Prefeitos e grupos do PSB aderem a Armando e João no Agreste

Em um giro por municípios do Agreste neste domingo (24), Armando Monteiro (PTB) e João Paulo (PT), candidatos a governador e a senador da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, somaram uma série de apoios de prefeitos, vereadores e lideranças filiadas ao PSB e ligadas à Frente Popular nas cidades de Terezinha, Brejão, Jucati, Calçados, Correntes e Lagoa do Ouro.

No sábado (23), houve a adesão do ex-prefeito de Vitória de Santo Antão José Aglaílson, um socialista histórico. No domingo, o prefeito Marquidoves Vieira decidiu abrir uma dissidência no PSB estadual para apoiar Armando, João Paulo e Dilma. O socialista levou todo o seu grupo, que é formado por sete vereadores, para o palanque de Armando.

Em um grande ato na noite do domingo, que reuniu milhares de pessoas no centro de Lagoa do Ouro, o prefeito Marquidoves salientou que a sua decisão foi baseada na vontade do povo. “O que nós queremos são obras e o bem-estar da população. Já fui diversas vezes ao Recife para pedir obras que perdi as contas”, lamentou o socialista.

Em Jucati, todo o grupo do PSB, liderado pelo presidente municipal da legenda, Moisés Cordeiro, que disputou a prefeitura em 2012, fechou com Armando e João. Além de Moisés, esse grupo é formado também pelos vereadores Pedro Vilela (PSB), Ernan do Leite (PSB) e Branco (PT), além do ex-vice-prefeito Eliazar Cordeiro, que deixou as hostes socialistas e filiou-se ao PTB.

“A gente viu todo mundo ser eleito junto em 2010 e, quatro anos depois, quando pensamos que Armando seria o escolhido pela Frente Popular para continuar o projeto, apareceu outro candidato, que a gente nem sabe quem é. Armando é um amigo, conhece todo o Estado e tem ciência dos problemas do povo”, afirmou Moisés.

Em Calçado, mais uma grande liderança política decidiu apoiar o palanque de Armando Monteiro e João Paulo. Trata-se do prefeito Zé Elias, que é filiado ao PP, partido que integra a coligação adversária. Além do progressista, seis dos nove vereadores do PSB, PP e PR fecharam com Armando, João Paulo e Dilma. “Armando é a melhor opção para Pernambuco. Ele é o mais preparado”, justificou o prefeito Zé Elias.

No município de Correntes, o ex-prefeito Nivaldo Júnior (PR) também está deixando a Frente Popular para aderir ao palanque do PTB. “O povo veio aqui para abraçar essa chapa. Hoje começa a verdadeira mudança de Correntes”, disse.

Para Armando Monteiro, os apoios recebidos neste domingo são demonstrações de confiança no projeto que representa e um reconhecimento de sua identidade com a região. “Identidade que não se constrói no período de campanha, mas que é a marca de uma trajetória. Me sinto feliz por estar merecendo esses apoios e com a certeza de que vamos estar todos juntos por Pernambuco”, explicou o petebista.

Armando e João Paulo mantêm decisão de suspender campanha até terça

A coligação Pernambuco Vai Mais Longe (PTB, PDT, PT, PRB, PSC e PTdoB) reafirmou nesta segunda-feira (18) o compromisso de manter suspensas as atividades da campanha majoritária até amanhã, em respeito à memória do ex-governador Eduardo Campos (PSB) e das demais vítimas do trágico acidente que enlutou o Brasil.

A decisão tomada pelos candidatos ao governo, Armando Monteiro (PTB), a vice-governador, Paulo Rubem (PDT), e ao Senado, João Paulo (PT), de suspender as atividades pelo período de sete dias continua mantida, independentemente da movimentação da coligação adversária.

Somente a partir desta quarta-feira (20), as agendas de Armando, Paulo Rubem e João Paulo voltam à normalidade, bem como a distribuição de material publicitário, a circulação de carro de som, o trabalho da militância nas ruas e as atividades nos comitês.

