Ministério cria Política de Atenção à Saúde da Criança

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, assinou nesta quarta-feira (6), durante reunião do Conselho Nacional de Saúde, em Brasília, a portaria que cria a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. A nova normativa busca integrar diversas ações já existentes para atendimento a essa população. O objetivo é promover o aleitamento materno e a saúde da criança, a partir da gestação aos nove anos    de vida, com especial atenção à primeira infância (zero a cinco anos) e às populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, e em situação de rua.

“A Política sintetiza de maneira simples e clara para os gestores estaduais, municipais e profissionais de saúde, os grandes eixos de ações que compõem uma atenção integral à Saúde da Criança e aponta estratégias e dispositivos para a articulação das ações e da rede de serviços de saúde nos municípios e regiões de saúde”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A elaboração de uma Política Nacional de Saúde da Criança também vem ao encontro do pleito de entidades da sociedade civil, militantes da causa dos direitos da criança e do adolescente, como a Rede Nacional da Primeira Infância, a Pastoral da Criança, além de organismos como Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Os sete eixos estratégicos da Política são: atenção humanizada e qualificada à gestação, parto, nascimento e recém-nascido; aleitamento materno e alimentação complementar saudável; promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral; atenção a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas; atenção à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz; atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade; vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.

A Política considera como criança a pessoa na faixa etária de zero a nove anos e a primeira infância, de zero a cinco anos. Para atendimento em serviços de pediatria no Sistema Único de Saúde (SUS), são contempladas crianças e adolescentes menores de 16 anos, sendo que este limite etário pode ser alterado conforme as normas e rotinas do estabelecimento de saúde responsável pelo atendimento.

“A ideia é manter por mais tempo o acompanhamento do adolescente pelo serviço de pediatria, como preconiza a Sociedade Brasileira de Pediatria, principalmente aquele que sofre de problemas de saúde crônicos, para garantir a continuidade do cuidado pelos mesmos profissionais com os quais mantém vínculo desde a infância”, explica o coordenador de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha.

O processo de elaboração do documento orientador da normativa contou com a colaboração de vários atores governamentais e não-governamentais, como as Coordenações de Saúde da Criança das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde das Capitais, Conselho Nacional dos Secretários de Saúde dos Estados (CONASS), Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e Conselho Nacional de Saúde (CNS).

A construção da Política também contou com um Grupo de Trabalho composto por especialistas e gestores, com apoio conceitual e metodológico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio da Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis do Instituto Fernandes Figueira.

META – Segundo o Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos do Milênio (ODM) 2013, o Brasil alcançou em 2012 a meta internacional de diminuição da mortalidade na infância (menores de cinco anos). O índice, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), previa a redução em 2/3 da mortalidade desse público entre 1990 e 2015. No Brasil, a taxa passou de 53,7 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 17,3 óbitos por mil nascidos vivos em 2012, uma redução de 67,7%. O país também já atingiu a meta estabelecida em relação às mortes de crianças com menos de um ano de idade (mortalidade infantil), passando de 47,1 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 14,9 óbitos por mil nascidos vivos em 2012, queda de 68,3%.

Os avanços das condições de saúde da criança brasileira são decorrentes de ações como a ampliação da cobertura da atenção básica, do acesso à vacinação, das taxas de aleitamento materno e do nível de escolaridade da mãe, além da diminuição da pobreza obtida pelo programa Bolsa Família. Essas ações se somam a outras políticas públicas que levaram à quase extinção de internações por desnutrição (agravo praticamente residual no país), por doenças imunopreveníveis (sarampo, difteria, tétano neonatal, poliomielite, varíola, rubéola, meningites) e por diarreia/pneumonia.

O aumento das consultas de pré-natal é outro exemplo de ação realizada pelo Ministério da Saúde junto com estados e municípios que contribuiu para a redução da mortalidade infantil e materna. Somente em 2014, foram realizadas mais de 20 milhões de consultas de pré-natal pelo SUS, o que representa aumento de 57% em relação a 2007 (quando foram realizadas 12,7 milhões de consultas).

