Pernambuco tem a melhor educação pública do Brasil

O governador Paulo Câmara destacou o desempenho da Rede Estadual de Ensino Médio de Pernambuco no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) relativo ao ano de 2015, divulgado hoje, em Brasília, pelo Ministério da Educação. Pernambuco pulou da quarta colocação para o primeiro lugar, com um índice de 3,9, contra os 3,6 obtidos no levantamento anterior – divulgado em 2014, referente a 2013.

“É imensa a nossa satisfação com esse resultado porque é fruto de um trabalho de muitos anos. Um trabalho consistente, que vem sendo compreendido pelo corpo técnico da Secretaria de Educação e também pelos estudantes e suas famílias”, avaliou Paulo, acrescentando: “o IDEB comprova o acerto do nosso Governo em dar prioridade absoluta à área da Educação. Estamos satisfeitos, mas não acomodados. Sabemos que muito ainda precisa ser feito na Educação”.

Para Paulo Câmara, o resultado do IDEB comprova definitivamente a figura visionária do ex-governador Eduardo Campos. “Onde ele estiver, estará feliz, como já falei antes. Eduardo dizia que o Brasil que ele sonhava seria aquele no qual os filhos do pobre e do rico, do político e do cidadão, do empresário e do trabalhador estudarão na mesma escola. Estamos construindo esse futuro. Esse é o Brasil que todos queremos”, apontou.

“Pernambuco é o Estado brasileiro que mais melhorou seus resultados no Ensino Médio, nos últimos dez anos”, informou Paulo. O governador citou, por exemplo, que o Estado foi quem mais diminuiu a distorção idade-ano para o Ensino Médio e também o que mais avançou na redução do abandono escolar. “Pernambuco é, hoje, o Estado com menor abandono, ou seja, temos a escola mais atrativa do Brasil”, acrescentou. “Esse resultado é uma conquista de todos os pernambucanos, que acreditam nesse projeto educacional”, concluiu Paulo Câmara.

Embaixadores do projeto Amizade China-Brasil conversam sobre parceria com prefeito de Caruaru

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Em um primeiro contato para viabilizar um intercâmbio cultural entre o Brasil e a China, o prefeito José Queiroz recebeu uma comitiva de chineses e brasileiros, na ultima terça-feira (06), para conhecer o projeto “Amizade China-Brasil”. Na ocasião, Queiroz recebeu uma carta que foi enviada pelo prefeito do município de Quanzhou- China, com os objetivos da parceria.

Os embaixadores do projeto são: a chinesa,  GuoTingting; e o brasileiro que há anos mora na China, Marcos Lombello Rodrigues Filho; além de Severino Antônio dos Santos, que está ajudando a trazer o projeto para Caruaru. Também faz parte da comitiva o empresário Tony Cheng Ching que vem representando um grupo de empresas chinesas, e busca oportunidades econômicas que viabilizem parcerias entre os municípios.

A visita está sendo mediada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que acompanha o grupo desde a última segunda-feira (05) e seguirá até a sexta-feira (09). Eles já conheceram vários projetos sociais do município, como as orquestras de Metais e de Violino, além do Balé infantil. Aproveitaram ainda para visitar pontos turístico-culturais, como os Museus do Barro e do Mestre Vitalino, além dos ateliês de artesãos do Alto do Moura.

O empresário Tony Cheng falou em inglês o quanto ficou encantado com as representações da nossa cultura. “Posso dizer que vejo aqui manifestações belíssimas e que chegam a ser muito parecidas com as nossas. Essa alegria dos brasileiros é contagiante. Particularmente, gostei muito do forró”, elogiou.

Por sua vez, o prefeito deixou claro que está totalmente disposto a firmar esta parceria que promete ser muito produtiva para ambos, a exemplo das que já vêm sendo firmadas com outros países há um bom tempo. “Aqui nós temos uma riqueza cultural que é conhecida no mundo inteiro, com exemplo a nossa arte no barro do Alto do Moura, a nossa Festa Junina e todas as demais manifestações culturais. Esse intercâmbio pode ser muito rico e útil para todos nós. Também podemos criar laços para contatos econômicos, pois somos um município com bastante potencial”, convidou Queiroz.

Papa pede oração pelo Brasil por momento triste

Do Portal G1

Papa Francisco inaugurou na manhã deste sábado (3) um monumento dedicado à Nossa Senhora Aparecida no Jardim do Vaticano – sede da Igreja Católica (veja o vídeo acima). A cerimônia também contou com um grupo de pereguinos brasileiros e representantes do Santuário Nacional.

