OPINIÃO: Dilma desmonta a classe C

Por FERNANDO CANZIAN*

O início do segundo mandato de Dilma Rousseff caminha para dar cabo ao que a presidente começou em sua primeira gestão: o desmonte da chamada “nova classe C”. Um retrocesso que marcará o Brasil e a biografia da presidente. Recessão com inflação alta conspiram para fazer o serviço.

Entre empresários já se fala em queda de mais de 2% do PIB neste ano, com aumento do desemprego. E inflação acima de 8%.

PIB “zerado” do ano passado, paralisia nos investimentos das empresas, Petrobras, queda abrupta no consumo e provável racionamento de energia e água derrubarão a economia, por um lado.

De outro, é um clássico entre empresas no Brasil cortar custos (demitir e produzir menos) na crise e tentar manter margens de lucro, mesmo à custa de vender menos. A competição dos importados para impedir esse comportamento estará comprometida por conta do dólar mais caro, que encarece a compra de produtos similares vindos do exterior.

A inflação renitente veio para ficar por algum tempo, agora inflada com energia, combustível e outras tarifas mais caras. Para derrubá-la, haverá mais sacrifício em termos de crescimento.

A principal conquista das últimas décadas no Brasil, a ascensão de mais de 40 milhões à chamada “classe C” (hoje 54% da população), será a primeira grande vítima desse processo.

O último Datafolha dá uma pista: na média do país, a popularidade de Dilma despencou 19 pontos entre dezembro e fevereiro. Entre todas as regiões, foi no Nordeste, esteio eleitoral e de popularidade de Lula e Dilma, onde o tombo foi maior: 24 pontos.

O Nordeste foi a locomotiva da ascensão social nos dois governos Lula. A região cresceu em velocidade “chinesa” durante vários trimestres antes de Dilma, tirando milhões da miséria.

PAÍS POBRE

Mas, mesmo com todo o “boom” dos anos Lula, o Brasil segue um país pobre: 67% das famílias têm renda mensal até R$ 2.172,00. Qualquer corrosão no poder de compra via inflação (principalmente de alimentos, onde o grosso é gasto) destrói o orçamento de dois terços da população. É isso o que está em curso.

O inferno em que Dilma se meteu em termos de popularidade é o espelho do inferno em que ela meteu quem se acostumou a ascender ano a ano até meados de seu primeiro mandato. Isso acabou.

O Datafolha mostra pânico entre os entrevistados: 62% esperam mai d(eram 39% há dois meses) e 57% que o seu poder de compra caia (34% em dezembro).

Será devastador sobre o consumo o sentimento de que as coisas tendem a piorar, afetando produção, emprego e toda a capilaridade da economia.

Principalmente quando as coisas de fato estiverem piorando, como já estão. Diz muito o fato de, em janeiro, os saques líquidos (depósitos menos retiradas) das cadernetas de poupança terem sido os maiores desde 1995, em um total de R$ 5,5 bilhões. Está faltando dinheiro entre as famílias.

A conjuntura já seria ruim o bastante se não fosse o fato de Dilma ter arruinado também os “subterrâneos” da economia. Agora, a presidente precisa cortar e aumentar impostos para economizar cerca de R$ 66 bilhões em 2015 e, minimamente, readquirir alguma credibilidade.

Vai doer. Vale a pena rever uma das principais campanha do PT na eleição. Visionários.

*Texto extraído da Folha.com.

Como estudar bem mesmo cansado?

Por Paulo Ribeiro, consultor e empreendedor

Um dos maiores problemas enfrentados por quem precisa estudar é conseguir conciliar uma rotina de estudoscom todas as outras atividades e obrigaçõesdesgastantes que as pessoas normalmente já possuem.

Casa, trabalho, família, cuidados com a saúde, entre outros. Muitos são os compromissos que demandam tempo e energia. Mas, para passar no vestibular, num concurso público, em exames ou certificações, é importante aprender a conciliar os estudos com o restante das atividades.

Mais que tempo, é preciso considerar também a disposição, ou energia, para conseguir realizar tudo. Afinal, de nada adianta estudar durante a madrugada, cansado, se no outro dia tudo já for esquecido. Nessa situação, muitos se perguntam: é possível estudar bem mesmo cansado?