Aparecida Souza completa 4 anos à frente de Secretaria

SONY DSC

Aparecida Souza completa quatro anos à frente da Secretaria de Saúde de Caruaru, neste próximo sábado (1º). A pasta é uma das mais complexas e importantes do governo José Queiroz. Ao longo desse período, Aparecida Souza conseguiu, juntamente com seu time, ampliar a assistência básica e melhorar a infraestrutura das unidades de média complexidade.

Durante os quatro anos, Caruaru saiu da casa das 22 Unidades de Saúde da Família para 63 equipes completas com multiprofissionais. Houve aumento do número de consultas médicas em mais de 40%; implantação de uma rede de saúde mental que é referência para o Estado de Pernambuco; transferência do prédio da Secretaria de Saúde para um local unificado e moderno; além da ampliação da assistência obstétrica onde o número de leitos passou de 17 para 42.

Para a Secretária de Saúde, os avanços na área refletem o compromisso do prefeito José Queiroz em investir no setor. “Em 2014, por exemplo, o prefeito repassou 26% dos recursos próprios do município para manter os serviços de saúde, percentual bem acima do exigido pela lei que seria de 15%.”, destaca Aparecida Souza.

Saúde lança protocolo para uso de medicamentos em situações de exposição de risco ao HIV

A profilaxia pós-exposição (PEP) do HIV unificada no Sistema Único de Saúde (SUS) passa a valer na rede pública ainda este mês. O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco para Infecção pelo HIV – publicado nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial da União – integra os três tipos de PEP existentes: acidente ocupacional, violência sexual e relação sexual consentida. O documento recomenda também a redução do tempo de acompanhamento do tratamento de seis para três meses.

O protocolo recomenda que os medicamentos utilizados para o tratamento sejam ministrados até 72 horas após a exposição ao vírus. O ideal é que seu uso seja feito nas primeiras duas horas após a exposição ao risco. Ao todo, são 28 dias consecutivos de uso dos quatro medicamentos antirretrovirais previstos no novo protocolo (tenofovir + lamivudina + atazanavir + ritonavir). Em 2014, foram ofertados 22 mil tratamentos em todo o país. A rede de assistência conta atualmente com 517 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 777 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM).

“A grande vantagem desse protocolo é a simplificação e unificação da PEP em um esquema único de medicamentos. Com isso, não será preciso um especialista em aids para dispensar a PEP. Isso não só irá ampliar o acesso à população de forma geral, mas também facilitar o procedimentos para os profissionais de saúde como um todo”, explicou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.

Para 2014, a PEP contou com investimento de R$ 3,6 milhões, ou seja, 0,4% do total de R$ 864 milhões investidos com antirretrovirais no ano passado. Disponível desde a década de 1990 no SUS, o procedimento foi implantado, inicialmente, para os profissionais de saúde, como prevenção, em casos de acidentes de trabalho, com materiais contaminados ou possivelmente contaminados. Ainda em 1998, a PEP foi estendida para vítimas de violência sexual. Em 2011, o tratamento passou a incluir qualquer exposição sexual de risco, como o não uso ou o rompimento do preservativo.

Sendo assim, desde 2010 foram dispensados 87.891 tratamentos e a oferta da terapia quase dobrou de 2010 para 2014 – passando de 12 mil tratamentos para 22 mil. Antes da aprovação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec), o novo protocolo ficou à disposição de profissionais de saúde e público em geral para consulta pública durante um mês.

O total de brasileiros com acesso ao tratamento com antirretrovirais no país mais do que dobrou entre 2005 e 2014, passando de 165 mil pacientes (2005) para 400 mil (2014). Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil.

