Casa é atingida por tiros e homem diz que vereador ordenou ataque

rodrigues

Do Ne10Interior

Um homem registrou na manhã desta quarta-feira (5) um boletim de ocorrência relatando um ataque a tiros ocorrido na madrugada. Segundo o sulanqueiro Eduardo César, a casa e o carro dele foram atingidos por disparos de arma de fogo. Ele afirma que o ataque pode ter sido motivado por uma declaração dele após a aprovação do projeto da Feira da Sulanca, na última quinta-feira (30).

Ainda segundo o sulanqueiro, o possível responsável  pelos tiros seria o vereador Rodrigues da Ceaca. “Denunciei que ele tinha comprado votos por R$ 20 nas últimas eleições. Após a sessão, peguei o microfone e comecei a gritar na frente da câmara. Fiquei com raiva porque ele votou a favor do projeto e contra os sulanqueiros”.

O vereador disse que não conhece o sulanqueiro e que não teria comprado votos em nenhuma eleição. “Estou surpreso com a denúncia, mas irei tomar todas as medidas jurídicas necessárias. Irei abri um processo por calúnia e difamação”.

MPF denuncia investigados ligados à Odebrecht e à Andrade Gutierrez

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia ontem (24) à Justiça Federal em Curitiba contra os presidentes das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez e ex-executivos ligados às empresas pelos crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro cometidos em contratos da Petrobras, de acordo com investigações da Operação Lava Jato. Ao todo, foram denunciadas 22 pessoas.

Pela Odebrecht, foram denunciados o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, e os executivos Márcio Faria da Silva, Cesar Ramos Rocha e Alexandrino de Salles de Alencar. Ligados à Andrade Gutierrez, foram denunciados o presidente da empresa, Otávio Marques de Azevedo, e os executivos Rogério Nora de Sá, Elton Negrão de Azevedo Júnior, Paulo Roberto Dalmazzo, Flávio Magalhães e Antônio Pedro Campello. Além dos executivos, foram denunciados Celso Araripe, ex-funcionário da Petrobras, e outros operadores que auxiliaram na lavagem de dinheiro.

Durante a entrevista à imprensa, o procurador responsável pela força-tarefa de investigação da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, destacou que a apuração é um “momento histórico” no combate à corrupção e que a “impunidade foi rompida” no país. De acordo com o procurador, a investigação já conseguiu recuperar R$ 870 milhões, cujos valores desviados da Petrobras trouxeram “cicatrizes para a saúde e para a educação”. “Por mais poderosos que sejam seus autores [dos crimes], ninguém está acima da lei”, disse Dallagnol.

Em junho, os executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez foram presos na décima quarta fase da Lava Jato, chamada Erga Omnes, uma expressão usada no meio jurídico para indicar que os efeitos de algum ato ou lei atingem todos os indivíduos.

Nesta sexta-feira, a Justiça Federal no Paraná decretou nova prisão preventiva do presidente e de mais quatro diretores da da Odebrecht.

Em nota, a Andrade Gutierrez declarou que a denúncia do Ministério Público não trouxe elementos novos em relação às já veiculadas pela imprensa, cujos fatos foram “esclarecidos no inquérito”.

“Infelizmente, até o momento, os devidos esclarecimentos e provas juntadas não foram levados em consideração. A empresa entende que o campo adequado para as discussões, a partir deste momento, é o processo judicial, onde concentrará essa discussão, buscando a liberdade dos executivos e a conclusão pela improcedência das acusações. A empresa reitera que não pretende participar dessas discussões através da mídia”, diz a nota da empresa.

Já defesa da Odebrecht disse que há ilegalidade no decreto de prisão, e alegou que uma prisão processual não pode ser confundida com antecipação de mérito e acrescentou que os executivos da empresa estiveram à disposição da Justiça durante toda a investigação. Segundo os advogados, as análises e interpretações de anotações dos investigados estão desfavorecendo seus clientes.