Durante sua fala aos fiéis, o pontífice ressaltou sua preocupação com o atual momento vivido pelo Brasil, pedindo proteção ao país e ao povo brasileiro em um momento que definiu como “triste” ao país. Ele também expressou seu apreço com a devoção a Nossa Senhora Aparecida.

O monumento feito de aço tem mais de quatro metros de altura e retrata o encontro da imagem por três pescadores nas águas do Rio Paraíba do Sul, em 1717. Uma grande barca traz as silhuetas os pescadores enaltecendo o primeiro milagre – após a aparição da imagem a pescaria se tornou abundante. No centro do monumento, uma imagem de Nossa Senhora de oito quilos foi reproduzida em bronze dourado.

Temer suspende programa Brasil Alfabetizado

O presidente interino Michel Temer suspendeu o programa do governo federal de combate ao analfabetismo, chamado Brasil Alfabetizado.

É o que informa a jornalista Angela Pinho, em reportagem hoje na Folha de S.Paulo.  “Com uma das piores taxas de analfabetismo da América do Sul e sem cumprir compromissos internacionais na área, o Brasil interrompeu o programa federal que ensina jovens e adultos a ler e escreve”, diz ela.

“Ao todo, 13 milhões no país não sabem decifrar nem um bilhetesimples, o equivalente a 8,3% da população com 15 anos ou mais. Esse contingente era alvo do Brasil Alfabetizado, executado por Estados e municípios com verba do governo federal. O Ministério da Educação afirma que o programa está em execução, mas prefeituras e governos estaduais relatam um bloqueio no sistema da pasta que impede o cadastro de alunos – o que inviabiliza o início de novas turmas.”

Os 100 dias de Golpe foram de escândalos e retrocessos no Brasil, avalia Humberto

O governo interino de Michel Temer completa 100 dias envoltos em “escândalos e retrocesso sociais e econômicos”, essa é a avaliação do líder do PT no Senado, Humberto Costa. “Foram muitos atropelos e anúncios que só prejudicaram o povo brasileiro. Tivemos ministros caindo, direitos perdidos, entre tantos problemas ao longo desses 100 dias que é um absurdo que esse presidente sem voto se considere com legitimidade para governar o país”, avaliou Humberto.

Para o senador, desde que assumiu o comando da presidência que Michel Temer enfrenta graves problemas políticos e de gestão. Já na montagem dos ministérios, ele escolheu apenas homens para assumir cargos no primeiro escalão. Extinguiu pastas importantes, a exemplo da Cultura, tendo que voltar atrás após protestos. “Quando criamos a Secretaria da Mulher, com status de ministério, tínhamos como objetivo corrigir erros históricos e dar vez e voz às mulheres. Aí veio Temer e destruiu tudo o que foi feito durante 13 anos. É realmente muito triste o que estamos vivendo”, lamentou.

Na área da saúde, também é grande a lista de retrocessos: a PEC 241 que pretende limitar um teto de gastos para o setor durante os próximos 20 anos fazendo com que sejam investidos R$ 12,7 bilhões a menos na saúde; o desmonte do programa Mais Médicos; e a criação de um plano de saúde dito popular que não beneficiará os mais necessitados e sim os donos de planos. “Enfraquecer o SUS e fortalecer os planos privados, esse é um dos objetivos desse governo golpista”, afirmou Humberto Costa.

Na educação, diz Humberto, as ações destrutivas foram muito fortes. Além de um corte de quase 70%, por causa do limite de gastos, que a PEC 241 quer impor, Temer também cortou as bolsas dos alunos de graduação do Ciência Sem Fronteiras. Cogitou transformar as universidades públicas em privadas, cortou quase metade dos recursos previstos para 2017 das universidades federais, contingenciou recursos para o Pronatec, Fies e Prouni, além de diminuir em 20% as bolsas de iniciação científica. “Depois de todos os cortes e atropelos, ainda ouvimos falar na Escola Sem Partido, tese conservadora que vem ganhando força depois que o governo interino tomou posse. Estamos voltando aos tempos da mordaça”, disse o senador.

Na área social, os problemas são ainda mais graves. “Acabar com o Bolsa-Família, cortar recursos do Minha Casa Minha Vida, fazer uma mudança que prejudique o trabalhador brasileiro com a reforma Trabalhista e Previdenciária, esses estão sendo os focos desse presidente sem voto”, avaliou Humberto.

O senador lembra também o setor agrário, onde o governo retrocede quando sanciona a pulverização de agrotóxicos por aviões em áreas urbanas. Além do corte de R$ 160 milhões do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), recursos que eram repassados à Conab para a compra de produtos da agricultura familiar, prejudicando mais de 40 mil agricultores e duas mil cooperativas.