CENÁRIO DA EPIDEMIA – Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de aids no Brasil. A epidemia no país está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil novos casos de aids ao ano. O coeficiente de mortalidade por aids caiu 13% nos últimos 10 anos, passando de 6,4 casos de mortes por 100 mil habitantes (2003) para 5,7 casos (2013).  De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids de 2014,  o público jovem é o que apresentou maior taxa de detecção da doença – passando de 9,6 por 100 mil habitantes (2004) para 12,7 por 100 mil pessoas (2013).

Cardiologista é nomeado para Secretaria de Saúde de Caruaru

A Prefeitura de Caruaru nomeou um profissional, de nível superior, para o cargo de cardiologista. Ele foi aprovado no último concurso público, realizado em 2012, e será lotado na Secretaria de Saúde do município. A nomeação foi publicada no Diário Oficial nº 18, por meio da portaria 388/2015 do gabinete do prefeito.
 
O candidato deve comparecer à coordenadoria de Recursos Humanos e Folha de Pagamento da Secretaria de Administração, no período de 03 de agosto a 01 de setembro, das 8h às 13h, para tomar posse.            

O aprovado deve apresentar no ato da posse documentos que comprovem ter nacionalidade brasileira, estar quites com as obrigações militares e eleitorais, além de gozar de boa saúde, por meio de inspeção médica.

Após tomar posse, o médico atuará em unidades de saúde ligadas ao Departamento da Atenção Especializada.

Prefeitura do Ipojuca entrega Centro de Referência à Saúde do Homem

A população masculina do Ipojuca agora conta com novos serviços médicos e um prédio específico para cuidar da saúde. Serão inauguradas nesta terça-feira (21), às 11h, as novas instalações do Centro de Referência à Saúde do Homem Valdemir Simões Borba, localizado na rua Leonardo Arcoverde, 121, bairro Nossa Senhora do Ó.

O serviço, que já funcionou nas dependências do Hospital Carozita Brito, passa a operar num local novo. Lá serão oferecidas especialidades totalmente voltadas aos cuidados dos homens como clínica médica, proctologia, urologia, ortopedia, psicologia, psiquiatria, angiologia e nutrição. O atendimento será feito por demanda espontânea ou por encaminhamento das unidades de saúde do município.

O centro funcionará em horário diferenciado dos demais, uma vez que a população masculina alega falta de tempo para cuidar da própria saúde. Por isso, a unidade abrirá as portas das 7h às 19h, de segunda a sexta, e das 7h às 12h, aos sábados.

Mais Médicos já levou 741 mil nordestinos ao Farmácia Popular

A população dos municípios da região Nordeste que contam com a presença dos profissionais do Programa Mais Médicos já começa a sentir os impactos positivos da iniciativa. As receitas prescritas por esses profissionais representam 17% do total de beneficiados pelo Programa Farmácia Popular, entre setembro de 2013 – quando os primeiros profissionais iniciaram as atividades – e junho de 2015. Segundo levantamento inédito do Ministério da Saúde, 741 mil pacientes foram beneficiados pelo Farmácia Popular a partir da prescrição de médicos do Programa. Ao todo, no período, o Farmácia Popular atendeu 4,3 milhões de nordestinos.

“Os dados mostram os resultados da ampliação do atendimento e de tratamento. Ou seja, a presença dos profissionais do Mais Médicos já está fazendo a diferença para a saúde da população. Estamos ampliando o acesso a medicamentos, o atendimento nas regiões carentes do país e fortalecendo a atenção básica”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro. “Os números, mesmo apontando um impacto indireto do programa, são muito relevantes. Ainda mais considerando que a maioria dos pacientes atendidos na atenção básica busca os medicamentos nas farmácias das unidades de saúde”, ressaltou.

Em todo o Brasil, das 24,8 milhões de pessoas atendidas no Farmácia Popular, 2,7 milhões (11%) foram acompanhados com prescrições do Mais Médicos. Do total de pacientes do Mais Médicos que buscaram medicamentos no Farmácia Popular, 1,022 milhão (36,8%) retiraram os medicamentos pela primeira vez. Pacientes que até então não tinham acesso a diagnóstico e tratamento ou desconheciam os benefícios do Farmácia Popular.

