Do Poder Online
O começo da reforma ministerial mostra que em seu último ano de mandato a presidente Dilma Rousseff (PT) deve deixar o primeiro escalão mais masculino.
Dos atuais 39 ministérios, 10 são chefiados por mulheres, número que na segunda-feira cairá para oito, justamente no núcleo mais próximo da Presidência, com as saídas de Gleisi Hoffmann da Casa Civil e Helena Chagas da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Ambas substituídas por homens.
Por enquanto, permanecem Maria do Rosário Nunes (Secretaria de Direitos Humanos), Luiza Helena de Bairros (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres), Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais), Izabella Teixeira (Ministério do Meio Ambiente), Miriam Belchior (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), Tereza Campello (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e Marta Suplicy (Ministério da Cultura).
Ainda não há certeza sobre o futuro de Ideli, que poderia também ser substituída nas Relações Institucionais, o que significaria mais um desfalque no time feminino da Esplanada dos Ministérios. Por hora, as mulheres perderam 20% da representatividade no primeiro escalão de Dilma.