Na vasta “lista de retrocessos” ainda entra a iniciativa de Temer em privatizar “tudo o que for possível”, a exemplo dos Correios, setores da comunicação, como a EBC, de transportes como rodovias e aeroportos e talvez a mais emblemática de todas, planejar a venda da Petrobras.

“Eu poderia listar 100 absurdos realizados por esse governo ilegítimo nesses 100 dias, mas privatizar a Petrobras seria a obra de Temer mais maléfica. Não podemos deixar esse impeachment passar e nos fazer andar mais de 100 anos para trás”, asseverou Humberto Costa.

Para Humberto, corte de 20% nas bolsas do CNPq atrasa o Brasil em pesquisas‏

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), classificou como um “grande retrocesso na educação” o corte de 20% das bolsas de iniciação científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O órgão reduziu de 33,7 mil para 26,1 mil o número de estudantes que passam a ter acesso às bolsas de iniciação científica. Todas as instituições que solicitaram o benefício sofreram redução e, consequentemente, terão que diminuir a quantidade de pesquisas no próximo biênio 2016-2018.

“Cortar estudos e pesquisa científica no Brasil é dar vários passos para trás. Áreas sociais, como saúde e educação, não podem sofrer tais cortes. São milhares de estudantes do ensino médio e da graduação que perdem com isso,” afirmou Humberto.

Com a decisão do corte, quatro programas foram afetados: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), o Programa de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) e o Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (PIBIC-Af).

O CNPq é a principal agência de fomento à pesquisa científica no Brasil. É ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações que, por sua vez, já teve seu orçamento reduzido em 20% este ano. O valor das bolsas de iniciação científica é de R$ 400,00 por mês para alunos de graduação e de R$ 100,00 para alunos do ensino médio.

“Temer tem como um de seus alvos desmontar todos os avanços na educação conquistados nos últimos 13 anos. Ele já sinalizou que quer privatizar a área de extensão e pós graduação, depois anunciou o fim do Ciência sem Fronteiras e, agora, reduziu as bolsas do CNPq. Realmente, este presidente sem voto é mestre em prejudicar o povo”, asseverou Humberto.

Microcefalia: 1.749 casos confirmados no Brasil‏

Novo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (27), aponta que, até 23 de julho, foram confirmados 1.749 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados 3.062 casos suspeitos de microcefalia em todo o país.

Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.703 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.892 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.

Do total de casos confirmados (1.749), 272 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.749 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 609 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.

No mesmo período, foram registrados 371 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4,3% do total de casos notificados. Destes, 106 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 200 continuam em investigação e 65 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 23 de julho de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.062

1.749

3.892

8.703

Alagoas

63

79

189

331

Bahia

652

282

284

1.218

Ceará

152

136

260

548

Maranhão

93

134

62

289

Paraíba

249

155

494

898

Pernambuco

398

376

1.300

2.074

Piauí

12

92

74

178

Rio Grande do Norte

191

123

135

449

Sergipe

76

117

57

250

 Nordeste

1.886

1.494

2.855

6.235

Espírito Santo

88

22

68

178

Minas Gerais

68

4

63

135

Rio de Janeiro

317

95

187

599

São Paulo

365

11

189

565

Sudeste

838

132

507

1.477

Acre

12

2

30

44

Amapá

2

7

4

13

Amazonas

13

8

5

26

Pará

56

1

0

57

Rondônia*

4

5

9

18

Roraima

4

10

13

27

Tocantins

63

17

88

168

Norte

154

50

149

353

Distrito Federal

4

6

39

49

Goiás

39

15

95

149

Mato Grosso

92

36

128

256

Mato Grosso do Sul

10

5

14

29

Centro-Oeste

145

62

276

483

Paraná

0

4

37

41

Santa Catarina

3

1

6

10

Rio Grande do Sul

36

6

62

104

Sul

39

11

105

155

Alstom é alvo de processos e investigações no Brasil

Folha de S. Paulo – Coluna Poder 

A multinacional francesa Alstom é alvo de uma série de processos e investigações pela suposta participação em esquemas de pagamento de propina para obtenção de vantagens em contratos de estatais paulistas de energia e de transporte, sempre em governos do PSDB.

Desde o começo de 2014 está em curso uma ação criminal na Justiça Federal de São Paulo em que executivos da Alstom são réus sob a acusação de subornar dirigentes da EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia) entre 1998 e 2003, período em que o Estado foi governado por Mário Covas e Geraldo Alckmin, do PSDB.

