receita. Basta o usuário clicar em cada ponto da figura para obter mais detalhes. O prazo de entrega vai até 30 de abril.

No mês passado, a Receita Federal lançou uma série de 11 vídeos no site Youtube para tirar dúvidas sobre preenchimento e entrega do Imposto de Renda. Chamada de TV Receita Responde, a série tem como objetivo explicar de forma simples os principais assuntos relacionados à declaração do IRPF.

Suape vai produzir gasolina

O Complexo Industrial Portuário de Suape sai na frente mais uma vez. A partir deste mês, a empresa italiana Decal, instalada no Complexo Industrial Portuário de Suape, passará a produzir gasolina através de um processo conhecido como formulação. Pioneiro no Estado, o processo consiste na mistura de hidrocarbonetos (composto orgânico) para produzir derivados de petróleo. Com a fabricação, Pernambuco deve passar a ser autossuficiente no fornecimento do combustível.

Segundo o gerente geral da Decal, Jorge de Oliveira Lemos, a empresa é a única companhia que pode realizar este procedimento, cuja autorização para realizar a atividade foi concedida em dezembro do ano passado, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP). A Decal tem capacidade para estocar 156 mil metros cúbicos de granéis líquidos. A expectativa é ampliar a capacidade de armazenamento para 400 mil metros cúbicos, o que representa um crescimento de 150%, num período de até cinco anos.

Terceirização: por que sou contra a aprovação do PL 4330

Por Érika Kokay, do Congresso em Foco

A Câmara dos Deputados aprovou no último dia 8 a primeira parte do Projeto de Lei nº 4330, de 2004, para legalizar a contratação de trabalhadores terceirizados para todas as atividades de uma empresa, até mesmo para o desempenho de suas atividades-fim. No Distrito Federal, fui a única parlamentar que votou contra o PL 4330, pois considero que a sua aprovação retira direitos dos trabalhadores, precariza as relações de trabalho e, entre outros graves prejuízos aos trabalhadores, significará:

1) Permitir que todas as atividades de uma empresa sejam executadas por trabalhadores terceirizados. Atualmente, a Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho, só admite a terceirização em serviços como vigilância, conservação e limpeza e serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, e desde que não haja pessoalidade e subordinação direta. No caso do PL 4330 não há como impedir que os terceirizados  fiquem subordinados diretamente ao tomador, já que irão exercer atividades-fim da empresa;

2) Retirar da empresa tomadora dos serviços de trabalhadores terceirizados a responsabilidade solidária pelo pagamento de salários, férias, 13º, FGTS etc quando a empresa fornecedora desses trabalhadores deixar de cumprir as suas obrigações legais. A responsabilidade da empresa tomadora dos serviços, desde que “fiscalize” o cumprimento dessas obrigações pela prestadora, passará a ser apenas subsidiária e não mais solidária, como ocorre atualmente. O PL prevê que essa responsabilidade subsidiária será exercida nos termos definidos pelo Código Civil. Isso é um grande retrocesso, pois significa que o terceirizado só poderá acionar a empresa efetivamente tomadora de seus serviços depois de esgotar todos os recursos judiciais cabíveis no sentido de obrigar a empresa prestadora a pagar os valores devidos;

3) Reduzir os salários dos trabalhadores da iniciativa privada em geral, pois a experiência brasileira mostra que, em média, os terceirizados ganham 25% a menos do que os trabalhadores efetivos da empresa;

4) Aumentar a rotatividade no emprego, enfraquecer a capacidade de organização dos trabalhadores e a representatividade das entidades sindicais, dificultar o exercício do direito de greve e diminuir o poder de negociação dos trabalhadores, que ficarão submetidos à permanente ameaça de demissão e de substituição por terceirizados, principalmente nos períodos de menor crescimento econômico e de maior desemprego;

5) Diminuir a oferta de emprego na economia, pois os trabalhadores terceirizados, mesmo ganhando um salário 25% menor do que os efetivos, em geral, têm uma jornada de trabalhado de 3 horas a mais por semana; o que diminui a necessidade de contratação;

6) Aumentar os casos de assédio moral, pois os terceirizados ficarão submetidos à intensa pressão por apresentação de resultados e à permanente ameaça de substituição tanto por parte do tomador dos serviços como do contratante; sem respeitar horários de repouso, pagamentos de horas-extras e outros direitos trabalhistas;

7) Aumentar a incidência de acidentes de trabalho e de adoecimento em geral por causas relacionadas ao ambiente de trabalho, pois será possível contratar trabalhadores menos qualificados e com menor nível de treinamento, o que, associado ao assédio moral pelo cumprimento de metas, levará a uma maior incidência dos problemas descritos;

8) Permitir que empresas não especializadas possam assumir as atividades de correspondentes bancários. Isso porque, para atender aos interesses dos grandes bancos, preocupados apenas em aumentar ainda mais os seus lucros, o artigo 20 do PL 4330 estabelece que  “as exigências de especialização e de objeto social único, previstas no artigo 2º desta Lei, não se aplicam às atividades de prestação de serviços realizadas por correspondentes contratadas por instituições financeiras…”. Vale dizer, qualquer empresa fica autorizada a explorar os serviços de correspondentes bancários, mesmo que não disponham de locais apropriados e não ofereçam as condições de segurança exigidas para isso, e que os trabalhadores não contem com necessária especialização em atividades bancárias. Apresentei destaque para ampliar a discussão dessa matéria em plenário e impedir que esse verdadeiro absurdo possa ser aprovado;

9) Substituir a curto e médio prazos (talvez num horizonte de 10 anos mais ou menos) todos os trabalhadores efetivos apenas por trabalhadores terceirizados ou, talvez, por trabalhadores “quarterizados” ou “autônomos”, com acelerada e contínua supressão ou violação generalizadas dos direitos dos trabalhadores, impondo um grave retrocesso aos expressivos avanços conquistados nos últimos anos.

