ARTIGO — O empoderamento feminino através do empreendedorismo

Por Rosely Cruz*

O próprio dicionário nos dá uma definição do que é empreender: decidir realizar (tarefa difícil e trabalhosa); “é uma travessia arriscada”. Ou ainda: se relaciona à atitude de inovar, de se dedicar integralmente a transformar ideias em realidades.

É assim que funciona, mesmo nas pequenas competências: desde decidir em fazer uma reforma de casa, escolher um curso e/ou quando escolhemos mudar nossas vidas e ir para outro país.

O empreendedor vive em uma linha tênue entre competência e riscos. É uma pessoa inquieta e que vê oportunidades em cada conversa e/ou detalhe que observa. Ele busca criar algo com valor, assumindo para si os riscos do que se propõe em ofertar.

Dificilmente um empreendedor sobrevive sem a inquietação de buscar o relevante, o diferente. A cada dia ele procura se aperfeiçoar naquilo que faz, trazer novidades, entender seu público e, principalmente, se conectar. Às vezes pode até lhe faltar conhecimento técnico, mas a criatividade e a vontade de colocar em prática acabam contornando esses obstáculos.

Acho que para o empreendedorismo não é preciso apenas saber fazer, é preciso produzir algo com valia para o usuário, algo que agrega, soma. É preciso saber pensar diferente e, principalmente, ter iniciativa. O verdadeiro empreendedor traduz os desejos e ideias em ações, atitudes. Foi o espírito da não acomodação que tirou o homem das cavernas e o levou aos arranha-céus e que permitiu que ele voasse mais alto e rápido do que os pássaros.

Não tive modelos de empreendedorismo na família; mas posso contar um episódio que está descrito no meu livro “Empreendedoras por Natureza”, lançado no mês internacional da mulher, cujo prefácio é da renomada jornalista Ana Paula Padrão.

No verão de 1982, recebi do meu irmão mais novo, Alexandre, uma proposta desafiadora: produzir em casa chupa-chupas, uma guloseima muito popular em Campinas/SP, onde morei, e vendê-los nas ruas da vizinhança. Animada com a oportunidade de ganhar um dinheirinho extra com a sorveteria caseira e reforçar a mesada paterna, partimos para a ação. Afinal, em teoria, o negócio não tinha como correr mal, sobretudo numa cidade conhecida pela temperatura escaldante. Mas não deu certo! Não foi pela falta de qualidade do produto, mas devido a um “pequeno” descuido na logística. Colocamos os chupa-chupas numa cesta, sem qualquer tipo de refrigeração e quando demos conta, estava tudo derretido antes de percorrermos o primeiro quarteirão. A despeito deste primeiro fracasso, a experiência mal sucedida trouxe uma certeza: descobri, desde pequena, que um dia seria uma empreendedora. E um ensinamento: antecipar barreiras associado a um planejamento adequado é a chave para o êxito de qualquer projeto, do mais simples ao mais complexo.

Voltei-me para a minha missão de vida social: empoderar mulheres por meio do empreendedorismo. Foi daí que nasceu a citada coleção: Empreendedoras por Natureza, cujo primeiro volume foi justamente das histórias de empreendedorismo minha e da amiga Ana Fontes, um ícone das causas de empoderamento da mulher (fundadora da Rede Mulher Empreendedora). Trata-se de uma coleção de 5 livros anuais que aborda trajetórias de sucesso no empreendedorismo feminino, sendo duas empreendedoras por livro. Para o ano que vem teremos: Adriana Barbosa, da Feira Preta e Tatiane Lobato, da Magic Clean.

Acredito – o que justamente me motivou a fazer tal coleção – que qualquer mulher, em qualquer lugar, pode ter controle da própria vida, definir metas, adquirir habilidades e agir, transformando ideias em ações, empreendendo. Ao tomarmos o poder, tornamo-nos as nossas próprias ativistas. Devemos, sim, empreender indagandosobre a cultura da violação, atuando contra injustiças que afetam as mulheres, parando de classificar a mulher pela roupa ou pelo status de relacionamento, etc… Então estamos diante da cultura do empoderamento feminino que necessita expandir.

