MS lança edital para expansão de vagas em Medicina de Família‏

Instituições interessadas em expandir seus programas de residência em Medicina de Família e Comunidade já podem enviar suas propostas para abrir vagas em 2017. O novo edital foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (22/3) e proporcionará novas oportunidades de bolsas para médicos interessados em ampliar sua formação. A ação faz parte do Pró-Residência, que, aliado ao Programa Mais Médicos, incentiva a expansão da formação de especialistas. As bolsas dos novos residentes, cujo valor foi reajustado em 11,9% na última semana – passou de R$ 2.976,00 para R$ 3.330, será custeado pelo Ministério da Saúde. O prazo para inscrições vai de quatro de abril à 31 de outubro.

Podem concorrer no edital, instituições públicas estaduais, municipais e do Distrito Federal, e privadas sem fins lucrativos, exceto as federais vinculadas ao MEC e as privadas com fins lucrativos. Inicialmente, as propostas devem ser cadastradas no Sistema da Comissão Nacional de Residência Médica – SisCNRM, administrado pelo Ministério da Educação. E só após isso, a Instituição deve inseri-la na plataforma do Ministério da Saúde, SigResidências.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, enfatiza a importância de um edital específico para Medicina de Família e Comunidade. “A Atenção Básica é capaz de resolver oito em 10 problemas que chegam ao Sistema Único de Saúde (SUS), e nós precisamos de profissionais bem capacitados para garantir esse desempenho, maior resolubilidade e menos encaminhamentos a hospitais”, explica. “Além disso, precisamos de médicos especialistas que atuem futuramente como preceptores em outros programas de residência da área, de modo a garantir a continuidade da expansão”, completa o secretário.

As instituições poderão solicitar o financiamento das bolsas relativas a vagas novas decorrentes da criação de novo programa de residência em Medicina de Família e Comunidade; vagas novas relativas a expansão de programas já existentes e credenciados; e vagas novas autorizadas para início em 2016, já aprovadas pela CNRM, mas que não foram contempladas com financiamento de bolsa no último edital do Pró-Residência (2015).

Assim como nos outros editais, as propostas serão avaliadas primeiramente pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), que analisará se a capacidade instalada das instituições comporta as expansões solicitadas. O Ministério da Saúde só vai custar as bolsas autorizadas pela CNRM. As vagas aprovadas serão ofertadas pelos programas de residência aos médicos interessados em 2017.

ÚLTIMO EDITAL – Em 2015, o Ministério da Saúde criou 1.370 novas vagas de residência médica em 262 programas de 145 entidades, entre hospitais filantrópicos, órgãos públicos e instituições de ensino superior em todo país. Entre as oportunidades de especialização, 870 (64%) foram para Medicina de Família e Comunidade (MFC).

Além da MFC, as especialidades com maior número de vagas aprovadas foram cardiologia (73), pediatria (55) e ginecologia e obstetrícia (58), áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, foram autorizadas bolsas para 22 especialidades médicas: Medicina Geral de Família e Comunidade, Pediatria, Cardiologia, Medicina de Emergência, Psiquiatria, Anestesiologia, Cirurgia Vascular, Mastologia, Nefrologia, Obstetrícia e Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumotologia, Radioterapia, Urologia, Endocrinologia e Metabologia, Medicina de Urgência, Neonatologia, Neurologia, Dermatologia, Emergência Pediátrica, Reumatologia e Cirurgia Pediátrica.

As vagas estão distribuídas em 23 estados e abrangem as cinco regiões do país. Os três estados que receberão mais residentes são: São Paulo (463), Paraná (142) e Minas Gerais (111). Com a expansão o Ministério da Saúde investirá em 2016 um montante de R$ 398 milhões para a manutenção dessas bolsas. Os médicos interessados devem aguardar a oferta das vagas, ainda este ano, em exames de admissão promovidos pelas instituições que contaram com expansão.

Humberto Costa destina R$ 500 mil para faculdade de medicina de Caruaru

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), anunciou ontem (14), durante a reunião da bancada parlamentar do Estado no Congresso, que vai destinar R$ 500 mil para o novo campus da faculdade de medicina da UFPE em Caruaru. Mais uma dezena de parlamentares deve se somar ao esforço para viabilizar os R$ 3 milhões faltantes à compra do terreno na Capital do Agreste, orçado no valor total de R$ 7 milhões.