Renata Campos se reúne com Roberto Amaral e Carlos Siqueira

Do Diario de Pernambuco

A viúva do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Renata Campos, está reunida neste momento em sua casa com o presidente nacional da legenda, Roberto Amaral, e o secretário-geral, Carlos Siqueira. Os dois foram conversar com Renata para fechar os últimos detalhes da entrevista coletiva que será concedida às 10h, na Blue Angel da Benfica.

Renata é considerada como pessoa decisiva nos próximos passos do PSB. O deputado federal Márcio França (PSB) contou que ela sempre participava de todos os encontros decisivos de Eduardo, sendo sua principal conselheira.

Desde sábado, circulam informações de que Renata Campos pode ser candidata a vice de Marina Silva, mas ela não se pronunciou, nem confirmou. Outro nome cotado é o deputado federal Beto Albuquerque, do Rio Grande do Sul, que e está dentro do perfil traçado por Roberto Amaral. Beto Albuquerque é líder da bancada socialista na Câmara dos Deputados e um dos nomes que tem o perfil mais parecido com o de Eduardo no cenário nacional.

A decisão por um nome do Sul ou Sudeste, contudo, enfraquece Pernambuco no cenário nacional. Justamente o estado de onde saíram Miguel Arraes e Eduardo Campos, que foram presidentes nacionais do PSB e fizeram o partido se tornar conhecido e forte politicamente.

Com 21% no primeiro turno, Marina empataria com Dilma no segundo

dataDo G1

Pesquisa feita pelo Datafolha para o jornal Folha de S.Paulo divulgada na edição desta segunda-feira (18) mostra Dilma Rousseff (PT) com 36% das intenções de voto para presidente, seguida de Marina Silva (PSB), com 21%, e Aécio Neves (PSDB), com 20%.

É a primeira pesquisa que inclui um cenário em que a ex-senadora Marina Silva é o possível nome do PSB no lugar do ex-governador Eduardo Campos, que morreu na quarta-feira (13), em um acidente de avião. O PSB ainda não definiu se Marina será a candidata substituta, mas lideranças dão a escolha como certa.

No levantamento anterior do Datafolha, realizado nos dias 15 e 16 de julho e divulgado no dia 17, Dilma tinha 36%, Aécio, 20% e Eduardo Campos, 8%.

O percentual de entrevistados que disseram não saber em quem votar ou que não responderam foi de 14% em julho e agora atingiu 9%. Brancos e nulos eram 13%; agora são 8%. O quarto colocado na pesquisa, pastor Everaldo (PSC), aparece com 3% das intenções de voto; no levantamento anterior, tinha os mesmos 3%.

A pesquisa mostra que, se a eleição fosse hoje, haveria segundo turno: Dilma teria 36% contra 46% da soma dos demais candidatos. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 36% contra 36% dos demais, o que indicava uma incerteza sobre a necessidade de segundo turno.

O resultado da atual pesquisa mostra que, se for confirmada candidata do PSB no lugar de Campos, Marina começa a campanha em situação de empate técnico com Aécio Neves, numericamente à frente do tucano: 21% a 20%, dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais.

Marina larga também em situação de empate técnico com Dilma na simulação de segundo turno: Marina com 47% e Dilma com 43%. O Datafolha não pesquisou um cenário entre Marina e Aécio. No cenário entre Dilma e Aécio, a petista tem 47%, e o tucano, 39%.

O levantamento foi encomendado pelo jornal Folha de S.Paulo. O Datafolha ouviu 2.843 eleitores em 176 municípios nos dias 14 e 15 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que o instituto tem 95% de certeza de que os resultados obtidos estão dentro da margem de erro.

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00386/2014.

Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):

– Dilma Rousseff (PT): 36%
– Marina Silva (PSB): 21%
– Aécio Neves (PSDB): 20%
– Pastor Everaldo (PSC): 3%
– José Maria (PSTU): 1%
– Eduardo Jorge  (PV): 1%
– Luciana Genro (PSOL): 0%
– Rui Costa Pimenta (PCO): 0%
– Eymael (PSDC): 0%
– Levy Fidelix (PRTB): 0%
– Mauro Iasi (PCB): 0%
– Brancos/nulos/nenhum: 8%
– Não sabe: 9%

Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, o Datafolha avaliou os seguintes cenários:

– Marina Silva: 47%
– Dilma Rousseff: 43%

– Dilma Rousseff: 47%
– Aécio Neves: 39%

O Datafolha não realizou a simulação de uma disputa entre Aécio Neves e Marina Silva.

Rejeição
A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Confira abaixo:

– Dilma Roussef: 34%
– Aécio Neves: 18%
– Pastor Everaldo: 17%
– Zé Maria: 16%
– Eymael e Levy Fidelix e Rui Costa: 13%
– Marina Silva, Luciana Genro e Mauro Iasi: 11%
– Eduardo Jorge: 10%

Avaliação da presidente
A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma tem a aprovação de 38% dos eleitores – no levantamento anterior, divulgado em 17 de julho, o índice era de 32%. O percentual de aprovação considera os entrevistados que avaliaram o governo como “bom” ou “ótimo”. A pesquisa mostra ainda que o índice dos que desaprovam a gestão, ou seja, consideraram o governo “ruim” ou “péssimo”, foi de 23% (era 29%). Dos ouvidos, 38% consideram o governo como “regular” (mesmo percentual anterior).

O resultado da pesquisa de avaliação do governo Dilma foi o seguinte:
– Ótimo/bom: 38%
– Regular: 38%
– Ruim/péssimo: 23%

Guia eleitoral começa amanhã

Começa nesta terça-feira (19) o horário gratuito de propaganda eleitoral no rádio e na televisão dos candidatos às eleições gerais de 2014. O horário se estenderá até o dia 2 de outubro, em primeiro turno. Em sessão administrativa do dia 5 de agosto, o plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou a resolução nº 23.429, que trata do uso do horário eleitoral pelos candidatos a presidente da República e do plano de mídia.

Pela resolução, os 25 minutos de propaganda eleitoral em bloco dos candidatos a presidente, no horário gratuito no rádio e na TV, estão assim divididos: Coligação Com a Força do Povo – 11min24s; Coligação Muda Brasil – 4min35s; Coligação Unidos pelo Brasil – 2min03s; Partido Social Cristão (PSC) – 1min10s; Partido Verde (PV) – 1min04s; Partido Socialismo e Liberdade (Psol) – 51s; Partido Social Democrata Cristão (PSDC) – 45s; Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) – 47s; Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) – 45s; Partido Comunista Brasileiro (PCB) – 45s; e Partido da Causa Operária (PCO) – 45s.

De acordo com a Lei das Eleições (nº 9.504/1997), a propaganda eleitoral dos candidatos a presidente da República, no horário eleitoral, deve ocorrer às terças e quintas-feiras e aos sábados das 7h às 7h25 e das 12h às 12h25 no rádio, e das 13h às 13h25 e das 20h30 às 20h55 na televisão.

Em sorteio realizado no plenário do tribunal no dia 5, a ordem de veiculação da propaganda eleitoral no horário gratuito com relação aos candidatos a presidente da República ficou assim: Coligação Unidos pelo Brasil, PCB, PSTU, Coligação Muda Brasil, Coligação Com a Força do Povo, PRTB, PSDC, PCO, PSC, PV e Psol. Essa será a ordem de abertura do horário eleitoral desta terça-feira (19).

Propaganda do PSB desta terça será destinada a homenagear Campos

Do G1 PE

A propaganda do PSB no rádio e na televisão da próxima terça-feira (19), início do horário eleitoral, será totalmente dedicada a homenagear Eduardo Campos, candidato à Presidência da República que morreu nesta semana.

Segundo o presidente interino da legenda, Roberto Amaral, o programa está sendo novamente elaborado e contará com falas e imagens de Campos no início da campanha eleitoral. Não será mencionado o nome do novo candidato a presidente, informou.