Para ajudar nessa missão, o expert em aprendizado, Paulo Ribeiro, desenvolveu uma metodologia chamada A2E: Ajuste Atividade – Energia. Ela consiste em fazer o ajuste ideal de atividades a serem desempenhadas durante o dia com a energia de cada pessoa ao realizar as atividades.

Por exemplo, pode-se dividir o estudo do inglês entre: escuta, pronúncia, leitura e escrita. Para cada uma dessas atividades, o cérebro reage de uma maneira diferente. Algumas são mais cansativas que outras algumas precisam de total atenção. Da mesma maneira ocorre com outros conteúdos: a teoria e a prática, memorizar ou fazer exercícios, e por aí vai.

Dessa forma, é interessante adequar as atividades que exigem mais energia aos momentos em que o estudante se encontra mais disposto. De contrapartida, pode-se deixar os conteúdos mais “leves” para quando o estudante se sentir mais cansado. Dessa forma, é possível aproveitar melhor a disposição do aluno em busca de um melhor rendimento.

Paulo oferece um curso gratuito chamado “Aprenda Mais, Estude Menos”, com dicas e táticas para um estudo mais eficaz. O link para inscrições: http://aprendizadoacelerado.com/curso-gratis/

Ele é recomendado para qualquer pessoa que deseje aprender técnicas para um estudo mais eficiente, que permitam bons resultados em concursos, vestibulares, exames da OAB, certificações, ou outros.

 

ARTIGO: A semana dos estrondos

Por MENELAU JÚNIOR

Esta semana, Caruaru  “balançou” com tremores de terra. Não foi a primeira vez. Em 1960, o Jornal Vanguarda já trazia em sua primeira página: “Quatro explosões nesta cidade fizeram a terra tremer”. O texto, que não dava como certos os  abalos sísmicos, relatava os efeitos da “explosão”

Mas foi nos anos de 1963 e 1964 que se propagou a lenda de que o Morro Bom Jesus seria um vulcão adormecido – e os tremores, claro, seriam o aviso de que ele logo acordaria. Desde aquela época, a cidade tem sentido pequenos abalos em virtude de uma falha geológica que começa no Atlântico e passa pela região. Na década de 90, os tremores se tornaram mais comuns e com maior intensidade. Em 2007, tivemos o último grande abalo, com 3.9 na escala Ritcher.

O povo, que não costuma usar a expressão “abalo sísmico”,  acabou batizando os tremores de ESTRONDOS. A origem da palavra “estrondo” é curiosa: vem de “extonitrus”, que em latim significa “grande barulho”. O vocábulo é formado por ex-, “fora”, mais o elemento “tonitrus”, que significa “trovão”.

Ou seja, “estrondo” seria o trovão que vem de fora e que faz um grande barulho.

Ah, o nome usado pelos especialistas, ABALO SÍSMICO, tem origem grega. SISMO vem do grego “seíein” e significa “mover, deslocar, mexer”. Por isso virou sinônimo de “terremoto”.

menelau blog

Menelau Júnior é professor de língua portuguesa. Escreve para o blog todas as quintas-feiras. E-mail: menelaujr@uol.com.br

Artigo: O retorno da pobreza

Por Tiê Felix

A calamidade pública brasileira agora se volta contra os brasileiros. Talvez quando das eleições não se dimensionasse o quanto a corrupção é danoso a coisa pública. Provavelmente ao ver as denúncias muitos, já acostumados aos desmandos costumeiros, não tiveram em verdadeira conta  a magnitude do problema que agora se faz presente inclusive para eles.

Me parece que com essa política de retorno à austeridade o governo somente nega tudo aquilo que vinha sendo feito em seu paraíso ideológico. Parece que houve sim uma mudança de gestão onde o PT se deu conta da impossibilidade de um Estado forte num capitalismo global e atroz como o período que vivemos.

Através dos múltiplos benefícios, o Estado cresceu demais de tamanho o que deu margem ao aumento do roubo ao patrimônio público. Mesmo com o seu período de ouro recente, o país não conseguiu promover melhorias e somente repetiu aquilo que sempre é feito, a confusão entre a coisa pública e a privada.

Impossível é não se revoltar.

Por outro lado Domingo passado a Grécia elegeu um novo partido ao poder e penso que alguns sinais gregos poderiam servir de ponto de partida para pensarmos a política brasileira.