Assim é que, embora os avanços em relação ao empoderamento feminino no Brasil sejam inegáveis, ainda há um grande abismo que separa mulheres e os homens de caminharem no mesmo patamar em aspetos profissionais, financeiros e sociais. Para ficar ainda mais claro esse abismo, cito pesquisas que revelam dados com um panorama da questão no Brasil e no mundo. A Ipsos inquiriu pessoas de 24 países para elaborar o relatório Global Advisor, focado nos temas do feminismo e de igualdade de gênero. Os resultados mostraram que a situação das brasileiras é preocupante: 41% das entrevistadas no país confessaram terem medo de se expressar e de lutar pelos seus direitos. Esta percentagem é bem maior que a média global, que ficou em 26%.

Com efeito, um estudo realizado pela Serasa Experian revela que o Brasil possui 5.693.694 mulheres empreendedoras, representando 8% da população feminina do país.

Isso significa que 43% dos donos de negócios do país são do sexo feminino, e 57% são homens. Do total das empresas ativas no Brasil, 30% tem mulheres como sócias. Segundo a Mosaic Brasil, 59% das empreendedoras estão no grupo “Donos de Negócios”, que engloba pequenos e médios empresários, e 11% estão no grupo “Elites Brasileiras”, que representa adultos acima de 30 anos, com alta escolaridade e que desfrutam de alto padrão de vida.

Do total de empreendedoras do Brasil, 73% são sócias de micro ou pequenas empresas. O percentual sobe para 98,5% quando são contabilizadas, também, as empresas do tipo Micro Empreendedor Individual (MEI), já que mais de 1,3 milhão de mulheres brasileiras são sócias de MEI.No entanto, apenas 0,2% das mulheres empreendedoras do Brasil são sócias de grandes empresas, sendo que mais da metade delas pertence ao grupo Elites Brasileiras.

Então, devemos continuar a apostar fortemente no empoderamento das mulheres para melhorar estes números e, via de consequência o Brasil. Em síntese, com o empoderamentoteremos: a construção de redes pra fomentar os negócios (como a Rede Mulher Empreendedora), o exercício do poder em prol de outras mulheres, a promoção da inclusão profissional e social, a criação de oportunidades por via de relacionamentos discursivos com homens, o trabalho na questão da inovação social e a inclusão social nos processos de inovação social, o aumento da confiança e autoestima, enfim, a construção de uma vida melhor para as famílias, o trabalho para legitimar as desigualdades envolvidas no capitalismo competitivo, a formação de uma comunidade feminina destinada a reduzir a pobreza e o incentivo às atividades empresariais femininas.

E, acima de tudo, que as mulheres conquistem o seu espaço e alcancem o seu potencial máximo para conquistar a capacidade de tomada de decisão.

Lucro da Energisa cresce 111,8% no trimestre e alcança R$ 340 milhões no ano

O Grupo Energisa registrou lucro líquido de R$ 340,0 milhões nos nove primeiros meses do ano, um aumento de 111,7% em relação a igual período de 2016. No trimestre, o lucro líquido foi de R$ 134,1 milhões, pouco mais que o dobro do registrado no 3T16 (R$ 63,3 milhões). Os resultados também mostram expansão do consumo de energia nos mercados cativo e livre do Grupo, com crescimento de 3,9% no 3T17– 3,6 pontos percentuais acima da média de consumo nacional, que apresentou crescimento de 0,3% em relação ao ano anterior, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Considerando o mercado não faturado, o crescimento foi de 5,2% no trimestre, e 3,6% no ano.

