Secretaria realiza capacitação sobre tríplice epidemia

A V GERES (Gerência Regional de Saúde), sediada em Garanhuns, estará promovendo uma capacitação sobre Tríplice Epidemia ( Dengue, Zika e Chikungunya) para os profissionais dos serviços da Rede de Atendimento de Alta e Média Complexidade da região, nesta segunda-feira (21), das 09h ao meio-dia. A capacitação é realização da Secretaria Estadual de Saúde, através de vídeoconferência. O encontro regional acontece no auditório da FUNASA.

A transmissão também acontecerá na quarta-feira (23), às 15h, tendo como público-alvo os coordenadores da Atenção Básica e representantes das equipes médicas e de enfermagem atuantes em hospitais particulares e nos ambulatórios do Hospital Regional Dom Moura e UPAE – Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado.

A gestora da V GERES, Dra. Catarina Tenório, afirma que através do recurso tecnológico, o público presente terá como palestrantes especialistas: Theogenes Cronenber (Infectologista), Juliana Schettini (Obstetra) e Vanessa Van Der Lin (Neuropediatra), George Dimech (Diretor Geral de Controle de Doenças) e Agravos) e Ângela Rocha ( Infectologista Pediátrica). “Estamos buscando por todos os meios a melhor informação para a população e profissionais da saúde, e esta é uma grande oportunidade que a Secretaria de Saúde do Estado nos proporciona. Contamos com grande participação” – finaliza a gestora.

A capacitação será concomitante para as 12 GERES do estado.

Despesas do governo com custeio caem 8,5%, mas ficam abaixo da inflação

Da Agência Brasil

As despesas de custeio (manutenção) administrativo do governo federal somaram R$ 22 bilhões de janeiro a novembro, contra R$ 21,5 bilhões no mesmo período do ano passado. Apesar da alta nominal de 2,2%, o montante representa queda real de 8,5%, ao considerar a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Os números foram divulgados pelo Ministério do Planejamento, na nova edição do Boletim de Despesas de Custeio Administrativo. De sete grupos de despesa analisados no documento, apenas as despesas com energia elétrica subiram acima da inflação, de R$ 1 bilhão para R$ 1,5 bilhão, com alta real de 32%. Segundo o ministério, o motivo foi a correção das tarifas de eletricidade.

Os demais grupos de despesa caíram abaixo da inflação. De acordo com o Planejamento, a maior queda real ocorreu no pagamento de diárias e de emissão de passagens (- 36,1%), seguido de despesas de material de consumo (-12,2%) e de locação, manutenção e conservação de bens de imóveis (-11,9%). Os gastos com serviços de comunicação, prestação de serviços de apoio, e serviços de limpeza e esgoto caíram, respectivamente, em termos reais, 10,4%, 5,4%, 4,6%.

A prestação de serviços de apoio consumiu a maior parte dos gastos de custeio no acumulado do ano até novembro, totalizando R$ 8,8 bilhões (40% das despesas). Em segundo lugar, estão os gastos com material de consumo, de R$ 4 bilhões (18%) e, em terceiro, os serviços de comunicação, com R$ 2,5 bilhões (12%).

Ao corrigir os gastos dos anos anteriores pela inflação, os gastos com custeio administrativo estão no menor nível desde 2011. Segundo o Planejamento, as despesas com passagens aéreas, diárias, locação de mão de obra e serviços de comunicação estão no menor nível real desde 2010.

A redução do custeio administrativo tem contribuído para o governo segurar as despesas totais com essa finalidade. Conforme os dados mais recentes do Tesouro Nacional, de janeiro a outubro, os gastos de custeio ficaram praticamente estáveis em termos reais, com crescimento de 0,5% acima da inflação.