Desde há muito submissa a austeridade da União Europeia a Grécia somente vinha empobrecendo nos últimos tempos. Através de demandas oriundas sobretudo da Alemanha o governo teve de cortar inúmeros gastos, inclusive no setor público, pra poder alcançar as metas das suas dívidas e também, suas metas fiscais. A população sob essa política viveu dias péssimos num país relativamente desenvolvido. Conta-se inclusive de dados sobre a desnutrição em plena Grécia, em plena Europa, por causa dos limites impostos pela União Europeia ao país.Uma oligarquia que governava o país com benefícios dos mais amplos, como isenção fiscal perdeu seu posto de mando e agora o novo partido o Syriza está no poder com promessas das mais várias como isenção de pagamento para a energia elétrica aos mais pobres, dentre outros.

Tomando as devidas proporções a Grécia poderia servir de exemplo ao Brasil, mesmo já sendo tarde demais. Os governos devem atender as demandas do povo e não puni-los por causa do mal uso da coisa pública. Tudo o que se paga agora de impostos resulta de rombos e mais rombos deixados pelos nossos governantes e que agora se volta para nós, para pagarmos. O relatório da Petrobrás que nada diz é um exemplo – mais um – de que eles pouco se importam com o interesse público, com a opinião coletiva.

Passamos vergonha frente a tão pequenas coisas que foram deixadas de lado pelos governantes em função dos seus próprios interesses. É necessário que nesse momento de silencio a população ao menos esteja ciente do que acontece e não se esqueça no que lhe cabe enquanto tal.

Tiê Felix,professor

ARTIGO: Frase mal feita vira caso de polícia

Por MENELAU JÚNIOR

Esta semana, transcrevo com poucas adaptações uma notícia publicada no Portal UOL. O caso é, no mínimo, curioso.

Aconteceu este mês, na Paraíba. A Eletro Shopping de Guarabira colocou em um cartaz: “Oferta imperdível. Chip Vivo. R$ 1 com aparelho”. Ao ler, o professor Aurélio Damião, 38, considerou a proposta irrecusável.

Com R$ 4 no bolso, ele entrou na loja e pediu chips – com os quatro aparelhos celulares correspondentes. Ele havia registrado a oferta com uma foto antes de ir ao trabalho e decidiu fazer a compra no final do expediente.

“Passei na loja e pedi: me veja quatro aparelhos de R$ 1 da promoção”, contou Damião.

O atendente da loja “explicou” o anúncio. Na verdade, disseram, o redator queria dizer que os chips da operadora em questão sairiam por R$ 1 no caso da compra de qualquer celular adquirido pelo preço normal de tabela.

A confusão começou. O professor acionou a polícia, que levou todo mundo para o 4º DP (Distrito Policial). Isso aconteceu no dia 15 de janeiro.

Na delegacia, as partes chegaram a um acordo. Damião recebeu a doação de um vale de R$ 100 para aquisição de um aparelho. Com chip. “Caso não chegassem a um acordo, teria de se usar a Justiça e as partes resolveram se entender logo”, disse um agente do 4º DP.

Damião voltou à loja e escolheu um aparelho com dois chips mais câmera. A nota fiscal veio no valor de R$ 98,70. O caixa da loja tentou devolver o troco de R$ 1,30, relata o cliente. “Deixei de caixinha”, conta.

“Fiz isso para que eles aprendam a escrever de forma correta e nos respeitem como consumidor”, afirmou o professor que leciona história, filosofia e sociologia.

(UOL, com adaptações)

menelau blog

 

Menelau Júnior é professor de língua portuguesa. Escreve para o blog todas as quintas-feiras. E-mail: menelaujr@uol.com.br

Artigo: Por que pão é ruim para você: uma verdade surpreendente

Por Vinícius Possebon

Você já deve ter ouvido falar que o pão branco e os grãos refinados não são exatamente os alimentos mais nutritivos para quem busca uma dieta equilibrada. Por isso, os nutricionistas costumam sugerir a substituição desses itens por cereais integrais.

Entretanto, há um detalhe: os grãos, principalmente os que contêm glúten, como o trigo, estão sendo objeto de muitos estudos nos últimos anos. Agora, vários profissionais da saúde dizem que o pão e outros grãos fontes de glúten são prejudiciais.