A dívida líquida da companhia totalizou aproximadamente R$ 6,1 bilhões, contra R$ 6,3 bilhões em junho de 2017 e cerca de R$ 6,0 bilhões em dezembro de 2016. O EBITDA Ajustado totalizou R$ 517,9 milhões no 3T17, queda de 12,9% em relação ao 3T16, principalmente em função de efeitos não recorrentes. No consolidado dos 12 meses findos em setembro de 2017, o EBITDA Ajustado totalizou R$ 2,1 bilhões, e a relação dívida líquida por EBITDA Ajustado ficou em 2,9 vezes no período. “A queda do EBITDA se deve a efeitos não recorrentes, ocorridos no 3T16, que elevaram o EBITDA daquele trimestre. Se desconsiderarmos esses efeitos extraordinários do ano passado, o EBITDA teria crescido 12,3%”, diz Maurício Botelho, vice-presidente Financeiro e diretor de Relações com Investidores do Grupo Energisa.

No ano, a Energisa mantém queda nas despesas controláveis do PMSO (Pessoal, Material, Serviços e Outros), que ficaram em torno de R$ 1,4 bilhão no acumulado dos últimos nove meses, decréscimo de 0,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Evolução do Mercado

Puxado pelo forte crescimento da Região Centro-Oeste, o consumo de energia do Grupo totalizou 7.274,7 GWh, crescimento de 3,9%. Só na Energisa Mato Grosso, as vendas aumentaram 9,0%, com destaque para as classes residencial (+12,2%) e rural (+8,4%). Já na Energisa Mato Grosso do Sul, o valor foi 7,7% maior, com crescimento de 9,7% e 11,0% nas classes residencial e rural, respectivamente. Os resultados positivos das classes residenciais em ambos os estados se devem às temperaturas mais altas, escassez de chuva e baixa umidade do ar, o que impulsionou o uso de equipamentos de ar condicionado e umidificadores de ar. Também apresentaram destaque os números na Energisa Sul-Sudeste, com 4,5%, e na Energisa Tocantins, com 3,6%.

Entre todas as distribuidoras, a classe residencial, que representa 34,1% do mercado total cativo e livre, registrou aumento de 4,5%. Já a classe industrial, responsável por 22,9% do mercado total, teve elevou suas vendas em 2,9%.

Investimento

Entre julho e setembro, os investimentos da Energisa atingiram R$ 467,7 milhões, acumulando aproximadamente R$ 1,5 bilhão em nove meses, o que representa crescimento de 24,3% em relação ao valor investido em 9M16. Vale destacar o início dos investimentos nas transmissoras Energisa Pará e Energisa Goiás, que totalizaram R$ 3,4 milhões no trimestre, decorrentes do início das atividades para regularização fundiária e licenciamento ambiental.

Indicadores de qualidade

Os indicadores DEC e FEC (média móvel 12 meses) tiveram melhorias em diversas concessões do Grupo Energisa, com destaque para as reduções na Energisa Sul-Sudeste (DEC caiu 38,2% e FEC, 36,0%) e na Energisa Nova Friburgo (DEC caiu 29,1% e FEC, 47,1%). Todas as concessões estão dentro dos limites regulatórios do FEC. Em relação ao DEC, as unidades do Mato Grosso, Tocantins estão acima do limite regulatório, mas medidas consistentes de melhoria já estão em curso para reverter esse quadro.

Perdas e inadimplência

As perdas totais consolidadas da Energisa nos últimos 12 meses (encerrados em setembro de 2017) somaram 4.048,3 GWh, representando 11,85% da energia injetada, queda de 0,68 ponto percentual em relação ao resultado de setembro de 2016. No consolidado de todas as distribuidoras do Grupo, o percentual das perdas totais sobre a energia injetada fechou o trimestre dentro do limite regulatório. Em relação às perdas não técnicas, houve redução de 272,3 GWh em comparação com setembro do ano anterior, volume equivalente a toda energia injetada na Energisa Nova Friburgo.

Já a taxa de inadimplência (calculada pela relação percentual entre a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) e o fornecimento faturado, no período de 12 meses) foi de 0,78% nos últimos 12 meses (considerados até setembro), 0,45 ponto percentual acima da registrada em setembro de 2016 (0,33%).