Com informações da Agência Brasil

Advogados da Ponto Final são processados pelo Ministério Público

Enquanto não sai a sentença da Operação Ponto Final 2, já que todas as fases processuais foram cumpridas há mais de duas semanas, um fato novo surge envolvendo os vereadores de Caruaru: novas acusações apresentadas pelo Ministério Público em que a grande surpresa é a presença dos advogados de defesa entre os denunciados.

Segundo o MP, os advogados Émerson Leônidas, Francisco Alberto de Lucena, Saulo Amazonas, além dos irmãos Marcelo e Marcílio Cumaru, e nove dos dez legisladores teriam cometido crime de injúria, calúnia e difamação contra o delegado Erick Lessa, que conduziu as duas operações que culminaram no afastamento dos parlamentares e na prisão deles, em dezembro de 2013. O Ministério Público tomou como base uma entrevista coletiva concedida depois que os vereadores foram soltos.

A equipe do blog teve acesso exclusivo ao material protocolado pela central de inquérito com o número 1745373/2014. De acordo com o MP, os advogados e nove vereadores – Evandro Silva (PMDB), Neto (PMN), Val de Cachoeira Seca (DEM), Louro do Juá (SD), Jajá (sem partido), Val das Rendeiras (Pros), Cecílio Pedro (PTB), Sivaldo Oliveira (PP) – teriam usado meios de comunicação de massa (rádio, TV e blogs) para imputar ofensas e acusações contra o delegado (funcionário público) no exercício de sua função.

No trecho da denúncia, o Ministério Público apresenta algumas reportagens que teriam sido publicadas em dois blogs. Em um dos trechos, o advogado Émerson Leônidas fala em “armação”, em uma “trama sórdida” da polícia para prejudicar os vereadores. Na época, alguns vereadores foram entrevistados e deram declarações parecidas.

A denúncia do MP tem 18 páginas e causou indignação entre os advogados que compõem a bancada de defesa. Apenas Gilberto Santos não foi denunciado. “Realmente me causa muita surpresa essa atitude do Ministério Público. Estamos defendendo nossos clientes e somos processados?”, indagou Émerson Leônidas, ao tomar conhecimento do processo.

Os irmãos Marcelo e Marcílio Cumaru também mostraram-se indignados com o fato, mas preferiram não falar até serem citados pela Justiça. “Não posso falar do que não estou sabendo”, disse Marcílio. “Não vou me pronunciar sem saber o conteúdo da denúncia”, completou Marcelo.

O promotor que assinou a petição foi Flávio Henrique Souza dos Santos. O advogado Émerson Leônidas disse ainda ao blog, por telefone, que a OAB já repudiou esse inquérito quando ele foi instaurado. “Nós vamos mobilizar o conselho da Ordem. Estamos defendendo o direito de nossos clientes”, finalizou Leônidas.

Já Saulo Amazonas, que foi presidente da OAB-Caruaru, por vários anos também se surpreendeu ao ser denunciado pelo MP. “Realmente não esperava isso. Nosso trabalho é para defender nossos clientes e as convicções que temos. Quando eu for citado, poderei me pronunciar melhor. É lamentável esse fato”, disse Amazonas.

Após deixar o Executivo, Aécio usou aeronaves do governo

Reportagem da Folha de S. Paulo de ontem (3) afirmou que o senador Aécio Neves (PMDB-MG) usou aeronaves do governo de Minas Gerais em pelo menos seis ocasiões mesmo após ter deixado o comando do estado em 2010.

Segundo a Folha, os voos foram organizados exclusivamente para ele, entre os anos de 2011 e 2012, quando o tucano já exercia o mandato de senador. Aécio admitiu que usou as aeronaves, mas alegou que, em todos os casos, voou em missões oficiais em favor do governo do Estado. Na época, Minas era governada pelo hoje senador Antonio Anastasia (PSDB), vice que o sucedeu no cargo.