Mas por que pão é ruim? Como será que ele se tornou o vilão da história?

Excesso de carboidratos e altos níveis de açúcar no sangue

Algumas pessoas não sabem, mas o pão integral nem sempre é feito com grãos integrais, que não foram processados. A verdade é que esses grãos são pulverizados numa farinha muito fina. Embora esse processo preserve os nutrientes, faz com que os produtos possam ser digeridos mais rapidamente.

Quando chegam ao aparelho digestivo, os amidos presentes no pão são rapidamente quebrados e entram na corrente sanguínea como glicose. O resultado disso? Um rápido aumento nos níveis de açúcar e insulina. E até mesmo o pão de trigo integral aumenta os picos de açúcar no sangue mais rápido do que muitas barras de chocolate.

É por isso que estudos sobre dietas com restrição de carboidratos, que eliminam ou reduzem os aminoácidos e açúcares, indicam que pessoas com diabetes ou que precisam perder peso devem evitar todos os grãos.

O pão contém muito glúten

O trigo é riquíssimo em uma proteína chamada glúten, que é responsável pelas propriedades viscoelásticas da massa. Você provavelmente conhece alguém que tem sensibilidade a essa proteína. Quando ingerimos um pão que contém glúten (trigo, espelta, centeio e cevada), o sistema imunológico em nosso trato digestivo “ataca” as proteínas do glúten.

Estudos realizados em indivíduos que não possuíam doença celíaca revelaram que o glúten danifica a parede digestiva, provocando inchaço, dor e cansaço. A sensibilidade ao glúten também foi associada a alguns casos de duas doenças graves do cérebro: esquizofrenia e ataxia cerebelar.

No final das contas, descobriu-se que o glúten é provavelmente prejudicial para a maioria das pessoas, independentemente de terem ou não doença celíaca ou sensibilidade ao glúten. Quer saber se você está incluído nesse grupo? Experimente eliminar o glúten da sua alimentação durante 30 dias e, em seguida, reintroduzi-lo.

O pão contém outras substâncias perigosas

Assim como outros alimentos processados, a maioria dos tipos comerciais de pão contém açúcar ou xarope de milho. O açúcar, por exemplo, pode provocar muitos danos e, comer alimentos processados que contenham essa substância, é uma das maneiras mais rápidas de prejudicar sua saúde.
Muitos grãos também contém uma substância “anti nutriente” chamada ácido fítico. Trata-se de uma molécula que se “agarra” a minerais essenciais como ferro, zinco e cálcio, impedindo-os de serem absorvidos.

O pão é pobre em nutrientes essenciais

Sejamos honestos: não existe nenhum nutriente no pão que você não possa obter em outros alimentos em quantidades ainda maiores. Como já comentamos antes, nem mesmo o pão integral é tão nutritivo assim: além de ser pobre em nutrientes em comparação com outros alimentos, ele literalmente diminui a absorção de nutrientes de outros alimentos. O trigo integral é só “menos ruim” do que o trigo refinado.

Ninguém duvida que pão integral é melhor do que o pão feito com grãos refinados, já que contêm mais fibras e nutrientes. Apesar disso, ele é apenas o menor de dois males, o que não o torna necessariamente saudável.

Mas não se preocupe: se você realmente quer ou precisa incluir pão na sua dieta, existem algumas opções mais saudáveis. Uma boa dica é procurar um pão feito com grãos germinados encharcados. Quando é preparado dessa forma, a quantidade de ácido fítico é reduzida. Outra opção é consumir pães sem glúten, que são mais saudáveis do que aqueles preparados com grãos que contêm glúten, como o trigo, espelta, centeio e cevada.

Para concluir, se você precisa perder peso ou tem problemas digestivos, é melhor pensar duas vezes se vale a pena manter o pão na sua dieta.

Autor: Vinícius Possebon é personal trainer, palestrante e criador do Sistema de Emagrecimento Queima de 48 Horas. 

Artigo: Por que pão é ruim para você: uma verdade surpreendente

Por Vinícius Possebon

Você já deve ter ouvido falar que o pão branco e os grãos refinados não são exatamente os alimentos mais nutritivos para quem busca uma dieta equilibrada. Por isso, os nutricionistas costumam sugerir a substituição desses itens por cereais integrais.