Mercado estima que inflação vai a 8,23% este ano

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá fechar o ano em 8,23%, de acordo com o boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central. O índice havia recuado para 8,13% na semana passada, após 14 semanas de previsões de alta. Para os preços administrados, que sofrem algum controle do governo, como a gasolina e a energia elétrica, a estimativa de alta foi mantida em 13%.

O mercado financeiro piorou a  estimativa de retração de 1,01% para 1,03% no Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços do país. Foi mantida a expectativa de retração na produção industrial em 2,5%. Não houve alteração, no boletim Focus, em relação à dívida líquida do setor público em proporção do PIB, com 38%.

No setor externo, a estimativa para o déficit em conta corrente continua em US$ 77 bilhões, se a balança comercial fechar o ano com saldo de US$ 4,3 bilhões e os investimentos estrangeiros diretos em US$ 56 bilhões.

O boletim Focus retrata a visão do mercado financeiro sobre os indicadores e é apurado semanalmente por meio de pesquisa com cerca de 100 instituições financeiras. O resultado da semana anterior é sempre divulgado às segundas-feiras.

Intenção de consumo cai ao menor nível desde 2010

O índice de Intenção de Consumo das Famílias, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 6,9% em abril e atingiu o menor nível da série histórica. A CNC divulgou hoje (20) o indicador, que recuou 17,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

De acordo com a assessora econômica da CNC, Juliana Serapio, o indicador deste mês foi o primeiro da série histórica em que todos os componentes atingiram o menor patamar já registrado. A medição é feita desde janeiro de 2010.

A queda foi mais forte na intenção de comprar bens duráveis, chegando a 14,3% na comparação com março e a 32,5% em relação a abril do ano passado. Para a CNC, a queda está relacionada ao encarecimento do crédito: “Quando o crédito fica mais caro, isso afeta diretamente a intenção de consumo desses bens, que, muitas vezes, dependem de financiamento”, explica a economista.

Apesar da queda, o índice continua na zona considerada favorável (acima dos 100 pontos), com 102,9 pontos. Três componentes, no entanto, já recuaram para o patamar negativo: Momento para Duráveis, com 78,9 pontos, Nível de Consumo Atual, com 79,5 pontos, e Perspectiva de Consumo, com 95,3 pontos.

O Nível de Consumo Atual caiu 8% em relação ao mês de março, e 17,1% frente a abril do ano passado. As Perspectivas de Consumo tiveram uma queda ainda maior, de 9% na comparação com março e de 28,1% em relação a 2014.

 

Levy aumenta a confiança dos parceiros comerciais do Brasil

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse – em entrevista no último fim de semana, após reunião do Comitê Monetário e Financeiro do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, nos Estados Unidos, – que percebeu confiança dos participantes da reunião em relação ao Brasil. Segundo ele, os demais países estão atentos às mudanças que o Brasil está promovendo para voltar a crescer.

Levy reuniu-se com o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew. Sobre a reunião, Levy disse que foi “excelente”. Segundo ele, Lew considera importante que o Brasil continue aprofundando o diálogo com os Estados Unidos. Para levy, “o governo norte-americano tem expectativa muito positiva“ sobre a visita que a presidenta Dilma Roussef fará ao país em 30 de junho próximo.

Prévia da inflação oficial fica em 1,07% em abril

A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), ficou em 1,07% em abril deste ano. A taxa é inferior à observada no mês anterior (1,24%). No entanto, a taxa é a maior para o mês de abril desde 2003, quando a taxa ficou em 1,14%. O IPCA-15 acumula taxas de 4,61% no ano e 8,22% em 12 meses.

Os dados foram divulgados neste fim de semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal impacto na prévia de abril veio do grupo de despesas habitação, que teve inflação de 3,66%. Entre os itens que influenciaram essa alta de preços estão a energia elétrica (13,02%), água e esgoto (1,05%), artigos de limpeza (0,93%) e condomínio (0,87%).

Os alimentos e bebidas tiveram inflação de 1,04%, sendo o segundo principal responsável pelo IPCA-15 de abril. Entre os produtos que tiveram os maiores aumentos de preços estão a cebola (6,72%), alho (6,61%), ovos (5,49%) e leite (4,96%).

O único grupo de despesas que teve queda de preços (deflação) foi o de comunicação (-0,3%). Os demais grupos tiveram as seguintes taxas de inflação: vestuário (0,94%), artigos de residência (0,68%), despesas pessoais (0,57%), saúde e cuidados pessoais (0,44%), transportes (0,33%) e educação (0,14%).