Sobre a Energisa

Com 112 anos de história, o Grupo Energisa é um dos maiores do Brasil em distribuição de energia elétrica. Uma das primeiras empresas a abrir capital no Brasil, a companhia controla sete distribuidoras em Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo e Paraná. São aproximadamente 6,5 milhões de clientes – o que representa uma população atendida de cerca de 16 milhões de pessoas – em 788 municípios em todas as regiões do Brasil. Com receita líquida anual de cerca de R$ 11 bilhões, o grupo gera aproximadamente 15 mil empregos.

Com a missão de transformar energia em conforto, desenvolvimento e oportunidades de forma sustentável, responsável e ética, a Energisa atua com um diversificado portfólio que engloba distribuição, geração, serviços para o setor elétrico (Energisa Soluções), serviços especializados de TI e Call Center (Multi Energisa), comercialização de energia (Energisa Comercializadora) e, mais recentemente, transmissão.

SES promove seminário sobre prematuridade nesta quinta

Em Pernambuco, por ano, mais de 16 mil bebês nascem prematuros, representando aproximadamente 11% do total de nascimentos. Para alertar sobre a prevenção dos casos e uniformizar condutas nos serviços de saúde, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), realiza, na próxima quinta-feira (16.11), o Seminário Prematuridade – Evitando Complicações, no auditório do órgão, no bairro do Bongi. O evento é alusivo ao Dia Internacional de Sensibilização para a Prematuridade, lembrado no dia 17 de novembro.

Durante o seminário, a neonatologista do Hospital Agamenon Magalhães (HAM) Liana Medeiros irá abordar o tema “Hemorragia Intracraniana – Medidas Profiláticas”. “Entre os fatores que contribuem para complicações na evolução desses pacientes e para o surgimento de quadros de hemorragia intracraniana está à imaturidade do sistema nervoso central e o risco elevado de infecção. Queremos abordar nesse encontro as diversas formas de promoção da qualidade de vida dos bebês prematuros para que possamos diminuir o risco de seqüelas futuras”, afirma Liana Medeiros.

Entre os assuntos que serão discutidos, há também: “Evitando a hipotermia no transporte”, ministrado pela neonatologista do Cisam e Hospital Mulher do Recife, Manuela Abreu e Lima, e “Fisioterapia – Intervenção Profilática”, com o fisioterapeuta do Hospital Barão de Lucena, Rafael Justino da Silva.

Profissionais de pediatria, neonatologia, enfermeiros e fisioterapeutas das unidades neonatais, além de profissionais de saúde das emergências, das redes municipal e estadual de municípios da Região Metropolitana foram convidados para o evento que será transmitido por videoconferência para todas as Gerências Regionais de Saúde (Geres).

A prematuridade é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o nascimento antes de 37 semanas de idade gestacional. Os recém-nascidos abaixo de 34 semanas são extremamente vulneráveis às complicações, especialmente na primeira semana de vida. Bebês com essas características têm maior risco de atraso no desenvolvimento da aprendizagem e questões de comportamento, paralisia cerebral, retinopatia da prematuridade (alteração no crescimento da retina), deficiências sensoriais e motoras, risco de infecções respiratórias, doenças cardiovasculares e diabetes.

As estratégias preventivas envolvem os cuidados pré-natais e perinatais, a fim de reduzir as taxas de nascimentos prematuros e proporcionar sobrevida com qualidade. Desta forma, é essencial o acompanhamento no pré-natal para detecção precoce da gravidez de alto risco, proporcionando tratamento dos fatores desencadeantes do parto prematuro.

Cooperativas de Caruaru integram comitiva pernambucana em intercâmbio

As cooperativas Unimed Caruaru, Sicredi Centro PE e Uniodonto Caruaru participam, desde a última segunda-feira (13/11) de uma missão internacional de estudos na cidade de Mondragon, no País Basco, ao norte da Espanha. O evento, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Pernambuco (Sescoop/PE) contempla cooperativas dos ramos Crédito e Saúde, sem nenhum custo para os participantes, e segue até o próximo domingo (19/11). O objetivo é oportunizar o conhecimento de práticas exitosas da corporação Mondragon, referência internacional no âmbito do segmento. A programação e o roteiro de visitas foram elaborados pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás). Além das cooperativas de Caruaru, outras nove sociedades com sede no Recife, Garanhuns e Petrolina participam da missão.