Entretanto, há um detalhe: os grãos, principalmente os que contêm glúten, como o trigo, estão sendo objeto de muitos estudos nos últimos anos. Agora, vários profissionais da saúde dizem que o pão e outros grãos fontes de glúten são prejudiciais.

Mas por que pão é ruim? Como será que ele se tornou o vilão da história?

Excesso de carboidratos e altos níveis de açúcar no sangue

Algumas pessoas não sabem, mas o pão integral nem sempre é feito com grãos integrais, que não foram processados. A verdade é que esses grãos são pulverizados numa farinha muito fina. Embora esse processo preserve os nutrientes, faz com que os produtos possam ser digeridos mais rapidamente.

Quando chegam ao aparelho digestivo, os amidos presentes no pão são rapidamente quebrados e entram na corrente sanguínea como glicose. O resultado disso? Um rápido aumento nos níveis de açúcar e insulina. E até mesmo o pão de trigo integral aumenta os picos de açúcar no sangue mais rápido do que muitas barras de chocolate.

É por isso que estudos sobre dietas com restrição de carboidratos, que eliminam ou reduzem os aminoácidos e açúcares, indicam que pessoas com diabetes ou que precisam perder peso devem evitar todos os grãos.

O pão contém muito glúten

O trigo é riquíssimo em uma proteína chamada glúten, que é responsável pelas propriedades viscoelásticas da massa. Você provavelmente conhece alguém que tem sensibilidade a essa proteína. Quando ingerimos um pão que contém glúten (trigo, espelta, centeio e cevada), o sistema imunológico em nosso trato digestivo “ataca” as proteínas do glúten.

Estudos realizados em indivíduos que não possuíam doença celíaca revelaram que o glúten danifica a parede digestiva, provocando inchaço, dor e cansaço. A sensibilidade ao glúten também foi associada a alguns casos de duas doenças graves do cérebro: esquizofrenia e ataxia cerebelar.

No final das contas, descobriu-se que o glúten é provavelmente prejudicial para a maioria das pessoas, independentemente de terem ou não doença celíaca ou sensibilidade ao glúten. Quer saber se você está incluído nesse grupo? Experimente eliminar o glúten da sua alimentação durante 30 dias e, em seguida, reintroduzi-lo.

O pão contém outras substâncias perigosas

Assim como outros alimentos processados, a maioria dos tipos comerciais de pão contém açúcar ou xarope de milho. O açúcar, por exemplo, pode provocar muitos danos e, comer alimentos processados que contenham essa substância, é uma das maneiras mais rápidas de prejudicar sua saúde.
Muitos grãos também contém uma substância “anti nutriente” chamada ácido fítico. Trata-se de uma molécula que se “agarra” a minerais essenciais como ferro, zinco e cálcio, impedindo-os de serem absorvidos.

O pão é pobre em nutrientes essenciais

Sejamos honestos: não existe nenhum nutriente no pão que você não possa obter em outros alimentos em quantidades ainda maiores. Como já comentamos antes, nem mesmo o pão integral é tão nutritivo assim: além de ser pobre em nutrientes em comparação com outros alimentos, ele literalmente diminui a absorção de nutrientes de outros alimentos. O trigo integral é só “menos ruim” do que o trigo refinado.

Ninguém duvida que pão integral é melhor do que o pão feito com grãos refinados, já que contêm mais fibras e nutrientes. Apesar disso, ele é apenas o menor de dois males, o que não o torna necessariamente saudável.

Mas não se preocupe: se você realmente quer ou precisa incluir pão na sua dieta, existem algumas opções mais saudáveis. Uma boa dica é procurar um pão feito com grãos germinados encharcados. Quando é preparado dessa forma, a quantidade de ácido fítico é reduzida. Outra opção é consumir pães sem glúten, que são mais saudáveis do que aqueles preparados com grãos que contêm glúten, como o trigo, espelta, centeio e cevada.

Para concluir, se você precisa perder peso ou tem problemas digestivos, é melhor pensar duas vezes se vale a pena manter o pão na sua dieta.

Autor: Vinícius Possebon é personal trainer, palestrante e criador do Sistema de Emagrecimento Queima de 48 Horas. 