Roberto Amaral visitou neste sábado a família de Campos e a mãe do político morto, a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes. Ele estava acompanhado da cúpula da legenda.

O PSB deve oficializar somente na próxima quarta (20) o nome de Marina Silva como candidata a presidente. O nome do vice ainda está indefinido, mas há especulações em torno do nome do deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) e da viúva de Campos, Renata, mãe dos cinco filhos do ex-governador.

A propaganda foi gravada quando Campos ainda estava vivo criticava a “velha política” e as “raposas” da política, que o pernambucano criticava quando vivo.

Lema do PSB
Roberto Amaral destacou ainda que o PSB decidiu adotar como lema a última frase dita por Eduardo Campos em entrevista ao Jornal Nacional na véspera de sua morte: “Não vamos desistir do Brasil.”

Mãe ‘arrasada’
O secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, disse, após deixar a casa da família de Campos, que dentro da residência ninguém discutiu sobre política ou sobre quem ficará como presidente ou vice.

Siqueira destacou que os dirigentes do PSB visitaram neste sábado Ana Arraes e que ela está muito abalada com a perda do filho. “Ela está arrasada.”

“Economia será o ponto mais fraco de Dilma nestas eleições”

Maurício AssueroPor Pedro Augusto, especial para o Blog

O guia eleitoral deverá ser iniciado nas emissoras de tv e rádio nesta terça-feira (19). Até o dia 2 de outubro, os eleitores terão oportunidade de acompanhar as principais propostas dos candidatos à presidência. Dentre os aspectos que deverão ser mais abordados pelos postulantes está o econômico. Em entrevista concedida ao Blog do Wagner Gil, o economista e colunista Maurício Assuero avaliou o atual momento financeiro do país bem como ainda opinou sobre os desafios e os problemas que o novo governante, em sua continuidade ou não, terá pela frente tão logo se inicie 2015.

Blog do Wagner Gil – Não só através de números, mas também no próprio dia a dia da população já é perceptível notar que o Brasil não vem atravessando um bom momento econômico. Essa desaceleração financeira pode influenciar na reeleição da presidenta Dilma?

Maurício Assuero – Vamos chamar de desaceleração econômica, porque esta engloba, inclusive os aspectos financeiros. Quem acompanha o noticiário está informado que todas as expectativas de crescimento econômico brasileiro para 2014 foram, gradativamente, sendo reduzidas pelo Banco Central. A última previsão é de que teremos um crescimento na ordem de 0,80%. Então, se considerarmos a junção de crescimento baixo, inflação acima da meta governamental, desemprego com tendência de alta, não tem porque não dizer que a economia será o ponto mais fraco da presidenta Dilma nestas eleições. Acredito que ela não tem argumentos para fazer o povo acreditar que mais quatro anos com ela será melhor. A oposição tem usado, inclusive em vários momentos, a situação econômica atual e isso terá influência na eleição. O tamanho dessa influência vai depender do grau de conscientização do eleitor.  

BWG – Que problemas e desafios o novo governo, em sua continuidade ou não, deverá enfrentar tão logo se inicie 2015?

MA – O novo governo vai ter que se desdobrar para fazer o país voltar a crescer, para manter a inflação sob controle. O problema é que o cenário não se mostra muito favorável. Precisamos de imediato controlar gastos para colocar a dívida pública num percentual aceitável do PIB e isso não será feito num ano de eleição. Assim, vamos entrar em 2015 com uma herança econômica terrível. Temos que resolver a questão dos empréstimos às geradoras de energia e isso significa uma conta na ordem de US$ 12 bilhões que será paga pela população. A Petrobras não vai aguentar por muito tempo o preço da gasolina numa defasagem tão expressiva em relação ao mercado internacional, então em algum momento – após eleição – esse aumento virá e vai afetar tudo, vai aumentar a inflação. Na verdade o governo não tem um problema novo para resolver: possui os problemas mal resolvidos que persistem, que teimam em continuar. Outra questão precisa ser tratada é a demanda social (sem teto, sem terra, sem emprego, etc). Alguns desses movimentos foram extremamente valorizados no governo atual, mudando o governo como ficará esta relação? Não mudando, as coisas serão da forma como vemos hoje?