O Norte foi a região com o maior percentual de acesso aos medicamentos do Farmácia Popular com receitas dos profissionais do Mais Médicos, representando 18,6% do total entre setembro 2013 e junho de 2015. O Nordeste teve 17% das prescrições, seguido do Centro-Oeste (12,5%), Sul (12,5%) e Sudeste (7,7%).

Os médicos do Programa estão reforçando o atendimento na Atenção Básica, com capacidade de resolver até 80% dos problemas de saúde sem necessidade de encaminhamento do paciente para um hospital ou unidade especializada, tornando a assistência em toda a rede mais eficiente. Entre as principais causas de demandas no Farmácia Popular por meio de diagnósticos de profissionais do Mais Médicos, estão os medicamentos para hipertensão, colesterol, diabetes e os anticoncepcionais.

Governo vai criar delegacia especializada na PF em crimes contra saúde, diz Humberto

A CPI da Máfia das Próteses do Senado, cuja relatoria está a cargo do líder
do PT na Casa, Humberto Costa (PE), recebeu nesta terça-feira (7) os
resultados de uma ampla auditoria realizada por um grupo de trabalho criado
pelo Governo Federal para investigar as fraudes em procedimentos envolvendo
órtese, prótese e materiais especiais. Uma das propostas apresentadas pelo
colegiado é criar uma delegacia especializada na Polícia Federal (PF) em
crimes contra a saúde.

“A medida vai facilitar o trabalho de investigação criminal sobre esses
casos que estamos descobrindo de más empresas e profissionais criminosos
que se beneficiam do mercado de órteses e próteses em prejuízo dos
pacientes”, avalia Humberto. Convidado para participar de audiência
pública, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, anunciou outras medidas de
reestruturação e ampliação da transparência dos processos.

“O ministro apresentou à CPI ações que a pasta e o Governo irão implementar
para regular e fiscalizar melhor essa área e dar mais segurança aos
usuários. Não é possível que uma órtese ou prótese que tem custo inicial de
R$ 2.096 chegue ao paciente com um preço de R$ 18.362,00, oferecido pela
operadora”, afirmou o senador.
Segundo o parlamentar, que foi ministro da Saúde no governo Lula
(2003-2005), as irregularidades verificadas pelo país afora são
consequência da concentração de mercado nas grandes empresas, do
descolamento do preço brasileiro em relação ao mercado internacional, do
baixo poder de negociação (ainda mais reduzido para hospitais de pequeno
porte e municípios menores), entre outros fatores.

“O que o Ministério da Saúde nos mostra é que a grande variação de preço
não se justifica pelos custos com transporte, logística, oferta de
instrumentos acessórios para o uso do implante”, diz Humberto.

O grupo interministerial de trabalho criado pelo Governo Federal propõe a
regulação nas áreas sanitária e econômica e ações de gestão do SUS para
ampliar a transparência dos procedimentos e garantir mais informações aos
usuários. Além disso, estabelece proibições e penalidades para coibir as
infrações ético-profissionais de médicos e dentistas na indicação e uso
dispositivos médicos implantáveis.

O mercado nacional de produtos médicos movimentou R$ 19,7 bilhões no ano
passado, sendo que 20% (R$ 4 bilhões) foram apenas de órteses e próteses. O
número de empresas atuantes no setor de implantes no Brasil aumentou 44% de
1999 a 2008. E a tendência é aumentar ainda mais esse mercado bilionário.
De acordo com estimativas, o setor deve crescer 15% ao ano nos próximos
cinco anos nos países emergentes.

A CPI das Próteses do Senado foi criada para investigar as irregularidades
na área após denúncias veiculadas na imprensa de que existe em alguns
estados do país uma “máfia das próteses”, em que profissionais de saúde
obtinham comissões de até 30% sobre os produtos médico-hospitalares
adquiridos com preços superfaturados.