Artigo: O cidadão brasileiro

Por Tiê Felix

É aquele sujeito anônimo, de classe média conservadora que Lula tanto ajudou com seus auxílios medíocres. É aquele mesmo passivo político que se rebela em algumas ocasiões na praça, entre os amigos, porque tem medo do poder e das autoridades. Acredita ele que deve-se tomar cuidado em falar demais para não perder a própria vida.

O cidadão brasileiro procura ignorar a realidade que o cerca, porque essa é dura demais para com ele. Seu salário medíocre não dá sustento pra tantas contas e ele nem reclama, porque é assim mesmo e a vida é difícil.

O cidadão sabe que no Brasil a política é medíocre, não serve pra nada a não ser para trazer problemas e não há muito o que fazer com relação a isso, porque “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. O cidadão não quer problemas, trata todos bem – chama o patrão de doutor –  pelo medo de que algum problema lhe ocorra de modo que o faça ter de buscar algum direito o que ele prefere não ter de procurar. O cidadão descrê dos direitos porque efetivamente estes não existem.

O cidadão brasileiro não se interessa por saber de coisa alguma, porque o saber pode ser bastante doloroso e fazê-lo ver algo que ele não gostaria de saber. O cidadão brasileiro é ignorante não porque quer, mas porque a ignorância é o melhor remédio contra o sofrimento. Quando se desconhece a causa da dor é mais fácil lidar com ela.

O cidadão brasileiro sabe conviver muito bem com os seus diferentes. Ele sabe que diferença não é só de cor, de sexo ou de algo mais; as diferenças no Brasil são da ordem da hierarquia e ele deve a todo custo submeter-se a elas.

O cidadão típico brasileiro reclama, diz o que pensa, não muito alto para não perder aquele empreguinho que lhe foi dado. Ele prefere mesmo manter aquela relação sádica com patrão de submissão e de suposto respeito, mesmo não tendo nenhum dos seus direitos garantidos. Ele prefere o coleguismo com o patrão e com o chefe, porque é preferível assim do que qualquer relação formal. No Brasil nada é formal, tudo é de brincadeirinha.

O formalismo é inexistente no Brasil e o cidadão sabe disso, por isso não exige muito.

Tiê Felix é professor

Artigo: O reúso da água no Brasil e no Mundo

Por Diogo Taranto 

Quando falamos em gestão de recursos hídricos no mundo, regiões áridas e semi-áridas, como o Oriente Médio, e regiões desérticas dos EUA (Califórnia, Arizona, Colorado e Nevada), já realizam em larga escala práticas de reúso e reaproveitamento de água. As reais necessidades destes locais fizeram com que essas ações se tornassem imprescindíveis.

O resultado é que as iniciativas acabaram servindo de exemplo e se alastrando por países com políticas de recursos hídricos voltadas para o futuro e a preservação de suas fontes para abastecimento, como Austrália, Japão, Itália, Grécia e Portugal.

No Brasil, apesar da aparente abundância de recursos hídricos, o reúso deágua também vem conquistando espaço, principalmente nos grandes centros urbanos, nos quais a escassez representa altos investimentos e custos operacionais para captação e adução de águas a grandes distâncias. A atual crise hídrica brasileira ainda levou usuários e empresas a rever suas estratégias, com o objetivo de buscar alternativas de captação, tratamento e reciclagem, até então pouco explorados pela maioria dos usuários.

Contudo, o reúso em aplicações, como irrigação, refrigeração, lavagem de pisos e descargas de vasos sanitários, torna-se uma alternativa sustentável, ambientalmente correta e viável economicamente, já que os volumes utilizados pelas concessionárias públicas ou privadas são reduzidos drasticamente nos pontos de medição e cobrança.

Um exemplo de projeto implantado, que trouxe significativas reduções de custos, é o realizado no Rio de Janeiro. Uma água de concessionária no município carioca pode custar até R$32,00 o metro cúbico, e um sistema de reúso fornece o mesmo recurso, para determinadas aplicações, a um custo até50% menor.

Outra ação que demanda menos investimentos, mas que também traz ótimos resultados, é o reaproveitamento da água de um determinado processo industrial ou doméstico em processos que não exigem elevado grau de qualidade. As águas utilizadas em indústrias siderúrgicas do interior de São Paulo, com foco em limpeza e resfriamento de peças semi-acabadas, por exemplo, são drenadas, acondicionadas e, posteriormente, utilizadas em um fim menos nobre, como a lavagem de pisos e resfriamento de escórias.