O pequeno aumento no gasto de custeio total, no entanto, não se deve à manutenção dos órgãos públicos, mas a três tipos de despesa: o Fundo Constitucional do Distrito Federal (que passou da rubrica de pessoal para a de custeio), as transferências do Tesouro para compensar a desoneração da folha de pagamentos e o pagamento do atraso do governo com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Mutirão contra mosquito reunirá mais de 100 pessoas em Bezerros

A Secretaria de Saúde de Bezerros realiza na próxima terça feira (22) um mutirão de limpeza nos bairros do Rosário e Irmã Júlia. A ação faz parte do plano emergencial de combate ao Aedes aegypti. Mais de cem profissionais estarão envolvidos em parceria com as secretarias de Educação, Turismo, Desenvolvimento Social e Infraestrutura visitando as residências para dar orientações de combate ao mosquito e recolher materiais que possam servir de criadouro das larvas.

O mutirão começará às 8h e vai percorrer 60 quarteirões. O secretário de Saúde, Anderson Torreão, pede a colaboração dos moradores. “A participação da população é muito importante permitindo a entrada dos profissionais nas suas casas para combatermos o mosquito no nosso município”. Todas as equipes estarão caracterizadas facilitando a identificação.

Em Gravatá, matrículas da rede municipal começam em janeiro

Os estudantes de Gravatá devem ficar atentos. É que, a partir do dia 11 de Janeiro de 2016, estarão aberto o período de matrículas para os alunos novatos da rede municipal de ensino. A efetivação do cadastro deve ser feito até o dia 15 do mesmo mês pelos pais e/ou responsáveis, ou ainda pelo próprio aluno, se maior de idade. Os interessados devem procurar a unidade de ensino que deseja estudar. Caso a mesma não possua vaga, eles serão direcionados para a unidade mais próxima da sua residência.

A disponibilidade das vagas são variadas entre as escolas e, por isso, o quantitativo por turma obedece aos números estabelecidos na Instrução Normativa nº 03/2015 e na CEE / PE nº 03/2006.

É bom lembrar que, os estudantes que completarem quatro anos, até o dia 30 de junho de 2016, devem ser matriculados na Educação Infantil – Pré-Escolar. Os que completam seis anos, até a mesma data, deverão ser matriculados no 1º Ano do Ensino Fundamental, conforme a Lei nº 15.610 de 6 de outubro de 2015.

Já os alunos que completam seis anos, até a mesma data, a matrícula deve ser feita no primeiro ano do Ensino Fundamental. Fica à cargo da direção escolar apresentar a disponibilidade vagas, seguindo critérios como: capacidade da escola, número de estudantes que renovaram a matrícula, solicitações de transferências, e observando a proximidade do endereço residencial do estudante.

Emprego na indústria cai 0,7% de setembro para outubro

Da Agência  Brasil

Os postos de trabalho na indústria brasileira recuaram 0,7% na passagem de setembro para outubro deste ano, marcando a décima queda consecutiva do indicador. Segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), os empregos na indústria caíram 7,2% na comparação com outubro de 2014.

As perdas acumuladas no total de pessoal ocupado no setor industrial chegam a 5,9% no ano e a 5,6% no período de 12 meses. A queda do número de postos de trabalho no acumulado de 12 meses é a maior desde o início da série histórica, em 2002. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda de 7,2% nos postos de trabalho, na comparação com outubro do ano passado, foi provocada por recuos nos 18 ramos pesquisados, com destaque para os meios de transporte (-13,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-15,2%), máquinas e equipamentos (-10,1%), produtos de metal (-11,2%), borracha e plástico (-11,0%) e alimentos e bebidas (-2,2%).

Segundo a pesquisa, houve queda nos outros dois indicadores pesquisados (número de horas pagas e folha de pagamento real), nos quatro tipos de comparação. O número de horas pagas caiu 0,9% na passagem de setembro para outubro, 8,1% na comparação com outubro de 2014, 6,5% no acumulado do ano e 6,4% no acumulado de 12 meses.

A folha de pagamento real recuou 0,8% na passagem de setembro para outubro, 10,3% na comparação com outubro do ano passado, 7,1% no acumulado do ano e 6,6% no acumulado de 12 meses.

29ª edição da Noite de Canto e Luz será neste domingo

O sempre emocionante encontro de vozes e de sons, comum dias antes do Natal, já tem data marcada, será neste domingo (20), no Palácio Episcopal, conhecido popularmente como Palácio do Bispo, que está localizado na avenida Rio Branco, no centro da cidade. O evento, promovido pela Fundação de Cultura e Turismo, será iniciado às 19h.