BWG – Se o senhor tivesse de dar algumas dicas para o novo governante do país, em sua continuidade ou não, quais seriam?

MA – No meu entender o governo precisa urgentemente olhar o problema da Petrobras que está entrando num poço sem fim e o problema das empresas do sistema Eletrobras. Estamos falando de produtos importantes para o desenvolvimento de qualquer economia. Trabalharia mais as parcerias público-privadas, investiria (sem não tiver dinheiro, traga parceiros) em pesquisa e desenvolvimento, principalmente em áreas prioritárias como tecnologia. A questão da agricultura é fundamental pelo que este setor representa na economia e que, até o momento, não teve o incentivo devido para implantar políticas. Deixaria o Banco Central independente para que a política econômica não ficasse à mercê do interesse político. Chamaria a sociedade para discutir a reforma política e a reforma previdenciária, porque há um envelhecimento natural da população para o qual nós não fomos preparados.

Armando Monteiro tem 47% e Paulo Câmara, 13%, aponta Datafolha em PE

downloadDo G1

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta (15) aponta o candidato Armando Monteiro (PTB) com 47% das intenções de voto para governador de Pernambuco. Em seguida, aparecem Paulo Câmara (PSB) com 13% e Zé Gomes (PSOL) com 2%. Já Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO) estão empatados com 1%.Encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de São Paulo, esta é a primeira pesquisa Datafolha após o registro das candidaturas.

Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada:
Armando Monteiro (PTB): 47%
Paulo Câmara (PSB): 13%
Zé Gomes (PSOL): 2%
Jair Pedro (PSTU): 1%
Miguel Anacleto (PCB): 1%
Pantaleão (PCO): 1%
Brancos e nulos: 15%

A pesquisa foi realizada nos dias 13 e 14 de agosto. Foram entrevistados 1.198 eleitores, com 16 anos ou mais, em 42 municípios do estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos, a  probabilidade do resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) sob o número 00017/2014, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 00360/2014.

Rejeição
A pesquisa também mediu a taxa de rejeição de cada um dos candidatos, isto é, aquele em quem o eleitor diz que não votará de jeito nenhum. Veja os números:

Zé Gomes: 24%
Pantaleão: 23%
Jair Pedro: 18%
Paulo Câmara: 17%
Miguel Anacleto: 13%
Armando Monteiro: 9%
Não rejeitariam nenhum dos candidatos: 9%
Não souberam responder: 22%

Ibope – Dilma tem 38; Aécio 23% e Eduardo 9%

ibopeDo G1

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (7) indica estabilidade nas intenções de voto para presidente da República em relação ao levantamento anterior, segundo o instituto. A presidente Dilma Rousseff (PT) aparece com 38% das intenções de voto, mesmo percentual registrado em julho; Aécio Neves (PSDB) registrou 23% (em julho, tinha 22%); e Eduardo Campos (PSB) tem 9% (na pesquisa anterior, eram 8%).

Somados, todos os dez adversários de Dilma na eleição deste ano acumulam 38%, mesmo percentual da presidente. Para um candidato conseguir vencer a eleição no primeiro turno, precisa ter mais votos que a soma de todos os rivais. Por isso, segundo o Ibope, não é possível afirmar se haverá segundo turno ou se a eleição será decidida no primeiro turno.

Encomendada pela TV Globo, a pesquisa ouviu 2.506 eleitores entre os últimos domingo (3) e quarta-feira (6) em 175 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos (isso significa que a intenção de voto em um candidato com 10%, por exemplo, pode oscilar entre 8% e 12%).

Confira abaixo os números do Ibope, segundo a modalidade estimulada da pesquisa (na qual os nomes de todos os candidatos são apresentados ao eleitor). Os candidatos indicados com 0% são os que obtiveram menos de 1% das intenções de voto.