Os relatórios do Gabinete Militar de Minas revelam que Aécio voou sem presença de autoridades estaduais. Aécio utilizou as aeronaves basicamente em deslocamentos entre Minas e Brasília.

Do Congresso em Foco

Vereadora denuncia falta de hidrantes

A vereadora Rosimery da Apodec (DEM), preocupada com a ocorrência de novos incêndios na cidade, como o que destruiu na semana passada uma parte da reserva ecológica de Serra dos Cavalos, solicitou ao Corpo de Bombeiros um relatório sobre como a corporação está equipada para combater e prevenir esse tipo de sinistro.

“O que eu recebi foi preocupante”, diz a parlamentar. “Caruaru possui pouquíssimos hidrantes, principalmente nas áreas de comércio popular, como a Feira de Artesanato e demais áreas do Parque 18 de Maio”, denuncia ela.

Pelo relatório dos Bombeiros, naquela área hoje existem apenas três hidrantes em operação. Para poder atender melhor, de acordo com a corporação, seria necessária a instalação de mais quatro, pelo menos. Além da quantidade de hidrantes ser insuficiente, o Corpo de Bombeiros relatou também a dificuldade de acesso, “devido à má distribuição do espaço físico dentre os estabelecimentos autorizados pela Prefeitura Municipal de Caruaru e barracas”.

A vereadora analisou detalhadamente o material que lhe foi enviado e apontou uma outra gravidade: “Dois dos relatórios apresentados são de 2011 e de 2012, e as providências requeridas não foram sequer tomadas”. Mediante a situação, a parlamentar vai apresentar, na próxima reunião da Câmara, um requerimento encaminhado à prefeitura, através da Secretaria de Infraestrutura e do Departamento de Defesa Civil, extensivo à Compesa e à Celpe, solicitando que seja realizadas as manutenções e melhoramentos necessários na estrutura de combate a incêndios no âmbito do município.

“Como se pode depreender dos relatórios de vistoria confeccionados pelo Corpo de Bombeiros, a cidade de Caruaru possui relevantes déficits estruturais nessa área. Quero crer que o Poder Público não continuará omisso diante da gravidade dessa situação”, pontuou a vereadora.

Gilberto de Dora denuncia desrespeito de bancos em Caruaru

Na sessão desta terça-feira, 03 na Câmara Municipal de Caruaru, o vereador Gilberto de Dora (PSB) discutiu na tribuna um problema bastante conhecido do público, que é a demora para ser atendido em estabelecimentos bancários.

O parlamentar pediu apoio aos seus pares para iniciar uma mobilização explicando à população, através dos panfletos “Conheça seus direitos”, a Lei Municipal 4.434/2005, que regulamenta o tempo máximo de usuários na fila dos bancos.

O vereador ressalta que a lei determina que todos os clientes em postos bancários e instituições financeiras sejam atendidos em tempo razoáveis de 15 a 30 minutos máximos. “Minha última experiência em uma agência bancária aqui em Caruaru foi aterrorizante, passei duas horas exatas esperando para realizar um serviço, o que é totalmente absurdo, temos que denunciar ao Procon e tomar uma providência urgente” destacou Gilberto de Dora.

Informe Guanabara ComunicaçãoGilberto de Dora - Foto Vladimir Barreto - AscomCâmara

Collor será denunciado por envolvimento na Lava Jato

A Procuradoria-Geral da República deve denunciar o ex-presidente da República e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) no início de fevereiro, quando pedidos de investigações contra políticos envolvidos na Operação Lava Jato serão enviados ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo a Folha apurou, autoridades responsáveis pelo caso consideram já haver ”elementos suficientes” para denunciar o senador, sem a necessidade de se colher novas provas por meio de um inquérito, o que está sendo chamado de ”denúncia direta”.

Em 2014, policiais federais encontraram no escritório do doleiro Alberto Youssef, em São Paulo, oito comprovantes de depósitos para o senador, que somam R$ 50 mil. Todos os depósitos foram feitos em dinheiro vivo nos dias 2 e 3 de maio de 2013.