Para Antonyver Carvalho, superintendente do Sicredi Centro PE, com sede em Caruaru, a experiência é positiva no que concerne à gestão e governança dos empreendimentos do tipo. “É muito presente aqui, na região de Mondragon, a importância dada à educação dentro da filosofia cooperativista. As palestras demonstraram como foi construído todo esse complexo de cooperativas e a realidade da região onde estamos, no País Basco. Eu espero que as lideranças aqui presentes possam levar essa experiência para as suas cooperativas quando nós voltarmos para o Brasil”, afirmou.

As visitas às cooperativas, nos três primeiros dias da missão internacional, incluíram a Saiolan, incubadora de projetos, ideias e negócios para cooperativas; o supermercado Eiroski; a Ulma, cooperativa industrial que fornece embalagens para produtos do mundo todo, inclusive do Brasil; e a Alecop, cooperativa de estudantes, que busca ampliar a inserção de jovens no mercado de trabalho. Ainda no evento, foram vivenciados alguns casos exitosos incluindo a participação bastante variada nos conselhos das cooperativas, a exemplo de sociedades do Ramo Educação onde pais de alunos e professores são associados com igual poder de manifestação. Nesse âmbito, a Universidade Mondragon, com suas quatro faculdades e mais de 4 mil alunos, é uma referência onde os graduandos integram o Conselho de Administração junto aos seus professores e demais associados e podem participar, entre outros assuntos, na definição do próprio valor da matrícula a ser paga.

Para o presidente do Sescoop/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira, a iniciativa trará grandes benefícios para o estado de Pernambuco. “Este é um curso renomado e referência internacional no âmbito do cooperativismo, e o grupo que participa é bastante capacitado. Imaginamos que a junção dessas duas vertentes poderá resultar em um grande aprendizado. Esperamos preparar dirigentes das cooperativas de Pernambuco no âmbito da gestão e da governança de forma que isso se reflita em benefício dos associados”, concluiu.

A CORPORAÇÃO MONDRAGON – Fundado em 1956 pelo sacerdote José María Arizmendiarrieta, o grupo é integrado por 102 cooperativas e conta com mais de 73 mil trabalhadores, além de possuir filiais e delegações em mais de 40 países e vendas em mais de 150. A corporação atua nas áreas de finanças, indústria, distribuição e conhecimento e figura como principal grupo empresarial do País Basco, além de estar entre as dez principais corporações espanholas. O grupo possui uma estrutura que também abrange empresas de outras naturezas e sua atuação está presente nos cinco continentes. As cooperativas que integram o grupo são autônomas e, por isso, tomam as próprias decisões, mas integram o grupo como forma de se fortalecer e de compartilhar conhecimentos. Um exemplo disso é um banco de dados de ideias inovadoras, disponível para todos os associados das cooperativas que integram a corporação. O conhecimento de novas tecnologias, produtos e processos são disponibilizados gratuitamente e podem ser utilizados e implementados por todos, com o apoio de consultoria dos que integram a corporação.

Paulo Câmara recebe empresário João Claudino Fernandes

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O governador Paulo Câmara e a primeira-dama Ana Luiza receberam, esta semana, no Palácio do Campo das Princesas, o governador do Piauí, Wellington Dias, o senador Elmano Ferrer, e o presidente do Grupo Claudino, João Claudino Fernando, nascido no Rio Grande do Norte. Durante o encontro, o chefe do Executivo estadual conversou com as autoridades e parabenizou o empresário pelo título de Cidadão Pernambucano, que o será entregue na noite de hoje, em solenidade na Assembleia Legislativa de Pernambuco, por iniciativa do deputado Waldemar Borges.

“A gente fica muito satisfeito que a Assembleia Legislativa tenha feito essa homenagem a esse nordestino, João Claudino, que, há tanto tempo, gera tanto emprego e renda em todo o Nordeste e em todo o Brasil. É uma pessoa que se criou e se formou conhecendo bem a realidade da nossa região e, ao mesmo tempo, como empresário, tem crescido, dando o exemplo que a gente precisa de trabalho e produtividade, de busca de alternativas para momentos de dificuldades. Esse exemplo inspira muita gente”, destacou o governador.