– Dilma Rousseff (PT): 38%
– Aécio Neves (PSDB): 23%
– Eduardo Campos (PSB): 9%
– Pastor Everaldo (PSC): 3%
– Luciana Genro (PSOL): 1%
– Eduardo Jorge (PV): 1%
– Zé Maria (PSTU): 0%
– Eymael (PSDC): 0%
– Levy Fidelix (PRTB): 0%
– Mauro Iasi (PCB): 0%
– Rui Costa Pimenta (PCO): 0%
– Branco/nulo: 13%
– Não sabe/não respondeu: 11%

O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00308/2014.

Pesquisa espontânea
Na parte da pesquisa em que os entrevistadores do Ibope simplesmente perguntaram ao eleitor em quem votará (sem apresentar a ele a relação dos candidatos), o resultado foi o seguinte:
– Dilma: 25%
– Aécio: 11%
– Campos: 4%
– Outros: 2%
– Brancos/nulos: 15%
– Não sabe/não respondeu: 43%
Segundo turno

O Ibope fez simulações de segundo turno entre Dilma e Aécio e entre Dilma e Campos. Os resultados são os seguintes:
– Dilma: 42% (na pesquisa anterior, 41%)
– Aécio: 36% (na pesquisa anterior, 33%)
– Branco/nulo: 15% (na pesquisa anterior, 18%)
– Não sabe/não respondeu: 7% (na pesquisa anterior, 8%)
– Dilma: 44% (na pesquisa anterior, 41%)
– Campos: 32% (na pesquisa anterior, 29%)
– Branco/nulo: 16% (na pesquisa anterior, 20%)
– Não sabe/não respondeu: 8% (na pesquisa anterior, 10%)

Rejeição
A pesquisa aferiu a taxa de rejeição de cada um dos candidatos, isto é, aquele em quem o eleitor diz que não votará de jeito nenhum. Confira abaixo:
– Dilma Rousseff: 36%
– Aécio Neves: 15%
– Pastor Everaldo: 11%
– Zé Maria: 10%
– Eduardo Campos: 9%
– Eymael: 8%
– Levy Fidelix: 8%
– Luciana Genro: 7%
– Mauro Iasi: 7%
– Rui Costa Pimenta: 6%
– Eduardo Jorge: 5%
– Poderia votar em todos: 14%
– Não sabe/não respondeu: 21%

Expectativa de vitória

A pesquisa indicou que, independentemente do candidato em que votarão, 55% acreditam que o futuro presidente da República será Dilma Rousseff. Para 15%, será Aécio Neves, e 4% apontaram Eduardo Campos.

Tribunal Superior Eleitoral revisa tempo de candidatos à Presidência

Da Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revisou nessa terça-feira (5) a estimativa de tempo que os 11 candidatos à Presidência da República terão no horário eleitoral no rádio e na televisão, que começa no dia 19 de agosto e vai até o dia 2 de outubro. A revisão foi feita após questionamentos de partidos, apresentados em uma audiência pública. A norma não provocou alterações significativas em relação à resolução prévia, divulgada no mês passado.

Segundo os dados, a coligação Com A Força do Povo, da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), terá 11 minutos e 24 segundos. A coligação Muda Brasil, do candidato Aécio Neves (PSDB), ficou com quatro minutos e 35 segundos. Eduardo Campos (PSB), da Coligação Unidos pelo Brasil, terá dois minutos e três segundos.

O tempo restante do horário eleitoral no rádio e na TV ficou dividido entre o PSC, do Pastor Everaldo (um minuto e dez segundos); PV, de Eduardo Jorge (um minuto e quatro segundos); PSOL, da candidata Luciana Genro (51 segundos), e Levy Fidelix (PRTB), que terá 47 segundos.

Os candidatos Eymael, do PSDC, Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) terão 45 segundos para expor suas ideias.

Na sessão, o TSE também definiu a primeira ordem de exibição dos programas que os 11 candidatos à Presidência da República terão no horário eleitoral no rádio e na televisão.