O senador levou ao encontro da bancada o pleito do reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, para que emendas parlamentares pudessem complementar a aquisição do terreno, tendo em conta que os recursos finais poderiam não ser liberados pelo Orçamento Geral da União de 2016. Parlamentares da bancada que se comprometeram com a causa vão assegurar, por meio de emendas individuais, os R$ 3 milhões restantes.

No ano passado, Humberto já havia ajudado a garantir, por meio do Ministério da Educação, a liberação da primeira parcela de R$ 4 milhões para a compra do terreno de propriedade privada onde funcionará o novo campus. Atualmente, o curso funciona no Polo Comercial do município.

Para o senador, o curso de medicina em Caruaru contribui para interiorizar o ensino superior em toda a região do Agreste e se insere no esforço brasileiro para ampliar o quantitativo de médicos formados no Brasil. “A UFPE tem um dos cursos com a grade curricular mais moderna do país. Fornecer uma estrutura adequada é fundamental para que ganhemos mais qualidade de ensino. Como parlamentar, estou comprometido com essa causa”, ressaltou o líder do PT.

Inep abre consulta pública para aprimorar avaliação dos cursos de medicina

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) abriu nesta quinta-feira (20) consulta pública com o objetivo de receber contribuições para o aprimoramento do Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação. A renovação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos superiores de medicina, ocorrida em 2014, como decorrência do Programa Mais Médicos, criou a necessidade dessa atualização.

“O Mais Médicos está promovendo uma grande reestruturação da formação médica brasileira. Além da ampliação quantitativa do ensino superior, está realizando mudanças qualitativas no formato do curso de medicina, e uma dessas mudanças é o foco na Atenção Básica e na Medicina de Família. Essa é uma área muito gratificante da medicina, mas, infelizmente, até então pouco explorada na formação do profissional”, afirmou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.

Todas as instituições de educação superior estão convidadas a participar. As propostas devem ser encaminhadas até 4 de setembro, por meio de formulário disponível no Portal do Inep. A minuta do Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação, que inclui novos indicadores específicos para o curso de medicina e para toda a área de saúde, bem como outras alterações, consta da nota técnica nº 40/2015, que também pode ser acessada no mesmo endereço eletrônico.

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) prevê o acompanhamento sistemático do processo de avaliação e o aprimoramento de seus instrumentos, com o objetivo de garantir a qualidade da educação superior no Brasil. A Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes) do Inep, visando à adequação do Instrumento de Avaliação presencial e a distância às novas exigências curriculares do curso de graduação em medicina, sobretudo no que tange aos indicadores da área de saúde, constituiu assim uma comissão técnica.

O grupo conta com a participação de representantes da própria autarquia, dos ministérios da Saúde e da Educação, da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) e da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem). Participam também a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

Essa comissão propôs as adequações necessárias ao instrumento, conforme o programa Mais Médicos e as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina. Contudo, algumas alterações contemplam, como indutoras de qualidade, os demais cursos de graduação, ou seja, serão aplicadas a todas as áreas do conhecimento da educação superior brasileira.

Para finalizar esse processo, a realização dessa consulta pública obedece ao princípio da transparência e reforça a importância da participação e do diálogo constantes entre o Estado e a sociedade civil. Ao final do prazo, as sugestões serão analisadas pela Daes/Inep. O resultado será divulgado por meio de outra nota técnica.

NOVAS DIRETRIZES – O Mais Médicos prevê que os estudantes de Medicina deverão cursar pelo menos 30% da carga horária do internato médico na graduação serão desenvolvidos na Atenção Básica e em serviço de urgência e emergência do SUS, respeitando o tempo mínimo de dois anos. Os estudantes também serão avaliados pelo governo a cada dois anos. A avaliação será obrigatória e o resultado será contado como parte do processo de classificação para os exames dos programas de residência médica. A prova será elaborada pelo Inep, responsável por avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Estudantes de medicina da UPE iniciam estágios no HMV

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Estudantes do curso de medicina da UPE de Garanhuns iniciaram nesta segunda-feira (13) estágios supervisionados no Hospital Mestre Vitalino (HMV). São oito alunos que cursam o 9º período e que necessitam cumprir o estágio de internato a fim de colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo da graduação. Eles vão cumprir uma carga horária que varia entre 20 a 40 horas semanais e atuarão nas clínicas médicas adultas e pediátricas da unidade.