Nesse mesmo caso, Robson Marinho, um dos fundadores do PSDB e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, é investigado sob suspeita de ter ajudado a empresa a fechar um contrato com o governo quando era o chefe da Casa Civil de Covas.

Marinho, que nega ter recebido propina da multinacional, foi afastado do Tribunal de Contas em agosto de 2014, por decisão da Justiça estadual, em razão das suspeitas.

Na esfera civil do mesmo caso, em processo em que a Alstom poderia ser condenada a ressarcir os cofres públicos e impedida de assinar contratos com o governo, a empresa fez um acordo com o Ministério Público estadual e pagou uma indenização de cerca de R$ 60 milhões para se livrar do processo.

A Alstom também é acusada de envolvimento em cartel de empresas que teria fraudado licitações de trens em São Paulo entre 1998 e 2008, em administrações tucanas. A acusação partiu da Siemens, após a multinacional alemã ter feito um acordo com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Na Justiça estadual, executivos da Alstom são réus em vários processos criminais decorrentes do caso do cartel dos trens.

Executivos de Metrô também são investigados sob suspeita de terem recebido propina para ajudar a empresa em negócios com o governo.

A Alstom diz que colabora com as investigações quando solicitada pelas autoridades. Afirma também que atua com um rigoroso código de ética e respeita a legislação e regulamentos de todos os países onde atua.
Ainda segundo a multinacional francesa, seu código de ética proíbe a prática de cartel.

Temer se consolida

Completaram-se dois meses da presidência, ainda interina, de Michel Temer, mas ele avança para continuar no comando do Brasil. De acordo com a empresa Arko Advice, ainda que não esteja vencendo de goleada, ele segue de forma consistente para confirmar, em agosto, a permanência na Presidência. Informações de bastidores indicam mais de 58 votos a favor do impeachment, em discussão no Senado. Além disso, há a existência de um sentimento: a presidente afastada, Dilma Rousseff, perde densidade política a cada dia.

A empresa de consultoria enumera as vitórias do governo: a eleição do deputado Marco Maia para presidente da Câmara, o aumento do Bolsa Família, o retorno do programa Minha Casa, Minha Vida, o reajuste em 50% da dotação prevista para os contratos do Fies, bolsas de ensino para estudo superior. Com os movimentos, Temer conseguiu ampliar o controle sobre a agenda política na Câmara e desmontou o discurso de que seu governo seria antissocial.

Dilma, além de não ter avançado, “escorrega em sua mediocridade”, segundo a Arko Advice. Sem discurso e sem narrativa, chegou a apelar, caso retorne à Presidência, para a possibilidade de manutenção da equipe econômica de Temer.

A verdade é clara: o impeachment está entrando em uma curva que parece irreversível.

Para Humberto, Temer confirma que venderá patrimônio brasileiro‏

O presidente interino Michel Temer (PMDB) afirmou, em entrevista publicada nesse fim de semana, que privatizará todas as empresas públicas federais “na medida do possível”, a partir do ano que vem. Em recente palestra, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também confirmou que o atual governo pretende vender as estatais federais com o objetivo de arrecadar recursos para o Tesouro Nacional.

“Isso era um risco sabido: o de privatizarem o que sobrou do nosso patrimônio. Agora, o presidente sem voto confirma que vai vender nossas empresas para fazer caixa para o mercado financeiro. É um retrocesso completo. Não se brinca com o patrimônio público de um país. Deixar essa farsa do impeachment avançar é perder tudo pelo que trabalhamos arduamente durante anos. É entregar tudo aos entes privados”, alertou o líder do governo Dilma no Senado, Humberto Costa (PT-PE).

Temer já solicitou que todos os seus ministros façam um levantamento de tudo o que pode ser privatizado em suas pastas. O governo interino prevê a arrecadação de quase R$ 30 bilhões com a venda de diversas empresas. Na lista, já é dada como certa a venda da Caixa Seguridade, IRB, participações da Infraero em aeroportos e concessões de rodovias, portos e aeroportos.

O objetivo, segundo o governo interino, é que essas privatizações e concessões ajudem a fazer caixa para o Governo Federal nos próximos anos. Temer também está pressionando gestores estaduais a vender seus ativos para pagar dívidas com a União. “Um presidente não pode achar que vendendo todos os bens do país vai resolver os problemas econômicos. E quando não tivermos mais estatais para vender? O que ele vai fazer? Temer deveria ter uma política econômica séria e eficaz que ajudasse a reduzir gastos, e não entregar nosso patrimônio nas mãos de empresas privadas”, disse Humberto.