O evento, que está esse ano na 29ª edição, contará com apresentações da Orquestra Municipal de Violinos, Corais Diocesano, Madrigal e de Libras. Ao todo, são mais de 200 artistas envolvidos na programação. Os solistas Élida Mendonça, Eronilda Silva, Lúcia Santana, Anne Cunha, Andreia Meireles, Thed Halley, Alisson Lopes e Thayse Luck soltarão a voz na noite tão esperada.

“A Noite de Canto e Luz tem um sabor especial. É muito bonito ver todas aquelas apresentações, as luzes do palácio brilhando e as famílias juntas vivenciando o nascimento do menino Jesus. O Natal de Caruaru comove e é mais um momento de confraternização entre os cidadãos caruaruenses”, pontuou a presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Lúcia Lima.

OAB e Jucepe inauguram Sala dos Advogados

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A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Pernambuco (OAB-PE), em parceria com a Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe), inaugurou a “Sala dos Advogados” na sede da autarquia na manhã desta quinta-feira, dia 17. O espaço foi criado com o objetivo de dar suporte aos advogados que utilizam os serviços da Jucepe.

“O advogado é o intermediário natural entre a demanda do cidadão e o Estado, por isso fico feliz em poder firmar essa parceria que irá proporcionar uma estrutura de apoio a fim de contribuir para agilização do andamento dos processos e para facilitar a vida dos profissionais do Direito”, afirma Terezinha Nunes, presidente da Jucepe. Segundo ela, a Junta vem trabalhando não só para desburocratizar cada vez mais a tramitação interna dos processos, mas também para reduzir os erros encontrados nas documentações que dão entrada na Junta. “Para isso, fomos buscar o apoio de entidades parceiras e assim abrimos o Espaço do Contador e agora inauguramos a Sala dos Advogados”, disse.

Para o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Alves, é importante o cidadão considerar o advogado como facilitador na hora do registro comercial. Para ele, essa iniciativa da Jucepe, de colaborar para a criação dessa estrutura de apoio aos advogados, é um ato gracioso e voluntário de quem reconhece a dignidade da profissão e quer instrumentalizar uma melhor relação com a administração publica.

Com capacidade de atendimento simultâneo de até três advogados, a sala conta com aparelhos telefônicos, computadores, impressora e um atendente para auxiliar os profissionais. O novo espaço situa-se próximo do estacionamento.

Polo Caruaru é opção em compras neste Natal

Natal é tempo de presentear. Mas com a crise que toma conta do país, cerca de 63% dos brasileiros ouvidos pela consultoria Deloitte em novembro afirmaram que irão reduzir os gastos com as compras de final de ano. Na contramão da crise, os centros de compras precisam encontrar maneiras de continuarem competitivos e oferecem vantagens, atraindo maior número de consumidores.

Pensando nisso, o Polo Caruaru, no Agreste pernambucano, aposta em produtos com qualidade e preço justo. Suas mais de 300 lojas oferecem artigos para presentear a si e aos parentes e amigos. “Roupas, calçados, acessórios, artesanato, perfumaria, a lista é ampla. Dá para encontrar o presente ideal para todos os estilos, do amigo secreto do trabalho ao parente mais criterioso, além das roupas novas para as festas de fim de ano”, diz o superintendente Henrique Camello.

As marcas que compõem o Polo Caruaru estampam em suas vitrines produtos antenados com a moda local e nacional, costura e material de qualidade. Há opções para todos os públicos: do bebê a terceira idade. Só no quesito vestuário, moda feminina, masculina e infantil, moda praia, fitness, jeans, street wear, geek e moda íntima são algumas das opções. Além disso, profissionais como advogados, médicos, arquitetos e engenheiros também procuram o Polo Caruaru para a troca de coleções.