Para o médico preceptor, André Muniz, o início dessas atividades de ensino e pesquisa dá mais visibilidade ao HMV no campo acadêmico, tendo em vista que a credencia como uma importante ferramenta de conhecimento para novos estudantes da medicina do Agreste de Pernambuco.

Desde o mês de maio, quatro médicos da UFPE estão como residentes do Hospital Mestre Vitalino. Eles também atuarão na unidade por dois anos.

Governo prioriza Norte, Nordeste e Centro-Oeste para criação de curso de Medicina

A expansão da formação médica no país recebe novo impulso este ano. O Governo Federal selecionou mais 22 municípios para a criação de cursos de Medicina em instituições particulares. Essas cidades estão em oito estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões com menor proporção de vagas de graduação e médicos por habitantes. A medida faz parte da estratégia do Programa Mais Médicos para ampliar a oferta do curso superior nas regiões que mais precisam.

“A criação de cursos de Medicina é uma das medidas mais estruturantes do Mais Médicos, pois permite chegarmos a meta de 600 mil médicos em todo o país até 2026. Mas sabemos da importância de expandir as vagas invertendo a lógica que existia antes. Agora, vamos ampliar a formação médica conforme as necessidades identificadas pelo governo federal”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. “Os municípios são chamados a aderir e a se comprometer com as condições para abrir os novos cursos. Este edital permite ampliar a formação médica com a qualidade adequada para a população”, afirmou.

Segundo o ministro da Educação, Luiz Cláudio Costa, “o novo edital dá seguimento à política de expansão de vagas de graduação por meio do Mais Médicos, corrigindo assimetrias regionais no que se refere a proporção de médicos por habitantes e selecionando cidades com condições de atender os critérios de qualidade.”

O edital foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (2). As prefeituras interessadas deverão confirmar participação entre os dias 13 e 24 de abril, por meio da página do Ministério da Educação (http://simec.mec.gov.br). Esta é a segunda seleção de municípios para abertura de cursos de Medicina desde o lançamento do Mais Médicos. Na primeira, realizada em 2014, 39 cidades de 11 estados tiveram cursos autorizados, com previsão de 2,4 mil novas vagas.

Com o objetivo de focar em municípios com maior escassez de médicos, o Governo Federal definiu algumas regras inovadoras em compararão com a seleção anterior. Nesta chamada, só foram pré-selecionadas cidades que se localizam em estados com relação de vagas em curso de medicina por 10 mil habitantes inferior a 1,34 e com índice de médicos a cada mil habitantes menor que 2,7. Também é necessário que o município esteja a pelo menos 75 quilômetros de qualquer curso de medicina existente.

Além desses requisitos, foram utilizados também outros critérios objetivos para a pré-seleção: não ser capital de estado; não ter curso de medicina; ter mais de 50 mil habitantes; e estar localizado em região com estrutura de saúde e de equipamentos públicos, cenários de atenção na rede e programas de saúde adequados para comportar a oferta de graduação em medicina.

PRÓXIMAS ETAPAS – Após a adesão dos municípios interessados, serão realizadas visitas técnicasin loco, entre 11 de maio a 26 de junho. A finalidade é verificar se a estrutura da rede de saúde local atende o mínimo necessário para comportar as atividades práticas do curso de medicina.

Para ser selecionado, o município precisa ter número de leitos do SUS por aluno igual ou maior a cinco; número de alunos por equipes de atenção básica menor ou igual a três; leitos de urgência e emergência ou pronto socorro; adesão ao PMAQ, programa de reestruturação de unidades básicas de saúde; centros de atenção psicossocial; hospital de ensino ou unidade hospitalar com mais de 80 leitos; e existência de, pelo menos, três programas de residência médica nas especialidades prioritárias (como Medicina Geral de Família e Comunidade), que podem ser abertos no primeiro ano de funcionamento do curso.

As cidades escolhidas farão parte do edital de seleção de instituições. Os municípios que não obtiverem conceito satisfatório na verificação presencial podem ser excluídos do processo ou ficar em lista de espera até solucionar as pendências. O resultado final, após as visitas e avaliações, será divulgado em 31 de julho.