O empresário homenageado, João Claudino Fernandes, irá receber o título de Cidadão Pernambucano por exercer um papel importante no setor cultural do Estado, e por promover diversas ações de incentivo aos artistas pernambucanos. Exemplo disso é o Festival de Artes de Março, realizado anualmente em Teresina, com edição voltada inteiramente aos artistas do Sertão do Pajeú pernambucano. Além disso, são realizadas muitas produções literárias em parceria com escritores do Estado. “Seu João”, como é mais conhecido em Teresina, Estado sede do Grupo Claudino, também implantou projetos sociais, como a associação AUGERE, no Recife. “Ele é um aficionado pela cultura. Então, hoje, Pernambuco – que é um Estado rico culturalmente – homenageia uma pessoa que sabe muito bem defender a cultura nordestina e do Brasil”, reforçou Paulo Câmara.

O Grupo Claudino está há 60 anos no mercado e emprega mais de 17 mil nordestinos em 16 empresas, como: indústrias, armazém, agência de publicidade, construtora, gráfica, fábrica de bicicletas, frigorífico e Shopping Center, entre outros negócios que formam a corporação.

Também estiveram presentes na ocasião o deputado federal Tadeu Alencar; o presidente do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, Valdecir Pascoal; os empresários João Vicente e João Marcelo Claudino, filhos do homenageado; os deputado estaduais Waldemar Borges, o diretor-presidente do Hospital Santa Joana, Eustácio Vieira; e o superintendente da Secretaria de Saúde do Piauí, Alderico Gomes Tavares.

Academia realiza 2ª Expocordel neste sábado (18)

III Arrasta Cordel - foto de Joyce  Lima (90)

O próximo sábado, dia 18, será marcado por poesia, música e diversas linguagens artísticas. É que acontecerá a 2º edição da Expocordel, na sede da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (ACLC), no Polo Cultural da Estação Ferroviária. Na ocasião, serão expostos para leitura e comercialização cordéis dos mais diversos autores, incluindo clássicos e novos títulos da literatura popular, entre outras atividades. Uma vasta programação marcará o evento, que deverá iniciar às 9h e a previsão é que seja encerrada às 21h.

Além da mostra dos títulos, a programação será mesclada por recitais de artistas como Dorge Tabosa, Nerisvaldo Alves, Paulo Pereira, Dilma França, Cilene Santos, Carlos Soares e Olegário Filho. O cantor Carlos Alves também se fará presente, interpretando músicas autorais e clássicos do cancioneiro popular.

O evento contará ainda com o lançamento do cordel coletivo “Personalidades de Caruaru”, realizado por integrantes da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel. Na obra, biografias de personagens como Coronel Ludugero, Onildo Almeida, José Condé e Severino Vitalino são contadas através da poesia popular. Ademais, serão divulgados os vencedores do concurso literário realizado pela entidade no primeiro semestre, mobilizando estudantes da rede municipal de educação.

Para o cordelista e ator Nelson Lima, idealizador do evento, a 2ª Expocordel tem a premissa de enaltecer a produção da literatura popular em Caruaru. “Durante a Expocordel, celebra-se o Dia do Poeta Cordelista, que é 19 de novembro. Assim, a gente procura valorizar não só a arte em si, mas também os produtores desses conteúdos”, comenta.

Musical “Masha e o Urso” será apresentado no Caruaru Shopping

Masha e o Urso_Divulgação (1)

No próximo domingo (19), o Caruaru Shopping traz para a criançada um espetáculo que está fazendo o maior sucesso por onde passa: Masha e o Urso. A apresentação, que já rodou algumas capitais do país, será apresentada em sessão única, a partir das 16h, no Pavilhão de Eventos do centro de compras e entretenimento. A classificação do espetáculo é livre.

