Do PE247
O governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), fez um balanço das ações desenvolvidas ao longo de 2013 e cobrou empenho das secretarias para o cumprimento de 170 metas estabelecidas dentro dos 12 objetivos estratégicos da administração.
O corte de despesas de custeio para alavancar a capacidade de investimentos de forma a garantir uma agenda de obras a serem inauguradas em 2014 é uma das prioridades, até para que o socialista possa continuar apresentando o modelo de gestão como um caso de sucesso e manter as críticas contra o governo federal.
Campos também anunciou o recuo na decisão de fundir a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direito Humanos com a de Governo e Articulação Social. A junção das pastas havia sido duramente criticada por ativistas dos direitos humanos e pela oposição.
De acordo com o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, o Governo do Estado conseguiu manter o ritmo de investimentos ao longo deste exercício e a meta para 2014 é “deixar a casa em ordem”. “O objetivo é entregar a gestão com todos os indicadores fiscais e econômicos sob controle, diferente de como a encontramos”, disse, relembrando a situação encontrada por Campos ao assumir o Executivo estadual após o governo do atual senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), agora aliado do PSB.
O vice-governador João Lyra Neto (PSB) adiantou que fará um governo de continuidade, caso venha a assumir o Estado com a desincompatibilização de Campos para concorrer à Presidência da República.