AÇÕES ANTERIORES – Medidas de expansão da graduação em Medicina já vinham sendo implementadas desde 2013, quando foram pré-selecionadas os primeiros municípios aptos a receberem curso de medicina. Em 2014, 39 deles foram avaliados positivamente nas visitas in loco e selecionados em caráter definitivo. Após a seleção das cidades, foi aberto edital de concorrência para as instituições de ensino interessadas em abrir os cursos. A previsão é que a lista de instituições selecionadas seja divulgada em 24 de junho.

O Governo Federal também vem expandindo as vagas de Medicina em cursos já existentes. Já foram autorizadas 4.680 novas vagas de graduação no país, sendo 1.343 em universidades públicas e 3.337 vagas em instituições privadas. A meta é chegar à oferta de atingir 11,5 mil até 2017. Em relação à residência médica, está prevista a criação de 12,4 mil vagas para formação de especialistas até 2018, com o foco nas áreas prioritárias para o SUS.

Em conjunto com a expansão da formação, o Programa Mais Médicos também trouxe profissionais para atender a demanda imediata apontada pelas prefeituras. Em 2015, com a ocupação das 4.146 vagas apontadas pelos municípios no novo edital, o Governo Federal garantirá a permanência de 18.247 médicos nas unidades básicas de saúde de todo o país, levando assistência para aproximadamente 63 milhões de pessoas. Serão 4.058 municípios beneficiados, 72,8% de todas as cidades do Brasil, além dos 34 distritos indígenas.

HMV conta com serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do trabalho

O Hospital Mestre Vitalino (HMV), implantou o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) que tem o objetivo de promover a saúde dos colaboradores, avaliando, controlando e reduzindo os riscos de acidente no ambiente de trabalho. Atualmente, o HMV emprega 800 pessoas. Quando estiver funcionando em sua plenitude, empregará ,em média, 1400 trabalhadores.

Na prática, o SESMET atua com palestras educativas e diariamente são feitas auditorias em todos os setores do hospital a fim de corrigir possíveis riscos de acidente. A equipe desse serviço especializado é composta por um engenheiro de segurança do trabalho, três técnicos de segurança do trabalho, um bombeiro civil, além de uma enfermeira e uma médica do trabalho.

O Hospital Mestre Vitalino (HMV) já opera com 61% de sua capacidade total. Atualmente, são 182 leitos em funcionamento, sendo 40 de UTI adulto, 10 de UTI pediátrica, 25 de neurologia, 19 de oncologia, 22 de pediatria, 31 de clínica médica e 35 de urgência e emergência.

Estudante do Cursinho Popular é aprovada em 2º lugar de Medicina

O Cursinho Popular Professor Edílson de Góis comemora a aprovação de 287 estudantes que prestaram vestibular para as principais universidades públicas e particulares.

Do total de aprovados, muitos jovens concretizaram o sonho de ingressar nas faculdades públicas, como é o caso da estudante Gabriella Rodrigues Dias, que atingiu o segundo lugar no curso de Medicina, na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE – Campus Caruaru, e credita ao Cursinho Popular Edílson de Góes parte do sucesso. “O Cursinho Popular foi muito importante para que eu chegasse a esse resultado, pois o material disponibilizado para estudo é de ótima qualidade, os professores são totalmente disponíveis e o horário é muito bom. Eu parabenizo a Prefeitura de Caruaru pela iniciativa e agradeço o apoio”, destacou.

Ainda este mês estarão abertas as matrículas para este ano.

Curso de Medicina em Caruaru tem a 5ª maior nota de corte do Brasil

O último balanço de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) chegou ao número de 2.651.682 candidatos, segundo o Ministério da Educação (MEC). Os dados são preeliminares e foram divulgados na tarde de ontem. Em 2015, a Universidade Federal de Pernambuco somou 171.203 inscritos disputando 6.562 vagas.

Entre os cursos mais procurados no país, administração fica em primeiro lugar, seguido por direito. No último levantamento, pedagogia ultrapassou medicina e ocupou o terceiro lugar. A Universidade Federal do Ceará (UFC) permanece com o maior número de inscrições.