Sucesso em mais de 190 países, a animação Masha e o Urso conquistou definitivamente o coração das crianças. O musical foi inspirado na série de TV que retrata o dia a dia de uma garotinha muito sapeca e seu amigo urso. Baseada em um conto de fadas do folclore russo, a série mostra o cotidiano da menina de apenas três anos que vive se metendo em confusões.

Os ingressos antecipados para a apresentação estão sendo comercializados no louge próximo ao cinema, ou então através do site Mega Bilheteria (www.megabilheteria.com). Crianças até dois anos não pagam ingressos, porém, não poderão ocupar lugar, terão que ficarem nos colos dos pais. Já as crianças de até 12 anos pagam meia entrada, contanto que a idade seja comprovada com documento.

Secretaria de Saúde firma parceria com o ICIA

A Secretária de Saúde de Caruaru, Ana Maria Albuquerque, esteve, esta semana, juntamente com as Secretárias Executivas, Ana Ávila e Gessyane Paulino, na sede do Instituto do Câncer Infantil do Agreste (ICIA).

Elas foram recebidas pelo fundador do instituto, Dr. Luiz Henrique Soares e pelo presidente Antônio Romão. Na ocasião, além de conhecerem as instalações do ICIA, as representantes do município firmaram uma parceira para auxiliar nas ações do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, lembrado em 23 de novembro.

O ICIA irá promover uma semana de atividades que incluem lançamento de livro, palestras de sensibilização, panfletagem, aulões para profissionais da área de saúde, mutirão de atendimento e passeio ciclístico.

Uso da biometria deve crescer quase 23% ao ano até 2025

O uso da tecnologia biométrica vem se consolidando mundialmente nos últimos anos. Estudo realizado pela consultoria norte-americana Tractica revela que o reconhecimento e autenticação de impressões digitais, íris e voz está sendo implantado em vários países e em diferentes segmentos – desde sistemas de acesso da população pouco escolarizada a benefícios governamentais até o acesso restrito a áreas estratégicas dentro de uma empresa ou governo. A expectativa é que esse mercado atinja US$ 15,1 bilhões em 2025, com receita acumulada de US$ 69,8 bilhões em dez anos. Em 2016, era de apenas US$ 2,4 bilhões.

Ainda de acordo com o estudo, alguns usos serão especialmente beneficiados pela biometria na próxima década: finanças, dispositivos de consumo, saúde, governo, empresas, defesa, educação, aplicação da lei e organizações não-governamentais. As pessoas vão se familiarizar com autenticação biométrica nos caixas eletrônicos e, inclusive, nos dispositivos móveis – principalmente nos smartphones. Também vão se acostumar a verificações de autenticidade em ambientes virtuais de sistemas governamentais, transações em pontos de venda, acesso a áreas restritas de distribuição de medicamentos e muito mais.

Na opinião de Kerry Reid, vice-presidente global de vendas da HID Biometrics – empresa líder em tecnologia de impressão digital de imagem multiespectral – o estudo norte-americano já vem sendo percebido na prática. “Enquanto estamos avançando muito no setor financeiro da América Latina – em que os países são ainda bastante suscetíveis a fraudes e muitos contam com importantes programas de inclusão social e financeira – nos demais continentes o uso da biometria tem outras funções. É o caso do aeroporto norte-americano de Baltimore-Washington, em que nossos leitores de impressão digital controlam inclusive o acesso à pista através de unidades implantadas ao ar livre. Ou ainda a experiência asiática, em que parques temáticos associam o uso da biometria com tecnologia RFID para que as crianças não se percam enquanto brincam e possam ser rapidamente localizadas por seus pais. Somente em um dos parques, o Chime Long Guagnzhou, os sensores biométricos são acionados mais de quatro milhões de vezes ao ano.”

O caso do Senegal também é destacado por Reid. Sensores de impressão digital foram implantados aos pares em estações fixadas em embaixadas, consulados e postos de fronteira. Essas estações devem integrar soluções de biometria, registro biográfico e fotográfico, além de assinatura digital. São ergonômicas, fáceis de manter, e devem produzir 300 mil vistos por ano naquele país africano. Além da identificação biométrica, o turista também poderá contar com uma solução de pagamento online. Assim, o processo será totalmente facilitado.