O fato é que existem alternativas e tecnologias já consolidadas, que alinhadas àcriatividade e responsabilidade ambiental estão cada vez mais presentes na cultura da população de todo o mundo. No Brasil, o desafio é fazer com que os padrões específicos de uso destes recursos renováveis sejam efetivamente estabelecidos e os projetos já pensados e amplamente discutidos sejam colocados cada vez mais em prática.

Artigo: Líder – Coach ou mentor?

Por Dolores Affonso

Na atualidade, empresas competem globalmente por mercados, parceiros de negócios e até por colaboradores. Não basta mais ter um produto de qualidade ou uma campanha de marketing bem feita, é preciso pessoas certas nos lugares certos. O capital humano passou a ser o maior ativo de qualquer organização, e muitas pessoas me perguntam qual o principal diferencial que estas pessoas precisam ter.

Bom, pessoas precisam gostar de pessoas, lidar com pessoas e estarem prontas para esta nova realidade. Mas como as empresas podem obter as pessoas certas, ter colaboradores proativos, criativos e que gerem resultados?

Claro que gostar do que faz, ser remunerado de maneira justa e trabalhar num ambiente amigável faz diferença, e muita! Mas, além disso, é preciso aquele algo a mais, admiração pela organização, interesse pelas pessoas e consciência de suas responsabilidades. A equação parece complexa, mas é simples: pessoas capacitadas e satisfeitas = melhores resultados.

Estudos revelam que 80% das pessoas se demitem de seus líderes e não das empresas. Percebe-se, então, a importância do líder na gestão de pessoas, redução do turn-over, influência e satisfação dos colaboradores e, consequentemente, nos resultados organizacionais.

Empresas de sucesso precisam de lideranças efetivas! Para isso, é fundamental uma liderança diferenciada. E aí reside o maior problema das organizações: Lideranças efetivas! A maioria dos líderes ainda não se tornou um líder de fato. Normalmente, são líderes de direito, ou seja, são chefes, foram promovidos, estão numa posição de liderança, mas não sabem liderar.

E muitas organizações me perguntam como podem tornar seus líderes, líderes efetivos. Bom, isso não é fácil, claro, pois pessoas são únicas e não há uma receita de bolo para isso.

Com esta onda de termos e modismos, empreendedores, líderes e liderados se perguntam se o líder deve ser coach ou mentor. Eu acredito que os dois! Sim! Pense: Coach, segundo o IBC (Instituto Brasileiro de Coaching) é aquele que desenvolve capacidades e habilidades num processo de mudança através do desenvolvimento de competências pessoais, emocionais, comportamentais etc.

Neste processo, o coach, ou melhor, o líder coach, ajuda seus liderados a compreenderem-se melhor, a definirem seus objetivos, repensarem ou redescobrirem seus sonhos, a encontrarem seu espaço, a entenderem e aproveitarem seu potencial, habilidades, competências e a superarem suas limitações.

Já o mentor, orienta, acompanha, ensina desde competências e habilidades para as funções, melhores práticas e outros detalhes da função, das atividades e da organização, até a situações sobre sua carreira, posicionamento, formação. Muitas vezes, apoia em momentos difíceis e serve como exemplo e inspiração.

A grande diferença entre mentoring e coaching é que no coaching, o coach ajuda seu coachee a se descobrir, indicando reflexões, exercícios e pesquisas internas e externas para auxiliar no seu processo de autoconhecimento e mudança. Já o mentor, ajuda seu mentorado indicando possíveis caminhos, ensinando “o caminho das pedras”.

Pense comigo: um líder deve ser capaz de realizar estes dois papéis em momentos específicos com seus liderados, não acha?

Organizações, transformem seus líderes e vejam seus resultados se transformarem! Pensem na fórmula: Liderança Efetiva = Gente Satisfeita = Clientes Satisfeitos = Resultados Extraordinários!

Líder, torne-se coach e mentor e transforme as pessoas ao seu redor, ao mesmo tempo em que transforma a si mesmo, sua carreira e a sua vida para melhor!

Dolores Affonso é coach, palestrante, consultora, designer instrucional, professora e idealizadora do Congresso de Acessibilidade (www.congressodeacessibilidade.com ).