Conferência da Saúde amplia diálogo com usuários do SUS

Diante do quadro salutar de manifestações em que o país vive, a prefeitura de Caruaru tem um canal permanente de diálogo com os cidadãos. Só em relação à pasta da Saúde, desde 2013, foram realizadas mais de 50 pré-conferências e escutadas mais de 2000 usuários dos SUS.

Nesta quinta e sexta-feira, 9 e 10 de julho, acontece a 8ª grande Conferência de Saúde com o tema “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas – Direito do Povo Brasileiro ”. O encontro deve reunir mais de 200 delegados, eleitos pelo povo, que vão discutir e propor soluções para os desafios da saúde de Caruaru.

A abertura da conferência está marcada para às 19h, no auditório da Faculdade Maurício de Nassau, e contará com a presença do prefeito José Queiroz, do vice Jorge Gomes, além do Secretário de Saúde do Estado, Iran Costa Júnior, a Secretária de Saúde, Aparecida Souza e a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Djane Gabriela Rego.

Haverá a leitura e aprovação do Regimento da 8ª Conferência Municipal e, logo após, o conferencista Ronald Santos, Conselheiro Nacional de Saúde, iniciará os trabalhos.

Na sexta (10), haverá a rodada de debates será dividida em oito grupos com temas diversificados, entre eles, Direito à Saúde, garantia de acesso e atenção de qualidade; Participação Social; Valorização do trabalho e da educação em saúde; Financiamento do SUS e Relação público/privado; Gestão do SUS e modelos de Atenção à Saúde e Reformas democráticas e populares do Estado.

De acordo com Aparecida Souza, Secretária de Saúde, é uma das oportunidades do cidadão caruaruense se manifestar. “Todas essas idéias serão consolidadas e depois de aprovada, fará parte do Plano Municipal de Saúde que é elaborado de quatro em quatro anos.”, explicou.

Mais Médicos: dois novos profissionais chegam para atender em Gravatá

As USFs Bairro (Posto II) e Santa Helena (Posto IV), em Gravatá, passaram a contar, cada uma, com um profissional do programa Mais Médicos, do governo federal. Os atendimentos começam na segunda-feira (6).

Na tarde de ontem, os médicos foram acolhidos pela secretária de Saúde de Gravatá, Aglaine Oliveira, e pela coordenadora da Atenção Básica, Selma Magalhães. Eles receberam as instruções de como funciona o sistema de saúde do município e conheceram a estrutura das equipes e unidades onde atuarão.

“Com a chegada dos profissionais, os usuários das duas unidades contarão com atendimento médico diariamente. Melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos pelo município é uma das prioridades do prefeito Bruno Martiniano e a Secretaria de Saúde trabalha para que as melhorias e avanços aconteçam a cada dia”, destacou a secretária Aglaine Oliveira.

Ministério destina R$ 100 milhões para hospitais

O Ministério da Saúde disponibilizou R$ 100 milhões para a ampliação ou melhoria do atendimento realizado em 49 hospitais universitários de todo o país. A medida vai beneficiar 35 municípios de 24 estados. O recurso faz parte das ações do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. A Portaria nº 879, que autoriza o recurso, foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U).

Os valores passados são definidos de acordo com indicadores e metas de desempenho de cada hospital. Esse montante, pago em parcela única, vai reforçar o orçamento das instituições universitárias que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas a porte e perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) local.

Com esse incentivo, os hospitais universitários podem adquirir equipamentos, realizar pequenas reformas, comprar materiais, entre outras ações, conforme a necessidade e planejamento da instituição. De 2010 a 2014, o Ministério da Saúde destinou mais de R$ 2,3 bilhões aos hospitais universitários de todo o país.

Além dos recursos do REHUF para reestruturação e revitalização dos hospitais universitários, o Ministério da Saúde já repassou, somente em 2015, R$ 735,4 milhões de incentivo para estes estabelecimentos. Os hospitais universitários são vinculados às instituições de ensino superior do Ministério da Educação, responsável pelo pagamento e contratação dos profissionais.