Na Oceania, sensores de impressão digital auxiliam um projeto que atende a população de Papua Nova Guiné com médicos ocidentais, enfermeiros, laboratório, farmácia, e exames de raio-X. Com a tecnologia de imagem multiespectral, a missão pode identificar corretamente todo paciente em tratamento, mesmo que seus dedos estejam desgastados ou machucados – como é comum naquela região. Numa cultura com centenas de tribos indígenas com diferentes idiomas – e onde as pessoas não costumam ter qualquer documento de identidade, já que muitos não sabem ler – a biometria é o recurso mais apropriado para garantir uma identificação rápida, simples e confiável.

O Brasil ocupa um lugar de destaque no uso da biometria na América Latina. “O mercado brasileiro de caixas eletrônicos é o terceiro maior do mundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos e do Japão. Trata-se de um importante exemplo para os demais países do continente. Hoje, mais da metade dos terminais bancários brasileiros contam com sensores de leitura biométrica, mas ainda há muito que expandir, na medida em que a população está se familiarizando cada vez mais com os sensores biométricos em muitos outros setores. Também é admirável que seja o primeiro país da América Latina a fazer o cadastramento biométrico nos cartórios eleitorais – o que demonstra seu pioneirismo e abertura para adotar essa importante ferramenta de gerenciamento de acesso e identidade”, analisa Reid – argumentando que o uso da tecnologia biométrica no Brasil ainda tem que expandir para muitos outros segmentos da economia.

Executiva da HOPE aponta dicas para obter sucesso no segmento de moda íntima

De acordo com estudo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), o ano de 2017 já apresenta sinais positivos para o mercado de vestuário, que deve registrar aumento de 4,6% no faturamento, comparado ao mesmo período do ano passado. E para o empreendedor que atua no varejo de roupas, o nicho de lingerie é promissor. Estudos recentes do instituto de pesquisa de mercado Nielsen mostram que, após cobrir gastos essenciais, as mulheres gastam 28% do salário com vestimentas novas.

E nesse mercado potencial, Sandra Chayo, diretora de marketing da tradicional marca brasileira de moda íntima HOPE está à frente do negócio da família há 19 anos junto com seu pai, sr. Nissim Hara e as duas irmãs Karen e Daniela, e compartilha algumas dicas para alcançar sucesso tão almejado. Inspire-se!

1 – Surpreenda

Bodies, fio dental, espartilho, sutiãs, com ou sem bojo, pequena, média ou grande, as peças de moda íntima devem ser desenvolvidas com materiais de qualidade para a proteção, conforto e durabilidade, mas é essencial que sejam oferecidas por valores justos para proporcionar encantamento nas mulheres;

2 – Atenção ao cliente

Uma boa venda é aquela que oferece também consultoria à consumidora. Para atender as expectativas, é importante ouvir a cliente para conhecer um pouco do perfil dela, e por meio dessa breve análise é possível dar opções e dicas mais assertivas;

3 – Invista na tendência

A maioria das mulheres procuram peças que estão na moda. Seja por influência de novelas, filmes, passarelas, revistas ou artistas, as tendências afetam diretamente o comportamento do consumo feminino que busca itens que estão em alta;

4 – Oportunidade para explorar nichos de mercado

A moda feminina possui várias possibilidades. Do básico ao sexy, ofereça diversas opções de produtos que atendam à demanda dos mais variados estilos para potencializar as vendas;

5 – Fidelize a clientela

Atendimento excelente aliado a produtos de qualidade fidelizam a clientela, e isso faz com que ela retorne, indique para outras pessoas. Mas para isso é importante oferecer uma experiência de consumo e criar um relacionamento sólido;

6 – Sob Medida

Modele produtos que valorizem o que as mulheres têm de melhor. A Hope, por exemplo, produziu e disponibiliza modelos de sutiãs com diferentes tamanhos, alternando o tamanho das costas com o busto para um caimento e conforto especial.