E foi-se o tempo em que o centro de compras era visto como local apenas para as compras em atacado. “Continuamos recebendo muitas caravanas, sobretudo no São João e Natal, mas o consumidor final também tem percebido que aqui é um ótimo local para as compras. Mesmo que o cliente precise ‘pegar a estrada’, aqui ainda é uma opção econômica”, avalia Henrique Camello. O centro comercial é um dos mais procurados do Nordeste. Recebe clientes de todo o estado de Pernambuco e também da Paraíba, Alagoas, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Sergipe, além do Espírito Santo, Minas Gerais e Pará. Além de mix variado, o local também oferece amplo estacionamento com quatro mil vagas, Praça de Alimentação e serviços como Casa Lotérica e caixas eletrônicos.

Outro grande diferencial é o funcionamento. O Polo Caruaru abre diariamente, das 9h às 18h (neste período fecha apenas nos feriados de 25 de dezembro e 1º de janeiro). Somando-se a isso, há o fato de estar a 135 km do Recife e apenas sete minutos do Centro de Caruaru, às margens da BR 104. A localização privilegiada também atrai compradores de ocasião. “Moda e artesanato são os principais produtos que esses visitantes levam”, conta o superintendente. Para este mês, o Polo Caruaru estima um crescimento de 15%, tanto no fluxo de clientes quanto nas vendas, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Empresários pessimistas para as vendas no final do ano

A economia brasileira vem passando por um momento de retração da produção e consumo de bens e serviços. De acordo com pesquisa da Fecomércio-PE, a expectativa de mais da metade dos empresários entrevistados é que o volume de vendas neste fim de ano se reduzirá quando comparado com as vendas no mesmo período em 2014 (56%).

Essa proporção ainda é mais alta na Região Metropolitana do Recife (58,6%), enquanto no Agreste e no Sertão os percentuais ficam mais baixo, representando respectivamente, 49,2% e 44,4%. No comércio tradicional, para 58,8% dos empresários das três regiões analisadas, o volume de vendas neste fim de ano será inferior ao obtido no mesmo período em 2014.

Em relação aos serviços de alimentação, a expectativa dos empresários dessas regiões é ainda mais pessimista, uma vez que 67,9% dos entrevistados acreditam que seu volume de vendas será menor nessa época. Já nos shoppings centers, 47,3% dos entrevistados acham que as vendas serão menores. Também nos malls, a parcela dos gestores que têm expectativa de vendas mais baixa no setor alimentício foi de 73,2%.

Para justificar a possível baixa nas vendas, os empresários do comércio varejista e do setor de serviços de alimentação apontaram como problemática o desemprego e a inflação elevados. Para tentar reverter o quadro, os empresários destacam entre as ações que poderão ajudar nas vendas os descontos (58,1% dos gestores do comércio e 44,8% em alimentação); as campanhas publicitárias (53,7% no comércio e 34,2% no setor de alimentação); e a abertura dos estabelecimentos em horário especial, com 40,3% das indicações dos comerciantes e 27,9% dos serviços de alimentação.

Com isso, é natural que o tradicional movimento de contratação de mão de obra temporária no final do ano também seja diminuído. Bem menos de metade dos entrevistados declararam que contrataram ou contratarão mão de obra temporária neste período. Além disso, a expectativa de efetivação desses empregos também é muito pequena.

Consumidores

Além da pesquisa com os empresários, também foi feito um levantamento com os consumidores pernambucanos. De acordo com o apurado, 62,4% dos entrevistados demonstraram intenção em comemorar o Natal e réveillon.

A compra de presentes (50,4%), seguida pela confraternização em casa (48,4%) foram as formas preferidas dos consumidores para comemorarem essas festividades. Apenas 16,6% das pessoas pesquisadas pretendem comemorar em confraternização fora de casa, entre as quais se incluem a ida a restaurantes, bares, boates e clubes.

Em relação ao valor nas comemorações, o consumidor pernambucano está disposto a gastar em média R$ 422,00. Na Região Metropolitana do Recife, esse montante é mais elevado (R$ 479,00), diminuindo para R$ 442,00 no Agreste e baixando significativamente para R$ 277,00 no Sertão.