Logo que as acusações vieram a público, em maio de 2014, Collor subiu à tribuna do Senado para se defender. Sem explicar a origem de comprovantes dos depósitos de R$ 50 mil em sua conta, ele negou conhecer ou manter ‘relacionamento pessoal ou político’ com o doleiro. Disse ser vítima de uma campanha difamatória da mídia, que não se ‘conforma’ em vê-lo inocentado das acusações que levaram a seu impeachment, em 1992.

Destra afirma que irá investigar irregularidades denunciadas na Câmara

O presidente da DESTRA, Cel. Jailson Pacheco, decidiu abrir inquérito interno para avaliar denúncias de irregularidades em procedimentos da Autarquia, relacionados às multas.  O assunto foi tema de debate na última reunião da Câmara de Vereadores, quinta-feira (11). O titular da Autarquia recebeu orientação direta do prefeito José Queiroz para agilizar os procedimentos de apuração dos fatos veiculados na tribuna da Casa Legislativa.

Para verificar o conteúdo das denúncias, a DESTRA vai requisitar ao Presidente da Câmara, Leonardo Chaves, a gravação do debate travado pelos vereadores. Os parlamentares que levantaram o assunto, ou participaram da discussão, serão convidados a apresentar informações por escrito ou em audiência com o Presidente da Destra.

A autarquia afirmou que não vê fundamentos em desvios de conduta relativas a aplicação ou ao pagamento de multas,  considerando que, lavrados os autos de infração, tudo é remetido ao sistema do DETRAN para encaminhamento das cobranças. Mesmo assim, a DESTRA entende ser necessário investigar as denúncias  e definir responsabilidades, tendo em vista o dever institucional de zelar pelo dinheiro público.

Voz do internauta: Denúncia e alerta

Caro Wagner Gil,

Gostaria de saber se haveria a possibilidade de publicar esta denúncia sobre uma cena presenciada durante o carnaval, na belíssima Praia dos Carneiros, no município de Tamandaré, que serve de alerta às autoridades. Vamos ao fato…

Cenas de uma terça-feira de carnaval na Praia dos Carneiros, em Tamandaré, a conhecida “Tamanda’s Beach”, ou simplesmente “Cohab 6”, para os moradores de Caruaru. Final da manhã, por volta das 11h, sol escaldante e nas proximidades do Bora-Bora, mais um grupo sai para um passeio de Catamarã, incluindo várias crianças.

Logo no início, algumas pessoas questionam se haveria coletes suficientes para todos os passageiros, no que o responsável pela embarcação avisou que não seria necessário, alegando que “o trecho navegado era raso”. Contudo, não demorou e minutos depois, no momento em que a embarcação ainda seguia navegando, ao avistar a presença de uma patrulha da Marinha na área, o proprietário da embarcação solicitou que todos colocassem os coletes, principalmente as crianças, e como os turistas imaginavam, não havia equipamento suficiente para todos.

Minutos depois, ao chegar no banco de areia, o responsável pelo passeio avisou aos turistas que a partir daquele instante, o passeio seria dividido, ou seja, levaria um grupo até a Praia de Guadalupe e voltaria depois para pegar o restante do grupo. O mesmo aconteceria no retorno à Praia dos Carneiros, seguiria a princípio com metade do grupo, para só depois retornar e levar o grupo restante.

Diante disso, resta um questionamento: será que a fiscalização da Marinha tem sido feita da forma correta ou teremos que aguardar por uma tragédia, no mesmo estilo da que aconteceu há alguns anos, no dia 31 de dezembro de 1988, com o naufrágio do Bateau Mouche, na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, para só assim aguardar que sejam tomadas as devidas providências contra essas empresas inescrupulosas que colocam a vida das pessoas em risco, tudo em nome do lucro?

Ah, e antes de partir, não podia esquecer de deixar aqui o valor cobrado por cada pessoa no passeio – R$ 15,00!

Ricardo Perrier – jornalista e cidadão