Desde 2012,  a UFC lidera o ranking de universidades mais procuradas no Sisu, informa a própria instituição. Este ano foram ofertadas 6.238 vagas em 106 cursos de graduação presencial nos campi de Fortaleza, Sobral, Quixadá, Russas e Crateús. A instituição aderiu ao Sisu em 2010 e ingressou em 2011, com 100% das vagas da graduação presencial.

Até as 18h, as instituições que mais receberam inscrições foram as universidades federais do Ceará (178.598), de Minas Gerais (177.797), de Pernambuco (171.203), do Rio de Janeiro (168.035), da Bahia (141.694), de Goiás (141.340) e da Paraíba (134.526), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (132.534), e as universidade Federal de Alagoas (132.440) e Federal Fluminense (129.226).

Na relação por estados, Minas Gerais lidera em número de inscritos (310.847). Em seguida, vêm São Paulo (291.789), Rio de Janeiro (238.132), Bahia (196.967) e Ceará (173.291).

O Sisu oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. Para concorrer, é preciso ter feito o Enem em 2014 e não ter tirado 0 na redação. Para quem ainda não se inscreveu, a recomendação é não deixar para a última hora.

Na primeira edição deste ano, o Sisu oferece 205.514 vagas em 5.631 cursos. O resultado será divulgado no próximo dia 26. Os candidatos que não forem selecionados poderão ainda participar da lista de espera, de 26 de janeiro a 6 de fevereiro.

Veja os 20 cursos que mais receberam inscrições:

1. Administração – 295.799
2. Direito – 254.217
3. Pedagogia – 231.432
4. Medicina – 229.771
5. Educação física – 180.430
6. Engenharia civil – 136.021
7. Ciências biológicas – 132.894
8. Enfermagem – 117.875
9. Psicologia – 108.008
10. Ciências contábeis – 104.201
11. Matemática – 98.914
12. Agronomia – 95.584
13. Química – 91.451
14. Nutrição – 90.770
15. Serviço social – 86.590
16. Medicina veterinária – 80.011
17. Arquitetura e urbanismo – 77.141
18. Geografia – 74.328
19. História – 71.369
20. Física – 70.970

Veja a lista das dez maiores notas de corte entre as instituições que oferecem vagas integralmente pelo Sisu:

1. Direito na Universidade Federal Fluminense – 827.4
2. Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro – 821.8
3. Engenharia química na Universidade Federal do Rio de Janeiro – 818.93
4. Engenharia Aeronáutica na Universidade Federal de Uberlândia – 814.44
5. Medicina na Universidade Federal de Pernambuco – 810.14
6. Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais – 809.24
7. Medicina na Universidade Federal de Ouro Preto – 807.86
8. Ciências econômicas na Universidade Federal do Rio de Janeiro – 803.97
9. Medicina na Universidade Federal do Triângulo Mineiro – 803.96
10. Medicina na Universidade Federal de Uberlândia – 801.78

Fonte: Agência Brasil

Abertas as inscrições de propostas para novos cursos de medicina

Estão abertas as inscrições de propostas para a criação de cursos de medicina nos 39 municípios selecionados pelo governo federal. As mantenedoras de Instituições de Ensino Superior têm até o dia 23 de janeiro para participar da chamada pública. A iniciativa faz parte da estratégia do Programa Mais Médicos de expansão da formação destes profissionais no país, com foco nas regiões que mais precisam.

Todas as cidades selecionadas para receber cursos de medicina têm 70 mil habitantes ou mais, e não contam com graduação para a formação de médicos. Elas estão localizadas em 11 estados de quatro regiões, no interior e regiões metropolitanas, sendo que nenhuma delas é capital. Na seleção, o Ministério da Educação levou em conta a necessidade social do curso, a estrutura da rede de saúde para realização das atividades práticas e a capacidade para abertura de programa de residência médica.

“Uma das ações do Mais Médicos é ampliar as vagas de Medicina e, assim, formar mais médicos. O governo federal, por meio de um trabalho conjunto do Ministério da Educação e da Saúde, está expandindo as vagas de forma planejada e garantindo a qualidade da formação profissional”, destacou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Heider Pinto.