Para quem vai realizar as confraternizações em casa, a intenção dos consumidores pernambucanos é de gastar em média R$ 254,00, o que no Recife corresponde a R$ 272,00, no Agreste de R$ 270,00 e no Sertão R$ 192,00. Para as confraternizações fora de casa, o gasto médio previsto atinge o valor de R$ 236,00.

Já com a compra de presentes, ao pernambucanos entrevistados pretendem gastar em média R$ 281,00. Este ano, a preferência para presentear continua com ‘vestuário e acessórios’, registrado por 53,3% dos entrevistados. Em seguida, o item ‘perfumes e cosméticos’ apontado por 34,6%, ‘calçados e acessórios de couro’ (27,1%), ‘brinquedos e games’ (24,8% ) e ‘joias, bijuterias, relógios e óculos’ (21,1% ).

Ainda em relação às compras dos presentes, os consumidores pernambucanos demonstraram preferência por efetuar o pagamento em dinheiro, à vista (55,0%). Devido às altas taxas de juros cobradas pelas administradoras de cartões de crédito, apenas 28,8% dos pesquisados revelaram a intenção de pagarem suas compras dessa forma, diferente de 2014, que teve a expressiva marca de 41,9%.

Participação das capitais na formação do PIB cai em três anos

Da Agência Brasil

A participação das capitais brasileiras na formação do Produto Interno Bruto nacional – a soma das riquezas do país – caiu 1,5 ponto percentual em três anos. De acordo com a publicação PIB dos Municípios 2013, divulgada ontem (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação das 27 capitais passou de 34,3% em 2010, para 32,8% no ano do levantamento

Os dados confirmam ainda a desigualdade e concentração de renda no país. Um quarto da renda e 13,8% da população brasileira se concentram em apenas sete dos 5.570 municípios do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus e Campo dos Goytacazes. Juntos, eles respondiam por aproximadamente 25% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país.

Entre os 20 municípios que registram participação no PIB acima de 0,5%, estão ainda as capitais Porto Alegre (1,1%), Salvador (1%), Fortaleza (0,9%), Recife (0,9%) e Goiânia (0,8%), além de oito cidades paulistas: Osasco e Campinas (1% cada); Guarulhos e São Bernardo do Campo (0,9% cada); Barueri (0,8%); Jundiaí (0,7%); São José dos Campos e Sorocaba (0,5% cada).

No extremo oposto desse ranking, 1.388 municípios respondem juntos por aproximadamente 1% do PIB nacional e concentram apenas 3,5% da população. Entre esses municípios, 74,6% estão no Piauí; 60,1% na Paraíba; 53,3% no Rio Grande do Norte; e 52,5% no Tocantins.

Para a coordenadora da pesquisa, Sheila Cristina Zana, os resultados confirmam o Brasil como um país profundamente desigual e com a economia centralizada em poucos estados. “Essa concentração fica evidente quando se constata que os sete municípios com os maiores PIB representavam um quarto da economia do país e mais de 13% da população, um quadro que não apresenta alteração significativas desde 2010”.

O levantamento mostra que o Rio de Janeiro é cidade que mais aumentou a participação no PIB, em relação a 2012, com 0,1 ponto percentual. A elevação é atribuída às grandes obras de infraestrutura na cidade, por ocasião de grandes eventos esportivos internacionais.

Em contrapartida, a participação de São Paulo (SP) teve o maior recuo (0,4 ponto percentual), principalmente devido a variações negativas no setor de serviços financeiros, indústria de transformação e comércio de automóveis – setores importantes na economia da capital.

Sheila Zani, ressaltou o fato de que a cidade de São Paulo, vem perdendo participação no PIB nacional há pelo menos três anos, mas ainda é o município com maior destaque no cenário econômico do país. “O PIB da cidade de São Paulo chega a ser maior que o de sete estados do país, principalmente os do Norte e Nordeste”.

A pesquisa, desenvolvida em parceria com órgãos estaduais de estatísticas, secretarias estaduais de governo e a superintendência da Zona Franca de Manaus mostram ainda que, no ano da pesquisa, o PIB do país cresceu 10,6%, na comparação com o ano anterior, em termos nominais (sem considerar a inflação) e 3% em termos reais, chegando a R$ 5,316 trilhões.