As instituições de ensino superior que assumirem a responsabilidade de abrir os cursos, devem realizar investimentos na rede de saúde – os valores aplicados são, inclusive, critério para a seleção das IES –, além de implantar programa de residência médica de modo a garantir a especialização dos profissionais após o término da graduação. Serão também critérios de avaliação a saúde financeira da instituição, uma boa nota junto ao MEC nos cursos que já estejam em funcionamento e ainda o volume adesão ao FIES e Prouni, medidas essenciais para fazer que o curso seja acessível aos estudantes de baixa renda.

O Brasil conta com 21.674 vagas autorizadas para cursos de medicina. Deste total, 11.269 estão no interior e 10.045 em capitais. Essa distribuição já é resultado do processo de interiorização do ensino superior adotado pelo governo federal. Até 2012, predominava a oferta de vagas nas capitais, que tinham 8.911, enquanto no interior havia 8.772 vagas disponíveis.

INSCRIÇÃO – Nesse primeiro momento, as IES ou mantenedoras realizam o cadastro e enviam a documentação necessária. Depois haverá visitas do Ministério da Educação para verificar se a instituição tem condições de abrir o curso de medicina. Só podem apresentar propostas as mantenedoras legalmente constituídas no país que tenham, pelo menos, uma instituição de ensino credenciada, integrante do sistema federal.

Antes da publicação do edital no Diário oficial da União, foi aberto amplo espaço para debate com a sociedade, em audiências e em consulta pública. A elaboração do documento contou com contribuições da comunidade acadêmica, instituições de educação superior, associações e sindicatos vinculados à área do ensino de medicina. Os critérios de seleção previstos são indicadores de qualidade, sustentabilidade financeira e propostas de curso.

Mais Médicos – A abertura de novas vagas de cursos de medicina é parte do Programa Mais Médicos para o Brasil. Além do provimento de médicos, a iniciativa prevê a reestruturação da formação desses profissionais. A meta é criar, até 2018, 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil de residência médica, com o foco nas áreas prioritárias para o SUS.

Já foram autorizadas 4.393 novas vagas de graduação, sendo 1.426 em instituições públicas e 2.967 em instituições privadas, além da seleção de 39 municípios para criação de novos cursos. Em relação à formação de especialistas, foram criadas 2.579 novas vagas de residências médicas, totalizando 5.125 bolsas-formação ofertadas pelo Ministério da Saúde.

Instituído em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões onde não tinha esse profissional. Por meio da iniciativa, 14 mil médicos passaram a atender a população de 3,7 mil municípios, cobrindo 68% do total de municípios do país e os 34 Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs). Cerca de 50 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados.

Com apoio de Humberto, Faculdade de Medicina de Caruaru assegura nova sede

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, ajudou a garantir a aquisição de R$ 7 milhões para a compra do terreno para a construção da nova sede da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, em Caruaru. O curso está funcionando temporariamente no Polo Comercial do município. O senador se reuniu com representantes da faculdade e com o ministro da Educação, Henrique Paim.
“O novo curso de medicina para Caruaru é a garantia de um Sistema Único de Saúde com mais qualidade no Interior de Pernambuco. Vai assegurar mais médicos para região e é um dos cursos com a grade curricular mais moderna do País. O terreno da sede é a garantia de que o curso vai crescer e trazer mais desenvolvimento para o município”, afirmou o senador.
A faculdade iniciou a sua primeira turma este ano e já em março mais 80 alunos devem começar as aulas. Um novo concurso para a contratação de 30 novos professores também está em andamento. Segundo o coordenador do curso, Rodrigo Cariri, a ideia é em 2016 iniciar as obras para construção do novo prédio.
“A gente espera concluir em 2015 o processo  de desapropriação e logo em seguida começar a construir a sede. Humberto Costa tem um compromisso desde a implantação do curso, ele acompanha esta luta desde a época em que era Ministro (da Saúde). Inclusive, já visitou até a sede provisória. O seu apoio foi importante para resolver o problema do terreno”, afirmou.
NOVA REALIDADE – Com apenas um ano de existência, a Faculdade de Medicina de Caruaru já vem mudando a qualidade do Sistema Único de Saúde do município e da região. A coordenação da Faculdade de Medicina de Caruaru é responsável pela supervisão do programa Mais Médicos e também está implementação do programa de atenção materna, que visa conscientizar a população sobre a importância do parto normal.